quinta-feira, 30 de março de 2017

Brasileiro está comendo menos batata

Dietas malucas e um excesso de cuidados está levando muita gente a deixar de se alimentar direito. A demanda está caindo. Em dois estados o preço por quilo está abaixo de R$ 1.

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A batata salvou a europa da fome durante as duas grandes guerras mundiais, por conta de ser um alimento dos mais nutritivos. E até hoje é o grande destaque em muitos países, inclusive até no Alaska. Mas, por culpa de dietas absurdas que andam mexendo com a cabeça das pessoas, muita gente no Brasil está deixando de comer o alimento. Ele, ao que parece, foi colocado na galeria dos vilões. Por conta dessa situação, o campo está produzindo mais e as centrais de abastecimento vendendo menos. 

O quilo da batata nos estados de Santa Catarina e do Paraná está custando R$ 0,80 e R$ 0,90, respectivamente. Sãos os preços mais baixos de todas as 22 centrais de alimentos brasileiras pesquisadas pelo Blog CeasaCompras.  Em Goiás está por R$ 1,20; Minas Gerais R$ 1,60, Espírito Santo (R$ 1,55); Rio de Janeiro (R$ 1,40) e São Paulo, na Ceagesp (R$ 1,66). 

Há duas semanas, o programa Globo Rural mostrou o aumento da produção de batatas em Minas Gerais, que representa 32% da produção nacional.  Só na localidade de Perdizes, no Alto Parnaíba, são 240 mil toneladas do alimento.  Está havendo, portanto, um aumento de 460 para 750 sacas de 50 kg por hectare.  A batata de Minas é vendida em Goiás, São Paulo e Brasília.  O produior mineiro está vendendo a R$ 40 a saca, depois de ter vendido entre R$ 70 e R$ 120 no ano passado.

De acordo com os produtores, o bom clima está ajudando na produção de batatas que tem o seu auge nos meses de fevereiro, agosto, setembro, outubro e dezembro. Mais batata menos preços altos para o consumidor. Nesta terça-feira, a saca de batata estava sendo vendida na Ceasa Grande Rio, depdendo da sua classificação, entre R$ 30 e R$ 85.

Tabela nutricional

A Semana Santa está chegando e com ela as apostas dos produtores rurais que acreditam em maior procura pelo legume. Mas não só por isso é que deveríamos comer mais batatas, alimento muito importante também para crianças.  O seu valor nutricional  é vasto, por 100 gramas, como vamos mostrar: Potásio (mg) 394; Calcio (mg) 11; Fósforo (mg) 56; Valor energético (Kcal) 85; Tiamina (mg) 45; Aminoácio (mg) 13 e Glicídio (mg) 19.

Abacaxi e repolho estão mais em conta


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Aproveite essas dicas da maior central de alimentos da América Latina para fazer uma feira da semana mais econômica.

Semanalmente a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
 
Abacaxi pérola, maracujá azedo, caqui rama-forte, abacate geada, goiaba branca, goiaba vermelha, figo roxo, limão taiti, berinjela, quiabo liso, pimenta cambuci, chuchu, batata doce rosada, abóbora paulista, beterraba, abóbora moranga, pimentão verde, acelga, salsa, beterraba com folha, erva doce, alho porró, repolho verde, repolho roxo, nabo, cebolinha, milho verde, rúcula, chicória, couve manteiga, alfaces, alho chinês, cebola nacional e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS

Tangerina cravo, tangerina poncam, maçã gala, maçã importada, pera importada, caqui guiombo, laranja lima, abacate avocado, melão amarelo, banana nanica, pinha, carambola, manga palmer, caju, acerola, abobrinha brasileira, pimenta vermelha (dedo de moça), jiló redondo, abóbora japonesa, abóbora seca, mandioca, coentro, espinafre, chicória, cenoura com folha e batata lavada.


PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA

Caju, uva rosada, mamão papaya, mamão formosa, manga tommy, morango, melancia, lima da Pérsia, uva thompson, maçã nacional, laranja pera, abobrinha italiana, cenoura, batata doce amarela, ervilha torta, mandioquinha, rabanete, brócolos comum, brócolos ninja, couve-flor e ovo branco.

Dória diz que Ceagesp sai, mas cadê o novo local?

O prefeito João Doria (PSDB) disse neste domingo, 26, que a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) vai mudar da Vila Leopoldina, na zona oeste da capital paulista, até 2020. O tucano também afirmou que pretende privatizar o Autódromo de Interlagos e o Anhembi até o fim deste ano.
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                       Vista aérea da Ceaesp lotada de caminhões

“Está decidido isso – pelo governo federal, governo estadual e pelo governo municipal – que a Ceagesp vai mudar”, disse, em visita à Lapa, na zona oeste.

