quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Ceagesp festeja sucesso do seu varejão

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A Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP), foi fundada em maio de 1969 por meio da fusão de duas empresas mantidas pela governo do Estado de São Paulo, o Centro Estadual de Abastecimento (CEASA) e a Companhia de Armazéns Gerais do Estado de São Paulo (CAGESP).

No ano de 1979 foi a estreia do primeiro Varejão, que acontecia apenas aos finais de semana, com produtos frescos e preços controlados. No mesmo ano, no dia 23 de setembro, o jornal O Estado de São Paulo publicou uma notícia falando sobre a venda de 800 mil quilos de alimentos em apenas duas horas de varejão. 

Hoje, além de funcionar aos finais de semana no Mercado Livre do Produtor (MLP), o Varejão acontece toda quarta-feira com entrada pelo portão 7. Somando os três dias, por mês, são movimentadas mais de 250 toneladas de produtos. 

Ceasa Minas - Ovos atingem menor preço desde 2016


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Ele é considerado um dos alimentos nutricionalmente mais completos para a saúde humana. Utilizado em incontáveis receitas, e das mais diferentes formas, o ovo tem apresentado os preços mais baixos dos últimos dois anos para os meses de setembro e outubro na CeasaMinas. No atacado do entreposto de Contagem, a dúzia foi comercializada em setembro, em média, a R$ 2,47 e, em outubro, a R$ 2,18/dz (1 a 22/10). Em relação ao pico de preço do ano, registrado em março com R$ 3,40/dz, os ovos já apresentaram queda de 35,9%. As altas da produção e da concorrência estão entre as principais causas da redução de preço.

O aumento da produção nas granjas refletiu-se nos dados de oferta dentro do entreposto. De acordo com o Departamento Técnico da CeasaMinas, em setembro deste ano o aumento da oferta na central de abastecimento foi de 27,6%, em relação a igual mês de 2017.

Segundo o comerciante Rogério Rodrigues, da distribuidora Ki-Gema, instalada na CeasaMinas, nos últimos dois anos, os preços maiores acabaram estimulando muita gente a produzir. “Quem não era avicultor, entrou no ramo, e quem já era aumentou a produção”, destaca.

Ele também atribui o aumento da oferta ao fato de muitos avicultores passarem a produzir em estados como Mato Grosso e Goiás, polos de cultivo de milho e soja, que constituem a base das rações para as aves. “Essa proximidade com as áreas produtoras de insumos visa diminuir custos”.

Rodrigues comemora o aumento do consumo de ovos nos últimos anos. “Antigamente o ovo era o vilão da saúde, mas hoje é recomendado. Graças a isso, hoje em dia vendo 35% de ovos a mais do que há oito anos”.

Ainda assim, segundo o comerciante, a demanda não tem sido suficiente para compensar o aumento da oferta. “A caixa contendo 30 dúzias está saindo de R$ 55 a R$ 60. Pra se ter uma ideia, o valor mínimo para cobrir o custo do produtor e ainda remunerar quem distribui seria de pelo menos R$ 85/cx”, ressalta.

Concorrência

De acordo com Vito Cardoso Morais, responsável pela atacadista de ovos Itapevi, o mercado tem presenciado um grande aumento dos atacarejos e vendedores que rodam em kombis, favorecendo o achatamento dos preços. “Tenho alguns clientes antigos de sacolão que antes levavam aqui dez caixas e hoje compram só sete. Eles sabem que se comprarem mais, não vendem na banca”, diz.

Ele explica que o descarte de aves poderia ser uma alternativa para regularizar os preços, já que reduziria a oferta de ovos no mercado. Entretanto, segundo ele, em Minas Gerais há apenas um abatedouro autorizado pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). “Isso gera fila de espera, o que acaba atrasando o descarte e a consequente regularização dos preços”.

Morais acredita que se a situação atual é benéfica para o consumidor, o preço pode vir a se elevar muito. “Hoje o produtor na granja está recebendo em torno de R$ 1,80/dz. O mínimo para cobrir os custos deveria ser de R$ 2,80/dz”.

