sexta-feira, 18 de maio de 2018

Couve-flor: tire proveito dos seus inúmeros benefícios à saúde

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A leguminosa está com um preço muito bom na central de abastecimento de alimentos do Rio, a Ceasa  RJ. Estão vendendo 10 unidades a R$ 25, no atacado. Uma boa economia. No final da matéria também tem uma ótima receita para você fazer bonito.

O produto indicado desta semana é a couve flor, que pertence à família de vegetais crucíferos, a qual inclui brotos de brócolis, nabos, couve de bruxelas, repolho chinês, rúcula, couve, rabanetes, mostarda e agrião. Os vegetais que pertencem a esse grupo são ricos em fibras e proteínas, minerais e antioxidantes indispensáveis para o bom funcionamento do nosso organismo.

Os seus benefícios vão mais além. Quando combinado com cúrcuma, a couve flor pode combater alguns tipos de câncer, como o de próstata e o de mama. É indicada ainda para tratar as funções digestivas, sendo muito recomendável para ser usada na dieta de doentes que sofrem de gastrite, úlcera, dispepsia, etc.

E tem mais: a couve normaliza o trânsito intestinal, beneficia quem sofre de prisão de ventre tanto quanto de diarreia, e também nos casos de colite e diverticulite, ou quem passou por quadro de infecção aguda como gastrite ou gastroenterite. A vitamina B contida na couve flor beneficia as atividades cerebrais, aumentando as atividades cognitivas de aprendizado e memória.

Além disso, a couve flor é muito versátil na cozinha, principalmente depois que descobriram que esse legume pode ser usado em uma infinidade de receitas, como pizzas, bolinhos, purês e substituto para o arroz branco, devido à alta presença de fibras e as baixas calorias (100 gramas do produto possuem apenas 25 kcal). Pode ser consumida crua ou cozida, não contém colesterol ou gorduras saturadas, traz apenas 5 gramas de carboidratos, e aproximadamente 2 gramas de proteína.

A couve flor é um dos legumes mais versáteis: pode ser servido cru em saladas, entra bem como ingrediente de conservas, pode ser usado para fazer purês e até mesmo massa de pizza para quem está de dieta. Ou até mesmo em uma deliciosa sopa cremosa, como esta que trazemos esta semana, e que fica até mais gostosa, com a proximidade do frio, com suas baixas temperaturas.

Rica em vitaminas, minerais, fibras e antioxidantes, a couve flor é um daqueles produtos coringa que todo amante de um bom prato deveria ter na geladeira, pois em um piscar de olhos ela pode virar um prato gostoso e com gostinho de quero mais, como esta sopa que usa ingredientes presentes na despensa de qualquer pessoa, além de ser muito fácil de ser preparada. Para quem gosta de praticidade, uma boa notícia: você pode congelar a sopa pronta e comer quando bater aquela preguiça de enfrentar as panelas! Vamos à receita?

SOPA CREMOSA DE COUVE FLOR

Ingredientes

    1 couve-flor média ou grande
    1/2 litro de leite
    4 colheres de sopa de manteiga
    4 colheres de sopa rasas de farinha de trigo
    1 cebola média picada
    1 litro de caldo de frango
    1 caixinha de creme de leite
    Sal e pimenta-do-reino a gosto
    Noz moscada ralada a gosto

Modo de Preparo

    1 - Lave bem a couve flor, escorra o excesso de água e rale tudo no processador de alimentos ou no ralador grosso.
    2 - Cozinhe até ficar macio, escorra a água e reserve.
    3 - Em uma panela funda, frite a cebola picada com a manteiga, até dourar.
    4 - Acrescente a farinha de trigo e misture bem.
    5 - Coloque o leite aos poucos e misture até formar um creme.
    6 - Adicione a couve flor ralada, tempere com o sal, pimenta e a noz moscada ralada e cozinhe até levantar fervura.
    7 - Acrescente o caldo de galinha e mexa até incorporar todo o creme.
    8 - Se ficar muito espesso, dilua o creme com um pouco de leite, até chegar na consistência desejada.
    9 - Deixe esfriar um pouco e bata a mistura no copo do liquidificador com o creme de leite.
    10 - Volte o creme à panela para esquentar para servir, mas antes acerte o sal e a pimenta se necessário.
    11 - Para decorar o prato, salpique salsinha picada e quadradinhos de pão torrado. Bom apetite!


