Semanalmente, a Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:
PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Abacate margarida, laranja pera, mexerica rio, banana nanica, laranja lima, manga tommy, tangerina poncam, caqui rama forte, limão taiti, goiaba vermelha, goiaba branca, coco verde, berinjela, pimentão verde, batata doce rosada, abóbora moranga, mandioca, salsa, acelga, nabo, milho verde, manjericão, coco seco e canjica.
PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Mamão formosa, maracujá azedo, abacate fortuna, manga palmer, pera importada, melancia, maracujá doce, figo roxo, caqui guiombo, carambola, uva niágara, uva itália, pepino comum, abobrinha brasileira, chuchu, abóbora japonesa, cará, abóbora paulista, repolho verde, cenoura com folha, beterraba com folha e alho chinês.
PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Banana prata, manga hadem, mamão papaya, caju, caqui fuyu, melão amarelo, pinha, maçã fuji, maçã importada, pimentão vermelho e amarelo, beterraba, abóbora seca, tomate, mandioquinha, pepino caipira, pepino japonês, cenoura, vagem macarrão, quiabo, alface crespa, alface lisa, repolho roxo, coentro, agrião, brócolis ninja, espinafre, rabanete, couve manteiga, brócolis comum, salsão, alho argentino, alho nacional, cebola nacional e batata lavada.
Chupar a fruta ou fazer suco, tanto faz, ela também cuida da sua estética. O quilo no atacado, na Ceagesp, é de R$ 1,28, aproveite.
Você sabia que quem consome laranja está se prevenindo contra problemas de saúde como diabetes, pressão alta, pedra nos rins, melhora a memória, protege os olhos, evita a prisão de ventre e câncer, e de quebra ainda ganha uma pele mais bonita, menos rugas e corpo mais hidratado?
Pois é, essa fruta é uma das mais consumidas do mundo todo, sendo o Brasil a produtora campeã mundial de laranja pera, considerada uma das mais doces e perfumadas das mais de 600 variedades existentes em todo o mundo de cítricos.
Uma laranja possui uma média de 62 calorias, é rica em fibras alimentares (não desperdice o bagaço!) e em vitamina C, contendo 150% da quantidade recomendada por dia. Traz ainda vitamina A, cobre, cálcio, potássio e vitaminas do complexo B, além de fitonutrientes como as flavanonas, polifenois, antocianinas e ácidos hidroxicinâmicos.
Originária da Ásia, ela foi introduzida pelos portugueses no início do século 16, e logo se tornou uma importante cultura agrícola, concentrando suas atividades nas regiões sul e sudeste do Brasil. Hoje, o estado de São Paulo é maior produtor de laranjas do país, atendendo tanto o mercado interno como o externo, com exportações principalmente para os Estados Unidos.
É a fruta mais comercializada na CEAGESP, sendo que o Entreposto Terminal São Paulo recebeu em 2018 cerca de 197.422 toneladas do produto, proveniente principalmente das cidades paulistas de Limeira, Conchal, Bebedouro, Mogi Mirim, Casa Branca e Engenheiro Coelho. No dia 17/6, o produto estava sendo comercializado no atacado a R$ 1,28/kg.
Em tempo de festas juninas, ela é ingrediente obrigatório no preparo de várias receitas. E, para quem não abre mão principalmente de um tradicional caldo, a boa notícia é que a mandioca está com o preço mais baixo desde 2015, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. De 01 a 12 deste mês, o preço do quilo ficou em R$ 0,81, abaixo dos valores praticados em junho de 2018 (R$ 1,01/kg); de 2017 (R$ 0,96/kg) e de 2016 (R$ 0,84/kg). O estímulo à produção, em decorrência de preços mais altos em safras anteriores, é um dos motivos da situação atual mais favorável ao consumidor.
"É mais vantajoso eu vender a caixa de mandioca a R$ 20, do que uma embalagem de tomate a R$ 40. Com a mandioca, eu não tenho os custos com irrigação e defensivos agrícolas, a exemplo de outros cultivos de hortaliças. O produto que eu trago, por exemplo, não exige nem agrotóxico", explica o produtor rural José Antônio de Aguiar, do município de Crucilândia (MG).