Organização

Já o superintendente do Aviário Santo Antônio (ASA), Wladimir Paixão, aponta a falta de organização de muitos produtores como uma das causas para os baixos preços. Ele acredita que os avicultores deveriam buscar se associar para não ficarem reféns dos distribuidores. “Enquanto os produtores estiverem focados em vender para o distribuidor, estarão fadados ao fracasso. Eles têm que mudar a forma de trabalhar”.

A empresa comercializa a própria produção, priorizando a venda direta da granja até os municípios da Região Metropolitana. Tanto é que o percentual de vendas da ASA no entreposto de Contagem é inferior a 30% do total comercializado, de acordo com Paixão.

“Meu preço é 28% acima do mercado nacional, porque nós investimos em diferenciais”, afirma. Além dos produtos in natura, a ASA oferta, por exemplo, albumina em pó e clara líquida, ambas voltadas especialmente para praticantes de atividades físicas. Há também os omeletes em pó, vendidos em sachês.

Raio X do mercado

Levantamento da Associação de Avicultores de Minas Gerais (Avimig) revela um aumento de 77,8% na produção de ovos em um período de dez anos (2007-2017). A produção saltou de 7,72 milhões de caixas (30 dúzias cada) para 13,74 milhões.

Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a produção nacional de ovos passou de 28,85 bilhões para 39,18 bilhões de unidades, entre 2010 e 2016. Quase a totalidade (99,57%) é destinada ao mercado interno.

Também chama a atenção o aumento do consumo interno. Em 2010, o consumo anual por pessoa era de 148 ovos, passando a 190 unidades em 2016, conforme a ABPA.

No entreposto de Contagem da CeasaMinas, em 2017 quatro estados foram responsáveis por ofertar 93,4% dos ovos: São Paulo (28,2%); Mato Grosso (24%); Minas Gerais (21,3%) e Paraná (19,9%).

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Quem quer bacalhau?

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Cadeg inicia Festival de Bacalhau. Destaques incluem paellas, receitas à moda da casa, vinhos e petiscos.

Chacrinha, que não era bobo nem nada, distribuía bacalhau em seus programas de auditório. O pescado é quase uma instituição natalina - assim como pratos como chester e peru. Grande homenageada do Cadeg neste fim de semana - o Mercado Municipal do Rio, em Benfica, abre portas para seu seu sexto Festival do Bacalhau - a iguaria, muito valorizada na culinária portuguesa, tem até sido bastante poupada nas crises da economia brasileira.

"O bacalhau ficou até muito barato proporcionalmente. Se você pegar nos últimos cinco anos, a diferença de valores ficou pequena. A pessoa não tem muitas vezes dinheiro para comprar o lombo, que é a parte mais cara do bacalhau, e aproveita novas opções que baratearam muito mais, com as lascas de bacalhau. Com ela, é possível fazer pratos mais populares e baratos", afirma André Luis Lobo, diretor social do Cadeg.

Vinhos especiais

Com datas até o dia 25 de novembro, o Festival do Bacalhau do Cadeg ocupa todas as áreas do complexo de Benfica e envolve mais de uma dezena de restaurantes da área. Envolve também promoções em lojas de roupas, em mercados de bebidas do Cadeg (como o Rota Carioca e o Arte dos Vinhos) e até apresentações musicais.

Entre as casas do Cadeg que aderiram ao festival, estão restaurantes como o Espetáculo, na Rua 15, o Vila Real, na Galeria Nobre (com seu bacalhau à moda da casa) e o Cucina Penna, que serve paella de bacalhau. Muitos pratos têm preços convidativos e servem uma família inteira. É uma chance ótima de aproveitar promoções e conhecer novos pratos (como o Me Segura Senão Eu Pulo, com bacalhau e camarão, do Costelão do Cadeg).