Veja os benefícios dos pescados de maio

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Um destaque é para um peixe que geralmente é jogado fora por embarcações pesqueiras, ou renegado pelo consumidor. A savelha, além de barata, é muito nutritiva.

Todo mês a Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP) divulga uma lista com os peixes que estão na melhor época para o consumo. Conheça os peixes sazonais de maio.

Badejo: ótima pedida na grelha, combina com ervas, caso do tomilho e do alecrim. O Badejo contém poucas calorias e tem vitaminas do complexo B.


Camarão Cativeiro: é rico em vitamina D, que ajuda a deixar ossos e dentes mais fortes. O camarão cativeiro também é fonte de selênio que neutraliza os efeitos prejudiciais dos radicais livres, que é a principal causa de câncer e outras doenças degenerativas.

Cavalinha: frita, assada ou defumada, é versátil e combina com várias ervas. A cavalinha contém vitamina A, e é boa para a saúde dos olhos. No entanto pode acumular metais pesados.

Congrio: congrio é um dos peixes mais ricos em vitamina A, outro destaque é a grande quantidade de vitamina D, Fósforo, magnésio, e as vitaminas B1, B2 e B3. Além de apresentar grandes quantidades de vitaminas a espécie pode ser preparada de várias maneiras.

Lambari: pelo tamanho pode ser consumido inteiro, eviscerado ou frito. Além disso o lambari contém manganês e zinco, par de minerais indispensável para a imunidade.

Parati: rico em cálcio, vitaminas A, C e do complexo B. O peixe parati barbudo, pode ser preparado de várias maneiras, assado, frito e até mesmo recheado com legumes e verduras.

Savelha: ótima fonte de vitaminas, a savelha é rica em ômega 3, esse pescado geralmente é usado em conserva, pois o processo amolece as espinhas deixa o peixe o melhor o forma para ser consumido. 

Estas e outras espécies de peixes você pode encontrar na feira de pescados que acontece na CEAGESP, de terça a sábado das 2h às 6h, no pátio do pescado.


Cenoura e cebola sofrem aumento de preços nas Ceasas brasileiras

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Produtos comuns à mesa do consumidor brasileiro, as hortaliças cenoura e cebola tiveram alta de preços de mais de 20% e 50%, respectivamente, nas Centrais de Abastecimento do país em abril, indicando que esses produtos deverão sofrer aumentos consideráveis nos supermercados nas próximas semanas. A análise está no 5º Boletim Hortigranjeiro, divulgado nesta terça-feira (15) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Segundo o estudo, a cebola apresentou aumentos consideráveis em todos os mercados analisados e chegou a ficar 58,5% mais cara em Vitória/ES. A hortaliça também subiu de preço em mais cinco estados, como São Paulo (48,9%), Rio de Janeiro (48,5) e Recife (47,6), seguidos por Goiânia (43,7) e Belo Horizonte (26,2).

No caso da cenoura, a alta de preços percorreu quase todas as centrais, com exceção de Goiânia, onde a redução chegou a 5,79%. Os aumentos chegaram a 24,75% em Vitória, 16% em Fortaleza e 11,6% no Rio de Janeiro.

Frutas – Responsáveis pelos aumentos do mês anterior, as frutas começaram a retrair os preços em alguns estados. A banana-nanica, por exemplo, teve maior oferta nos principais centros produtores, o que refletiu na redução de preços na CeasaMinas, onde caiu cerca de 15%. Os índices também abaixaram em 9% na Ceagesp e na Ceasa Vitória. “A demanda não acompanhou o volume oferecido nesses mercados, o que gerou ainda mais competição dos próprios produtores para escoarem a produção”, explica o gerente de Modernização do Mercado Hortigranjeiro da Conab, Erick de Brito Farias.

