segunda-feira, 26 de março de 2018

Brasil tem vinho, uva e derivados com padrões reforçados

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Ato do Ministério da Agricultura (Mapa) estabelece novos parâmetros analíticos e sensoriais, fortalecendo ainda mais o setor produtivo e aumentando a qualidade dos produtos brasileiros.

Foi publicada no Diário Oficial da União a Instrução Normativa IN 14/2018 que atualiza os Padrões de Identidade e Qualidade (PIQ) dos vinhos e derivados da uva e do vinho, incluindo padrões do suco de uva, polpa de uva, vinagre balsâmico e alcoólico composto.

A IN foi elaborada pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (DIPOV), do Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento (MAPA). A publicação estabelece novos parâmetros analíticos e sensoriais e apresentam inovações quanto a novos produtos.  

“É o caso dos vinhos conhecidos por “nobres”. Este é um novo produto, cuja graduação alcoólica natural ultrapassa o disposto na legislação de vinho fino, graças às técnicas de manejo desenvolvidas pelo setor no País”, explicou Helder Borges, Coordenador-Geral de Vinhos e Bebidas do DIPOV.

A IN prevê também a exigência de boas práticas no transporte da matéria prima (uva) para evitar contaminação.

Segundo Borges, o setor produtivo acompanhou e discutiu amplamente a legislação por meio consultas e audiências públicas. “O que o beneficiou, pois poderá produzir uma variedade maior de produtos, ofertados ao consumidor final que terá mais opções à sua disposição.”

quarta-feira, 21 de março de 2018

Vírus está destruindo cebola nacional

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Antissoro produzido pela Embrapa confirma ocorrência de vírus inédito em lavouras de cebola do Sul do País. Problema pega de surpresa os produtores rurais num momento favorável da produção nacional, e tudo indica que irá prejudicar e forçar alta nos preços do produto.
Testes sorológicos e biológicos, realizados no Laboratório de Virologia e Biologia Molecular da Embrapa Hortaliças (DF), confirmaram as suspeitas de técnicos da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri-SC), da presença de um vírus em lavouras de cebola da Região Sul do País. A detecção foi possível graças a um antissoro produzido pela Embrapa durante o primeiro registro do vírus no País, há mais de duas décadas.

Os profissionais da Epagri-SC enviaram amostras de cebola para análise, após observarem na safra 2017/2018 sintomas que se assemelhavam aos induzidos por uma espécie de Orthotospovirus, nunca antes relatada em lavouras de cebola da região. O principal sintoma observado em campo foi a presença de manchas amareladas em formato de diamante, em folhas e na haste floral.

Após o diagnóstico, os pesquisadores confirmaram que se trata do Iris yellow spot virus (IYSV), vírus causador da doença conhecida popularmente como “sapeca”, em virtude dos sintomas de queima das folhas que se inicia pelo ápice. “Embora a ocorrência do vírus não houvesse sido registrada ainda em campos de cebola da Região Sul, há uma ocorrência anterior no Brasil que data da década de 1990”, conta Mirtes Freitas Lima, virologista da Embrapa Hortaliças.

Vírus já atacou lavouras no Nordeste há 25 anos

A primeira detecção de IYSV no País, quase 25 anos atrás, também foi comprovada pela equipe dessa Unidade de Pesquisa da Embrapa. Mirtes comenta que, naquela época, devido à elevada incidência de sintomas nas plantas, foram relatadas perdas significativas na produção de bulbos e de sementes de cebola na Região Nordeste, em especial no Submédio do Vale do Rio São Francisco, situado nos estados da Bahia e de Pernambuco.

No episódio mais recente, a presença do vírus foi constatada em Santa Catarina, nos municípios de Aurora, Campos Novos e Ituporanga. A rápida confirmação da infecção por IYSV pela Embrapa foi importante para que os pesquisadores e técnicos da Epagri pudessem orientar os produtores catarinenses sobre a adoção de práticas para o manejo da virose em campo. “Isso somente foi possível porque tínhamos armazenado na soroteca do Laboratório de Virologia e Biologia Molecular um antissoro produzido na época da primeira detecção do IYSV, o que propiciou a identificação do vírus de forma precisa em curto intervalo de tempo de 24 horas”, explica Mirtes.

