segunda-feira, 5 de junho de 2017

Jiló: um poderoso alimento para a saúde

Muita gente torce o nariz para esse legume. No entanto, é bom saber que ele pode substituir até aquele bife que você tanto gosta. Corte em rodelas, como se fosse batata frita, e frite numa frigideira.  Uma maneira ótima para servir também como aperitivo. Não esqueça o sal por cima, mas em doses moderadas. E aproveite o precinho nas Ceasas.

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Rico em minerais como fósforo, cálcio e ferro, o alimento é fonte de vitaminas A, C, e do complexo B, que é importante para a saúde da pele, dos nervos e do aparelho digestivo. O jiló ainda apresenta substâncias que auxiliam na redução dos níveis de colesterol e é considerado um grande aliado no tratamento de problemas no fígado, além de reduzir os riscos de doenças cardiovasculares. 

É um alimento que contém muita água e fibras, por isso, é indicado para dietas de perda de peso, pois, ao ser consumido, oferece uma sensação de saciedade. Além disso, o jiló é pouco calórico. Em 100 gramas do alimento cozido há, em média, 38 calorias.

Segundo a nutricionista Matilde Alves, o sabor amargo pode ajudar a combater o mau hálito. “O alimento estimula as glândulas salivares, e a saliva extra que é produzida possui ação bactericida que colabora para acabar com o hálito desagradável,” ressalta a nutricionista. 

Para quem deseja remover o amargo do fruto, é preciso cortá-lo em quatro partes e mergulhar em uma vasilha com água e sal por 15 minutos, antes de cozinhar. Em seguida, escorra e prepare sua receita sem acrescentar mais sal. Outra forma para tirar o amargo do alimento é cozinhá-lo apenas com água e sal, e depois descartar a água com o sabor amargo e temperar o alimento a gosto.                                                 

Economia

Até maio de 2017, o jiló movimentou mais de um milhão de quilos no entreposto central das Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES). Atualmente, 18 municípios capixabas ofertam o produto no mercado. O destaque fica para Santa Maria de Jetibá, responsável por 30,55% do número de oferta. Em seguida está o município de Domingos Martins, com 29,58%.

 O produtor Geovane Nunes, de Santa Maria de Jetibá, comercializa na Ceasa há 18 anos. “Normalmente na semana vendo cerca de 300 quilos de jiló e consigo ter um bom lucro com as vendas. No período de safra, a colheita chega a 600 quilos por semana”, conta Nunes.

É possível encontrar as variedades de jiló redondo e jiló comprido, ambos variando no valor de R$1,37 a R$1,43, o quilo. A caixa com 12 kg está sendo ofertada a R$15,00 reais.

Conheça as frutas de junho e os seus benefícios

As frutas são fundamentais para uma alimentação saudável e devem ser consumidas diariamente, pois fornecem vitaminas, minerais, fibras alimentares, compostos que ajudam na regulação do intestino e antioxidantes que atuam na proteção das células.

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Abacate Fortuna: Com polpa adocicada e teor médio de óleo, possui as vitaminas A, C, E e vitaminas do complexo B, além de minerais como sódio e potássio. Age como protetor de doenças cardiovasculares, previne doenças oculares e fortalece ossos e dentes.

Atemóia: Saborosa, controla os líquidos corporais, porém deve ser consumida com moderação pelos diabéticos porque contém alta concentração de açúcar.

Carambola: Rica fonte de vitaminas, reduz risco de células cancerígenas, auxilia na digestão, aumenta saciedade e regulariza transito intestinal, fortalece os ossos, dentes e previne doenças oculares.

Cupuaçu: Possui uma série de nutrientes, entre eles, as vitaminas A, C, B1, B2 e B3, que fazem dele um forte aliado no fortalecimento do sistema cardiovascular e na proteção das artérias dos danos que podem causar doenças cardíacas. 

Kiwi Nacional:  Possui grande quantidade de vitamina C, ferro e ácido fólico que colaboram no combate à anemia e fibras, vitamina A, C e do complexo B, que fortalecem o sistema de defesa e protege o organismo contra gripes e resfriados.

Laranja Baía: Rica em ácidos orgânicos, sais minerais, fibras, vitaminas A, C e do complexo B, que fortalecem o sistema de defesa e protege o organismo contra gripes e resfriados.

Mangostão: Também conhecido como mangostin, possui diversos nutrientes que atuam como anti-inflamatório e anti-bacteriano. Também é utilizado como complemento em dietas para emagrecimento.