Outro produto que promete aliviar nas prateleiras é a melancia, que teve queda de preços na Ceasa/MG, com números em torno de 14% mais baratos. Na Ceasa/GO diminuiu 8,5%, na Ceagesp, 6,77%, na Ceasa/PE, 2,5% e na Ceasa/ES, 1,6%. As leves altas ocorreram somente na Ceasa/RJ (9%) e Ceasa/CE (1,98%).

Para quem procura preços mais em conta, outras hortaliças também ficaram mais baratas, como o almeirão folha larga - “radiche” (10%), ervilha (9%), vagem (4%) e inhame (3%). Em relação às frutas, algumas estão com boas quedas de preços, como a tangerina (33%), maracujá (20%), atemoia (19%), abacaxi (14%), jaca (8%), caqui (7%), pera (5%), carambola, limão e kiwi (4%), nectarina (3%) e pêssego (2%).


Ceasa Rj tem 32%, dos 175 produtos comercializados, em baixa

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O Setor de Agroqualidade da Divisão Técnica da CEASA-RJ, informou que, dos 175 produtos comercializados na Unidade cerca de 32% destes estão em baixa em relação à semana anterior, devido à redução do preço, enquanto que 20% destes encontram-se em alta, pois obtiveram aumento no preço em relação à semana anterior, e os demais 48% se mantiveram estáveis, isto é, não houve oscilação do preço.

Ao fazer uma análise do comparativo da segunda semana do mês de maio de 2018 com a primeira semana do referido mês, constatou-se que alguns produtos hortifrutigranjeiros apresentaram oscilações significativas nos seus respectivos preços.

Os principais produtos que apresentaram baixa no seu preço foram: Alface Extra (Pregado 6 Kg – 18 UN) (-23,11% / R$13,20); Coentro (Amarrado 1 Kg – 10 Un) (-35,71% /R$7,00); Couve-Flor (Pregado 16 Kg – 8 Un) (-21,09% / R$32,00); Erva-Doce (Amarrado 6 Kg – 6 Un) (-34,53% / R$22,30); Berinjela Extra (CX 10 Kg) (-25% / R$22,00); Batata Yacon (CX 2 KG) (-21,62% / R$37,00); Amora (CXTP 1 Kg – 4 BAN 0,25 Kg) (-41,67% / R$15,00); Morango Extra (CX 1,2 Kg - 4 cambucas) (-58,33% / R$15,00).

Os principais produtos que apresentaram alta no preço foram: Aspargo (MOL 0,50 Kg) (20,83% / R$12,00); Couve Bruxelas (Amarrado 1kg – 10 Un) (21,88% / (21,88% / R$6,40); Nirá (MOL 1Kg) (26,28% / R$39,00); Abobrinha Brasileira (CX 20Kg) (20,45% / R$22,00); Batata Doce Extra (CX 20 KG) (32,14% / R$35,00); Limão Taiti (C 25 Kg) (25,63% / (R$79,00); Maracujá (CX 14 Kg) (35,19% / R$54,00).

Os demais produtos que permaneceram com seu preço estável foram: Palmito (unidade com 4Kg) (R$30,00); Tomate Cereja (CX 2 Kg – 4 Bandeijas) (R$12,00); Cebola Pera Imp./Holanda (SC 20 KG) (R$50,00); Atemóia (CX 2 Kg) (R$30,00); Maçã Fugi Nacional (CX 18 KG) (R$80,00); Tangerina Ponkan (CX 25Kg ) (R$30,00); Ameixa Importada (CX 10 Kg) (R$70,00); Ovos De Codorna (30 DZ) (R$45,00).


Verduras com preços mais altos ao consumidor no Rio

            

O drama acontece nos supermercados, mesmo aqueles em promoção, e nos chamados sacolões. Por que, no atacado, 10 moles de hortelã, por exemplo, custava apenas R$ 3.