“Esta área (Ceagesp) será revitalizada. Vamos ter um centro internacional de tecnologia e inovação e uma Fatec, faculdade de tecnologia, para atender os jovens com formação tecnológica. Vamos ainda ter uma bonita praça, com áreas de alimentação”, acrescentou Doria. O novo local para o entreposto, diz ele, está sendo estudado.

Há dois anos, Prefeitura e União firmaram acordo para desativar a atual Ceagesp e construir novo entreposto em Perus, na zona norte. Hoje, o terreno e a administração da Ceagesp são do Ministério da Agricultura, que se interessa em vender a área por seu elevado valor venal: R$ 1,7 bilhão.

Em 2016, o grupo Novo Entreposto de São Paulo (Nesp) apresentou proposta à Prefeitura, que a tornou pública e abriu chamamento. Como não houve mais interessados, o Nesp ganhou o processo, com o compromisso de custear a mudança, além da fazer reurbanização e obras no local. A ideia é que a administração seja privada.

“(A Ceagesp vai mudar) Em, no máximo, três anos. Porque, para mudar, você precisa fazer outra”, disse Doria. Procurada, a Ceagesp disse que, até este domingo, não havia recebido “orientação sobre esta mudança.” Para o Sindicato dos Permissionários em Centrais de Abastecimento de Alimentos do Estado, ainda não está claro para onde vão as 2,2 mil empresas instaladas hoje na Ceagesp e “de onde sairão os recursos para essa mudança.”

Conheça os benefícios do cacau

O fruto, que já foi tema de nossa literatura, é considerado alimento funcional.

                
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O cacau é fruto do cacaueiro, árvore original da América do Sul, conhecido principalmente por servir de base para a produção de chocolate, mas ele tem muitas outras funções e pode ser consumido de diferentes formas. Nesse domingo celebramos o dia do cacau.

Esse alimento é considerado funcional, ou seja, um produto que traz benefícios a saúde além do seu valor nutritivo básico. As sementes do cacau são ricas em compostos bioativos: 58% delas possuem procianidinas, 37% são compostas de catequinas enquanto 4% são feitas de antocianinas. Essa combinação faz do cacau um produto antioxidante.

O cacau ainda pode fazer bem para a saúde do sistema cardiovascular reduzindo o colesterol ruim (LDL) e aumentando o tipo bom (HDL), diminuindo a pressão sanguínea, combatendo a ação dos radicais livres e o envelhecimento precoce. Ele também dá a sensação de bem estar e diminui o estresse, atua como fotoprotetor e melhora a ação da insulina, hormônio que transporta glicose para as células.

Essa fruta raramente é usada na sua forma pura, porém, pode ser aproveitada na formas em pó ou nibs em frutas, iogurtes, vitaminas, shakes, mousses, recheios de bolos, tortas e muitas outras sobremesas. Em excesso pode ocasionar ganho de peso.

O cacau e outros alimentos que garantem a saúde do organismo são comercializados no Varejão da CEAGESP:

4ª feira – das 14h às 22h
no Pavilhão PBC (Praça da Batata) – entrada pelo Portão 7
Sábado – das 7h às 12h30
Domingo – 7h às 13h30
no Pavilhão Mercado Livre do Produtor (MLP) – entrada pelo Portão 3
Endereço: Avenida Doutor Gastão Vidigal, 1946 – Vila Leopoldina.

Conheça a terceira maior fonte de alimento do mundo

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A batata é considerada a terceira maior fonte de alimento para a humanidade, apenas superada pelo arroz e pelo trigo. É originária da América do Sul, apesar de ser popularmente referida como batata inglesa. No Brasil, a região centro-sul responde por mais de 90% da produção anual. A espécie Solanum tuberosum a de maior interesse econômico. A parte utilizada são as raízes tuberosas. A parte aérea da planta atinge cerca de 50 a 60 cm de altura. As raízes são superficiais, longas e delicadas, concentrando-se entre a superfície do solo e a profundidade de 10 cm.

Como Comprar

Devem estar lisas, firmes, sem manchas esverdeadas e livres de brotos. As batatas esverdeadas e as que estão com brotos nunca devem ser consumidas, pois causam cólicas, gastrite e disenteria.

Como Conservar

Em local arejado e fresco, à temperatura ambiente, conserva-se por até 30 dias.Para períodos mais longos, é necessário dispor de ambientes com temperatura entre 6 e 10° C e elevada umidade relativa do ar (85 a 95%). Neste caso, pode ser armazenada por até oito meses.

