quarta-feira, 23 de maio de 2018

Desabastecimento de alimentos vai afetar o país

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Ceagesp, a maior central de abastecimento da América Latina, cuja a sede central fica na capital paulista, também está sofrendo com a falta de alimentos. Principalmente aqueles produtos que são trazidos de outros estados. O desabastecimento também aparecer nos mercados de bairro e sacolões. As Ceasas nos outros estados também sofrem com as consequências do bloqueio feito por caminhoneiros em boa parte do país. Analistas afirmam que, se nada for feito de concreto para terminar com o protesto, pode faltar gêneros alimentícios também nas grandes redes de supermercados.

Paralisação dos caminhoneiros faz com que preços nas feiras livres disparem

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              Brasil pode repetir Venezuela

A paralisação dos caminhoneiros, que protestam em todo o país contra o preço do diesel e os impostos que incidem sobre os combustíveis, chegou ao terceiro dia e já afeta os preços dos alimentos nas feiras livres do Rio. Em uma delas, em Botafogo, na Zona Sul, o quilo da batata subiu de R$ 2 para R$ 6. O custo da cenoura quase dobrou, passando de R$ 3,50 para R$ 6, o quilo. Muitos feirantes não foram trabalhar porque não tinham mercadorias estocadas nem conseguiram comprar novos produtos.

Os verdureiros foram os que sentiram o maior impacto e tiveram que repassar os custos, pois precisam comprar mercadorias frescas diariamente: a alface crespa, por exemplo, está custando R$ 5.

— Só vem trabalhar quem tem coragem, porque as verduras aumentaram 100%. A caixa de alface saía por R$ 10. Comprei por R$ 60 — contou Adolfo Almeida, verdureiro há 25 anos.

Com altos preços, o consumidor deixa de comprar. O vendedor de cenouras Ailton Fernandes comprou a caixa do produto, na terça-feira, por R$ 120, quando o usual é desembolsar R$ 40. O feirante teme ter ainda mais prejuízos:

— A cenoura é muito perecível. Tenho que vender tudo até amanhã.

Há 52 anos trabalhando como feirante, dona Aureni Oliveira, de 80, tem medo de não ter mercadorias para trabalhar.

— Eu pago uma funcionária para me ajudar na barraca. Se faltar mercadoria, vou ter o prejuízo por não vender e por pagar o salário sem ela trabalhar — lamentou.

Além do prejuízo por não vender, Aureni Oliveira ainda paga salário a uma funcionária
Além do prejuízo por não vender, Aureni Oliveira ainda paga salário a uma funcionária Foto: Letycia Cardoso

A feirante conta que, normalmente, compra a saca de batatas lavadas por R$ 70. Nesta quarta-feira, foi informada de que o custo do produto subiu para R$ 300.

Joaquim Lemos, vendedor de frutas, também se assustou ao ter que pagar R$ 30 pela caixa de mamão nesta quarta-feira. No último sábado, o preço era de R$ 13. Como consequência, ele aumentou o valor cobrado dos clientes. O lote vendido a R$ 3, na semana anterior, passou a custar R$ 7.

— Geralmente, eu trago 20 caixas para a feira. Hoje, trouxe só dez. A venda caiu muito — contou Lemos.

A diarista Rita Souza sentiu no bolso os reflexos dos protestos dos caminhoneiros.

— Às vezes, compro o saco de legumes por um real. Agora, custa o dobro. A qualidade dos produtos também caiu — contou.

A aposentada Maite Hakim também reclamou dos altos preços e da falta de verduras na feira de Copacabana, na Zona Sul do Rio.

— O brócolis estava a R$ 12. Já é inverno, uma época dificil para esses produtos. Com a paralisação dos caminhoneiros, então, não sei o que será de nós — lamentou.

Ceasa-RJ pode fechar por falta de produtos

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              Waldir de Lemos, Presidente da Acegri

Em uma entrevista concedida ao G1, nesta quarta-feira, o presidente da Acegri (Associação dos Comerciantes e Usuários da Ceasa Grande Rio), Waldir de Lemos, disse que a Central de Abastecimento - a segunda maior do país - poderá fechar as portas se os bloqueios continuarem. Protesto de caminhoneiros esvazia prateleiras e eleva preços no Rio: saco de batata chegou a R$ 500 na centraldo Irajá, bairro da Zona Norte carioca.