Mexerica: Rica em vitamina C, previne resfriados e combate o envelhecimento, além de melhorar a absorção de ferro no músculo. Além disso, a vitamina A presente deixa a pele, cabelos e olhos mais bonitos, pois estimulam o colágeno.

Quincam: Pequena no tamanho e grande no sabor, possui polpa azeda e uma casca externa muito doce e comestível. É rica em vitamina C e protege o organismo contra infecções e bactérias.

Tangerina Poncam: É rica em vitaminas B1 e B2, as quais ajudam à saúde dos nervos, pele, olhos, cabelos, fígado e boca. Quando associada a uma dieta saudável torna-se uma forte aliada no combate ao envelhecimento e na redução dos riscos de câncer. 

Pimentão verde, vermelho e amarelo, as na saúde


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Basta ir à feira do bairro ou à seção de legumes e verduras do supermercado para ver bandejas prontas com pimentão verde, amarelo e vermelho, uma combinação que enche os olhos e aguça o paladar de muitas pessoas. Originário da América Central, podem ser encontrados ainda pimentões roxos ou com cores alaranjadas mais intensas, que são variedades modificadas geneticamente pelo homem.

O que poucos sabem sobre o produto destaque desta semana é que esse primo do jiló e das pimentas muda de cor conforme a época em que foi colhido. Quando se quer pimentão verde, basta colhê-lo assim que ele atinge o tamanho ideal para comercialização. Se quiser pimentões amarelos ou vermelhos, basta realizar a colheita cerca de 100 dias depois do plantio, que o verde estará transformando nestas cores.

Os benefícios do pimentão variam de acordo também com o seu grau de maturação. Quando verde, esse legume é rico em vitamina E, carotenoides e betacaroteno, que ajudam o organismo na prevenção de doenças tais como cataratas e câncer de próstata, de pulmão, de intestino e de garganta. Além desses benefícios é uma importante fonte de vitaminas do complexo B, minerais (potássio, fósforo, magnésio e cálcio), ácidos graxos insaturados e bioflavonoides, isto é, componentes que são verdadeiros antioxidantes.

Quando ele atinge a cor amarela, é presenteado com muita vitamina C (mais do que nos demais pimentões de outras cores), sendo que 100 gramas desse alimento apresentam mais de 200% da quantidade mínima de ingestão diária recomendada de vitamina C (que é de 60 mg de vitamina C por dia). Possui ação expectorante, descongestionante, antibacteriana, indutor de termogênese (transforma parte das calorias dos alimentos em calor), agindo como uma verdadeira aspirina natural, além disso trabalha na dissolução de coágulos sanguíneos.

Já o pimentão vermelho é é rico em antioxidantes – como o licopeno - que contribuem para a redução de problemas cardiovasculares, por sua vez. Também é rico em vitamina C e vitamina E. Ele é o tipo que apresenta maiores valores de ácido ascórbico e betacaroteno (10 vezes mais que o pimentão verde). Seu consumo é indicado para pessoas com diabetes por suas propriedades hipoglicêmicas, e também para aliviar os sintomas de quem sofre de psoríase.

O pimentão amarelo é encontrado com mais frequência de dezembro a janeiro. Em 2016, deram entrada 8.968 toneladas do produto no Entreposto Terminal São Paulo (ETSP), provenientes principalmente das cidades paulistas de Pirajuí, Arealva, Berrnardino de Campos, Santa Cruz do Rio Pardo, Taguaí e Presidente Alves. No dia 29/5, o quilo do produto estava sendo comercializado no atacado a R$ 2,25 no ETSP.

Já o pimentão vermelho é encontrado com mais frequência de dezembro a fevereiro. Em 2016, deram entrada 12.542 toneladas do produto no Entreposto Terminal São Paulo (ETSP), provenientes principalmente das cidades paulistas de Pirajuí, Óleo, Bernardino de Campos, Santa Cruz do Rio Pardo, Taguaí e São Miguel Arcanjo. No dia 29/5, o quilo do produto estava sendo comercializado no atacado a R$ 2,23 no ETSP.

Abacaxi pérola e repolho roxo estão mais em conta

Aproveite a oportunidade de comprar o alimento da semana e economizar na feira.