O envio das amostras que possibilitou o diagnóstico rápido e correto da doença foi baseado na observação do agrônomo Edivânio Araújo, pesquisador da Estação Experimental da Epagri em Ituporanga (SC). Ele coletou amostras de plantas com sintomas que considerou semelhantes àqueles induzidos por IYSV. O pesquisador, que iniciou sua carreira como bolsista da Embrapa Hortaliças, ressalta que o vírus não é transmitido pela semente, mas pelo inseto vetor tripes (Thrips tabaci), ou piolho da cebola, uma praga da cultura. “Em anos mais secos e com maiores infestações das plantas por tripes, os riscos de ocorrência da doença se elevam”, avalia.

“Muito provavelmente, a doença já devia estar presente na região, entretanto, em baixa incidência e, em razão de diversos fatores, entre os quais a elevação da população de tripes, houve aumento na incidência da doença e os danos ficaram mais evidentes”, analisa a pesquisadora Mirtes. Ela destaca que, além das manchas nas folhas, os sintomas de seca são observados inicialmente nas extremidades da folha e podem ser confundidos com deficiência nutricional (ou outro fator abiótico). Logo, a equipe da Epagri foi efetiva ao suspeitar da ocorrência da doença.

O que fazer?

A grande dificuldade no controle de doenças causadas por vírus reside no fato de não existirem medidas curativas para o controle das viroses. Uma vez infectada, a planta permanece assim e pode servir de fonte de vírus para outras plantas, quando há a presença de populações de tripes. Alguns fatores dificultam o manejo da doença, como o grande número de espécies de plantas hospedeiras do vírus e do inseto em campo. Os tripes, por exemplo, são capazes de infestar e se multiplicar em várias espécies de plantas.

Sendo assim, a adoção de medidas preventivas para o manejo da doença é essencial ao controle da virose ocasionada por IYSV na cebola. “Entre as recomendações estão o plantio de cultivares resistentes ao vírus, a destruição dos restos culturais logo após a colheita e a eliminação de plantas voluntárias e/ou plantas daninhas que podem ser fontes de vírus e do vetor dentro e nas adjacências do plantio”, enumera Mirtes.

Diferenças entre as doenças

Para quem não tem o olhar apurado e não conhece os sintomas causados pelo IYSV, pode-se confundir os sintomas com a queima ocasionada pelo fungo causador da mancha-púrpura (Alternaria porri) ou com a queima ocasionada pelo míldio (Peronospora destructor). No primeiro caso, o centro das lesões fica escurecido, e no segundo não há formação de lesões bem definidas, diferentemente das manchas causadas pelo IYSV, que podem ser esbranquiçadas ou terem centro amarelo-esverdeado.

“Os sintomas de seca causados pelo vírus nas plantas de cebola podem ser severos, semelhantes à passagem de um lança-chamas na lavoura. A queima das folhas compromete diretamente a produção de bulbos nas áreas comerciais, resultando em perdas na produção”, ilustra a virologista. Como sintomas da doença também surgem no pendão floral, que gera as sementes usadas em novos plantios, os campos de produção de sementes de cebola também estão sujeitos aos prejuízos causados por IYSV, devido à morte de flores em plantas doentes.

Alho, cebolinha e outras plantas podem ser infectadas

Registros sobre a doença também apontam prejuízos à cebola em áreas produtoras de países da Europa, Ásia, África, Oceania e Américas, causando perdas variáveis. De acordo com a pesquisadora Mirtes Lima, há relatos de infecção natural pelo IYSV em várias espécies de plantas, entre as quais: cebola, espécies do gênero Allium (alho, cebolinha, alho-poró, etc.), plantas ornamentais e plantas infestantes. Por isso, recomenda-se, além do manejo integrado de pragas para controle do inseto transmissor, também a eliminação de determinadas plantas daninhas que, por serem sensíveis à infecção, podem atuar como fonte de vírus ou ainda como abrigo para o inseto vetor.

Em Santa Catarina, a equipe da Epagri já planeja, a partir da próxima safra, realizar pesquisas para detectar o vírus e entender a disseminação da doença na região, bem como ações para promover a adoção de práticas de manejo que minimizem as perdas ocasionadas pela infecção causada pelo vírus.