O terceiro dia do protesto de caminhoneiros em rodovias federais já começou a afetar o abastecimento de alimentos no Rio, assim como os preços dos produtos. Segundo comerciantes, o problema mais grave é com as cargas de legumes e verduras, que já estão em falta nesta quarta-feira (23/5) tanto no varejo como no atacado.

Waldir de Lemos, explicou que o saco de 50 kg de batata, vendido geralmente a R$ 50, chegou a ser vendido nesta quarta-feira (23) por R$ 500. Ele prevê problemas caso não haja uma solução até  esta quinta-feira (24/5).

"O quilo de tomate saiu daqui a R$ 8. Em supermercados, estava saindo a R$ 3 o quilo na segunda feira. Hoje, já não carregaram quase nada. Mas, amanhã principalmente, o consumidor vai começar a sentir o aumento dos preços", explicou, prevendo até um possível fechamento da central.

"Se alguns caminhões de legumes que estão lá em Friburgo, não chegarem amanhã (quinta-feira), vai ser uma loucura. É capaz de o Ceasa fechar amanhã caso não haja uma solução", explicou Waldir. Até o final da manhã, segundo ele, apenas dois caminhões haviam chegado ao Ceasa.

Aviso na Zona Sul

Em alguns supermercados, legumes e verduras estão em falta. Em Copacabana, na Zona Sul do Rio, lê-se na prateleira: "Senhores clientes, devido à greve dos caminhoneiros, alguns produtos da nossa quarta verde sofreram alterações. Desculpem pelo transtorno".

De acordo com funcionários de um supermercado na rua Siqueira Campos, os preços não chegaram a aumentar porque o caminhão não veio. A informação foi confirmada por funcionários. A venda de frutas segue igual, com bancas cheias e sem a impressão de falta de nada. Mas a banca de verduras está praticamente vazia.

Preços altos

Outros produtos também sofreram alta nos preços. O preço da cenoura (caixa 18 Kg), que custava na média de R$ 36 na semana passada, aumentou para R$ 60, com uma variação de 66%.

O morango (caixa 1,2 Kg), que custava na média de R$12, aumentou para R$18. "Hoje não tem cotação de preço. Legumes são oferta e procura", avaliou Waldir.

"Devido à greve dos caminhoneiros, houve mudanças significativas nos preços dos produtos comercializados nas Centrais de Abastecimento do Estado do Rio de Janeiro na unidade de Irajá, sendo a primeira grande alta de produtos hortifrutigranjeiros no ano de 2018. Isso ocorreu, devido Minas Gerais ser um dos principais estado que abastece a CEASA -RJ e o estado com mais pontos de protestos."

Combustíveis também em falta

O Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis do Rio confirmou que já está faltando gasolina em postos da capital. O desabastecimento afeta ainda as lojas de conveniência. A informação é da Globonews.

Por volta do meio-dia e meia, caminhoneiros tentavam interditar o sentido Petrópolis da Rodovia Washington Luís, na altura da Refinaria de Duque de Caxias (Reduc). A Polícia Rodoviária Federal negociava a liberação do trânsito. O engarrafamento chegava a 8 km.

O fornecimento está prejudicado desde as 10 horas de segunda-feira, por conta da paralisação dos caminhoneiros, que neste momento já afeta pelo menos 21 estados, incluindo o Rio de Janeiro, e o Distrito Federal.
Fonte G1

Desabastecimento de alimentos na Ceasa-RJ

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O consumidor carioca que já vinha sofrendo devido aos roubos seguidos de caminhões de alimentos, que não chegavam aos chamados mercadinhos de bairro, nesta quarta-feira (23/5), foi surpreendido pelo desabastecimento provocado pela greve dos caminhoneiros que estão bloqueando os acessos principais à capital carioca. Muitas lojas fecharam nas Ceasas do Irajá e do Colubandê, em São Gonçalo - Região Metropolitana do Rio. Os prejuízos nas duas unidades podem chegar a mais de R$ 1 milhão por dia, afirmam fontes ligadas aos comerciantes. A perda de mercadorias perecíveis também pode ultrapassar a casa dos milhões/dia.

A central de abastecimento do Rio de Janeiro, que fica no bairro do Irajá, na Zona Norte carioca, e funciona às margens da Avenida Brasil - uma das principais artérias de acesso a  outros bairros e também para a Região Sul Fluminense -  funcionou precariamente nesta quarta-feira devido à greve dos caminhoneiros. Os mais afetados são os perquenos comerciantes que fecharam suas portas e não sabem o que fazer com o prejuízo diário. Alguns calculam as perdas entre R$ 20 e R$ 100 mil.

