terça-feira, 18 de abril de 2017

Peixes Sazonais de Abril

Veja os peixes para melhor consumo desse mês que chega na segunda quinzena. Especialistas aconselham que a gente deva comer, pelo menos, três vezes por semana para manter a saúde em dia.

Apesar de pertencer ao grupo das carnes, o peixe é um alimento que apresenta um baixo teor de gordura. Fora isso, ele apresenta uma importante combinação de minerais e vitaminas que são fundamentais para uma alimentação saudável. Por exemplo, neste alimento é possível encontrar ômega 3, cálcio, ferro, vitamina D e B12.


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                           Caldo de piranha: alimenta e é afrodisíaco

A Ceagesp tem  17 tipos de pescados sugeridos para o período:

Badejo: 
É um peixe que pode ser preparado de uma forma mais elaborada ou gourmet podendo chegar ao peso de 90 kg.

Cação: 
Extremamente carnívoro, esse peixe pode ser encontrado por todo o litoral brasileiro por estar em constante movimento atrás de alimento.

Cambeva: 
Ameaçado de extinção, é um peixe de água doce que também é conhecido como bagre mole.

Cavalinha: 
Esse peixe possui escamas muito pequenas e é encontrado em abundância no litoral do nordeste brasileiro.

Curimbatá: Tem como característica sua boca portátil em forma de ventosa e um corpo com coloração prateada. Pode atingir até 80cm de comprimento.

Galo: 
É um peixe que vive tanto em pequenos quanto grandes cardumes pesando em média 500g e tendo 60cm de comprimento.

Garoupa: 
Conhecido por estar estampado na nota de 100 reais, esse peixe é encontrado geralmente nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste do país tendo cerca de 1,5m de comprimento e pesando 60kg
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Gordinho: 
Apresenta grande importância comercial por possuir uma saborosa carne e é encontrado em ambientes costeiros.

Lambari: 
Esse peixe é considerado uma iguaria e é utilizado como isca para pesca de peixes maiores. Raramente passa dos 10cm mas em casos raros pode chegar aos 30cm.

Lula: 
Esse conhecido molusco da mesma classe dos polvos tem um comprimento médio de 25cm mas entre tantas espécies pode chegar a medir até 20m.

Merluza: 
É um peixe de grande importância econômica nos países onde é encontrado, sendo que as fêmeas chegam a medir 90cm e os machos 60cm.

Namorado: 
Encontrado desde o Espírito Santo até o Rio Grande do Sul, esse peixe tem sua carne apreciada em restaurantes por todo o país sendo o macho sempre maior que a fêmea.

Oveva: 
Esse peixe pode ser encontrado desde a América Central até Santa Catarina e tendo entre 20cm e 30cm de comprimento.

Pacu: 
Natural de água doce, esse peixe tem uma carne muito saborosa podendo alcançar até 70 cm de comprimento e um peso de 20kg
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Pescada: 
É um peixe que conta com mais de trinta espécies, sendo a Pescada branca a mais conhecida. Tem cerca de 1m de comprimento
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Piranha: 
Esse conhecido peixe é encontrado geralmente nos rios do Pantanal mato-grossense e na área amazônica e tem um perfil de predador com dentes afiados. É considerado misterioso pela dificuldade de se distinguir em termos de espécie, dieta, coloração, dentes e alcance geográfico.

Sardinha Fresca: 
Também muito conhecido, esse peixe de água salgada é muito rico em nutrientes. Costuma viver em águas rasas e em grandes cardumes.

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Brasil vende azeite ruim como sendo de boa qualidade


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O Ministério da Agricultura identificou 45 marcas de azeite fraudados. O azeite vindo a Argentina é o mais fraudado, de acordo com exames feitos. Irregularidades são praticadas por envazadoras que misturam óleos vegetais a derivado de azeite impróprio para consumo

As amostras foram colhidas em 12 estados e no Distrito Federal, num total de 322.329 litros (dos quais 114.750 litros considerados conformes e 207.579 litros com problemas). A equipe de fiscalização inspecionou 279 amostras de 214 lotes. Do total, 38,7% dos lotes tinham problemas e 79% das irregularidades eram relacionadas a baixa qualidade (produto ruim vendido como bom).

