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sexta-feira, 7 de julho de 2017

Ceagesp: preços sobem 1,31% em junho

Mas analistas financeiros indicam que o cenário continuará positivo para o consumidor.

As chuvas prejudicaram a qualidade e a oferta das verduras e legumes, refletindo um aumento do Indicador em 1,31%. Já o volume comercializado no primeiro semestre em comparação ao mesmo período de 2016 cresceu 4,1%.

               
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O Índice de preços da CEAGESP encerrou o mês de junho com elevação de 1,31%. No primeiro semestre do ano, o indicador acumula baixa de 7,27%. Portanto, o cenário para 2017 em relação aos níveis inflacionários continua positivo para o consumidor. No acumulado dos últimos 12 meses, o indicador registra retração de 11,7% nos preços praticados.

Em junho, o setor de frutas subiu 0,79%. As principais altas foram da ameixa estrangeira americana (207,2%), limão taiti (55,5%), melancia (35,2%), mamão havaí (35,1%), figo roxo (21%) e abacaxi (19,8%). As principais baixas foram do morango (-27,4%), maracujá azedo (-23,2%), da laranja pera (-19,7%), laranja lima (-17,1%) e do coco verde (-15,7%).

O setor de legumes registrou forte alta de 4,32%. As principais elevações ocorreram na abobrinha italiana (48,4%), pimentão verde (47,5%), pimenta cambuci (38,1%), jiló (36,4%) pimentão amarelo (36,5%) e maxixe (30,1%). As principais baixas ocorreram com o tomate comum (-23%), mandioca (-15,1%), tomate caqui e a cenoura, ambos com queda de 10,1%.

O setor de verduras teve alta expressiva de 15,89%. As principais altas foram das alfaces crespa e lisa (63% e 57,3% respectivamente), coentro (44,6%), alface americana (32,4%), das alfaces hidropônicas crespa, lisa e mimosa (26,5%), rúcula (25,7%), e escarola e rúcula hidropônicas (23,5%). As principais baixas foram da couve flor (-15,3%), repolho (-15%), erva-doce (-14,7%) e do brócolos ninja (-9,0%).

O setor de diversos apresentou baixa de 2,99%. Os principais recuos foram da batata comum (-11,0%), da batata beneficiada (-8,8%), da cebola nacional (-6,2%), e do milho de pipoca (-4,5%). Os aumentos ficaram por conta da canjica (1,3%), e dos ovos brancos (1,0%) e vermelhos (0,7%). 

O setor de pescados registrou queda de 4,58%. As principais baixas foram do camarão ferro (-18,5%), do atum (-11,2%), do cação congelado (-9,3%) e da anchova (-5,8%). Os principais aumentos foram do cascote (23,4%), da pescada maria mole (12,3%), da abrótea (9,1%) e das pescadas goete (8,7%) e tortinha (6,6%).  

O volume comercializado no entreposto de São Paulo totalizou 271.174 toneladas ante 245.142 negociadas em junho/16. Crescimento de 10,6% em relação ao mesmo período do ano passado.

No acumulado do semestre houve crescimento de 4,1%. O volume passou de 1.584.583 toneladas negociadas em 2016 para 1.649.454 toneladas em 2017.

TENDÊNCIA

Os preços dos produtos iniciaram o mês de junho comportados, favorecidos pela boa oferta e qualidade, porém em meados do mês, com as fortes chuvas ocorridas nas regiões produtoras, a oferta e a qualidade das verduras e legumes foram duramente prejudicadas. No inverno, é prevista uma demanda menor por verduras, por conta das escolhas do consumidor, apesar da boa qualidade dos produtos. Porém, no próximo mês, a ocorrência de frentes frias pode afetar negativamente a produção, caso ocorram geadas.

Índice CEAGESP

Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.

sábado, 22 de abril de 2017

Venda de produtos japoneses cresce na CeasaMinas


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Faz pouco tempo que Kimica Suga começou a frequentar a CeasaMinas. Filha de japoneses, ela passou a visitar o mercado com um objetivo específico: comprar produtos de origem japonesa para preparar refeições em casa. Na CeasaMinas, ela encontra mais de 650 itens importados do Japão e também da China. “Eu não encontrava esses produtos em nenhum lugar. Aqui eu acho tudo que preciso”, afirma Kimica.