No último dia 12/6, ele vendia a caixa de 20 quilos de mandioca do tipo cacau entre R$ 15 e R$ 20, no atacado do Mercado Livre do Produtor (MLP) de Contagem, na CeasaMinas. Aguiar explica que o produto barato é consequência do aumento da produção, estimulada por altos preços entre dois e três anos atrás. "Naquela época, houve momentos em que a caixa da mandioca era cotada a até R$ 40", afirma. Ele lembra que, como o ciclo da mandioca, entre o plantio e a colheita, é de no mínimo 18 meses, o resultado está aparecendo agora.
Mesmo com os preços reduzidos, o produtor ainda acredita ser vantajoso comercializar no MLP. "Quem é produtor e consegue trazer para vender na Ceasa faz melhor negócio do que aqueles que comercializam direto na roça. Lá estão pagando apenas R$ 8 pela caixa", ressalta.
Ele, entretanto, alerta para a possibilidade de inversão dos preços no próximo ano, em razão de uma possível redução da oferta. "Com os preços baixos, muitos produtores vão deixar de investir em novos cultivos".
Demanda em alta
A chegada do frio e do período das festas típicas tem deixado otimista o produtor rural Paulo Fernandes da Cunha, também de Crucilândia (MG). Segundo ele, a procura por mandioca em sua área no MLP já aumentou entre 30% e 40%. Cunha espera, desse modo, compensar as perdas de janeiro a maio. "Mesmo estando barato naquela época, não conseguíamos vender o produto. Constantemente, sobravam caixas de mandioca que tínhamos que doar. Junho e julho, pelo contrário, são as épocas boas", afirma.
O produtor diz ter trazido em 2018 cerca de 6 mil caixas para comercialização. Até o fim deste ano, ele prevê ofertar entre 11 e 12 mil embalagens. E para 2020, a estimativa é aumentar para até 20 mil caixas. Ele ainda explica que o bom volume de chuvas é outro fator que contribuiu para a melhoria da oferta.
Procedência
De acordo com dados do Departamento Técnico da CeasaMinas (Detec), quase a totalidade da mandioca ofertada no entreposto de Contagem é proveniente de municípios mineiros. Os cinco principais fornecedores em 2018 foram responsáveis por 82,4% do volume total. Foram eles: Bonfim (38,4%); Crucilândia (24,7%); Rio Manso (7,1%); Piedade dos Gerais (7%) e Jaíba (5,2%).
Alimentos essenciais em uma boa cozinha, esses três tipos tiveram os preços bem majorados na Ceasa do Rio de Janeiro. No caso dos ovos vermelhos a majoração chegou a mais R$ 50, se compararmos ao preço negociado pela caixa com 30 dúzias há cerca de uma semana.
Quem foi no supermercado há uma semana, por exemplo, ficou assustado com os preços cobrados em alguns alimentos, como o tomate e a batata. No primeiro caso, chegava a quase R$ 8 o quilo direto ao consumidor. Pois bem, lá atrás a caixa com 22 kg da fruta, ou legume como as pessoas gostam de se referir, estava custando R$ 100. Pulou para R$ 110 nesta segunda-feira (17/6), na negociação feita na Ceasa do Irajá, Zona Norte carioca. Quatro bandejas com tomate cereja está custando R$ 12.
No caso da batata inglesa comum, cuja a saca com 50 kg era negociada a R$ 100, hoje ela está sendo vendida a R$ 120. A saca da batata inflesa lisa, de R$ 160 para R$ 170. As duas únicas quedas verificadas foram da batata Hasterix, de R$ 160 para R$ 150; batata doce, de R$ 30 para R$ 25.
A saca de 20 kg da cebola também teve uma queda boa, de R$ 55 para R$ 45. A cebola roxa está sendo negociada por R$ 75.
