quinta-feira, 9 de março de 2017

Caqui é a oportunidade do outono

No Japão existem mais de 80 tipos diferentes de caqui. O caqui rama forte leva o nome científico de Diosyrus Kaki e pode ser cultivado em vasos ou diretamente no solo. Suas mudas costumam dar frutos em até dois anos. Ao final, veja uma deliciosa receita com a fruta.

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A fruta de origem asiática tem melhor oferta no período do outono e chegou ao Brasil trazida pela imigração japonesa no século XIX. No nosso país o rama forte é um dos tipos mais populares de caqui junto com o fuyu, goimbo e kyoto.

Além do seu perfume e suculência, o caqui possui grande valor nutritivo: concentra quantidades de vitamina A, B1, B2, B6, B12, C e E, combinação ótima para a pele, visão, cicatrização, crescimento e contra doenças cardiovasculares.

O alimento também possui fibras alimentares – necessárias para o funcionamento do intestino e para emagrecer -, minerais como cálcio, ferro, fósforo e magnésio, ainda é rico em antioxidantes que previnem contra o câncer e fortalecem o sistema imunológico.

O caqui rama forte pode ser apreciado no consumo in natura, em geleias, receitas de origem japonesa, mousses, caipirinhas, tortas, entre outros saborosos pratos.

GELEIA DE CAQUI

A receita que trazemos esta semana utiliza como ingrediente principal uma fruta que está com o preço bem em conta esta semana: o caqui rama forte. Ele leva este nome porque o caquizeiro pode dar vários frutos no mesmo galho. Originário da Ásia, logo se espalhou para outros locais de clima semi-tropical, onde logo se adaptou. 

É excelente fonte de fibras e açúcares naturais, além de bastante vitamina C (mais que a laranja e a uva, por exemplo), vitamina A e cálcio, entre outros minerais. Enquanto o brasileiro consome o caqui mais em sua forma natural, em outros países essa fruta é muito usada no preparos de doces como bolos e cremes, ou mesmo assada ou desidratada. Para variar um pouco, que tal uma geleia de caqui? Além de ser super fácil de ser feita, fica uma delícia.

Ingredientes

    4 caquis maduros
    1 xícara de açúcar
    Suco de meio limão


Modo de fazer

    Lave bem os caqui, dispense o cabo e as folhas e corte a fruta em pedaços grandes. Elimine as sementes, se houver.
    Coloque em uma panela com o açúcar e o suco de limão e deixe em fogo médio até o caqui cozinhar.
    Esfrie, bata tudo no liquidificador e retorne para a panela e mexa em fogo baixo até a mistura começar a borbulhar.
    Deixe esfriar e coloque em potes de vidro ou de plástico esterilizados em água quente.
    Sirva com torrada ou pão, ou utilize como recheio de bolo ou cobertura de sorvete.

Caqui e alho porró estão mais em conta


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Semanalmente a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Caqui rama forte, abacate geada, goiaba branca, goiaba vermelha, figo roxo, limão taiti, melão amarelo, quiabo liso, pimenta cambuci, chuchu, pepino caipira, batata doce rosada, abóbora paulista, beterraba, abóbora moranga, pimentão verde, beterraba com folha, erva doce, alho porró, repolho verde, repolho roxo, nabo, cebolinha, milho verde, rúcula, couve manteiga, alfaces, coentro, alho chinês, cebola nacional e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Banana nanica, maracujá azedo, pinha, uva rosada, carambola, manga palmer, caju, acerola, abobrinha italiana, pimenta vermelha (dedo de moça), jiló redondo, abobrinha brasileira, abóbora japonesa, abóbora seca, mandioca, espinafre, acelga, chicória, couve-flor, cenoura com folha e batata escovada.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Mamão papaya, mamão formosa, manga tommy, tangerina cravo, lichia, morango, melancia, lima da pérsia, uva thompson, laranja lima, maçã nacional, maçã importada, pera importada, laranja pera, cenoura, batata doce amarela, ervilha torta, mandioquinha, rabanete, brócolis, salsa e ovo branco.

terça-feira, 7 de março de 2017

Ceasa ES tem abóbora baratinha


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O preço da abóbora vareia de R$0,59 à R$1,54 no mercado das Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa-ES). Dentre as variedades vendidas estão a abóbora menina, abóbora princesa, abóbora moranga e abóbora jacaré verde e madura.

Benefícios

A abóbora pode ser usada no preparo de doces, bolos, purês, saladas e sopas. Além de ser uma boa opção gastronômica, o legume é uma ótima alternativa para quem procura perder peso. Em uma porção de 100 gramas, o consumo é de 25 calorias. Alguns estudos também mostram que as fibras da abóbora ajudam a diminuir a sensação de fome.

Além disso, a abóbora possui cálcio, fósforo, ferro, potássio e contém boas quantidades de nutrientes antioxidantes. O seu consumo auxilia na prevenção  de certos tipos de câncer, doenças cardiovasculares, derrames e problemas de visão, como a catarata.