Os produtos da culinária oriental são uma novidade na Benassi, empresa que já atua na CeasaMinas na comercialização de hortifruti, frutas secas, flores e produtos embalados. Os itens importados do Japão incluem macarrão, arroz, alga marinha, shoyu, saquê, cogumelos, corantes, cream cheese, farinhas, óleos, molhos e temperos, vinagre e wasabi, além de produtos congelados.

Também há guloseimas como biscoitos, balas, chicletes, doces, gelatinas, pipocas e salgadinhos, além de bebidas – sucos, refrigerantes, café gelado, cervejas, chás. Os clientes encontram não somente produtos alimentícios, como também utensílios de cozinha e embalagens, como o hashi, os tradicionais palitinhos que os japoneses utilizam como talheres.

Laerte Gestich, diretor da Benassi, diz que a ideia de introduzir esse segmento foi para atender à demanda dos clientes, que têm aprovado a iniciativa. “O crescimento da venda desses produtos tem aumentado 120% ao mês desde novembro, quando introduzimos a novidade”, afirma Laerte. 

Segundo ele, a tendência é que a participação desse segmento no total de produtos comercializados pela loja cresça. “Os produtos de origem oriental são naturais, saudáveis. O dia em que você começar a comer, não vai parar mais”, garante Laerte. Metade dos clientes que vão até a Benassi para comprar os itens orientais são donos de restaurantes. Depois, estão os supermercados, com 30% de participação. O restante é composto por clientes avulsos que compram no varejo.

segunda-feira, 13 de março de 2017

Barra da Tijuca tem mercado do produtor funcionando diáriamente

Ele é inspirado nos maiores mercados existentes no mundo. O Marcado dos Produtores do shopping Uptown Barra, situado no bairro da Zona Oeste carioca, finalmente começará a funcionar integralmente. A data para o inicio das atividades é nessa quinta--feira (16/3). Desde dezembro o empreendimento funciona parcialmente e agora o local vai ter ainda mais restaurantes e lojas.

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A partir da data mais operações definitivas começam a funcionar, como o Parilla del Mercado, a Boutique de Peixes la Plancha e unindo-se a operações que já são um sucesso no local, como o restaurante La Plancha, o Açougue Vegano e a Quitanda dos Produtores. Outros estabelecimentos, como Solo Vivo, Mundo do Vinho, Benkei e Cervejaria Tio Ruy estão finalizando as obras.

Para celebrar em grande estilo, o Mercado de Produtores terá uma agenda de eventos com muitas atrações no mês de março. Entre elas, haverá uma cozinha/palco onde chefs poderão mostrar suas receitas, conversar sobre cervejas artesanais, vinhos, queijos, pães e muito mais.

Nesses dias, a Banda do Mercado vai marcar presença com MPB, samba e choro. Ao todo serão três fins de semana recheados com uma programação especial: dias 16 a 19 de março, 23 a 26 de março e 30 de março a 2 de abril.

A cozinha-palco que fez sucesso no Degusta Mercado de Produtores, que aconteceu em dezembro, estará de volta com mais conversas e degustação promovidas por chefs. No dia 18, o chef belga Fred Maeyer ensinará a receita do “Le Merveilleux”, clássico doce francês.

Também se apresentarão no evento os chefs Junior Gonzalez, do La Plancha; André Deolindo, dos Produtos D.O.C.; Boulangerie Carioca; Pedro de Lucca e Arturo Kubotta, da cervejaria artesanal Allegra; Marcelo Barcellos, do Barsa; Andrea Schwarz, da Deias; Ragi, da Espírito de Porco; Lauro Carvalho, enólogo; além das aulas sobre como montar uma horta caseira, com o Moleque Mateiro.

Participarão do evento quinze marcas que vão operar no Mercado de Produtores, além de outras 63 marcas convidadas, oferecendo os mais variados quitutes, doces e salgados — carnes, queijos, e outras iguarias —, e também bebidas, de cervejas artesanais aos variados tipos de vinhos.