Quanto foi a inflação do período? Nada, se comparável ao que está acontecendo com os preços das verduras no atacado, no Rio - principalmente na capital carioca.  Em seis dias, um único mole, que estava sendo vendido na rede de supermercados Mundial (um dos mais barateiros), situado na Ilha do Governador, custava no sábado passado exatos R$ 1,98 (como mostra a foto). Nesta quinta-feira, tinha subido para R$ 2,25 (mais de 10% de aumento em apenas seis dias). Salsa, Cebolinha, Coentro e outros temperos são vendidos pelo mesmo preço.

Nem adianta perguntar: nenhum gerente terá resposta certa para o que está acontecendo. As variantes são as mesmas, com alguns agravantes.

No sacolão, que funciona ao lado de um desses mercados, no Tauá, as verduras estavam custando R$ 1,99.  Em outro mais adiante, o preço era de R$ 1,50 ( o dono recebe as verduras diretamente de um fornecedor de Teresópolis). 

Nós já haviamos alertado sobre os altos preços do tomate, cebola e batata. Nossa equipe saiu em campo e foi conferir a venda de verduras na Ceasa do Irajá, bairro da Zona Norte fluminense - a maior do estado.   E constatamos até redução de preços para o atacado.  Se você prestar bem atenção, vai verificar quanto esses supermercados e sacolões estão ganhando na venda direta ao consumidor. 

Por exemplo: Sabe quanto custa 10 moles de Hortelã, vendida na central de abastecimento fluminense? A gente responde: R$ 3! E a Alface, seja ela lisa ou crespa? Ao todo, 18 unidades da verdura estava custando ontem R$ 15, apenas.  O mole de Agrião, que custava R$ 1, baixou para R$ 0,70.  Alecrim, 15 moles a R$ 3.

O Coentro, 10 moles, vendido a R$ 6 na sexta-feira passada, estava custando R 5 nesta quinta-feira.  A Couve comum, 10 moles, baixou R$ 1 no preço: foi para R$ 5.  Endívia, com 16, custava R$ 7;Louro, 5 moles, R$ 4;Rúcula, 5 moles, R$ 4. 

Esses são alguns exemplos pesquisados no relatório de preços divulgado pela Diretoria Técnica da Ceasa Grande Rio.  É bom ficar de olho e evitar os preços altos.  



segunda-feira, 14 de maio de 2018

Água com limão em jejum é recomendada como detox por nutricionistas.

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O preço por quilo do limão Tahiti está bem em conta em alguns estados, conforme pesquisamos nas centrais de abastecimento. O percentual mais baixo verificado foi no Pará (R$ 0,75), seguido da Bahia, a R$ 0,95.  Em Minas Gerais ele está custando R$ 1,07; Rio Grande do Sul (R$ 1,39); Santa Catarina (R$ 1,52); Rio de Janeiro (R$ 3,40) e São Paulo (R$ 4,26).

Tomar um copo de água com meio limão espremido todo dia de manhã, ainda em jejum, é o mais fácil dos tratamentos chamados Detox. A nutricionista Thaianna Velasco indica cinco motivos para aderir este hábito. Veja as dicas:

1) Desintoxica o fígado

A principal função desta mistura é atuar sobre este órgão, tão sobrecarregado pelas toxinas que adquirimos diariamente. Essas substâncias vêm dos alimentos, remédios, adoçantes, poluição, tabagismo e alguns cosméticos.

2) Melhora da imunidade

O limão é altamente ácido. Ao entrar no organismo ele torna o sangue mais alcalino e por isso mais resistente à doenças. O açúcar tem o efeito oposto. Por isso, não é recomendado adoçar esta mistura.

3) Ajuda na digestão

O limão limpa o intestino e aumenta os movimentos do órgão, ajudando no processo de desintoxicação e digestão. Caso você tenha problemas digestivos, queimação quando come, dificuldades de digestão e sono após comer, o limão ajudará o seu organismo a se equilibrar e você verá que após alguns dias terá uma baixa nestes sintomas de má digestão.