Outras substâncias benéficas para a saúde também são encontradas na abóbora como o betacaroteno. Uma vez ingerido, o betacaroteno pode ser convertido em vitamina A (retinol) ou agir como um antioxidante que ajuda a proteger as células dos efeitos nocivos dos radicais livres.

 Já o ferro e o zinco presentes na abóbora, estão relacionados, respectivamente, na formação adequada de glóbulos vermelhos que levam oxigênio para todo organismo e ao bom funcionamento do sistema imunológico.

 Segundo a nutricionista Matilde Alves até as sementes devem ser consumidas “As sementes possuem gorduras insaturadas que estão associadas à promoção da saúde cardiovascular. São essas gorduras que controlam os níveis de colesterol no sangue”, ressalta a nutricionista. 

Ceagesp: confira quais são as frutas sazonais de março

A goiaba é uma delas. Fruta tropical rica em vitamina C que auxilia no fortalecimento da imunidade;

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Suco, compotas, sobremesas, aquele toque a mais em drinks em especiais, as frutas dão sabor e um perfume especial em qualquer ocasião. Melhor do que isso, elas fornecem fibras alimentares, essenciais para o bom funcionamento do intestino, vitaminas, antioxidantes, minerais e outras substâncias poderosas para a saúde do organismo humano. 

Mensalmente, a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP) informa quais são os produtos sazonais (ou seja, aqueles em melhor época para consumo) naquele período e março traz uma grande variedade de cores e sabores frutíferas.

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Esses e muitos outros alimentos de qualidade e por preços justos podem ser encontrados no Varejão da CEAGESP, uma das maiores feiras de São Paulo:

Piau é o peixe de destaque desse mês na Ceagesp


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Seu nome científico é Leporinus freiderici, mas popularmente o piau-três-pintas é conhecido ainda como piau, aracu-comum e até aracu-cabeça-gorda. Esse é um peixe de água doce originário da América do Sul que pode ser encontrado nas Bacias do Amazonas, Araguaia-Tocantins e Prata.

Essa espécie de escamas é muito popular no comércio, em feiras e mercados. Possui coloração prateada com manchas escuras, por isso é chamado também de piau de três pintas. Pode medir até 40 centímetros e pesar cerca de 2 quilos.

O piau é onívoro e pode se alimentar de rações, folhas, frutos, crustáceos, moluscos e insetos. Em cativeiro, deve ser mantido em águas livres de amônia e tampadas, pois ele costuma saltar. O consumo de peixes é indicado ao menos duas vezes por semana pelo Ministério da Saúde pelos altos benefícios que confere a saúde.

Aproveite que o piau está em sua melhor época para oferta e venha conhecer outras espécies de pescados na Feira do Pescado da CEAGESP.

Veja mais: Março traz grande oferta de peixes sazonais

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A Organização Mundial da Saúde recomenda o consumo de 12 quilos de peixes por pessoa ao ano. Já o Ministério da Saúde recomenda a ingestão de peixe ao menos duas vezes por semana. Isso porque o alimento é responsável por fornecer nutrientes essenciais para o bom funcionamento do organismo humano.

O consumo regular de peixe fornece vitamina B12, cálcio, proteínas e ômega 3, substância associada ao combate de doenças cardíacas e vasculares. O corpo humano não consegue produzir o ômega 3, por isso esse tipo de gordura deve ser obtida por meio da alimentação.

Além de fornecer sabor aos alimentos, as gorduras são fontes de energia e são essenciais para absorção de vitaminas pelo intestino no organismo. O ômega 3 ainda é capaz de agir contra inflamações, fortalecer o sistema imunológico, auxilia contra a depressão, ajudar no controle da pressão arterial, aumentar níveis de HDL, lipoproteína de alta densidade considerada como o colesterol bom, e até emagrecer caso consumido nos níveis recomendados.

É bom lembrar que em março a oferta de peixes em sua melhor época para consumo está grande: são 34 tipos de pescados sugeridos para o período. 

Ceagesp: Índice indica alta de preços de 5,78%, em fevereiro

Chuvas acima da média, mesmo para a época, acabaram por prejudicar a quantidade ofertada e a qualidade dos produtos. Mas, no acumulado dos últimos 12 meses, indicador registra baixa (-0,88%).

O Índice de preços da CEAGESP encerrou  fevereiro com alta de 5,78%. No primeiro bimestre do ano, o indicador acumula alta de 0,95%. Verduras registraram forte alta, seguida de legumes e diversos. Os demais setores apresentaram alta menor dos preços praticados, mesmo assim, superiores aos índices de inflação.

                 

Historicamente, os meses de janeiro e fevereiro registram majorações de preços em razão, principalmente, da estação das chuvas e pelas altas temperaturas. Neste início de 2017, os problemas foram agravados pelo alto índice pluviométrico, bem acima da média registrada nos últimos anos. Este cenário difícil, porém, pode melhorar um pouco, com a diminuição da frequência e intensidade das chuvas para as próximas semanas.