Sobre o Mercado de Produtores

O Mercado de Produtores trouxe ao Rio um conceito de espaço inspirado nos melhores modelos europeus, como o português Mercado da Ribeira e o Mercado Municipal de Munique, juntando o comércio de produtores de alimentos e bebidas, além de restaurantes.

Localizado num espaço de 6,5 mil metros quadrados, com dois andares, dentro do Shopping Uptown, na Avenida Ayrton Senna, o Mercado de Produtores buscar oferecer em um só local hortifruti e orgânicos, carnes e peixes, vinhos e cervejas, especiarias e cozinhas regionais, queijos e linguiças, além de florista e mercearia. O objetivo é ter os melhores produtores do Estado, proporcionar uma experiência única para os moradores e visitantes e se tornar um novo polo de atração turística da cidade.

Confira a programação completa

QUINTA-FEIRA – DIA 16/03

18h – Show com a Banda do Mercado

SEXTA-FEIRA – DIA 17/03

18h – Show com a Banda do Mercado

SÁBADO – DIA 18/03

13h – La Plancha com o Chef Junior Gonzalez

14h30 – “Le Merveilleux” o doce clássico francês revisitado pelo Chef Fred Maeyer

16h – A história do queijo no Brasil e os queijos de origem com André Deolindo do Produtos DOC

18h – Show com a Banda do Mercado

DOMINGO – DIA 19/03

13h – Boulangerie Carioca – Aula de Pães artesanais com degustação

14h30 – Bate papo de Cervejas Artesanais com Allegra – Pedro de Lucca mestre cervejeiro e Arturo Kubotta comercial

16h – Bate papo sobre vinhos com Lauro Carvalho

18h – Show com a Banda do Mercado

QUINTA-FEIRA – DIA 23/03

18h – Show com a Banda do Mercado

SEXTA-FEIRA – DIA 24/03

18h – Show com a Banda do Mercado

SÁBADO – DIA 25/03

13h – La Plancha com o Chef Junior Gonzalez

14h30 – Barsa Restaurante com o Chef Marcelo Barcellos

16h – Bate papo sobre vinhos com Lauro Carvalho

17h – Moleque Mateiro ensinando como fazer sua horta caseira

18h – Show com a Banda do Mercado

DOMINGO – DIA 26/03

13h – A história da Fazenda Vieiras da Ilha com degustação

14h30 – Boulagerie Carioca – Aula de Eclairs com degustação

16h – A redescoberta dos queijos artesanais no Brasil com André Deolindo do Produtos DOC

18h – Show com a Banda do Mercado

QUINTA-FEIRA – DIA 30/03

18h – Show com a Banda do Mercado

SEXTA-FEIRA – DIA 31/03

18h – Show com a Banda do Mercado

SÁBADO – DIA 01/04

13h – La Plancha com o Chef Junior Gonzalez

14h30 – Barsa Restaurante com o Chef Marcelo Barcellos

16h – Deias – Aula de Cupcakes para Páscoa com Andrea Schwarz

17h – Bate papo sobre vinhos com Lauro Carvalho

18h – Show com a Banda do Mercado

DOMINGO – DIA 02/04

13h – A história do Espirito de Porco com Ragi

14h30 – Moleque Mateiro ensinando como fazer sua horta caseira

16h – Deias – Aula de cakepops divertidos com Andrea Schwarz

18h – Show com a Banda do Mercado

Participarão do evento os seguintes estabelecimentos:

Espírito de Porco, Riba, Wine it, Produtos D.O.C., Defumados Arcos Carballinos/Vale do Malte, Saborosa Ideia, Mate do Vovô, Cevadas Point, Benkei, Tenda das Arábias, Deias, La Parrilla del Mercado, Doces Mariana, Chopperia RJ, Premiata Massas, Champanheria, Armazém Nordestino, Cervejaria Imperial, Berna Embutidos, Casa Brasileira, Boulangerie Carioca, Chopp em pé, Pazos Espresso Bar, Crepioca, Delícias da Canastra, Taberna da Amazônia, Bellino Sobremesas Artesanais, Delícias da Serra, Solo Vivo, Drinkeria Sauer, Açougue Vegano, Vegano Bar, Sensei, Mr. Minas Cafeteria, Buffet Cidade das Artes, Crepioca do Produtor, De bem com a vida, Arte em conserva, Cervejaria Tio Ruy, Minos doces, Brisa Drinks, Delícias de Minas, Allegra, Ceviches da Fabi, Plezi, Empório Império, Queijos e Cia., Alpes Cariocas, Pirata’s Beer, Capril Deville, Vieiras da Ilha, Flytour, Empório San Pietro, Empório Café Carioca, Peneira Fina, Carla Flores, Comida de Calçada, Só Verde, Chutneys Pequenos Produtores, Alemão da Serra, Green People, Biscoiteca, Pilão Agroindústria.

