terça-feira, 23 de agosto de 2016

Alho de R$ 17 o quilo, sendo vendido ao consumidor por até R$ 40

Por Jorge Luiz Lopes

                

Esse roubo todo acontece no Rio de Janeiro, que tem a segunda maior central de abastecimento do país e cujo os preços, no atacado, há muito tempo vem se mantendo em baixa. 

Ir a um dos "sacolões", mercadinhos de bairro ou feiras-livres do Rio - sem contar, claro, alguns supermercados - é fazer um teste diário de resistência para o coração. Sai de um ou outro, e o susto aparece na forma de preços altos, absurdos inexplicáveis em relação a alguns produtos de nossa cozinha báica.  Em uma dessas arapucas, só chamando assim mesmo, eu vi o preço do Limão Tahiti a quase R$ 8, o quilo, e o preço do alho branco beirando os R$ 40. Dá para explicar? Não. Só tem uma exclamação: Chama o Procon!!!!!!

 Vamos por partes, diria o açougueiro.  Como é explicado o limão ser vendido ao preço que vi, se na Ceasa Grande Rio, no bairro do Irajá, Zona Norte carioca, a caixa de 25 kg está sendo vendida a R$ 85 ? Ou seja, R$ 3,40 o quilo, no atacado. 

No caso do alho? Vamos lá: a caixa de 10 kg do alho branco chinês está sendo vendida a R$ 170,  a do alho roxo, também chinês (R$ 180). No caso do preço da caixa do alho nacional, ela estava saindo por R$ 170.  Precisa fazer conta?  

Já que estamos na defesa do nosso bolso e da nossa cozinha, fui atrás de outros preços, como a cebola nacional, cuja a saca de 20 kg estava custando o seguinte: R$ 20 (MG), R$ 35 (SC), R$ 30 (RS), R$ 27 (PE). Isso a cebola pêra amarela, por que a cebola roxa nacional era vendida um pouco mais caro, R$ 50. 

Em relação à bata inglesa, saca com 50 kg, os preços variavam entre R$ 80 e R$ 120, dependendo da classificação e do tamanho.  Ou seja, R$ 1,60 a mais barata, e R$ 2,40, o quilo no atacado. 

Não caia em armadilhas, portanto.

Melhor alimento para a saúde, o pescado tem preço menor no Rio

A Ceasa do Rio de Janeiro é a central que vende os peixes no atacado, relativamente mais baratos do que no restante do Sudeste. Foi o que nós constatamos, e estamos prevendo que os preços nesta semana irão permanecer os mesmo encontrados na semana passada. 
Antes mesmo de dar a relação dos pescados e os seus respectivos preços, copilamos uma matéria importante sobre os benefícios provocados por esse nobre alimento em nossa saúde.

                             Moqueca capixaba com cação ( não tem espinhas)
                      

Todo mundo sabe que comer peixe faz bem à saúde, principalmente a do coração. O que talvez seja novidade para algumas pessoas é que os pescados, dependendo da espécie, beneficiam muitas outras partes do corpo. O bacalhau, por exemplo, é ótimo para o desenvolvimento e a fortificação dos ossos e dos dentes, pois é rico em fósforo. Já o atum tem alto teor de ferro, essencial para o transporte de oxigênio e a formação de glóbulos vermelhos no sangue, prevenindo anemias.

Independentemente do tipo, a maioria dos peixes é rica em proteínas, tem grande quantidade de fósforo, iodo, cobalto, e cálcio — possui quatro vezes mais cálcio que os outros tipos de carne. Os pescados também contêm vitaminas A, E, do complexo B e, principalmente, D, que possui importante atuação na calcificação óssea, o que ajuda na prevenção da osteoporose. Mas, sem dúvida, seu principal nutriente é o ômega-3, que diminui o risco de doenças cardíacas e contribui para o desenvolvimento cerebral e a regeneração das células nervosas. E, por agir nessas células, também pode ajudar no combate à depressão e à ansiedade.

Para saber o que os peixes podem fazer pelo seu organismo, a VivaSaúde conversou com especialistas em Nutrição que elegeram dez tipos de peixes repletos em nutrientes e indispensáveis para o bom funcionamento de cada parte do corpo. Terminada a leitura desta matéria, será fácil decidir qual a melhor opção para a sua saúde.

OS CAMPEÕES DE ÔMEGA-3
Veja a quantidade deste nutriente presente em 100 g de alguns peixes:
Arenque: 1,2 a 3,1 gramas.
Sardinha: 1,5 a 2,5 gramas.
Salmão: 1,0 a 1,4 grama.
Atum: 0,5 a 1,6 grama.
Bacalhau: 0,2 a 0,3 grama.
Linguado: 0,2 a 0,3 grama.