4) Esta mistura é adstringente

Isso significa que ele ajuda a eliminar gorduras. Não quer dizer que emagreça, mas que ajuda a desintoxicar o sangue do excesso de gordura.

5) Controla a pressão

O limão funciona como um diurético natural, que ajuda na redução da pressão arterial. Hidrate-se!

Atenção:

Procure um Médico especialista para melhores informações.


Saiba o que fazer quando a criança não quer comer

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A hora da refeição se aproxima, e a tensão toma conta da família. Está prestes a começar a batalha diária para fazer a criança comer. Gritos e chantagens de um lado. Choro e birra do outro. Nada adianta. O prato continua intacto. Legumes e verduras, nem pensar! Pirraça por brócolis no meio do supermercado, só mesmo no comercial da TV. Aquele garotinho fofinho, que virou o sonho de toda mãe, cresceu. Rafael Miguel, hoje com 13 anos, só come a verdura se for picadinha no arroz.

- E só às vezes! - avisa ele, que será o espertinho Juca na próxima novela das seis, "Cama de gato".

Pesquisas mostram que 50% das crianças entre 1 e 5 anos são classificadas pelos pais como picky eaters ("comedores seletivos"): excluem determinados grupos de alimentos (como verduras, legumes ou peixe, por exemplo), pulam refeições, ou comem muito pouco. Todos têm algo em comum: uma mãe à beira de um ataque de nervos.

- A refeição é um campo de batalha natural para a criança, a primeira oportunidade de experimentar independência - analisa o nutrólogo e pediatra da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Mauro Fisberg.

Não faça da mesa de jantar um campo de batalha

"Se não comer, não sai da mesa." Se você anda usando esse tipo de tática com seu filho, já deve ter percebido que o resultado não é lá essas coisas. Segundo Fisberg, os pais devem evitar fazer da mesa de jantar um campo de batalha:

- A hora da refeição deve ser um momento neutro. Não é hora de opressão, de despejar as tensões. Que seja apenas o momento da alimentação.

Variar sempre os alimen-tos e apresentá-los em diferentes modos de preparo também é importante.

- Para ter todos os nutrientes necessários ao seu desenvolvimento, o ser humano precisa receber diferentes alimentos. Quando a criança não aceita de cara um vegetal, não tome isso como uma recusa definitiva. Ofereça muitas vezes, com apresentações diferentes, aquele alimento. Criança é "de lua" - diz o médico.

Mas Fisberg lembra que também é preciso respeitar o paladar da criança:

- Após várias negativas, é preciso reconhecer que ela realmente não gosta daquele alimento.

Segundo o médico, a recusa em se alimentar deve ser investigada quando afeta o estado nutricional da criança:

- A causa pode ser orgânica ou emocional. Mas a maioria é comportamental, ou seja, é preciso corrigir o comportamento da criança e da família.

Atenção aos sinais de alerta

As crianças, em geral, começam a recusar determinados alimentos no início da vida escolar, quando experimentam uma fase de maior autonomia. O momento da refeição acaba sendo usado como uma maneira de chamar a atenção, de mostrar capacidade de decidir por si e até mesmo negociar com os pais. Até aí, nada de anormal. Acontece com a maioria das crianças.

No entanto, segundo Fisberg, reações como chorar, cuspir ou até vomitar diante de novos alimentos, lapsos de atenção e concentração, variações de peso e apatia são sinais de alerta.

- O tratamento deve incluir orientações nutricionais, comportamentais e psicológicas, não só para a criança, mas também para os pais e irmãos. As divergências na hora da comida causam ruídos no relacionamento entre pais e filhos e podem até interferir na relação do casal - pondera o pediatra, acrescentando que o uso de suplemento nutricional pode ser indicado até que se solucione o problema.

Fisberg recomenda ainda que se estipule um tempo para as refeições. Crianças tidas como "difíceis para comer" gastam em média 23 minutos para completar a refeição, enquanto as demais levam cerca de 19 minutos.

Fonte Extra