"E o bacalhau é a nossa commodity", brinca Lobo. "O mercado é bastante conhecido pelo bacalhau. E o festival é um dos nossos eventos bastante consolidados, mais antigos. Ele inicialmente nem era um festival apenas de bacalhau, era para ser um evento gastronômico simples. Só que vimos que um tema que dizia respeito a todos do Cadeg era o bacalhau. Hoje nosso grande desafio é ter sempre pratos novos, que não estão no cardápio".

O diretor social prefere nem apontar um destaque dentre as novas criações dos restaurantes da casa.

"Eu sou um amante de bacalhau, é muito difícil fazer um prato de bacalhau ruim", conta. "Tem pra todos os gostos: tem também petiscos como pastel de bacalhau, bolinho de bacalhau, para a pessoa que quer apenas fazer um lanche e não quer almoçar. Eu almoço sempre na Cadeg e faço questão de comer em um restaurante diferente todos os dias. Eu experimento esses pratos sempre, faço esse sacrifício de comer bacalhau todos os dias", brinca.

Gastronomia acessível

O Mercado Municipal do Rio de Janeiro é um ponto raro na cidade: localiza-se na Zona Norte, tem uma gastronomia boa e acessível e, para ele, convergem habitantes de diferentes pontos do Rio. A comida fica mais gostosa quando se percebe que, no mesmo local alimentam-se moradores de Ipanema, da Baixada Fluminense, de Niterói, do próprio bairro de Benfica, de Jacarepaguá, da Barra da Tijuca, e vai por aí.

"Essa localização estratégica faz com que o Cadeg seja um ponto turístico. Queremos que a pessoa venha aqui como vai ao Cristo Redentor. A referência que muita gente tem da gente é algo parecido com o Mercadão de São Paulo, para onde vão paulistanos, moradores do ABC paulista, turistas. E é por aí mesmo", conta Lobo. "Somos a convivência harmoniosa de polos, culturas, classes sociais. A pessoa vem aqui e tem a sensação de andar pelas ruas do Rio".

PROGRAMAÇÂO

MERCADO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO, CADEG

Rua Capitão Félix 110, Benfica

RESTAURANTES:

Arte dos Vinhos

Vinhos argentinos Nieto Senetiner com preços especiais

Seg a sex de 8h as 17h e sáb de 8h as 16h

Sobreloja, lojas 25 e 27 (2214-2262)

Barsa Bacalhau

Prato: Bacalhau Mediterrâneo - R$ 185,00 (Serve duas pessoas)

Seg a qui de 12h as 16h. Sex a dom, feriados e véspera de feriados de 12h as 17h

Rua 4, lojas 3 a 6 (2585-3743).

Beco do Vinho

Vinhos Mioranza com preços especiais

Mioranza frisante branco suave - R$ 19,99 / Kit Mioranza Vinho 2 taças - R$ 29,99

Loja conta com vinhos variados e disponibiliza um espaço gourmet, com cozinha equipada para receber grupos de amigos

Seg a sex de 9h as 18h e sáb de 9h as 15h.

Galeria 2, loja 7, Térreo (3895-9780)

BrasasShow

Prato: Lombo de Bacalhau em Crosta de Castanha - R$ 149,90 (serve duas pessoas)

Dom a qui de 11h as 17h, sex e sáb de 11h as 20h

Avenida Central, loja 32 (3860-1890)

Central dos Vinhos

Bacalhau e vinhos com preços especiais

Seg a sáb de 8h as 17h e dom de 9h as 16h

Avenida Central, loja 63 (3860-6735)

Cerealista Lela

Bacalhau, vinhos e azeites com preços especiais

Seg a sáb de 6h as 16h

Av. Central, 8 e 10 (3890-2659)

Corujão do Cadeg

Prato: Me Segura, senão eu pulo - R$ 65,00 (individual)

Seg a sáb de 8h as 17h, dom e feriados de 9h as 17h

Av. Central, 68 e 70 (2589-2666)

Costelão do Cadeg

Prato: Bacalhau Crocante - R$ 179,90 (serve três pessoas)

Todos os dias de 12h as 17h

Rua 4, ljs 8 e 10 (2589-0022)

Cucina Penna

Prato: Paella de Bacalhau - R$ 129,90 (serve duas pessoas)