Como Consumir

Sirva batatas assadas como alternativa para um jantar rápido. Ponha uma variedade de acompanhamentos como: queijo, molho pronto para salada, pimentão ou cebola picados, etc.

Dicas

Para conservar a brancura, cubra as batatas descascadas com água fria por um tempo antes de levá-las ao fogo.

segunda-feira, 27 de março de 2017

China e Chile podem atirar pedras no Brasil?


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Por Jorge Lopes (jorgeseraphini@gmail.com)

China: que país é esse? Não, você não sabe. Nem eu imaginava. Os milhões de seres humanos que lá vivem, ou são exportados, são os atrativos principais dos mercados nacionais no mundo inteiro. Consumidores em potencial.  Um país, que muitos pensam, para quem devemos nos curvar. Mas até que ponto? Os chineses, grandes compradores das carnes e outras commodities brasileiras, foram os primeiros a proibirem a "carne" infectada que nós produzimos. Isto com base em um relatório "Três Patetas" elaborado pela Polícia Federal, a respeito de frigoríficos que burlavam a vigilância sanitária (corrompendo, claro) afim de vender "carne podre" reciclada.


No final da semana, a China teria voltado atrás, em parte, a respeito da proibição à carne e ao frango brasileiros. O mesmo aconteceu com o Chile, que também proibiu com base nos relatórios vazados propositalmente pela polícia, que ainda provoca pânico, não só no mundo, mas nos brasileiros como um todo. 

O Brasil lutou anos para ser líder em um mercado altamente competitivo que é o da carne e processados, sendo perseguido por ingleses, norteamericanos e argentinos.  O agronegócio é o pilar da economia brasileira, o que gera milhões de empregos diretos e indiretos. Foi ele quem não deixou o país se transformar em uma Venezuela, com milhões de miseráveis. Aí vem um delegado aloprado e pimba! Trinca a base desse pilar. 

Os blogs CeasaCompras (ceasacompras.blogspot.com.br) e Qsacada (qsacada.blogspot.com.br) resolveram fazer o que a grande imprensa deveria ter feito, mesmo provocando um estardalhaço danado sobre a "contaminação" da carne brasileira.  Em uma série de reportagens, transcritas fielmente, estaremos mostrando muito bem o lixo que consumimos da China e do Chile. Em certos casos, a falcatrua chega a R$ 50 bilhões/ano. 


Na China, o caso mais dramático atinge o alho que é importado contendo venenos de todos os tipos ( agora estamos também comendo "bacalhau" e inhame chineses); e quanto ao Chile, que tal salmão que não é salmão; "salmão" turbinado? Intens de nossa alimentação que estão acabando com nossa saúde. Já prestaram atenção no aumento dos casos de câncer em nosso país? Você vai culpar a poluição? Ledo engano: você está se matando pela boca. 

Leia com atenção o que estamos publicando em caráter especial, tanto no blog CeasaCompras como no blog Qsacada. Não são FakeNews, são a realidade sobre crimes ao consumidor que o país vem abrandando. No caso do alho chinês, quase que a produção brasileira foi exterminada por conta da "máfia" que trabalha com as centrais de abastecimento, há mais de duas décadas.

FALSIFICAÇÃO EM ALIMENTOS: Mercado rende US$ 50 bilhões ao ano


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Robalo é um dos peixes mais falsificados no mercado, segundo apontam especialistas que pedem para você ter mais atenção no que está comprando. Principalmente quando está mais barato.

Um estudo divulgado recentemente pela associação de defesa do consumidor Proteste revelou que muitas vezes o azeite extravirgem que você leva à mesa não é exatamente aquilo que está no rótulo. Segundo análise feita pela associação, das vinte marcas avaliadas, quatro tinham outros óleos vegetais (o que é proibido por lei) e sete não eram extravirgem. Essa, porém, é só a ponta do iceberg. Outro levantamento, este realizado pelo departamento Food Fraud Initiative (foodfraud.msu.edu), da Universidade Estadual de Michigan (EUA), aponta que a venda de alimentos falsificados chega a US$ 50 bilhões por ano. Além do azeite, entre os produtos que parecem ser mas não são estão o mel (adulterado com xarope de milho), misturas de temperos secos que podem levar grama seca cortada, bacalhau, trufas, vinhos, etc.

E o problema está longe de acabar, já que identificar um produto falso é muito difícil, até mesmo para especialistas. “O consumidor não consegue detectar (a fraude) a olho nu. Por isso que fazemos esses testes, para evitar que a indústria use dessas facilidades”, explica Pryscilla Casagrande, engenheira de alimentos que coordena o Centro de Competência de Alimentação e Saúde da Proteste. A instituição se vale de análises sensoriais, testes para determinar a composição química de um alimento e até de testes de DNA para determinar a autenticidade de um produto, conta Pryscilla.