A fraude mais comum praticada por empresas envazadoras é a utilização de óleo vegetal com azeite lampante, que tem cheiro forte e acidez elevada, (extraído de azeitonas deterioradas ou fermentadas) e que não deve ser destinado à alimentação. No Paraná, foram identificadas empresas que vendiam produto como azeite de oliva, mas com composição de 85% de óleo de soja e 15% de lampante. As fraudadoras foram autuadas, multadas em até R$ 532 mil por irregularidade encontrada e os produtos foram apreendidos para descarte. As empresas também foram denunciadas ao Ministério Público. O próximo passo é a abertura de inquérito policial.

Entre as  marcas que apresentaram irregularidades estão a Astorga, Carrefour, Almeirim, Conde de Torres, entre outras. E entre as marcas que passaram nos testes, encontram-se Andorinha, Aro, Apolo, Borges, Belo Porto, Carrefour Discount e outras.

O azeite de oliva virgem pode ser classificado em três tipos: o extra virgem (acidez menor que 0,8%), virgem (acidez entre 0,8% e 2%), lampante (acidez maior que 2%). Os dois primeiros podem ser consumidos in natura, mantendo todos os aspectos benéficos ao organismo. O terceiro, tipo lampante, deve ser refinado para ser consumido, quando passa a ser classificado como azeite de oliva refinado. A análise é complexa, exige treinamento e equipamentos sofisticados. As análises também apontaram azeites desclassificados (que podem não ser considerados como azeite) e fora de tipo (não tem boa qualidade).

Os estados onde foram registradas mais irregularidades foram São Paulo, Paraná, Santa Catarina e o Distrito Federal, onde se concentram o maior número de empresas que envazam o produto. Os envazadores, que importam a granel, principalmente da Argentina, foram os que apresentaram maiores irregularidades.

Segundo o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Luis Rangel, os resultados obtidos com a fiscalização do azeite de oliva demonstram a eficiência das ações de fiscalização, evitando que esses produtos cheguem à mesa do consumidor”. As análises são realizadas pelos Laboratórios Nacionais Agropecuários (LANAGRO) do Rio Grande do Sul e de Goiás.

O Mapa intensificou a fiscalização de azeite de oliva, desde a semana passada, coletando amostras direcionadas, junto às empresas que apresentaram irregularidades nos últimos dois anos. Os resultados de 2017 serão divulgados posteriormente. Apenas na primeira semana de abril de 2017, foram recolhidos 243 mil litros do produto com suspeita de fraude.

O Brasil é o terceiro maior importador de azeite de oliva do mundo, segundo dados do Comitê Oleícola Internacional (COI). Em 2016, importamos cerca de 50 milhões de toneladas do produto.

Dicas

Para o consumidor evitar ser enganado, a primeira coisa na qual deve prestar atenção é o preço: desconfie se estiver muito abaixo do padrão. Verificar no rótulo o local em que foi envazado, se no país de origem, por exemplo, pode dificultar fraude, como misturas. Além disso, especificações como o termo tempero em letras miúdas e, em destaque, azeite de oliva. Não se trata de azeite adicionado de especiarias, mas de tempero vendido como azeite de oliva. Qualquer adição ou mistura com outros óleos vegetais requer que o produto seja rotulado como “Óleo misto ou composto”, devendo o consumidor ser obrigatoriamente informado sobre os percentuais que compõem a mistura. Também é importante estar atento à data de validade e aos ingredientes contidos.

Tangerina poncam e alho estão mais em conta

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Semanalmente a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos e aproveite pára economizar:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA

Tangerina poncam, tangerina cravo, abacate margarida, melancia, abacaxi pérola, maracujá azedo, caqui rama-forte, goiaba branca, goiaba vermelha, figo roxo, limão Taiti, pepino comum, pimenta cambuci, pimenta vermelha (dedo de moça), chuchu, batata doce rosada, abóbora paulista, beterraba, abóbora moranga, brócolos ninja, couve-flor, couve manteiga, acelga, salsa, beterraba com folha, erva doce, alho porró, repolho verde, repolho roxo, nabo, cebolinha, milho verde, rúcula, chicória, alfaces, alho chinês, cebola nacional e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS

Mamão formosa, maçã gala, maçã importada, pera importada, caqui guiombo, laranja lima, abacate avocado, melão amarelo, banana nanica, pinha, carambola, manga palmer, caju, acerola, pimentão amarelo, cenoura, berinjela, abobrinha brasileira, pepino caipira, jiló redondo, abóbora japonesa, abóbora seca, mandioca, espinafre, cenoura com folha e batata lavada.


PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA

Caju, uva rosada, mamão papaya, manga tommy, morango, lima da Pérsia, uva thompson, maçã nacional, laranja pera, quiabo, tomate, abobrinha italiana, batata doce amarela, pimentão vermelho, ervilha torta, mandioquinha, rabanete, brócolos comum, coentro, alho nacional e ovo branco.

Cação, uma ótima pedida para o almoço da Páscoa

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Muitos podem não saber, mas cação é o nome comercial para a venda do tubarão. Sim, eles representam a mesma espécie. O corpo do animal não contém espinhas o que facilita na hora da injestão, tanto para pessoas idosas como para crianças;  Bem temperado é uma delícia. E aproveite os preços por quilo do pescado: Na Ceagesp, R$ 9 e R$ 10; na Ceasa do Rio de Janeiro, R$ 18.

O cação, assim como outras espécies de pescado, é rico em proteínas, minerais como fósforo, cálcio, cobalto e iodo, vitaminas A, do complexo B, D e E, e ômega 3. A combinação ajuda na calcificação dos ossos, previne doenças cardíacas, auxilia na regeneração das células dos sistema nervoso e combate a depressão e a ansiedade. Sua carne é macia, costuma ser assado e pode ser utilizado ainda em postas, peixadas ou ensopados.

Pesquisas identificaram que o consumo de peixes regularmente reduz o risco de desenvolvimento de doenças que causam demência, como o Alzheimer. O Ministério da Saúde recomenda o consumo de peixes frescos no mínimo três vezes por semana. 

RECEITA: Moqueca de Cação

Ingredientes

    1 e ½ kilo de postas de Cação
    800 gramas de camarão (pequeno), limpos e sem casca
    1 cebola picadinha
    2 dentes de alho picados
    4 colheres (sopa) de azeite de oliva
    4 colheres (sopa) de azeite de dendê
    2 garrafinhas de leite de côco (400 ml)
    4 tomates sem pele e sem sementes picados
    1 folha de louro
    2 pimentões grandes cortados em rodelas (1 amarelo e 1 vermelho)
    Sal e pimenta do reino a gosto
    Suco de 1 limão
    Coentro, salsa e cebolinha picados (à gosto)


Modo de Fazer

Tempere o peixe com sal, limão e pimenta (pode temperar na véspera se preferir)
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Em separado, tempere também os camarões com sal, pimenta e limão.

Se temperar no dia, deixe no tempero por aproximadamente 1 hora.

Em uma panela separada, dê uma leve fritada nos camarões e reserve.

Numa panela de barro (se tiver), aqueça o azeite, adicione a cebola e o alho e deixe dourar. Junte os pimentões e deixe refogar por uns 2 minutos.

Adicione então os tomates, o leite de coco, o azeite de dendê, a folha de louro, e assim que levantar fervura, adicione as postas de cação e cozinhe com panela semi-tampada por uns 10 minutos.

Adicione os camarões fritos e cozinhe por mais 5 minutos.

Desligue o fogo, salpique o cheiro verde por cima, tampe novamente a panela e deixe descansar por uns 15 minutos antes de servir.

terça-feira, 11 de abril de 2017

Presidente da CeasaMinas é reeleito para presidência da Abracen


O presidente da CeasaMinas, Gustavo Fonseca, foi reeleito Presidente da Abracen (Associação Brasileira das Centrais de Abastecimento) em evento ocorrido durante encontro da associação realizado em Brasília.

Após a eleição, o Presidente agradeceu aos associados pelo sucesso do evento e, especialmente, ao Sr. Presidente da Confederação Brasileira das Associações e Sindicatos de Comerciantes em Entrepostos de Abastecimento - Brastece, Waldir de Lemos, diante do seu contínuo esforço e empenho, em parceria com a Abracen, para resgatar o prestígio, o vigor e a essencialidade das Centrais de Abastecimento do Brasil.