Seg a qui de 10h as 16h e sex a dom de 9h as 17h

Avenida Central, lj. 15 (3860-1626)

Empório Gourmet Show

Pratos: Saco de Bolinho de Bacalhau Cozinha Portuguesa - R$ 29,90 (1kg)

Prato: Prensa Francesa Grão Raro - R$ 26,00 (serve duas pessoas)

Seg a qui de 7h as 17h, sex e sáb de 7h as 18h, dom e feriados de 9h30 as 16h30

Avenida Central 34 e 36 (2580-3776)

Empório Gourmet Show

Prato: Prensa Francesa Grão Raro - R$ 26,00 (serve duas pessoas)Seg a qui de 7h as 17h, sex e sáb de 7h as 18h, dom e feriados de 9h30 as 16h30

Avenida Central, 34 e 36 (2580-3776)

Empório Gourmet Steakhouse

Prato: Lombo de Bacalhau ao Creme D'alhos - R$ 149,90 (serve duas pessoas)

Todos os dias de 11h as 16h

Avenida Central 34 (2580-3776)

Espetáculo Restaurante

Prato: Bacalhau Soberbo: R$ 129,90 (serve duas pessoas / R$ 199,90 (serve quatro pessoas)

Todos os dias de 11h as 16h

Rua 15, ljs. 1,3 e 5 (3860-5371)

Griffe dos Vinhos-

Vinhos Portugueses Cabriz e QdoE com preços especiais

Seg a sex de 6h as 15h e sáb de 7h as 16h

Avenida Central, lj. 18 (3860-3578)

Gruta São Sebastião

Pratos: Bacalhau à Lagareiro - R$ 149,00 (serve de duas a três pessoas)

Pastel de Bacalhau com Queijo da Serra - R$ 19,00 (unidade)

Ter a dom de 11h as 17h

Rua 16, ljs. 3 e 5 (2589-0420)

Oliver Bebidas

Promoções em toda linha de destilados

Seg de 8h as 15h, ter a sáb de 8h as 17h e dom de 11 as 16h

Av. Central, lj. 28 (3890-0300)

Orla alimentos

Whiskies nacionais e importados, vinhos portugueses e mais de 3 mil produtos nas categorias de alimentos, bebidas, limpeza e descartáveis

Seg a sáb de 3h as 17h, inclusive feriados

Avenida Central, lj. 42 (3890-1445)

Rota Carioca

Grande promoção de vinhos

Seg a sáb de 8h a 17h

Galeria 5, lj. 13, térreo (3860-6336)

Vila Real

Prato: Bacalhau à Moda Vila Real - R$ 179,00 (serve 3 pessoas)

Seg a sex de 6h as 18h, sáb e dom de 6h as 17h.

Galeria Nobre, lojas 11 e 12, térreo (9 9933-0319)

ANOTE NA AGENDA:

04 de novembro:

13h - Palestra oferecida pela loja Olivier Bebidas. Tema: Espumantes premiados Espumantes premiados Garibaldi para celebrar a chegada de 2019, com Sheila Gusmão.

14h - Léo Rossini com um tributo a Legião Urbana e Barão Vermelho.

11 de novembro

13h - Palestra oferecida pelo SESC.

14h - Milleco apresenta: 'Música brasileira, uma viagem no tempo', com participação de Stanley Neto no Sax.

18 de novembro

13h - Palestra oferecida pela loja Olivier Bebidas.

14h - Marcos Kinder anima o mercado com música instrumental.

25 de novembro

13h - Palestra oferecida pelas lojas Arte dos Vinhos e Griffe dos Vinhos.

14h - Milleco apresenta: 'Música brasileira, uma viagem no tempo', com participação de Stanley Neto no Sax.

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Goiaba branca, rejeitada mas importante para a sua saúde

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Aproveite também que tanto a goiaba branca como a vermelha começaram a aparecer mais nas centrais de abastecimento.