Outono começa com menor influência do La Niña

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Estação deve ser menos chuvosa na maior parte do Brasil, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), podendo influenciar na produção de alimentos e no aumento de preços nos próximos meses.

O outono começou na terça-feira (20/3), às 13h15, e só abre espaço para o inverno no dia 21 de junho. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a estação será marcada pela redução gradativa dos efeitos do La Niña, o que pode fazer com que as chuvas fiquem abaixo da média em parte do território brasileiro.

O instituto informou que o outono geralmente apresenta uma redução nas chuvas no Sudeste, Centro-Oeste e no sul do Norte. Há também a chegada de massas de ar frio, que são originadas no sul do continente e trazem uma prévia do inverno – a temperatura começa a cair, principalmente no centro-sul.

No Norte e no Nordeste, a chuva ainda deve prevalecer. Vale lembrar que com o La Niña, as temperaturas deste verão se mantiveram abaixo da média – tivemos até geada nas serras do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Isso ocorreu porque as águas do Oceano Pacífico Equatorial estavam mais frias. Segundo o Inmet, isso já começou a mudar desde fevereiro e o fenômeno deve ser cada vez menos sentido neste outono.

Norte

Foi um verão com muita chuva, principalmente em algumas regiões do Amazonas, Pará e Tocantins. Isso aconteceu devido a algumas áreas de instabilidade que se formaram, mas isso deve migrar para a parte noroeste do país. Os meses de abril, maio e junho devem permanecer, então, com uma quantidade de chuva dentro dos padrões para a época, podendo chover um pouco acima da média em algumas regiões, ainda sob a influência do verão.

Nordeste

Depois de seis anos de seca, as chuvas voltaram para o semiárido neste verão e estão melhorando as condições do solo da região. O Inmet prevê que o outono, no entanto, vá apresentar chuvas abaixo da média na maior parte do Nordeste. Há uma queda das temperaturas das águas próximas à costa nordestina que também pode diminuir as chances para um clima mais chuvoso.

Centro-oeste

Choveu acima da média neste verão, principalmente no Mato Grosso e parte do Mato Grosso do Sul. O Pantanal, inclusive, passa por uma grande cheia. No Distrito Federal, os reservatórios estão recuperando o volume em meio a uma crise hídrica.

Isso não deve continuar nesta próxima estação, segundo o Inmet. A previsão é de que o outono tenha chuvas na média ou abaixo da média prevista para a época. No mês de maio inicia o período de maior seca na região.

Sudeste

Choveu em boa parte da região durante verão, com exceção da parte central de São Paulo. De acordo com o Inmet, a capital paulista registrou o verão mais seco dos últimos 15 anos.

É normal, no entanto, que as chuvas na região diminuam enquanto se aproxima o outono. A estação deverá manter a média prevista de chuvas, com uma queda gradativa nas temperaturas que pode ser sentida com mais força em Minas Gerais e São Paulo.

Sul

Parte da região sentiu muito a influência do La Niña no verão, com bastante irregularidade e baixa precipitação – principalmente no Rio Grande do Sul, que teve volumes inferiores a 400 mm. O contrário foi observado no Paraná e em Santa Catarina, que apresentaram chuvas acima da média.

O começo do outono deve ter uma diminuição nas chuvas, com índices próximos aos esperados para os três estados, com exceção do norte do Paraná. Quanto mais perto do inverno, maior será a queda nas temperaturas. Poderão ocorrer geadas nas áreas serranas.

Ceagesp tem Feira do Peixe com preços promocionais

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Acontece de 26 a 29 de março a 13ª Santa Feira do Peixe, no Pátio do Pescado da CEAGESP, das 12h às 21h, com produtos a preços promocionais. Por exemplo, o cação será comercializado a R$ 13,99/kg, e a cavalinha a R$ 5,49/kg.

Além das barracas de pescados, frutos do mar e o tradicional bacalhau, haverá ainda uma praça de alimentação, venda de panelas de barro, ovos de Páscoa, de verduras, legumes, frutas e temperos e minifeira de flores

A Santa Feira do Peixe já faz parte do calendário de eventos que antecedem a Páscoa na cidade de São Paulo, atraindo centenas de pessoas durante os quatro dias de comercialização. É uma ótima opção para a preparação do almoço de Páscoa, pois o consumidor poderá encontrar em um único espaço tudo o que ele precisa para comemorar essa data cristã de maneira saudável e saborosa.