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Semanalmente a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Banana prata, laranja pera, banana nanica, maracujá doce, maçã gala, laranja lima, mamão formosa, tangerina poncam, melancia, abacaxi pérola, caqui rama-forte, goiaba branca, goiaba vermelha, limão taiti, tomate carmem, abóbora paulista, pepino comum, pimenta cambuci, pimenta vermelha(dedo de moça), chuchu, batata doce rosada, beterraba, abóbora moranga, couve manteiga, acelga, salsa, beterraba com folha, alho porró, repolho verde, repolho roxo, nabo, cebolinha, milho verde, chicória, alface crespa, alho chinês, canjica, cebola nacional e cebola holandesa.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Mamão papaya, figo roxo, abacaxi havaí, abacate margarida, maracujá azedo, tangerina cravo, maçã importada, pera importada, caqui guiombo, melão amarelo, pinha, carambola, manga palmer, acerola, tomate pizzad’oro, pimentão vermelho, pimentão amarelo, berinjela, abobrinha italiana, cenoura, abobrinha brasileira, jiló redondo, abóbora japonesa, abóbora seca, mandioca, alface americana, rúcula, rabanete, espinafre, coentro, cenoura com folha e cebola argentina.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Caqui fuyu, abacate quintal, manga hadem, caju, uva rosada, manga tommy, morango, lima da pérsia, uva thompson, vagem macarrão, quiabo, batata doce amarela, ervilha torta, mandioquinha, couve-flor, salsão, erva doce, brócolos comum, batata asterix, alho nacional e ovo branco.

quarta-feira, 31 de maio de 2017

Nova Ceagesp terá hotel e centro comercial em 2021

Obras do Novo Entreposto de São Paulo (Nesp) estão com previsão de início para o fim de 2018 em Perus, na região norte de São Paulo.

               
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Chamado pelos empresários envolvidos de "nova Ceagesp", o moderno entreposto comercial privado que deve ser erguido na região de Perus, zona norte de São Paulo, já tem cara definida. Depois de um processo seletivo realizado por um comitê interno, o Novo Entreposto de São Paulo (Nesp) elegeu o projeto assinado pelos arquitetos Marcel Monacelli e Marcos Vieira, o consórcio Monacelli Vieira.

"Nossa preocupação principal na elaboração do projeto foi com a questão dos fluxos. Senão o empreendimento seria caótico como a Ceagesp atual é", afirma Monacelli. "Buscamos, principalmente, infraestrutura e disciplina. Ruas dimensionadas para circulação de caminhões, controle de portaria, horário para carga e descarga, otimização do espaço físico e prestação de serviços", explica o empresário Rafael Benassi, coordenador do Comitê de Projetos do NESP.

Pelo desenho, estão previstas ruas largas, espaços para que caminhões estacionem a 45 graus e um fluxo organizado de modo que carros e caminhões não se encontrem dentro dos lotes. "Tudo foi pensado de maneira a regrar a mobilidade de caminhões, carros e pessoas", diz o arquiteto.

Estão previstos ainda um hotel com até 260 quartos, um centro comercial, ciclovia e uma futura estação de trem - que deve fazer parte da expansão da linha 7 da CPTM. Mas, vale ressaltar, toda essa estrutura não terá nada de turística. A ideia é que tanto os quartos como as lojas sirvam exclusivamente aos comerciantes e trabalhadores do entreposto. 

Aprovado o projeto, a expectativa é que as obras comecem no fim de 2018 e que tudo esteja em operação no início de 2021. Antes, há ainda um longo processo de licenciamentos ambientais e aprovações legais. "Enquanto isso, estaremos aprimorando o desenvolvimento do projeto, refinando-o para dar origem à construção", afirma Monacelli. 

O Nesp estima que serão necessários cerca de R$ 1,5 bilhão na obra - valor que inclui, projeto arquitetônico, nivelamente de terreno, licenciamentos, definições de acesso e construção em geral. "Por se tratar de uma iniciativa privada, temos apoio de investidores e estamos em contato com fundos financeiros que irão auxiliar na execução como um todo", explica o empresário Sérgio Benassi, presidente do Nesp. 

Em dezembro, 20 sócios do Nesp fizeram uma turnê pela Europa conhecendo entrepostos de ponta. Foram visitados Mercabarna, em Barcelona, na Espanha; Mercado de Rungis, na França; Saint-Charles International, em Perpignan, na França; Centro Agroalimentar de Roma, na Itália; e o Mercado de Bolonha, também na Itália. No início do ano, oito escritórios de arquitetura foram convidados a participar da seleção para o Nesp, dos quais, quatro finalistas foram anunciados em março - o Estado antecipou com exclusividade. 