Saborosa, suculenta e nutritiva, a goiaba branca é uma fruta que, embora fique em desvantagem no quesito popularidade quando comparada à sua irmã vermelha, ganha em disparada quanto o assunto é propriedade nutricional, tendo maior quantidade de vitamina C, vitamina A, potássio, fósforo, além de outros nutrientes. 

Pertencente à família Myrtaceae, é uma fruta muito refrescante e de sabor doce. Sua grande quantidade de fibras auxilia no processo de perda de peso e ajuda na digestão, mantendo o estômago saudável. Suas sementes ajudam a regular e a limpar o intestino corretamente e suas propriedades antioxidantes desempenham importante papel na prevenção do câncer.

A composição nutricional da fruta traz muitos outros benefícios para a saúde como um todo:  mantém o coração saudável, promove a saúde da pelo prevenindo contra o envelhecimento, melhora a saúde visual, ajuda a promover a fertilidade, funciona como um relaxante dos nervos, ajuda a normalizar os níveis da pressão arterial e ajuda o corpo a absorver outros nutrientes essenciais do alimentos que comemos.

Com tantas qualidades, fica difícil deixar uma fruta tão importante como essa fora do cardápio. Então, aproveite que ela é o produto em destaque da semana no Entreposto da Capital e capriche! 

O preço médio da goiaba branca no atacado foi cotado em 23 de outubro a R$ 3,70 o kg. Em 2017, o ETSP registrou a entrada de 947 toneladas da fruta, provenientes das cidades paulistas de de Valinhos, Campinas, Atibaia, Louveira e Registro e da cidade paranaense de Carlópolis.

São Paulo tem 30 alimentos com preços baixos


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Quem for na Ceagesp maior central de abastecimento da América Latina poderá economizar com um bom número de frutas, verduras e legumes que estão com preços bem em conta. Veja a relação:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Goiaba vermelha, goiaba branca, manga tommy, melão amarelo, abacate margarida, morango comum, banana prata, maracujá doce, carambola, coco verde, abobrinha italiana, beterraba, chuchu, cará, abóbora moranga, brócolos ninja, salsão, espinafre, couve manteiga, repolho roxo, repolho verde, acelga, alfaces, nabo, beterraba com folha, cebolinha, cebola nacional, alho chinês, canjica e batata lavada.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Jabuticaba, melancia, mamão formosa, abacate breda, laranja lima, laranja pera, tangerina murcot, uva itália, caju, lima da pérsia, abobrinha brasileira, pimentão verde, pimentão vermelho, pimentão amarelo, berinjela, pepino caipira, pepino comum, cenoura, abóbora japonesa, inhame, abóbora seca, mandioca, couve-flor, coentro, rúcula, salsa, agrião, cenoura com folha, rabanete, milho verde, cebola roxa nacional, coco seco.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA

Mamão papaya, maçã gala, limão taiti, maracujá azedo, figo roxo, atemóia, nêspera, pinha, manga palmer, abacate avocado, uva rosada, maçã fuji, maçã importada, pera importada, manga hadem, inhame, mandioquinha, abóbora paulista, batata doce rosada, pepino japonês, tomate italiano, pimentão vermelho, vagem macarrão, quiabo, ervilha torta, brócolos comum, batata asterix, alho nacional e batata escovada.

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Movimento dos sem-lixo espalha ideias para reduzir sobras e reaproveitar tudo

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Consumidores deixam de comprar e fazem produtos em casa para diminuir geração de resíduos, aponta reportagem do jornal Folha de São Paulo.

Consumidores lixo zero, adeptos de um estilo de vida que preconiza a geração mínima de resíduos no dia a dia, estão se multiplicando com a ajuda das redes sociais. Em perfis com estética minimalista no Instagram ou vídeos no Youtube, mulheres —elas são maioria— compartilham ideias de como fazer o próprio cosmético ou engajar a família e a escola dos filhos na causa.

Viver sem jogar quase nada no lixo dá trabalho. O desodorante e a pasta de dentes têm que ser feitos em casa, com ingredientes como bicarbonato de sódio, óleo de coco e amido de milho. Xampu, sabonete e condicionador devem ser usados nas versões em barra. Absorventes higiênicos, só se forem de tecido. Na bolsa, copos, guardanapos e talheres dividem espaço com a carteira e salvam as refeições fora de casa.