Outro atrativo é a praça de alimentação, que este ano contará com barracas de acarajé, comida japonesa, paella gigante, crepe francês, sopas, espetinhos de carne, meca e frango, bolinhos de bacalhau e fritada de bacalhau, sorvetes, macarrão com camarões no parmesão, bebidas e um cardápio específico com os produtos em promoção.

Os atacadistas estarão trazendo uma mostra da oferta de pescados que podem ser encontrados diariamente na Feira de Pescados e Frutos do Mar que ocorre no Frigorífico São Paulo, dentro do Entreposto Terminal São Paulo, de terça a sábado, das 2h às 6h, no mesmo espaço onde ocorrerá a Santa Feira do Peixe.

Todos os produtos serão vendidos com quantidade limitada, então quem quiser comprar produtos com preços mais em conta, é aconselhável chegar cedo no evento.

A iniciativa tem apoio da Associação dos Comerciantes Atacadistas de Pescados do Estado de São Paulo (ACAPESP), dos permissionários do Frigorífico de São Paulo (FRISP) e da Sampa Foods.

SERVIÇO
13ª Santa Feira do Peixe da CEAGESP
De 26 a 29 de março de 2018, das 12h às 21h
Entrada pelo portão 15 da Rua Xavier Kraus (esquina com Avenida Nações Unidas – Marginal Pinheiros).
Entrada gratuita. Estacionamento pago no local.

Ceasa-RJ indica 8 produtos mais baratos na Unidade de Irajá

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O setor de Agroqualidade da Divisão Técnica da Ceasa-RJ informou que, dos 123 produtos comercializados na Unidade de Irajá, 27% estão com seus preços em baixa, no comparativo da segunda semana do mês de março com a semana anterior. Já 35,8% dos produtos estão em alta, enquanto 36,6% mantiveram-se estáveis, sem oscilação de preço. A Mandioquinha/Batata Baroa foi o produto que mais caiu de preço. A caixa, com 18kg, registrou redução de 25% no preço, de R$ 80 para R$ 60.

Os principais produtos que estão com seus preços em baixa são: Abacaxi unidade 1,5kg (-2,22% - R$ 4,40), Pera importada Danjour cx 20kg (-7,69% – R$ 120), Chuchu cx 20kg (-16,92% - R$ 10,80), Tomate Longa Vida cx 22kg (-15,52% - R$ 49), Alcachofra cx 2kg (-12,50% - R$ 70), Couve-flor 1,5kg (-19,79% - R$ 1,50), Alho Roxo Argentino cx 10kg (-11,76% - R$ 90), Mandioquinha/Batata Baroa cx 18kg (-25% - R$ 60),

Segundo o setor de Agroqualidade, os produtos que estão com seus preços em alta são: Mamão comum cx 20kg (29,03% - R$ 40), Manga Pàlmer cx 25kg (16,67% - R$ 35), Uva Niágara cx 5kg (18,42% - R$ 45), Maxixe cx 15kg (39,29% - R$ 39), Acelga 20kg (40% - R$ 21), Couve comum 1kg (54,84% - R$ 9,60), Repolho 25kg (36,36% - R$ 21), Repolho Roxo 25kg (30,43% - R$ 30), Alho Branco Chinês cx 10kg (12,64% - R$ 98), Cenoura cx 18kg (18,92% - R$ 44).

Os demais produtos que ficaram estáveis foram: Banana Maçã cx 20kg (R$ 60), Banana Nanica cx 20kg (R$ 40), Banana Ouro cx 20kg (R$ 50), Banana Prata cx 20kg (R$ 50), Laranja Pera cx 22kg (R$ 33), Laranja Natal cx 23kg (R$ 30), Laranja Seleta cx 20kg (R$ 40), Melancia pequena 4kg (R$ 0,70), Melancia média 5kg (R$ 1,10), Melancia grande 6kg (R$ 1,30), Melão Tipo 6 cx 13kg (R$ 28), Melão Tipo 7 cx 13kg (R$ 26). 