Sobre o Uptown:

Inaugurado no final de 2015, o Uptown é o primeiro shopping da Barra com perfil de comércio de rua, com ruas amplas e largas. Ocupando um espaço de 140 mil m², reúne os principais pólos de comércio popular do Rio em um único lugar. Com este conceito diferenciado, atraiu grandes grupos como Caçula, Primus, Atacadão Posto 13, Dimona, Decorando com Arte, Magazine Total e o Feirão Moda Barra, com cerca de 200 marcas, algumas direto de fábrica.

Endereço: Uptown Barra – Av. Ayrton Senna, 5500 – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.

Horário de funcionamento: Segunda a sábado das 9h às 21h, e domingo das 15h às 21h.

Fonte Revista Barra da Tijuca

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Índice CEAGESP registra alta de 0,67% em novembro

No ano, o indicador subiu 6,17% e, nos últimos 12 meses, a elevação foi de 5,51%

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Os preços dos cerca de 150 produtos monitorados pelo Índice CEAGESP aumentaram 0,67% em novembro, impulsionados, principalmente, pela alta do setor de frutas.

Aspectos sazonais e efeitos climáticos negativos, como o excesso de chuvas em regiões produtoras do sul e do sudeste prejudicaram o volume ofertado e a qualidade de alguns produtos.  Os legumes e o setor de diversos mantiveram a trajetória de queda dos preços praticados. O setor de verduras, com preços próximos ao custo de produção, apresentou ligeira recuperação.

O economista da CEAGESP, Flávio Godas, destaca que novas majorações deverão ocorrer em dezembro, notadamente no setor de frutas, cuja demanda registra forte alta neste período. Observa que “com a chegada do verão, estação que registra chuvas mais constantes e intensas com temperaturas elevadas associadas, a alta dos preços deve se estender a maioria dos produtos", principalmente aqueles mais sensíveis às condições climáticas adversas.

Em novembro, o setor de frutas subiu 1,93%. As principais altas foram do abacate (34%), carambola (22,1%), laranja lima (15,4%), banana prata (11,7%) e goiaba (10,9%). As principais quedas foram do morango (-28,7%), caju (-13,1%), figo (-12,8%), uva niagara (-11,9%) e abacaxi havaí (-9,4%).   
  
O setor de legumes caiu 4,23%. As principais baixas foram do pimentão amarelo (-42,1%), tomate cereja (-40%), abóbora seca (-22,9%), abóbora japonesa (-21,1%) e tomate (-16,4%). As principais altas foram da ervilha torta (78%), inhame (41,6%), abobrinha italiana (27,1%) e cará (25,7%).        

O setor de verduras subiu 0,94%. As principais alta foram do coentro (89,1%), rabanete (28,8%), brócolos (24%), almeirão PA (23,1%) e nabo (21,2%). As principais quedas foram do milho verde (-18,5%), alho porró (-12,5%), cebolinha (-10,3%) e brócolos ninja (-7%).           
  
O setor de diversos recuou 7,42%.  As principais quedas foram da batata lisa (-23,8%), batata comum (-21,4%), ovos brancos e vermelhos (-5,6%), amendoim (-3%) e canjica (-2,9%). A principal alta foi da cebola nacional (18,1%).      
 
O setor de pescados subiu 2%. As principais altas foram do atum (27,8%), tainha (23,9%), lula (16,1%), corvina (15,7%) e espada (11,3%). As principais quedas foram da anchova (-18,6%), robalo (-14,7%), pescada goete (-10,2%) e cascote (-4,3%).  