O terreno adquirido para a obra tem 1,4 milhão de metros quadrados e está localizado na região de Perus, próximo da Rodovia dos Bandeirantes e do futuro Trecho Norte do Rodoanel. Estudos internos apontam que a implementação do Novo Entreposto vai reduzir em 25% o tempo gasto pelos usuários no trânsito, em relação ao atual. A estimativa da presidência do Nesp é de que o entreposto esteja em operação dentro de quatro anos.

Em nota, a Ceagesp ressaltou que "o projeto do Novo Entreposto de São Paulo (Nesp) é uma iniciativa privada, que não tem nenhum tipo de relação com a Ceagesp ou à sua administração". "A Ceagesp não autoriza nenhuma pessoa física ou jurídica a falar em nome dela, a não ser seus próprios diretores", concluiu. 

Trâmite. Em 2015, a Prefeitura e o governo federal firmaram acordo para desativar a atual Ceagesp, na Vila Leopoldina, e construir um novo entreposto em Perus. O terreno e a administração da Ceagesp são do Ministério da Agricultura.

No ano passado, o grupo Novo Entreposto de São Paulo (Nesp) apresentou uma proposta à Prefeitura, que a tornou pública e abriu chamamento público, conforme prevê a legislação. Como não houve mais interessados, o Nesp ganhou o processo, se comprometendo a arcar com os custos da mudança, além de fazer a reurbanização do local e obras na região. Os empresários e os cerca de 80% dos atuais permissionários que compõem o Nesp se cotizaram e compraram o megaterreno em Perus. A construção e administração serão privadas e haverá, segundo o Nesp, recursos do BNDES.

Na tarde de terça-feira, 23, a assessoria de imprensa da Ceagesp afirmou que o porta-voz que poderia informar sobre a situação atual de uma eventual saída do terreno da Vila Leopoldina estava inacessível. Em nota oficial divulgada no início do ano, entretanto, a Ceagesp afirmou que não havia nenhuma decisão oficial sobre a questão. 

Laranja, melancia e maçã com preços em baixa

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A variação de preços dos alimentos vendidos nas Ceasas do país foi publicada no 5º Boletim Hortigranjeiro da Conab/Prohort.

O aumento na oferta das principais frutas comercializadas nas Centrais de Abastecimento (Ceasas) mais representativas do país incentivou a queda de preços registrada nos mercados atacadistas em abril. É o que destaca o 5º Boletim Prohort de Comercialização de Hortigranjeiros nas Ceasas, divulgado nesta quinta-feira (25) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O preço da laranja, melancia e maçã caiu em oito dos mercados analisados. No caso da laranja e da melancia as quedas são justificadas pelo início da safra e a elevação da oferta dos produtos. O menor percentual de queda para a laranja foi em Curitiba/PR (21,40%) e em São Paulo (20,49%), com o quilo do produto sendo comercializado a R$ 1,69 e R$ 2,01, respectivamente. São Paulo também apresentou a maior queda no preço da melancia (33,60%), R$ 1,12/kg, assim como Belo Horizonte/MG (28,53%), R$ 0,82/kg. Para a maçã, os preços caíram 13,33% em Recife/PE (R$ 3,51/kg) e 10% em Curitiba (R$ 3,51/kg), mesmo com a redução da quantidade na maioria dos mercados.

No caso do mamão, houve aumento de 5,93% em Brasília/DF (R$ 2,44/kg) e 1,83% em Belo Horizonte (R$ 1,71/kg). Nas outras centrais, a fruta foi comercializada com queda que variou de 26,19% em Goiânia/GO (R$ 1,77/kg) e 1,91% em Fortaleza/CE (R$ 5,55/kg).

A queda generalizada na oferta da banana foi a causa do aumento de preços na maioria das Ceasas: 14,39% em Curitiba/PR (R$2,26/kg) e 6,91% em Belo Horizonte (R$ 2,06/kg).

Hortaliças - Tomate, batata e cebola registraram uma menor oferta na produção, justificado pelo fim da safra das águas, o que aumentou os preços destes produtos no atacado no mês passado. A alta mais significativa do tomate foi de 42,58% na Ceasa Minas (R$ 2,04/kg) e 33,32% em Curitiba (R$ 2,6/kg).

Na contramão das demais hortaliças, a cenoura apresentou baixa nos preços comercializados, caindo 10,55% na Ceasa Brasília (R$ 1,38/kg) e 9% em Goiânia (R$1,41/kg).