Alguns alimentos na Ceasa-RJ já registram alta nos preços por causa da dificuldade no transporte. A saca de 50 kg de batata, geralmente vendida a R$ 60, chegou a ser a negociado a R$ 350 ontem ( hoje, quarta-feira (23/5) já tinha subido para R$ 400). A caixa de tomates, com 22 kg, geralmente vendida a R$ 40, estava sendo negociada a R$ 80. Um dos maiores distribuidores de tomate na central de abstecimento, Waldir de Lemos, presidente  Associação Comercial dos Produtores e Usuários da Ceasa Grande Rio (Acegri), não sabe o que fazer. Ele recebe sua produção de São Paulo.

Waldir e outros comerciantes estão com muitas mercadorias presas nas estradas que não conseguem chegar ao Rio.

Às quartas-feiras, descarregam em média 340 caminhões durante a madrugada. Mas, hoje, foram só 75. A maioria que consegue chegar é proveniente do interior do Estado do Rio, principalmente da Região Serrana, que cortam caminho para evitar os bloqueios nas estradas principais de acesso ao mercado: Rodovia Washington Luís (Rio-Petrópolis) e Rodovia Presidente Dutra (Rio-São Paulo). De fora vêm frutas e legumes.

Desabastecimento

O consumidor final é o mais antingido pela greve dos caminhoneiros, bem como o pequeno comércio: mercadinhos de bairros, "sacolões" e feirantes. Situado ao lado de uma filial da rede popular de supermercados, o gerente de um sacolão diz que o seu caminho voltou da Ceasa do Irajá praticamente vazio devido aos preços altos dos alimentos que ainda são encontrados por lá.

"Como é que eu vou repassar os preços para o freguês? A saca de batata estava custando R$ 400 hoje. Não sei o que vamos fazer", lamentou. Segundo ele, o quilo do alimento poderia chegar a mais de R$ 10.

Outro dono de "sacolão" que diáriamente recebe verduras de Teresópolis, nesta quarta-feira tinha vendido as verduras que ainda restavam no estoque.

Mas, quem ia ao supermercado, na Ilha do Governador, por exemplo, conseguia comprar ainda com uma certa tranquilidade. Boa parte da rede, ao iniciar a greve dos caminhoneiros, se preparou reforçando seus estoques. Os preços ainda eram mantidos no dia dedicado às ofertas: o quilo do alho custava R$ 10,90; Cebola, R$ 569, Batata lisa, R$ 5,95. E todas as verduras tinham um único preço: R$ 1,98.

Em relação aos mercadinhos de bairro, a dificuldade ultrapssou as espectativas.  No mercado Menos Money, que já tinha sido afetado pela não entrega de carnes por conta de roubo em caminhões frigoríficos, ainda se vê às voltas com a greve.  

Ceasas teriam comercializado R$ 34 bilhões

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Estimativa é da Conab que lança publicação com balanço das comercializações nas Ceasas em 2017.
    
O volume movimentado pelas principais Centrais de Abastecimento do país foi de mais de 17 milhões de toneladas, com um movimento de comercialização que ultrapassa R$ 34 bilhões. Na comparação entre os anos de 2016 e 2017, verificou-se um aumento de 7,4% na quantidade ofertada de produtos e a redução de 5,8% no valor comercializado.

Os números são do balanço realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), lançado nesta quinta-feira (17). O relatório era antes veiculado dentro do próprio levantamento mensal, o Boletim Prohort, mas agora será disponibilizado à parte, com a possibilidade de análise dos técnicos da Companhia e maior especificidade dos dados.

“O resultado expressa um quadro conjuntural em 2017 de demanda baixa – apesar da recuperação no transcorrer do ano – e uma oferta maior, pressionando os preços para baixo”, explica Erick Farias, gerente de Modernização do Mercado Hortigranjeiro.

O índice de oferta registrado foi destaque principalmente na Região Sul, onde houve uma elevação de 11,7%, e nas regiões Sudeste (8,7%), Centro-Oeste (7,2%) e Nordeste (2,5%). Já o valor arrecadado nas vendas teve redução na região Norte (-11,9%), seguida do Centro-Oeste (-11,4%), Sudeste (-6%), Nordeste (-3,8%) e Sul (-2,3%).

Em termos percentuais de participação no total comercializado no país pelos entrepostos de hortigranjeiros, vem primeiro a região Sudeste com 55% com produtos como batata, tomate, cenoura, laranja e banana, depois o Nordeste (22%), Sul (13%), Centro-Oeste (9%) e Norte (1%).

