quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Figo roxo e beterraba estão mais em conta

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Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Mamão papaia, figo roxo, melancia, limão, abacate geada, goiaba branca, coco verde, mamão formosa, manga palmer, laranja pera, laranja seleta, melão amarelo, abóbora paulista, beterraba, pimentão verde, abobrinha italiana, abobrinha brasileira, abóbora moranga, tomate carmen, repolho roxo, salsa, milho verde, repolho verde, alfaces, beterraba com folha, cenoura com folha, acelga, cebolinha, couve manteiga, batata asterix, alho chinês, canjica, ovos branco.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Banana nanica, goiaba vermelha, pinha, uva niágara, carambola, ameixa rubi mel, maçã fuji, laranja lima, berinjela, mandioca, abóbora japonesa, salsão, agrião, nabo couve flor alho nacional, batata lavada e escovada, cebola nacional.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Pêssego nacional, lichia, abacate avocado, caju, lima da pérsia, maçã importada, pera importada, tangerina murcot, laranja baia, manga hadem, uva thompson, cara, abóbora seca, cenoura, pepino japonês, quiabo, ervilha torta, pimentão vermelho e amarelo, brócolis comum, brócolis ninja, erva doce, rabanete, rúcula, espinafre, coco seco.

Verduras vendidas a centavos na Ceasa do Rio

Na semana passada uma faceamiga, Mari Andrade, reclamou dos preços cobrados pelas verduras em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Então, saímos em campo para ver o que estava acontecendo e registramos o de sempre: especulação nos preços, abuso praticado por comerciantes.  Basta ver os preços publicados pela diretoria técnica na Ceasa Grande Rio, situada no bairro do Irajá, na Zona Norte da cidade.

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Muitas das verduras, se fossemos separar por moles, seriam vendidas a centavos, o que não ocorre. Tem verdura que o comerciante consegue até 1.000% na venda direta ao consumidor.  Por exemplo, a hortelã, 10 moles que são vendidos por R$ 3 apenas. Quanto custa na feira, no sacolão, no supermercado? R$ 1? R$ 2 a unidade? E o preço do manjericão? Cerca de 30 moles são vendidos por R$ 2, apenas. Veja o restante da lista dos preços e se defenda do comércio ganancioso:

Agrião, 25 moles (R$ 0,70); Aipo/salsão, seis moles (R$ 15),  Alcachofra, dois quilos (R$ 10), Alecrim, 15 moles (R$ 2), Alface crespa ou lisa, 18 unidades (R$ 10), Alho-poró, 12 unidades (R$ 15); Cebolinha (R$ 1), Salsa (R$ 2); Coentro, 10 unidades (R$ 8); Couve comum, 10 unidades (R$ 8); Couve-flor, oito unidades (R$ 25); Espinafre (R$ 1); Louro, 5 moles (R$ 4); Mostarda, 1 kg (R$ 1); Moyashi, pacote com meio quilo (R$ 5); Nirá, 1 kg (R$ 20); Repolho verde, 12 unidades (R$ 20); Rúcula, 5 moles (R$ 4); Taioba, 1 kg (R$ 3).

Se você for comprar direto na Ceasa do Irajá, os melhores dias são nas terças e quintas-feiras, no pavilhão 31 ou na localidade conhecida como pedra. O acesso é servido por trem comum, Metrô e ônibus.

domingo, 28 de janeiro de 2018

Batata liderou saldo positivo na comercialização da CeasaRio

De acordo com a assessoria de comunicação da Ceasa fluminense, sua sede no Irajá, Zona Norte da capital carioca, verificou algumas altas no consumo. Batata e a banana ajudaram muito. Veja.

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Segunda maior Central de Abastecimento da América Latina, a Unidade da Ceasa-Irajá - a primeira é a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) -, teve um salto positivo na comercialização de produtos dentro da Unidade em 2017.

O produto com maior índice de comercialização foi a batata, que teve 217,3 toneladas vendidas dentro do Mercado, 21% a mais que em 2016, quando foi vendida 179,8 toneladas, segundo informou o setor de Agroqualidade da Divisão Técnica da Ceasa-RJ.

Em segundo vem a banana, com 138,2 toneladas comercializadas, aumento de 62% comparado ao ano de 2016, quando foi vendida 85,2 toneladas da fruta dentro do mercado.