Lalo Zanini, proprietário da Tartuferia San Paolo, na capital paulista, concorda que há muita gente que explora a ingenuidade dos clientes. “Existe bastante falta de conhecimento, não é todo mundo que entende de gastronomia. É uma questão de treino, como tudo na vida”, diz. Zanini conhece bem o problema: seu restaurante é especializado na venda de produtos com trufas – os raros e saborosos cogumelos que podem custar milhares de dólares. Antes de abrir a Tartuferia, ele conta que fez uma avaliação de diferentes produtos com trufa para decidir quais venderia. “Comprei quase 80 vidros de azeite com trufas diferentes e provei. Tinha azeite que queimava a garganta, outros que não tinham gosto de trufa e até alguns com gosto de remédio”, lembra ele, que trabalha com produtos vindos principalmente da Itália.

Outro ingrediente em que as fraudes são comuns é o peixe. A Oceana, instituição que investiga o mercado de peixes e frutos do mar, avaliou a qualidade de 25 mil amostras de pescados. Vinte porcento dos produtos estavam fraudados – o rótulo dizia que era um peixe, mas na prática era outro. “O problema atinge 55 países e acontece em todos os continentes, com exceção da Antártica”, afirma o relatório divulgado pela Oceana em setembro passado. De acordo com o auditor fiscal agropecuário Rodrigo Mabília, as maiores fraudes acontecem com peixes considerados mais nobres, “como o linguado, o bacalhau e a merluza, que são substituídos por produtos nacionais como a abrótea, a tira-vira e a cabrinha, e até mesmo por importadas como o panga, a polaca do Alasca e o alabote”.

Quem gosta de vinhos e destilados também deve ficar atento com falsificações. O caso mais recente e emblemático é do indonésio Rudy Kurniawan, condenado a dez anos de prisão por vender cerca de US$ 20 milhões em tintos e brancos falsos. Uma das práticas de Kurniawan era de colocar vinhos bons, mas não tão caros, em garrafas com rótulos raros e famosos, como os produzidos na Domaine de la Romanée-Conti. Ele só foi descoberto pois vendeu bebidas de safras que não existiam – no caso, garrafas de Clos Saint Denis, da Domaine Ponsot, com datas entre 1945 e 1971, quando esses vinhos ainda nem eram produzidos.

Embora seja complicado identificar se um produto é aquilo que ele diz ser no rótulo, há algumas regras que podem ajudar você a não cair em um golpe. O primeiro, é sempre desconfiar de um preço muito baixo. “Ou a pessoa não está pagando imposto ou está adulterando, mas alguma coisa está errada”, diz Lalo Zanini. No caso de peixes e carnes, vale comprar os produtos inteiros ou em peças. “As fraudes são mais fáceis em filés, já que o consumidor não vê o alimento inteiro”, afirma o auditor fiscal federal agropecuário Daniel Teixeira. E também é muito importante ler o rótulo, buscar informações e ver a lista de ingredientes. “Essas informações têm que estar sempre claras e, se não estiverem, pode ser o caso de entrar em contato com os órgãos de defesa de consumidor ou com as empresas”, acrescenta Pryscilla Casagrande, da Proteste. Confira ao lado algumas dicas para não cair no conto do vigário.

* Se um produto está com o preço muito abaixo do normal, preste atenção. Pode ser que ele tenha sido adulterado, seja contrabandeado ou esteja fora da data de validade.

* No caso de carnes e peixes, tente sempre comprar os produtos frescos, em peça ou inteiros, respectivamente. “Para dificultar a identificação do produto, tem empresa retirando toda a pele do peixe”, destaca o auditor fiscal federal agropecuário Daniel Teixeira.

* Peixes congelados também podem ser um problema e terem muita água. “A legislação permite até 20% de adição de água, por meio do glaceamento, que é a película de água que impermeabiliza o peixe. Mas há empresas que adicionam até 30% de água. Defendemos que a legislação seja alterada para reduzir esse limite para 10%, que é um pouco mais acessível para o consumidor”, afirma Pryscilla Casagrande, da Proteste.

* Procure conhecer a procedência do vendedor ou da empresa. Bons chefs e empresas não vão querer manchar sua reputação com produtos de qualidade duvidosa.

* Treine o paladar: se você conhece o gosto de um bom queijo, trufa ou qualquer outro produto, vai saber quando alguém tentar servir um prato ou bebida que não corresponda às suas expectativas.

Fonte Istoé