O volume comercializado no entreposto de São Paulo subiu 0,76% em novembro de 2016. Foram comercializadas 275.689 toneladas ante 273.618 negociadas em novembro de 2015. Foi o segundo resultado mensal positivo no ano e representa, sem dúvida, um sinal de melhora.

No acumulado de janeiro a novembro, porém, o saldo ainda é muito ruim. Foram negociadas 2.905.158 toneladas em 2016 ante 3.080.248 comercializadas no mesmo período de 2015. Queda de 5,68% ou 175.090 toneladas.

Índice CEAGESP

Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento. 

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

CeasaMinas - Hortigranjeiros ficam 4% mais baratos em outubro

Os hortigranjeiros ficaram, em média, 4% mais baratos em outubro no comparativo com setembro, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. Dentro deste grupo, a maior queda de preço foi das hortaliças (legumes e verduras), com redução de 7,7% no preço. Já o preço médio das frutas ficou praticamente estável, com leve queda de 0,9%. Os ovos também ficaram mais acessíveis ao consumidor, com diminuição de 8,1% no valor.

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Segundo o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, a melhoria das condições climáticas é um dos fatores que levaram à redução do preço médio dos hortigranjeiros. A previsão, de acordo com ele, é de que a situação verificada em outubro se mantenha até o fim de novembro.

Entre as hortaliças, as principais quedas de preço foram as do chuchu (-30,3%), tomate (-21%), cenoura (-8,8%), pimentão (-7,4%), cebola amarela (-3,3%) e beterraba (-2,5%).

A queda do tomate merece destaque, uma vez que a oferta da hortaliça, embora estável, já vem boa desde setembro. Já com a beterraba e a cebola amarela, têm sido verificadas quedas sucessivas de preços desde maio. A cenoura havia, em setembro, apresentado o menor valor mensal desde o início deste ano. Em outubro, a cenoura registrou o menor valor para este mês desde 2014.

Na trajetória inversa, as principais hortaliças que apresentaram aumentos de preço foram o inhame (28,6%), repolho (28,1%), berinjela (14,1%), couve-flor (11,2%), mandioca (6,5%) e batata (2,8%). As altas podem ser explicadas por diversos fatores, tais como entressafra em alguns casos ou, em outros, pela recuperação de preços de produtos que estavam muito baratos. A berinjela, couve-flor e repolho, apesar das altas, por exemplo, continuam boas dicas para o consumidor.

Frutas

No grupo das frutas, as principais quedas de preços foram do mamão havaí (-29,2%), pêssego (-20,8%), melancia (-8,4%) e manga (-4,1%).

Entre as altas, os destaques foram o abacate (18,1%), mamão formosa (15,4%), banana nanica (15,3%), laranja pêra (13,5%) e limão tahiti (5,5%). O abacate e o limão são exemplos de produtos em entressafra. Já o valor da laranja pêra foi influenciado, entre outros fatores, pela maior demanda da indústria e pelo consumo típico das altas temperaturas.

Confira as principais dicas de frutas e hortaliças com preços favoráveis:

HORTALIÇAS

Couve-flor
Repolho
Abobrinha
Berinjela
Chuchu
Pepino
Pimentão
Beterraba
Cebola
Cenoura

FRUTAS

Mamão havaí
Pêssego
Melancia
Manga

Ceagesp: Mamão papaia e tomate estão mais em conta

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Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA

Melancia, melão amarelo, morango, mamão papaia, manga tommy, carambola, coco verde, abobrinha brasileira, berinjela, pepino comum, pepino japonês,  chuchu, abobrinha italiana, beterraba, cenoura, tomates, abóbora moranga, couve-flor, coentro, rúcula, beterraba com folha, erva doce, espinafre, chicória, alfaces, rabanete, escarola, couve manteiga, alho porró, repolho verde, repolho roxo, acelga, nabo, cenoura com folha, salsa, cebolinha, milho verde, alho chinês, batata lavada, cebola nacional, e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Pêssego aurora, goiaba vermelha e goiaba branca, laranja pera, lima da pérsia, melão amarelo, laranja seleta, manga palmer, caju, acerola, graviola, banana prata litoral, pepino caipira, pimentão verde, cara, jiló, abóbora japonesa, abóbora seca, abóbora paulista, gengibre, mandioca e batata asterix.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Mamão formosa, tangerina murcot, laranja lima, abacate, jabuticaba, maracujá azedo, banana nanica, limão taiti, uva niágara, pinha, figo roxo, maçã nacional, maçã importada, pera importada, manga hadem, inhame, batata doce rosada, batata doce amarela, ervilha torta, quiabo liso, mandioquinha, brócolos comum, e batata escovada.