No caso dos ovos, os aumentos foram os seguintes: de R$ 90 para R$ 100 (brancos), e de R$ 80 para R$ 130 (vermelhos). A caixa com 30 dúzias de ovos de codorna está custando R$ 50, mas já esteve a R$ 30.
Outros preços importantes
A caixa com 10 kg do alho chinês branco está sendo negociada a R$ 130, e mais a do alho roxo (ARG) por R$ 160, e do alho roxo nacional a R$ 130.
Limão, esse parceiro na alimentação, permanece com o seu preço ainda inalterado: caixa com 25 kg sendo vendida a R$ 40.
Já outras frutas como a Trangerina Ponkam, caixa com 25 kg, está sendo negociada a R$ 30; morango, quatro bandejas, por R$ 15; laranja pera, caixa com 22 kg por R$ 35, laranja lima também por R$ 35.
O grupo dos hortigranjeiros, que inclui hortaliças, frutas e ovos, ficou, em média, 7,5% mais barato em maio em relação a abril, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. De modo geral, a queda no preço médio foi influenciada pela redução das chuvas, combinada com temperaturas mais amenas. Esses fatores propiciaram o aumento da quantidade ofertada no entreposto e a melhoria da qualidade dos produtos.
Segundo o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas (Secim), Ricardo Fernandes Martins, a expectativa é que, caso não haja um inverno muito rigoroso nas regiões produtoras, os preços da maioria das mercadorias mantenham trajetória de queda.
No setor de hortaliças (legumes e verduras), a redução do preço médio foi de 4,4%. Os produtos que mais contribuíram para a queda foram o tomate longa-vida (-33,6%); o repolho (-23%); a moranga-híbrida (-19,2%); a abobrinha-italiana (-13,3%); a mandioca (-12,3%); a beterraba (-9,2%) e a batata (-2,5%).
Conforme explica Martins, apesar da queda média no preço, ainda não é possível afirmar que o conjunto das hortaliças esteja com preços muito baixos. Além disso, alguns produtos apresentaram altas de preços, com destaque para o chuchu (54,1%); o pepino (31,2%); a cenoura (28,9%); a berinjela (4,5%) e o inhame (2,7%).
Vale esclarecer ainda a situação do tomate, cujo quilo chegou a ser comercializado no atacado em abril a R$ 3,07/kg e cedeu para R$ 2,04/kg em maio. Esse produto vem sinalizando altas nos primeiros dias deste mês de junho, o que exige dos consumidores atenção na hora de pesquisar os preços.
Frutas
Já as frutas apresentaram redução de 11,9% no preço médio, influenciada principalmente por alimentos em safra. Foram destaques o mamão-formosa (-47,6%); a banana-nanica (-26,6%); a manga (-23,7%); a laranja-pera (- 22,2%); a tangerina ponkan
(-21,9%); o mamão-havaí (-19,4%); o limão-taiti (- 14,4%) e o abacate (-8,7%).
Mas houve também frutas que ficaram mais caras no mês passado, a exemplo de melão (35,9%); melancia (15,8%); morango (14,5%); goiaba (5,1%) e banana-prata (4,1%).
Ovos
Os ovos ficaram 12,7% mais baratos no comparativo, em razão principalmente do aumento da oferta no entreposto. Outro fator que contribuiu para isso foi o recuo da demanda, após o fim da Quaresma, período tradicionalmente de maior consumo do ano.
Preço em Baixa
Abacate margarida, laranja pera, mexerica rio, banana nanica, mamão formosa, laranja lima, manga tommy, tangerina poncam, caqui rama forte, limão taiti, goiaba vermelha, goiaba branca, coco verde, berinjela, pepino comum, pimentão verde, batata doce rosada, abóbora moranga, mandioca, repolho verde, salsa, acelga, nabo, milho verde, manjericão, coco seco e canjica.
Preço Estável
Maracujá azedo, abacate fortuna, manga palmer, pera importada, melancia, maracujá doce, figo roxo, caqui guiombo, carambola, uva niágara, uva itália, pepino caipira, abóbora japonesa, cará, abóbora paulista, alface crespa, alface lisa, repolho roxo, cenoura com folha, beterraba com folha e alho chinês.