Em terceiro foi a laranja, com um aumento de 16% na comercialização em relação a 2016. Foram 124,4 toneladas comercializadas em 2017, contra 106,8 toneladas no ano anterior.

Em seguida vem o tomate, com 101,2 toneladas em 2017, 6% a mais que em 2016, quando registrou 95,7 toneladas comercializadas.

E logo abaixo vem a cebola, que teve um aumento de 89% na comercialização em 2017. Foram 96,1 toneladas comercializadas, contra 50,9 toneladas em 2016.

Aposte em 8 drinks com frutas e sem álcool

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Com a alta nas temperaturas, nada melhor do que tomar um refrescante drink com frutas para matar o calor. Além de acabar com a sede, são ótimas opções para consumir as frutas sazonais de janeiro. Pensando nisso a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP), resolveu unir as frutas com outros ingredientes para formar saborosos drinks.

Confira as opções que podem ser feitas com ou sem álcool e aproveite essa temporada de verão para se deliciar com elas!

1 - Sex on the beach 

    Xarope de pêssego
    Suco de laranja
    Suco de cranberry (ou groselha)
    Açúcar 
    Gelo

2 - Piña descolada

    Suco de abacaxi
    Leite de coco
    Leite condensado
    Gelo

3 - Coquetel de kiwi e limão

    1 kiwi cortado em rodelas,
    ½  Limão em rodelas,
    ½ copo de cidra sem álcool,
    Folhas de hortelã  
    Cubos de gelo

4 - Strawberry Colada Frozen

    10 morangos naturais
    90 ml de suco de abacaxi
    60 ml de creme de coco (leite de coco com leite condensado)

Como preparar

    Em um liquidificador coloque os morangos e o suco de abacaxi
    Adicione o creme de coco e algumas pedras de gelo e bata até atingir o ponto frozen
    Despeje em um copo especial e utilize um morango como decoração

5 - Fresh Lime Ice Tea

    4 fatias de limão siciliano
    Pedaços de canela em pau
    1 ramo de hortelã
    chá de pêssego gelado

Como preparar

    Em um copo com bastante gelo coloque as fatias de limão siciliano e o chá de pêssego
    Em seguida adicione as folhas de hortelã e a canela em pau, mexa levemente até esfriar
    Decore com pedaços de canela e ramo de hortelã

6 - Soda de Verão

    1 litro de soda limonada (pode ser Schweppes Citrus)
    Frutas variadas picadas (abacaxi, morango, kiwi, etc)
    Suco de maracujá

Como preparar

    Pique as frutas e coloque um pouco em forminhas de gelo
    Misture o suco de maracujá com água
    Complete a forma de gelo com o suco diluído e congele
    Coloque a soda em uma jarra e adicione os cubos coloridos de gelo
    Conforme o gelo descongela, o gosto do suco vai para a soda e as frutas ficam expostas para serem comidas

7 - Coquetel de Frutas Sem Álcool

    1 xícara (chá) de suco de laranja
    Suco de 1 limão
    1 xícara (chá) de água
    1 fatia de abacaxi
    1 beterraba
    1 colher (sopa) de açúcar
    Cerejas à gosto

Como preparar

    Descasque o abacaxi e a beterraba
    Misture com os outros ingredientes no liquidificador
    Peneire em seguida
    Coloque o coquetel em taças
    Decore com cereja
    Sirva gelado

8 - Suco de goiaba e hortelã

    1 goiaba grande cortada em 4 pedaços
    3 folhas de hortelã
    1 colher (sopa) de mel
    150 ml de água gelada
    gelo

Como preparar

    Junte todos os ingredientes e bata tudo no liquidificador
    Coe e sirva-se!

Prejuízo na Ceagesp em 2017 chegou a 23,35%

Há poucos dias, o Blog CeasaCompras publicou o balanço das vendas no atacado feitas pelas 22 centrais de abastecimento pesquisadas pelo Sistema Informações Setoriais de Comercialização, da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). Na comparação entre 2016 e 2017, o rombo chegava a pouco mais de R$ 11 bilhões.

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Nossa equipe foi atrás das planilhas para especificar o tamanho do prejuízo verificado pelas Ceasas da Região Sudeste, onde estão três das maiores centrais do país. A líder do tombo foi a Ceagesp da capital paulista que, em 2017, vendeu R$ 7.852.767.296,93 ( em 2016, o faturamento foi de R$ 8.520.191.948,58).  Ou seja, apresentou um déficit de 23,35%.