Veja, também, a relação dos pescados e os seus respectivos preços por quilo, no atacado, na Ceasa do Irajá, no Rio:

Abrotéa R$ 6
Anchova R$ 6
Atum R$ 8
Bonito Pintado R$ 8
Cação R$ 10
Camarão -de-sete-barbas R$ 8
Camarão barba rosa 5
Camarão branco R$ 17
Camarão cinza (mar) R$ 27
Camarão Pitú R$ 10
Lagostim R$ 10
Camarão Rosa R$ 12
Camarão VG R$ 50
Badejo R$ 20
Cherne R$ 30
Congro Rosa E$ 12
Corvina R$ 7
Dourado R$ 13
Espáda R$ 3,50
Galo R$ 3
Garoupa R$ 18
Linguado R$ 25
Lula R$ 10
Manjubinha R$ 6
Merluza/Marmota R$ 6
Olho de Cão R$ 9
Pargo R$ 10
Pescada Perna-de-Moça R$ 12
Polvo R$ 8
Robalo R$ 25
Tilápia R$ 6
 Trilha  R$ 6
Viola R$ 7

Camarão com dois preços na Ceagesp. Bom ou ruim?

Nesta semana que passou uma amiga nossa do Facebook, moradora em São Paulo, ficou surpresa com os preços de venda do camarão na Feira de Pescados da Ceagesp, na capital paulista.  Ela considerou muito caro e ficou espantada ao verificar os preços cobrados na Ceasa do Rio de Janeiro, chegando a pedir que a gente comprasse aqui e mandasse para ela. Ficamos de providenciar a logística de entrega do produto por via rodoviária.

          

Isso nos chamou a atenção, já que nos últimos meses, nossa equipe vinha constatando que a Ceagesp, maior central de abastecimento da América Latina, tinha a relação de produtos mais cara do que os verificados nas outras centrais da Região Sudeste. 

Foi então que analisamos a relação de preço de alguns pescados, e constatamos uma coisa intrigante: o camarão-de-sete-barbas, identificado como tal, tem um preço, mais baixo por sinal, e o chamado "camarão ferro", que são o mesmo animal, sendo vendido três vezes mais caro.  O primeiro, vendido limpo, o quilo está custando R$ 9, e o segundo a R$ 27.  Já o chamado "camarão rosa", o quilo está custando R$ 75.

No Rio, o preço do quilo, no atacado, do camarão rosa está a R$ 12; o camarão-de-sete-barbas, R$ 8. O que aqui, chamamos de "camarão cinza" (mar), está por R$ 27. No caso do camarão rosa, R$ 12 o quilo.

Quem está errado? De acordo com consulta ao Wikipédia, o camarão-de-sete-barbas também é chamado de camarão ferro ou camarão de areia. Esses animais são originários do Sul do Brasil, de águas oceânicas, ou dos Estados Unidos. 

Preparamos, então, uma lista de alguns pescados vendidos na Ceagesp, com os seus respectivos preços, para você comparar e comprar durante esta semana. veja detalhes (estamos utilizando o maior preço):

Abrotéa R$ 4
Anchovas R$ 9,50
Atum R$ 19
Bonito R$ 2,50 (que substitui muito bem o atum, se você estiver com pouco dinheiro)
Cação R$ 7,50
Camarão-de-sete-barbas (limpo) R$ 9
Camarão Ferro R$ 28
Camarão Rosa R$ 75
Corvina R$ 3,80
Dourada (o) R$ 17
Espada R$ 2,30
Linguado R$ 16,50
Manjuba R$ 11
Namorado R$ 21
Olho de Boi R$ 23
Salmão R$ 30
Pescada Amarela R$ 26,50
Polvo grande R$ 33
Sardinha grande R$ 2,80
Truta de cativeiro R$ 18
Tlápia de cativeiro R$ 5,80

Governo apoia setor de queijos artesanais

Ministério da Agricultura (Mapa) apoia cadeia produtiva que busca legislação para produção e comercialização, crédito rural, assistência técnica e amparo à pesquisa. Valorização de queijos artesanais foi tema de oficina em SC.

            

Com apoio do Mapa e da Rede Brasileira de Sistemas Agroalimentares Localizados (Sial Brasil), a cadeia produtiva dos queijos artesanais quer alcançar um novo patamar para ampliar sua participação no mercado. Para tanto, vai trabalhar em quatro frentes a partir deste segundo semestre: criação de legislação específica para a produção, comercialização e transporte dos produtos artesanais; ampliação de políticas públicas de crédito, assistência técnica e extensão rural; pesquisa para aprimorando de procedimentos; e maior interlocução dos produtores com os demais segmentos envolvidos com o setor.