Ceagesp tem 33 alimentos com preços mais em conta

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Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Caqui rama-forte, limão taiti, abacate geada, goiaba branca, coco verde, manga tommy, laranja seleta, chuchu, berinjela, abóbora paulista, pepino comum e pepino caipira, pimentão verde, beterraba, abobrinha brasileira, abobrinha italiana, abóbora moranga, nabo, couve manteiga, salsa, milho verde, repolho verde, alface crespa, lisa e americana, beterraba com folha, cenoura com folha, acelga, cebolinha, batata lavada, batata asterix, alho chinês e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Melão amarelo, manga palmer, figo roxo, maracujá azedo, banana nanica, goiaba vermelha, uva niágara, carambola, maçã gala, abóbora seca, cara, batata doce rosada, mandioca, abóbora japonesa, pimentão vermelho, coentro, rúcula, salsão, agrião, rabanete, alho nacional, batata escovada, cebola nacional e alho nacional.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Mamão formosa, mamão papaya, melancia, laranja pera, laranja lima, maçã fuji, abacate avocado, caju, lima da pérsia, maçã importada, pera importada, manga hadem, uva thompson, cenoura, pepino japonês, quiabo, ervilha torta, tomates, brócolis comum, couve-flor, repolho roxo, brócolis ninja, erva doce, cebola roxa e coco seco.

Destino da Ceagesp pode ter final infeliz

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Governo de SP divulga locais para a construção da 'Nova Ceasa', que pode acabar com a força gastronômica que a central de abastecimento tem hoje em dia. Quatro propostas de terrenos próximos ao Rodoanel serão analisados em 60 dias. Edital para concessão deve ser publicado em 120 dias.

O governo do Estado de São Paulo divulgou nesta sexta-feira (16/3) quatro propostas apresentadas para a construção da "Nova Ceasa", após a transferência da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), atualmente instalada no bairro da Lapa, na Zona Oeste da capital.

O prefeito João Doria (PSDB) anunciou em fevereiro que a atual área da Ceagesp, na Vila Leopoldina, vai abrigar o Centro Internacional de Tecnologia e Inovação (SP CITI) até 2020.

As propostas, cada uma compreendendo cinco grandes estudos técnicos, serão analisados em 60 dias, quando será decidido o local em que a Nova Ceasa será construída, informou Karla Bertocco, subsecretaria de Parcerias e Inovações do governo.

O edital para a concessão da construção da Nova Ceasa, que unirá ainda o Entreposto Cerealista, deverá ser publicado em 120 dias.

O pedido de propostas foi feito em outubro de 2017 e recebias na última segunda (12/3). Dos seis consórcios aptos a participar, 4 apresentaram propostas, segundo o subsecretário de Agricultura e Abastecimento Rubens Rizek.

As propostas são:

1. Benvenuto Engenharia e Companhia Paulista de Desenvolvimento - proposta de terreno de 2 milhões de metros quadrados na Avenida Raimundo Pereira de Magalhaes, na junção dos trechos Norte e Oeste da Rodoanel. A ideia de área construída é de 482 mil m2 e o investimento de R$ 1,3 bilhão.

2. Consórcio Ideal Partners: terreno em Santana do Parnaiba com 4 milhões de m2 e sugestão de área construída de 1 milhão de m2. Acesso pelo Rodoanel Oeste e rodovias Castello Branco e Anhanguera. O investimento é de R$ 2,2 bilhões.

3. Consórcio Fral: terreno da Lagoa de Carapicuíba em Barueri, próximo a Osasco, também com acesso pelo Rodoanel Oeste, com 1,9 milhao de m2 e área construída de 864 mil m2. O investimento seria de R$ 2,3 bilhões.

4. Consórcio Nesp: área com 4 milhões de m2 no km 26 da Rodovia dos Bandeirantes com acesso pelo Rodoanel Oeste. A area construída não foi especificada. O investimento seria de R$ 1,5 bilhão.

Eles afirmam que será uma estrutura totalmente nova. A ideia, segundo o governo, é escolher uma área próximo ao Rodoanel. O terreno em que a Ceagesp está localizado atualmente pertence ao governo federal e sua destinação ainda será definida, informou Rizek. Um grupo de estudos da Prefeitura de São Paulo analisa a possibilidade da construção de um centro de ciência e tecnologia no local. Mas esquec e os verdadeiros interesses: os dos comerciantes e da população que vai ao varejo da Ceagesp.