O levantamento é feito nos mercados atacadistas, por meio do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), executado pela Conab, e considerou os principais entrepostos localizados nos estados de SP, MG, ES, PR, GO, DF, PE e CE.

Preço médio de hortigranjeiros fica 1,6% menor em abril

Mas, houve altas consideráveis, como a do tomate. Em comparação, o Índice Ceagesp (SP) em relação ao mesmo mês, conforme publicamos aqui, registrou média de 1,59%. Apesar dessa redução no volume total, o que foi verificado em alguns setores é que houve aumento de preço. Exemplos: cebola nacional, alho e pescados.   

O preço médio dos hortigranjeiros caiu 1,6% em abril no comparativo com março, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. Entre as quedas, o destaque foi o subgrupo das frutas, cujo preço médio foi 2,7% menor, influenciado pela demanda menor, comum no clima mais ameno.

                 
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 Os ovos também contribuíram para a redução do grupo dos hortigranjeiros, com queda de 27,9%. Já o subgrupo das hortaliças (legumes e verduras) apresentou alta de 9% no valor médio do quilo.

Entre as frutas, os produtos que mais influenciaram a redução de preço foram a laranja pera (- 13,4%), abacaxi (- 6,1%), melancia (- 28,7%), e ainda aqueles que estão em safra, a exemplo da tangerina ponkan (- 53,5%); abacate (-11,7%), maracujá (- 13,4%) e maçã brasileira (- 8,5%).

As variedades prata e caturra de banana, apesar das altas de preço de 7,7% e 11,2% respectivamente, já vêm apresentando redução de valor nos últimos dias. Isso se deve à entrada de mercadorias de grandes áreas produtoras de Minas Gerais, São Paulo e Santa Catarina, o que deve deixar a fruta mais favorável ao consumidor até o fim de maio.

As variedades de mamão havaí e formosa estão em situação favorável para o consumidor, embora tenham apresentado pequenas variações de preço no fechamento do mês, de 2,9% e de 0,6%, respectivamente.

Já a manga ficou 5% mais cara, já que nesta época a oferta se concentra nas variedades consideradas mais nobres, a exemplo da tommy, palmer, e haden.

Hortaliças
Os produtos que mais contribuíram para alta no valor do subgrupo das hortaliças foram o tomate (40,7%); quiabo (30,6%); batata (28,9%); repolho (28%); cebola (14,5%); pepino (13,3%) e beterraba (3,1%).

Entre estas hortaliças, vale destacar que o tomate mais caro se deve basicamente à redução da oferta, em razão de chuvas em regiões produtoras. Houve também influência do clima mais ameno, o que acabou retardando o desenvolvimento da hortaliça.

Já a alta da batata também é conseqüência da redução da oferta ligada às chuvas. No entanto, essa alta de preço representa uma recuperação do valor do produto, uma vez que a batata vinha apresentando preços baixos desde o segundo semestre de 2016.

Para se ter uma idéia, o preço médio da batata no fechamento do último mês de abril (R$ 1,07/kg) no atacado ainda foi inferior à media de preço de todo o ano de 2016, que foi de R$ 1,76/kg, ou do praticado em abril daquele ano (R$ 2,21/kg). Por isso, a situação de batata ainda pode ser considerada favorável ao consumidor.

Já entre as hortaliças com redução de preços, os destaques foram o chuchu (-29,3%); inhame (- 13,3%); mandioquinha/cenoura amarela (- 10,3%); mandioca (- 5,8%); abobrinha italiana (- 3,1%) e moranga híbrida (- 4,2%).

Ovos

O consumidor também deve aproveitar a boa situação de ovos, cuja redução de preço é comum após a passagem da Quaresma, período no qual a demanda pressionou o valor do produto.

Confira as principais dicas de consumo de frutas e hortaliças para maio:

Hortaliças com preços favoráveis ao consumidor

Batata (apesar da alta em abril)
chuchu (- 29,3%)
inhame (- 13,3%)
mandioquinha/cenoura amarela (- 10,3%)
abobrinha italiana (- 3,1%)
moranga híbrida (- 4,2%)
mandioca (-5,8%)

Frutas com preços favoráveis ao consumidor

laranja pera (- 13,4%)
abacaxi (- 6,1%)
melancia (- 28,7%)
tangerina ponkan (- 53,5%)
abacate (- 11,7%)
maracujá (- 13,4%)
maçã brasileira (- 8,5%).
mamões formosa e havaí (apesar da alta em abril)