A febre do lixo zero começou com a francesa Bea Johnson, 44, autora do best-seller "Zero Waste Home" (casa sem resíduo), traduzido em 20 países, e de blog com o mesmo nome.

No Instagram, Johnson acumula 166 mil seguidores e expõe sua vida: hoje ela viaja o mundo como palestrante e carrega consigo suas próprias tigelas e talheres.

No Brasil, a designer Cristal Muniz, 27, de Florianópolis, foi uma das precursoras: em 2015, criou o desafio de ficar um ano sem produzir lixo com o propósito de reduzir sua pegada ambiental.

Ela logo percebeu que reduzir a zero a produção de resíduos é uma missão impossível, mas que daria para chegar perto. "Com o desafio, vi que uma vida lixo zero não era 100% viável, então o foco passou a ser aprender a parar de produzir lixo", conta Muniz.

Sua primeira atitude foi instalar um equipamento de compostagem no apartamento para transformar os resíduos orgânicos em adubo.

Os produtos de higiene e limpeza foram aos poucos substituídos por alternativas caseiras, e, ao sair às compras, entraram em cena potes de vidro e sacolas de tecido.

Os adeptos do movimento compram preferencialmente a granel, em mercados de bairro e feiras —grandes redes de supermercado são evitadas.

"Hoje as pessoas estão incomodadas com o excesso de resíduos, mas não sabem exatamente como fazer para reduzir. As dicas práticas fazem sucesso", diz a designer.

Os sem-lixo

Sua jornada foi descrita no blog Um Ano Sem Lixo e a fez amealhar 121 mil seguidores no Instagram. A experiência também rendeu o livro "Uma Vida sem Lixo" (248 págs., R$ 34,90), lançado neste ano pela editora Alaúde.

Desafio parecido motivou Nicole Berndt, 39, também de Florianópolis. Após um período de estresse no trabalho, ela desenvolveu alergias e passou a buscar alternativas de produtos naturais para alimentação e higiene pessoal.

Em pesquisas sobre cosméticos, acabou conhecendo o movimento lixo zero e se encantou com a proposta. Envolveu o marido, Paulo Bernt, 39, e os filhos Theo, de oito anos, e Nina, de três anos, na empreitada. Em 2017, criou o blog Casa sem Lixo para compartilhar suas experiências.

Berndt segue à risca a filosofia do movimento, que engloba cinco regras: recusar o que não precisamos; reduzir aquilo de que precisamos; reutilizar o que consumimos; reciclar o que não podemos recusar e fazer compostagem com o restante.

"Com dois filhos, achei que seria mais difícil, mas fomos incorporando as mudanças aos poucos. As crianças não estranharam esse estilo de vida", conta Berndt. Exceto pela pasta de dentes caseira, feita com bicarbonato de sódio, óleo de coco e xilitol (um adoçante natural), que ainda enfrenta resistência dos pequenos porque não faz espuma.

A geógrafa paulistana Lívia Humaire começou a se interessar pelo movimento em 2015. Com as mudanças que fez na rotina da família (ela, marido e a filha Iuna, de dez anos), conseguiu reduzir a geração de lixo em 80%.

No ano passado, viajou por cinco países para conhecer lojas que trabalhavam com o conceito lixo zero e farejou uma oportunidade de negócio. De volta ao Brasil, lançou uma campanha de financiamento coletivo para a primeira loja lixo zero do país e mobilizou simpatizantes.

Deu certo: com a sócia, a designer Lori Vargas, arrecadou mais de R$ 16 mil para estruturar o negócio. A loja Mapeei "Uma vida sem Plástico" abre as portas dia 9 de setembro na rua Augusta, em São Paulo.

Lá, o consumidor vai poder comprar alimentos a granel, escovas de dente de bambu, cosméticos em barra, guardanapos de tecido e canudos de inox ou papelão, entre outros itens.