Preço em Alta
Banana prata, manga hadem, mamão papaya, caju, caqui fuyu, melão amarelo, pinha, maçã fuji, maçã importada, abobrinha brasileira, abobrinha italiana, pimentão vermelho e amarelo, beterraba, chuchu, abóbora seca, abóbora seca, tomate, inhame, mandioquinha, pepino japonês, cenoura, vagem macarrão, quiabo, coentro, agrião, brócolos ninja, espinafre, rabanete, couve manteiga, brócolos comum, salsão, alho argentino, alho nacional, cebola nacional e batata lavada.
No caso das verduras a queda foi de 19,05%, seguido dos legumes (7,59%), frutas (5,78%) e pescados (5,16%).
Em maio, o setor de frutas caiu 5,76%. As principais quedas foram nos preços da laranja lima (-32,6%), mamão formosa (-35,2%), manga palmer (-23,3%), laranja pera (-22,6%) e manga tommy (-22%). As principais altas ocorreram com a melancia (16,2%), com o figo (14%), com a goiaba branca (12,9%) e o melão amarelo (12,7%).
O setor de legumes registrou queda de 7,59%. As principais baixas ocorreram com o pimentão vermelho (-48,1%), com o pimentão amarelo (-49,1%), com o tomate (-26,1%), a beterraba (-18,7%) e a batata doce rosada (-16%). As principais altas foram registradas na berinjela japonesa (26,4%), no chuchu (20,1%), na mandioquinha (17,4%), na cenoura (16,8%) e na abóbora seca (8,2%).
O setor de verduras caiu 19,05%. As principais baixas foram da salsa (-53,8%), da acelga (-48,6%), das alfaces crespa (-37,5%), americana (-31,9%) e lisa (31,8%), do repolho (-31,1%) e da escarola (-29,2%).
Somente o coentro (49,5%) registrou alta expressiva no setor.
O setor de diversos apresentou redução de 3,59%. As principais quedas ficaram por conta da batata lavada (-20%), dos ovos vermelhos (-9,4%), dos ovos brancos (-7,9%), da cebola nacional (-5,9%) e do amendoim (-5,1%). As principais altas foram do alho chinês (48,5%) e do argentino (18,1%).
O setor de pescados caiu 5,16%. As principais reduções foram da tainha (-25,3%), do cascote (-22,4%), da pescada (-17,9%), do curimbatá (-15%) e do robalo (-11%). As principais altas foram da sardinha congelada (25%) e da anchova (4,3%).
- Tendência do Índice
O Índice de preços da CEAGESP encerrou o mês de maio com queda acentuada de 7,05%. Todos os setores apresentaram redução dos preços praticados. A forte alta ocorrida no início do ano em razão da situação climática adversa foi amenizada pelas quedas dos últimos dois meses. Assim, em 2019, o índice CEAGESP acumula alta de 1,05%. Nos últimos 12 meses, a elevação foi de 6,90%.
Com temperaturas mais amenas e pouca incidência de chuvas, houve melhora significativa da qualidade da maioria dos produtos comercializados. Preservadas as condições atuais, sem a ocorrência de geadas nas regiões produtoras, os preços deverão recuar também nos próximos meses.
Em maio de 2019, foram comercializadas no entreposto de São Paulo cerca de 277.005 toneladas ante 223.723 negociadas em maio de 2018. Elevação de 23,8%. Importante ressaltar que em maio de 2018 ocorreu a greve dos caminhoneiros, prejudicando os números da comercialização.
No acumulado de janeiro a maio de 2019, foram comercializadas 1.331.836 toneladas ante 1.323.097 negociadas no mesmo período de 2018. Queda de 0,66% ou 8.739 toneladas.
Com a melhora das condições climáticas, a tendência para os próximos meses é de elevação do volume comercializado, melhora acentuada da qualidade e redução dos preços praticados. Este cenário otimista pode mudar caso ocorram geadas rigorosas nas regiões produtoras.