As previsões meteorológicas indicam que os transtornos causados pelas condições climáticas deverão perder força a partir de março, com a diminuição das chuvas de verão. Assim, aumento da oferta e melhora na qualidade deverá ser a tendência, principalmente a partir da segunda quinzena deste mês, quando a maioria dos preços poderá iniciar processo de retração, principalmente das culturas mais sensíveis ao excesso de água.

Em fevereiro, o setor de frutas registrou aumento de 1,63%. As principais elevações foram do manga tommy atkins (55,7%), morango (54%), laranja pera (34,5%), mamão havaí (24,3%), manga palmer (23,8%) e melancia (20,6%). As principais quedas foram do figo (-21,7%), maracujá azedo (-19,4%), banana nanica (-15,8%) e as uvas nacionais itália (-14,6) e benitaka (-13,7%).  

O setor de legumes registrou alta de 7,92%. As principais elevações ocorreram na cenoura (52%), pimentão amarelo (32,7%), abobrinha italiana (25,1%), beterraba (22,2%) e nos pimentões verde (22,1%) e vermelho (19,8%). As principais baixas ocorreram com o inhame (-22,4%), cará (-20,1%), mandioquinha (-14,7%), mandioca (-12,5%) e com a abóbora japonesa (-9,0%).

O setor de verduras teve alta expressiva de 51,8%. As principais altas foram do coentro (151,3%), da couve (102,5%), das alfaces (98,6%), espinafre (95%), escarola (89,2%), couve-flor (79,4%) e agrião hidropônico (65,2%). Não houve baixa.  

O setor de diversos subiu 4,83%.  Os principais aumentos foram dos ovos brancos (18,2%), ovos vermelhos (14,4%) e as batatas comum (10,8%) e beneficiada lisa (7,13%). As principais quedas ocorreram com o amendoim com casca (-16,8%), alho (-7,0%) e coco seco (-6,6%).   

O setor de pescados registrou alta de 1,84%. As principais elevações foram da tainha (54,6%), pescada (24,8%), anchova (12%) e atum (10,2%). As principais quedas foram do namorado (-19,1%), robalo (-15,4%), cascote (-14,7%) e abrótea (-13,5%).    

O volume comercializado no entreposto de São Paulo que havia registrado aumento de 5,67% em janeiro de 2017 ante o mesmo mês de 2016, apresentou pequena queda em fevereiro.

O volume comercializado em fevereiro/2017 foi de 271.149 toneladas, diminuição de 0,99% em relação a 2016, cuja comercialização em fevereiro somou 273.880 toneladas. Podemos destacar a retração na oferta de verduras da ordem de 13%.

No acumulado do bimestre, foram negociadas 543.079 toneladas em 2017 contra 531.209 em 2016, acumulando alta de 2,23%.

Índice CEAGESP
Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.

domingo, 5 de março de 2017

Esse mel que ajuda a recuperar o corpo

Abelhas sem ferrão oferecem outras vantagens além de menos picadas.

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Nem todo mundo sabe, mas algumas abelhas não possuem o ferrão característico que causa inflamações nas pessoas e animais picados. Sem as ferroadas a produção de mel se torna muito mais fácil para os pequenos produtores. 

Isso acontece graças a evolução das espécies do inseto: o ferrão fica atrofiado e o apicultor fica livre de grande parte dos equipamentos de proteção individual (EPIs). Porém, caso se sintam ameaçadas as abelhas sem ferrão, também chamadas de meliponíneos, podem morder na região das orelhas, cotovelos, pescoço, olhos e nariz do invasor. 

Para o manejo dessa espécies, são recomendados o uso de formão, fita adesiva e alimentadores. O conjunto custa em torno de R$ 100. Também são necessários produtos para a estruturação das colônias. 

Espécies de abelhas sem ferrão são comuns em regiões tropicais e subtropicais. No Brasil são conhecidas 200 espécies e destacam-se a jataí, a arapuã e a tiúba. Elas costumam habitar ocos das árvores. Alguns tipos dessas abelhas instalam seus ninhos no solo, em cupinzeiros ou em lugares altos. 

Meliponíneos podem ser mantidas em caixas pequenas que não exigem tanto esforço físico e poupam espaço. Porém, a produção de mel também é menor em relação às abelhas com ferrão. Enquanto essas produzem entre 20 e 40 litros de mel por ano as abelhas sem ferrão registram de 1 a 4 litros no mesmo período. O mel produzido por meliponíneos apresentam a vantagem de ter 10% menos açúcar em comparação aos demais. 

É possível encontrar mel na CEAGESP no setor Diversos no pavilhão BP de segunda à sexta-feira entre às 6h e às 20 e de sábado das 6h às 17h. Ou aproveite para comprar mel no Varejão da CEAGESP:

4ª feira – das 14h às 22h
no Pavilhão PBC (Praça da Batata) – entrada pelo Portão 7
Sábado – das 7h às 12h30
Domingo – 7h às 13h30
no Pavilhão Mercado Livre do Produtor (MLP) – entrada pelo Portão 3
Endereço: Avenida Doutor Gastão Vidigal, 1946 – Vila Leopoldina.