De acordo com Humaire, a loja vai atender a demanda de quem gosta desse estilo de vida, mas que não tem tempo para fabricar os próprios produtos. "Não é preciso abrir mão da praticidade para ser lixo zero", afirma.

Segundo Marcus Nakagawa, professor da ESPM e autor do livro "101 Dias com Ações Mais Sustentáveis" (editora Labrador, 240 págs., R$ 39,90), o movimento lixo zero vem no bojo de outras iniciativas que promovem um estilo de vida menos acelerado e consumista.

"É um desdobramento do movimento slow, presente na alimentação e na moda, e reflete também uma preocupação com o futuro dos recursos naturais", diz.

Saiba se a comida aquecida no micro-ondas perde nutrientes

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Eles são perdidos quando o alimento é cozido por um longo período de tempo e em muita água.

Esquentar comida – ou mesmo aderir a receitas de micro-ondas – faz parte da rotina de muitas pessoas, seja por conveniência ou por falta de tempo. Mas existe a crença de que usar o micro-ondas pode eliminar muitos nutrientes do alimento. Isso é parcialmente verdade. De acordo com especialistas, qualquer método de cozimento resulta em perda de nutrientes, portanto, cozinhar da forma tradicional também gera esse resultado. Por causa disso, muitas pessoas aderem à dieta crudívora, que consiste em ingerir apenas alimentos crus ou que tenham sido cozidos a menos de 46 graus.

E essa é, de fato, uma das questões mais importantes em relação à redução de nutrientes: a temperatura do preparo – quanto mais calor, maior é a perda. Outros pontos que devem ser considerados são o tempo de cozimento – quanto mais tempo o alimento é cozido, mais ele perde nutrientes – e a quantidade de líquido usado para cozinhar – parte dos nutrientes perdidos fica na água; assim, quanto menos água, menos nutrientes perdidos.

“O aquecimento típico de micro-ondas resulta em perda mínima de nutrientes valiosos nos alimentos”, revelou Scott A. Rankin, da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, à CNN.

Por quê?

O aquecimento no forno micro-ondas é efeito da interação entre as ondas emitidas pelo eletrodoméstico e as moléculas de água presentes nos alimentos; essas moléculas absorvem a onda e geram calor. Como cozinhar no micro-ondas requer pouco ou nenhum líquido, isso permite que a temperatura aumente de forma mais uniforme.

“Assim, o ponto em que todas as partículas do alimento atingiram a temperatura desejada é conseguido com pouco dano”, garante Rankin. Ainda existe a vantagem da economia de tempo, já que esquentar ou cozinhar alimentos no micro-ondas é mais rápido. Essa rapidez influencia positivamente as variáveis de tempo e temperatura, importantes para a retenção de nutrientes.

Já no forno convencional, o ar quente penetra nos alimentos a partir do exterior; por causa disso, a parte externa pode ser excessivamente exposta ao calor, aumentando o potencial de perda nutricional. A menos, é claro, que a comida seja cozida com menos água e pelo mínimo de tempo possível para não ficar dura demais.

Perda de umidade

Apesar de ser uma vantagem para o “time do micro-ondas”, menor quantidade de água também resulta em maior perda de umidade, que, muitas vezes, deixa o alimento ressecado ou borrachudo. Felizmente, é possível contornar esse problema. “Você pode colocar recipiente com água embaixo da bandeja de comida. No caso do cozimento de legumes, por exemplo, pode-se colocá-los em um pote com pouca água e cobrir com filme plástico, deixando um canto aberto para permitir a saída do ar”, orientou Whitney Linsenmeyer, porta-voz da Academia de Nutrição e Dietética, à CNN.

Sempre menos

Seja no forno convencional ou no micro-ondas, tente sempre diminuir o tempo de cozimento sem prejudicar a textura do alimento. Também reduza a quantidade de água (não é necessário 1 litro de água para cozinhar duas batatas-inglesas pequenas) e utilize o líquido restante em receitas de caldo de legumes, já que boa parte dos nutrientes perdidos foi transferida para a água.