A Ceasa Grande Rio, em sua principal sede no bairro do Irajá, na capital carioca, as vendas em 2017 chegaram a R$ 3.548.029.718,77 ( contra R$ 4.044.132.000,00, em 2016). Uma queda de 17,06%. 

Outra gigante do setor, a CeasaMinas, de Belo Horizonte, faturou em 2017 um total de R$ 4.467.952.791,22, enquanto que no ano passado o faturamento foi de R$ 4.918.630.765,52. Uma diferença mínima se comparada às outras duas centrais. 

Apenas a Ceasa de Vitória, no Espírito Santo, apresentou lucro em alguns milhões:  R$ 942.879.224,06 (2017) contra R$ 884.202.883,86 (2016).

A queda mostra muito bem a situação em que vive o brasileiro, desempregado e sem dinheiro, ele deixou de comprar comida. Apenas o necessário para sobreviver. Isto reflete diretamente nas vendas por atacado nas centrais brasileiras.

Arroz a R$ 2,21, o quilo, na Ceasa Rio

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O preço do quilo do arroz está bem variado nas redes de supermercados do Rio, dependendo da marca e do tipo o Mudial e o Guanabara, duas gigantes do setor e bastante populares, estão com preços variando entre R$ 2,39 e R$ 3,18. Na Ceasa do Irajá, bairro da Zona Norte carioca, e do Colubandê, em São Gonçalo, o fardo do arroz branco fino de 30 kg está custando R$ 66,30, ou R$ 2,21. Cada fardo tem 30 pacotes de 1 kg. Os preços fazem parte do Sistema de Informação do Mercado Agrícola (Sima).

Já o feijão preto tipo 1, fardo com 30 kg está custando R$ 127,50, ou R$ 4,25. O feijão preto Mundial, por exemplo, na promoção, estava custando R$ 3,59 o quilo. Mas, na Ceasa, você ainda pode negociar o preço, potendo baixar ainda mais, dependendo da loja onde está comprando. 

Outros preços verificados pelo Blog Ceasa Compras, são:

Açúcar, pacote de 10 kg, R$ 23,50; Ervilha em grão, 10 pct R$ 25,90; Farinha de mandioca, fardo de 20 kg, R$ 71,80; Milho de pipoca, 5 kg, por R$ 14,90; Sal, fardo com 30 pct, R4 32,40.

Navios de cruzeiro e o apetite dos passageiros

                Cozinha do Costa Favolosa
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Quanto custa para abastecer de alimentos um transatlântico? Quantos quilos precisam para que a cozinha desses gigantes do mar possa preparar as refeições diárias para os passageiros? O Ministério do Turismo embarcou no Costa Favolosa e no MSC Preziosa para mostrar os benefícios econômicos e as opções de lazer que estas cidades flutuantes oferecem. E uma boa oportunidade para cooperativas de produtores rurais, pequenas indústrias de alimentos e as próprias Ceasas.

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O abastecimento de um navio para o período de uma semana obedece a uma escala industrial. São 35 carretas de mantimentos: 30 mil ovos; 10 mil kg de farinha de trigo; 70 mil garrafas de água; 20 mil refeições diárias; 10 mil kg de carnes; 6 mil kg de pescado e; 10 a 15 mil kg de frutas.

“Quando o navio chega no Brasil mudamos o cardápio. Temos arroz e feijão diariamente, além de pizza. Compramos a maioria dos nossos produtos de fornecedores daqui. Vamos injetar cerca de R$ 70 milhões em compras do mercado brasileiro nessa temporada”, projeta o diretor de alimentos e bebidas da MSC, o italiano Marcos Brogna.

Cozinha do Precioza, frenética
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SONHO

“Estava na praia e chegou um cruzeiro. Fiquei pensando em como deve ser ver o mundo, a terra, as cidades do outro lado. Fiquei com esta curiosidade. E depois de um tempo comecei a trabalhar num navio”. O fascínio que certa vez uma embarcação provocou no italiano Stefano Di Noia, hoje diretor de hotelaria do Costa Favolosa, é compartilhado por milhares de pessoas. Não é à toa. Apenas nesta embarcação onde ele trabalha hoje, são 290 metros de comprimento, outros 35 de largura e 11 andares acima do nível da água flutuando pelos mares, carregando 3,7 mil passageiros e 1,1 mil tripulantes.