              

Abracen

A Associação Brasileira das Centrais de Abastecimentos (Abracen) foi criada em 1986 para servir como um sistema que une as diversas Ceasas do Brasil, substituindo o Sistema Nacional de Centrais de Abastecimento (Sinac). Atualmente, reúne 30 centrais de abastecimento em todo o Brasil e têm como missão fomentar a integração das Ceasas em um Sistema Nacional de Abastecimento, visando o aprimoramento de cada associado e o desenvolvimento de uma Política Nacional de Abastecimento.

Em safra, maçã nacional tem queda de 22,3% no preço

Considerada a rainha das frutas, por seus benefícios à saúde, a maçã nacional está em um dos melhores períodos para consumo, com queda de 22,3% no preço de março em relação a fevereiro, no atacado da CeasaMinas. Entre os inúmeros benefícios à saúde a que se refere o provérbio está o poder de redução do mau colesterol, segundo um estudo da Universidade Estadual da Flórida (EUA).

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Em março, o grupo da maçã nacional, que inclui principalmente as variedades gala e fuji, fechou o mês com preço médio de R$ 2,93/kg frente a R$ 3,77 em fevereiro, no atacado do entreposto de Contagem. As maçãs provenientes dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul responderam por 95,2% do total da fruta nacional ofertada em 2016 na CeasaMinas. Colhida basicamente de fevereiro a abril, essa safra irá abastecer o mercado interno durante todo o ano, já que a mercadoria é armazenada em câmaras de refrigeração.

O Rio Grande do Sul respondeu por 46,1% da oferta geral de maçã nacional no entreposto; Santa Catarina, por 41,7%; e Paraná, por 7,4%.

Maçã mineira

No ano passado, os municípios mineiros ofertaram 1,5% do total de maçãs nacionais no entreposto de Contagem. O volume ofertado se destaca em dezembro, quando a participação chega a 11,7% do total. De acordo com Ricardo Fernandes, chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, a oferta mineira é marcada principalmente pela variedade eva.

Outra característica das maçãs de Minas Gerais que chegam ao mercado é o preço menor em relação às provenientes do Sul do país. Em dezembro de 2016, por exemplo, o preço médio das maçãs no Mercado Livre do Produtor (MLP), espaço exclusivo para os hortigranjeiros mineiros, foi de R$ 2,13/kg. Já as mercadorias nacionais comercializadas nas lojas atacadistas, provenientes basicamente do Sul, apresentaram preço médio de R$ 3,59/kg.

Momento bom para consumidor

De acordo com o gerente da atacadista Frutas Aliança, Claúdio Zago, este ano o preço está melhor para o consumidor. Ele explica que, apesar da redução em torno de 20% no volume colhido em regiões do Sul do país, o mercado consumidor está retraído.

Além disso, de acordo com Zago, muitos produtores têm abastecido o mercado com grandes volumes de frutas de classificação CAT 3, de padrão inferior, o que pressiona para baixo o preço médio de todas as variedades. ?Com isso, estamos praticando atualmente um preço médio em torno de 30% a 40% menor que no mesmo período do ano passado?, afirma. O comércio de 95% da maçã na Aliança é de frutas nacionais, basicamente das variedades gala e fuji.

O gerente ressalta que o preço da maçã nacional é também influenciado por fatores como o volume colhido em determinado ano, a capacidade de armazenamento e o nível de exportação.

Nacional x Importada

Em 2016, foram ofertados na CeasaMinas 46,5 milhões de quilos de maçã nacional, e 4,1 milhões de quilos da fruta importada, principalmente de países como Argentina, Chile e Itália.

A produção nacional acabou se sobrepondo à oferta de importadas, que chegaram a liderar o mercado interno. Para se ter uma ideia, em 1981, a oferta de maçã nacional representava pouco mais que a metade (53%) da importada. Naquele ano, foram ofertados 2,5 milhões de quilos da fruta brasileira, frente a 4,7 milhões de quilos da importada.

Desde então até os dias de hoje, a oferta de maçãs importadas tem oscilado entre 3,5 milhões e 5,5 milhões de quilos por ano, aproximadamente, no atacado da CeasaMinas. O único período que fugiu a esta tendência foi o compreendido entre 1995 e 1998, época do câmbio favorável às importações, quando a oferta anual de maçãs importadas girou entre 10 e 11,4 milhões de quilos. Ainda assim, já neste período, as maçãs nacionais já lideravam o mercado interno, com ofertas que variaram de 30 milhões de quilos (1995) a 47 milhões de quilos (1998).