Índice CEAGESP sobe 2,73% em outubro

Preços dos alimentos perderam o ritmo de queda como vinha sendo verificado em São Paulo pela conjuntura econômica produzida pelo departamento técnico da central de abastecimento. Embora os preços pesquisados por nós na tabela divulgada todos os dias dissessem o contrário. 

                       Batata lisa subiu 35.% em seu preço
 
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O setor de frutas subiu 4,41% em outubro. As principais altas foram do kiwi estrangeiro (68,1%), carambola (57,2%), figo (31,4%), mamão formosa (27%), limão taiti (26,7%) e maracujá azedo (22,8%). As principais quedas foram do mamão papaya (-31,7%), melão amarelo (-20,4%), acerola (-18,3%), abacaxi havai (-16,5%) e melancia (-16%).

O setor de legumes recuou 5,52%. As principais baixas foram do tomate cereja (-42,6%), vagem (-37%), abobrinha brasileira (-30,7%), pepino japonês (-28,7%), chuchu (-26,9%) e pepino caipira (-23,7%). As principais altas foram da mandioquinha (48,7%), abóbora japonesa (35,2%), inhame (26,3%), cará (24,7%) e pimentão amarelo (24,4%).

O setor de verduras caiu 0,68%. As principais quedas foram da chicória (-21,1%), almeirão pão de açúcar (-18,7%), almeirão (-15%), alho porró (-13,4%), nabo (-10,7%) e rabanete (-10,6%). As principais altas foram da couve-flor (26,2%), brócolis ninja (20,7%), salsa (12,7%), e orégano (11,8%).

O setor de diversos subiu 5,09%. As principais altas foram batata lisa (35,8%), batata comum (21,7%), milho pipoca (7,9%) e amendoim (6,8%). As principais quedas foram dos ovos brancos (-5%) e ovos vermelhos (-3,9%).

O setor de pescados subiu 3,60%. As principais altas foram da pescada goete (31,8%), anchovas (33,7%), abrótea (31,5%), tainha (18,6%) e cavalinha (14,1%). As principais quedas foram do atum (-23,3%), lula (-14,3%), cação (-7,1%) e curimbatá (-4,4%).

- Tendência do Índice

Os preços dos cerca de 150 produtos acompanhados pelo Índice CEAGESP aumentaram 2,73% em outubro. Foi a primeira elevação após seis quedas consecutivas do indicador. O excesso de chuvas em algumas regiões produtoras associado a elevação das temperaturas prejudicaram o volume ofertado e a qualidade de alguns produtos, notadamente no setor de frutas.

Além das chuvas acima dos patamares habituais para o período, houve queda de granizo em alguns municípios das regiões sul e sudeste, acentuando o volume de perdas. Os legumes e as verduras mantiveram a trajetória de queda dos preços praticados. O setor de verduras, inclusive, registra preços próximos ao custo de produção e não deve apresentar novas reduções.

De acordo com o economista Flávio Godas, “com o início do período de chuvas e elevação das temperaturas, a tendência é de novas majorações, principalmente a partir de dezembro, época em que o consumo costuma registrar aumento.”

O volume comercializado no entreposto de São Paulo caiu 7,23% em outubro de 2016. Foram comercializadas 268.264 toneladas ante 289.172 negociadas em outubro de 2015. No acumulado de janeiro a outubro de 2016 foram negociadas 2.629.469 toneladas ante 2.806.631 comercializadas no mesmo período de 2015. Queda de 6,31% ou 177.162 toneladas acumuladas em 2015.