A apuração é feita com base nas informações enviadas pela grande maioria dos entrepostos atacadistas de todas as regiões do país. O anúncio ocorreu durante assembleia extraordinária da Associação Brasileira das Centrais de Abastecimento (Abracen), realizada em Brasília, na sede da Conab, para a eleição do novo presidente da instituição para os próximos anos.

Fonte: www.conab.gov.br


Na Ceasa-RJ 32,5% dos produtos comercializados estão em baixa

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Ao fazer uma análise comparativa da terceira semana do mês de maio com a semana anterior, o Setor de Agroqualidade da Divisão Técnica da Ceasa-RJ, constatou que dos 175 produtos comercializados na Unidade, cerca de 24,5% destes estão em alta, pois obtiveram aumento no preço em relação à semana anterior; em torno de 32,5% dos produtos estão em baixa, devido à redução de preço e os demais 42,9% se mantiveram estáveis, isto é, não houve oscilação do preço.

Confira os principais produtos que estão em alta, baixa ou não sofreram oscilação no preço:

Os principais produtos que apresentaram alta no preço foram: Erva-doce (Amarrado 6 Kg – 6 UN) (25,67% / R$30,00); Nirá (MOL 1Kg) (30,36% / R$56,00); Repolho Verde - Grande (Pregado 25 Kg – 15 UN) (28,52% / R$21,00); Batata Inglesa Comum - Especial (Saco 50Kg) (25% / R$64,00); Cebola Pera Nacional Branca / RS (Saco 20 KG) (24,62% / R$65,00); Cebola Pera Nacional Branca / SP (Saco 20 KG) (21,67% / R$60,00).

Os principais produtos que ficaram em baixa foram: Alcachofra (CX 5 Kg) (-92% / R$50,00); Aspargo (MOL 0,50 Kg) (-50% / R$8,00); Coentro (Amarrado 1 Kg – 10 UN) (-40% / R$5,00); Couve Comum (Amarrado 1kg – 10 UN) (-58,62% / R$5,80); Couve Bruxelas (Saco 0,30 KG - 1 UN) (-60% / R$4,00); Mostarda (Amarrado 1 Kg – MOL) (-40% / R$1,00); Chuchu Extra (CX 20 KG) (-28,57% / R$21,00); Batata Doce Extra (CX 20 KG) (-45,83% / R$24,00); Batata Yacon (CX 2 Kg) (-48% / R$25,00).

Os principais produtos que ficaram estáveis foram: Mandioquinha Extra (CX 18 KG) (R$65,00); Cará (CX 20 Kg) (R$45,00); Inhame Extra (CX 18 KG) (R$25,00); Banana Nanica (CX 20 KG) (R$30,00); Coco Verde (UNI) (R$2,00); Manga Tommy (CX 25 KG) (R$40,00; Uva Itália (CX 8KG) (R$60,00); Uva Niágara (CX 5KG) (R$30,00); Pêra Portuguesa Importada (CX 20KG) (R$60,00); Ovos de Codorna (30 DZ) (R$45,00).


Ceagesp tem 34 alimentos com preços baixos esta semana (22/5)

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Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Banana nanica, laranja lima, maracujá doce, tangerina cravo, tangerina poncam, carambola, caqui rama forte, goiaba branca, coco verde, chuchu, abobrinha brasileira, cará, abóbora paulista, pepino comum, pepino caipira, pimentão verde, abóbora moranga, agrião, rúcula, rabanete, acelga, couve-flor, salsa, alfaces, brócolis ninja, couve manteiga, nabo, milho verde, beterraba com folha, cenoura com folha, cebolinha, batata asterix, alho chinês e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Uva thompson, maracujá azedo, abacate avocado, mamão formosa, goiaba vermelha, laranja pera, caqui guiombo, manga palmer, manga tommy, uva rosada, abacate fortuna, melão amarelo, lima da pérsia, maçã gala, pimentão vermelho, pimentão amarelo, abóbora japonesa, tomate carmem, inhame, abóbora seca, batata doce rosada, mandioca, repolho verde, espinafre.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Mamão papaia, nectarina importada, limão taiti, caqui fuyu, melancia, figo roxo, maçã fuji, caju, maçã importada, pera importada, manga hadem, beterraba, tomate italiano, abobrinha italiana, vagem macarrão, cenoura, pepino japonês, quiabo, ervilha torta, coentro, salsão, brócolis comum, repolho roxo, erva doce, cebola roxa, cebola nacional, alho nacional e coco seco.

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