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Mas o título de maior cruzeiro navegando na costa brasileira este ano fica com o MSC Preziosa, que tem 18 andares e 333 metros de extensão, e é capaz de transportar 4,4 mil passageiros e 1,3 mil tripulantes. “A quantidade de gente trabalhando, de atrativos e de opções, além do número de gente se divertindo me surpreendeu. Estou muito satisfeita e pretendo retornar”, se impressionou a advogada Margareth Peixoto, de Uberlândia (MG).

Na temporada de 2017/ 2018 são sete navios fazendo 124 roteiros pelo país. Cidades como Recife, Maceió, Salvador, Ilhéus (BA), Rio de Janeiro, Ilha Grande (RJ), Búzios (RJ), Angra dos Reis (RJ), Ilhabela (SP), Ubatuba (SP), Santos (SP), Camboriú (SC) e Porto Belo (SC) são algumas das beneficiadas economicamente com este tipo de turismo.

“A injeção de recursos na economia local é muito grande. Quase quatro mil pessoas descem em Ilhéus entre passageiros e tripulantes. Eles deixam em torno de R$ 1,2 milhão por parada. Ao término da temporada são mais de R$ 20 milhões gerados na economia local”, calcula Alfredo Landim, agente de viagem da cidade na região cacaueira da Bahia.

O total dos impactos econômicos diretos, indiretos e induzidos na temporada 2016/ 2017 foi de R$ 1,6 bilhão, sendo R$ 752 milhões gerados pelos gastos das armadoras e R$ 855 milhões pelos turistas e tripulantes nas cidades portuárias.

EMPREGO E RENDA 

Os empregos indiretos vão desde os motoristas de ônibus que fazem as excursões nos locais de parada do navio, os guias de turismo, as equipes portuárias, até aqueles gerados nos restaurantes, bares e lojas. “O impacto de quando o navio vem para a costa brasileira é muito grande, não apenas na parte comercial, mas na vida das pessoas ao redor dos portos. E ter uma tripulação brasileira é importante porque ela se identifica com os hóspedes a bordo. Hoje em dia, esta tripulação está mais preparada quando chega o navio”, elogia o chef executivo do Costa Favolosa, Luigi Leontini.

Na última temporada, o setor de cruzeiros marítimos gerou 25.279 postos de trabalho no Brasil, sendo quase dois mil tripulantes, como a garçonete Renata Carvalho, do MSC Preziosa, há nove anos na empresa. “Financeiramente a vida a bordo compensa. Você tem condições de guardar dinheiro. Eu não tenho rotina e gosto muita da temporada brasileira que tem oportunidade de gerar renda e emprego para as pessoas daqui”, afirma a cearense que chega a ficar até 11 meses longe de casa.

DESTINOS 

Nesta temporada, a estimativa é de 15% de crescimento no número de cruzeiristas no país, que teve 358 mil passageiros em 2016/ 2017 e deve ter 439,7mil agora. Um turismo que permite conhecer diversos destinos em um único passeio. “Você tem a possibilidade de acordar a cada dia em um cenário diferentes e fazer passeios maravilhosos. Cada parada é um paraíso. Os turistas ficam encantados e depois voltam aqui de férias por vários dias”, exalta Deise Rego, empresária de Ilha Grande.

Às vezes, os cruzeiros marítimos transportam mais gente que a população do destino turístico visitado. “Eu acredito firmemente que os cruzeiros marítimos são excelentes opções para alavancar o turismo que é tão importante para a economia do Brasil. Precisamos de um bom porto de embarque ou desembarque, além de segurança e conforto para receber bem os turistas. O resto da infraestrutura nós temos pronta. Oferecemos ao mesmo tempo transporte, hotelaria e somos um destino completo de férias”, explica Adrian Ursilli, diretor geral da MSC no Brasil.

Renê Hermann, diretor presidente da Costa Cruzeiros na América do Sul, enumera as vantagens deste tipo de viagem, ao mesmo tempo que alerta os destinos: “O turista deve escolher um passeio de cruzeiro, porque ele é completo. Quem compra o passeio tem as refeições, visita cinco, seis cidades sem ter que abrir ou fechar a mala. Ele vai para destinos onde ele não conhece e ali ele vai saber se vai poder voltar e ficar sete dias ou não aparecer mais. É o que a gente diz para os destinos, quanto melhor você atender este passageiro, mais vezes ele virá aqui para ficar mais tempo”.