Essas diretrizes foram estabelecidas na Oficina de Queijos Artesanais, promovida durante o V Workshop Catarinense de Indicação Geográfica, em Joinville (SC), no último dia 10. O evento contou com cerca de 140 participantes, entre produtores, comerciantes, autoridades locais e estaduais, representantes do Mapa e da Rede Sial Brasil, e pesquisadores da França e da Argentina. Também ficou definido que a Rede Sial Brasil vai continuar coordenando o processo de debate de medidas para apoiar o setor, que conta com a participação do Mapa e de outras instituições.

Na avaliação do Mapa, o incentivo à produção de queijos artesanais deve contribuir ainda para expandir o uso das indicações geográficas (IG). Por suas características específicas, tradição, tipicidade e vínculo com o território, esses produtos apresentam potencial para serem registrados como IG – signo distintivo concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) a produtos ou serviços que apresentam notoriedade, reputação, valor intrínseco e identidade territorial, distinguindo-os de seus similares disponíveis no mercado. Hoje, os queijos da Canastra e do Serro, ambos de Minas Gerais, já têm indicação geográfica.

Planejamento de ações

“A Oficina de Queijos Artesanais foi importante por congregar atores e instituições que já vêm, há algum tempo, trabalhando no tema e que puderam fazer sugestões e encaminhamentos com conhecimento de causa”, ressalta o auditor fiscal federal agropecuário Gilberto Mascarenhas Assis, da Coordenação de Promoção da Produção Artesanal e da Agroindustrialização do Mapa. “O resultado do evento ajudará a subsidiar o planejamento de ações do ministério para buscarmos desenvolver políticas públicas que trarão maior apoio aos produtos artesanais. ”

O auditor fiscal federal agropecuário Diogo Pierangeli Carvalho, da  Coordenação de Indicação Geográfica de Produtos Agropecuários, acrescenta: “A continuidade do trabalho realizado no evento é crucial para avançarmos na busca de um marco legal para os produtos artesanais agroalimentares. Isso facilitará a vida do pequeno produtor e conferirá a segurança alimentar desses produtos. A normatização e a estruturação do setor, por meio de sólidas políticas públicas, têm estreita ligação com as ações de incentivo e fomento às indicações geográficas, que são uma valiosa ferramenta para o desenvolvimento territorial. ”

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Abóbora no Rio a preço de banana


                

Você conhece os benefícios desse legume? Pois bem, saiba que a abóbora e suas sementes podem reduzir o nível do colesterol no organismo.  A lista de benefícios é grande, mas antes vamos falar das oportunidades de ótimos preços que nós encontramos para você na Ceasa do Rio de Janeiro. Veja as oportunidades que irão ajudar na prevenção e beneficiar sua saúde:

Abóbora baiana - R$ 1,70, o kg
Abóbora branca - R$ 2
Abóbora japonesa - R$ 1,80
Abóbora sergipana - R$ 1,50
Abóbora moranga - R$ 2,50

Abobrinha italiana, caixa com 25 kg - Extra (R$ 18) e Especial (R$ 10)
Abobrinha menina, caixa com 20 kg - R$ 20

Portanto, aproveite esses preços baixos e lembre que as abóboras e suas sementes contém Fitoesteróis, que são conhecidos por reduzir o colesterol ruim (LDL) e aumentar o bom (HDL). Ela ótima também para diabéticos e ajuda a prevenir o câncer por ser rica em antioxidantes.

Ceagesp prorroga Festival de Sopas até 28 de agosto

Sopa de rabada com agrião, como essa da foto, é parte das delícias oferecidas na maior central de alimentos do país, situada na capital paulista.

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O Festival de Sopas Ceagesp, que terminaria no próximo domingo, foi prorrogado até o dia 28. Nesta penúltima semana (de 16 a 21/08), o cardápio traz novidades, como a Sopa de Chocolate com Frutas, que será servida no domingo. Hoje (terça) e amanhã (quarta), tem Canjica Doce como prato adicional incluído no preço. Quanto à famosa Sopa de Cebola (gratinada e sem gratinar), de hoje até domingo, ela vem acompanhada de Sopa de Rabada com Agrião, Creme de Palmito com Alho Poró, Sopa de Mandioquinha com Crispy de Bacon, Caldo de Pinto com Quirela e Sopa de Bacalhau à Fiorentina.