Sob o sol do Sertão

Em contraponto à ideia de uma fruta apenas de climas frios, o Brasil aposta também no cultivo de macieiras na região do Vale do São Francisco, na divisa da Bahia com Pernambuco. Cultivada no semiárido, as maçãs que começam a chegar, em pequena escala, ao mercado da região são das variedades julieta, eva e princesa. A iniciativa é resultado de experimentos realizados pela parceria entre a Embrapa Semiárido e a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).

Contra o mau colesterol

Diversos benefícios nutricionais podem ser atribuídos à maçã. Um deles foi apontado em estudo da Universidade Estadual da Flórida, segundo o qual o consumo da fruta ajuda a reduzir a taxa do colesterol ruim (LDL) e contribui para aumentar o bom (HDL).

Este estudo distribuiu aleatoriamente 160 mulheres com idades entre 45 e 65 anos em dois grupos: um recebeu maçãs secas diariamente (75g /dia por 1 ano) e o outro grupo comeu ameixas secas todos os dias durante um ano. Foram colhidas amostras de sangue aos 3, 6 e 12 meses. Os resultados surpreenderam os pesquisadores que apontaram mudanças nas mulheres que comeram maça, com redução de 23% no colesterol LDL. A pesquisa também apontou efeitos na redução do peso, o que seria influenciado pela presença de pectina, responsável pela saciedade.

Cebola cai de preço na CeasaMinas

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Um dos produtos mais importantes para a culinária, a cebola, teve redução de preço em março quando comparando a fevereiro. A queda do preço no quilo do atacado da CeasaMinas foi pequena (-2,7%), mas o preço já estava baixo em fevereiro. A cebola custava R$ 1,13 em fevereiro e caiu para R$ 1,10. A tendência é que o preço da cebola continue caindo em abril. 

Santa Catarina veio com uma oferta muito boa e há a expectativa de outras regiões produtoras, a exemplo da Bahia, começarem a ofertar?, explica o chefe da seção de informações de mercado da CeasaMinas, Douglas Pereira.

Outra olerícola que teve queda de preço foi o chuchu. O tombo foi de 52,8% no preço do quilo no atacado. O produto caiu de R$ 1,23, em fevereiro, para R$ 0,58 em março. Houve também redução no preço do repolho, que saiu de R$ 0,59 para R$ 0,50 (-15%).

Apesar das quedas de preços desses três produtos, o grupo das olerícolas teve alta de 5% no preço do período analisado. Parte dessa alta deve-se ao tomate, que subiu 29,6%, passando de R$ 1,08 para R$ 1,40. Houve alta também no quilo da batata no atacado (7,8%) saindo de R$ 0,77 para R$ 0,83. Porém, segundo Douglas, tanto a batata como o tomate não estão caros para o consumidor. Os dois produtos estavam muito baratos em fevereiro. Outro produto que teve alta de preço no atacado foi a beterraba. O quilo subiu de R$ 1,22 para R$ 1,30, uma elevação de 6,6%. O motivo da alta é que a beterraba entrou em entressafra.

Frutas

Já as frutas tiveram queda de 0,9% em relação a fevereiro. Uma das grandes responsáveis por essa queda foi a tangerina ponkán. O produto entrou em safra e seu preço despencou. O quilo no atacado caiu de R$ 3,87 para R$ 2,97.

Houve forte redução também no preço da goiaba. O produto ficou 23% mais barato em março na comparação com fevereiro. O quilo no atacado caiu de R$ 3,49 para R$ 2,68. O abacate também está mais barato. A queda foi de 13,¨%, com o produto passando de R$ 1,98 para R$ 1,71.

Dentre as frutas que tiveram alta de preço, um dos destaques é a laranja, que subiu 4,5%. o preço saiu de R$ 1,78 para R$ 1,86. O motivo da alta foi a maior demanda, tanto da indústria como do consumidor final, devido ao consumo no calor. Outras frutas que tiveram reajuste de preço foram o Mamão Haway e a melancia. O mamão subiu de R$ 1,31 para R$ 1,73 (+32%) e a melancia saiu de R$ 0,88 para R$ 1,15 (30%).

Ovos

A consumo durante a quaresma fez o preço dos ovos na CeasaMinas subirem. A dúzia passou de 3,34 para R$ 3,79 na comparação com fevereiro.