O cardápio da última semana (de 23 a 28/08) será feito com a participação do público, que vai escolher as opções que encerrarão a temporada do Festival de Sopas Ceagesp deste ano. A eleição das melhores sopas será realizada por meio de votação na página do Facebook dos Festivais Gastronômicos Ceagesp.

Para tomar todas as sopas, quantas vezes quiser, o preço é de R$ 33,90 por pessoa. As bebidas, as sobremesas e os antepastos são cobrados à parte. Pães, croutons, queijo ralado, pimentas e outros itens estão incluídos no preço. Os antepastos (cobrados à parte por kg) ficam disponíveis numa mesa posicionada bem na entrada do evento, com queijos, patês, frios, entre outras opções.

O festival é realizado de terça a domingo no Espaço Gastronômico Ceagesp, até o próximo dia 28 de agosto. A entrada é pelo portão 4 da Ceagesp (altura do 1.946 da avenida Dr. Gastão Vidigal, na Vila Leopoldina, zona oeste da capital). O estacionamento, no mesmo local, tem preço fixo de R$ 10. Às terças, quartas, quintas e domingos, o horário é das 18h à meia-noite. Às sextas e sábados, fica aberto até as 2h da manhã.

Cardápio da Semana
De 16 a 21 de agosto - Terça a domingo
·         Sopa de Rabada com Agrião
·         Creme de Palmito com Alho Poró
·         Sopa de Mandioquinha com Crispy de Bacon
·         Caldo de Pinto com Quirela
·         Sopa de Bacalhau à Fiorentina
·         Sopa de Cebola
·         Sopa de Cebola Gratinada
·         Canjica Doce (terça e quarta)
·         Sopa de Chocolate com Frutas (no domingo) 

FESTIVAL DE SOPAS CEAGESP
Quando: De terça a domingo – Até 28 de agosto
Horário: Terças, quartas, quintas e domingos, das 18h à meia-noite; sextas e sábados, até as 2h da manhã.
Onde: Espaço Gastronômico Ceagesp – Portão 4 da Ceagesp (altura do 1.946 da av. Dr. Gastão Vidigal, na Vila Leopoldina, zona oeste da capital) – Estacionamento a R$ 10.
Preço: R$ 33,90 por pessoa (bebidas, sobremesas e antepastos são cobrados à parte)

Universo verde e barato na sua cozinha

O CeasaCompras foi a campo pesquisar os preços das verduras em uma das maiores centrais de abastecimento de alimentos do país, a Ceasa do Rio de Janeiro, e constatou uma gama de oportunidades de preços baixos em relação às verduras que tanto bem fazem para a saúde.  E constamos preços incríveis, como o do agrião: 25 moles a R$ 0,70; espinafre, R$ 1, cinco moles.  

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Não esquecemos também de fazer uma relação de produtos gourmet, tão apreciados na alta gastronomia e que estão ao seu alcance. Veja a relação:

Agrião, 25 moles - R$ 0,70
Alecrim, 15 moles - R4 3
Alface crespa , 18 unidades - R$ 8
Alface lisa, 18 unidades - R$ 8
Bertalha, 5 moles - R$ 1,50
Brócolis comum, 8 unidades - R$ 1,50
Cebolinha, 4 moles - R$ 2
Salsa, 4 moles - R$ 1
Chicória, 18 unidades - R$ 12
Coentro, 10 unidades - R$ 3
Couve comum, 10 unidades - R$ 5
Couve-flor, 8 unidades - R$ 18
Espinafre, 5 moles - R$ 1
Hortelã, 10 moles - R$ 3
Louro, 5 moles - R$ 3
Manjericão, 30 moles - R$ 2
Repolho verde grande, 12 unidades - R$ 12
Repolho verde médio, 15 unidades - R$ 8
Repolho verde pequeno, 18 unidades - R$ 5

Cozinha Gourmet

Aipo/Salsão, 6 moles (13 kg) - R$ 12
Alho-poró, 12 unidades - R$ 20
Brócolis americano, 8 unidades - R$ 25
Couve Bruxelas, 3 unidades - R$ 8
Endívia, 5 unidades - R$ 8
Erva-doce/Funcho, 6 unidades - R$ 5
Moyashi, pacote de meio quilo - R$ 5
Nirá, pacote de 1 kg - R$ 45
Palmito, unidade com 4kg - R$ 15
Repolho roxo, 25 kg - R$ 20
Cogumelo Shitake, 4 bandejas (1,2kg) - R$ 12
Ervilha Petipua - R$ 5,09 kg