quinta-feira, 23 de março de 2017

Ceasas: Estudo avalia o sobe e desce nos preços dos alimentos

A queda nas cotações da cebola é o destaque do 3º Boletim Hortigranjeiro de 2017 da Conab/Prohort, órgãos do Governo Federal, que também registrou aumentos absurdos nos preços de frutas como a laranja.

               
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Os preços da cebola continuaram a cair nas principais Centrais de Abastecimento (Ceasas) do país em fevereiro. A hortaliça produzida na Região Sul está abastecendo o mercado nacional e segurando os preços em baixos patamares. Em Brasília/DF, o quilo da cebola foi vendido no atacado a R$ 1,27, queda de 15,27%. Os dados estão no 3º Boletim Prohort de Comercialização de Hortigranjeiros nas Ceasas em 2017, divulgado nesta terça-feira (21) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O estudo analisa os preços de comercialização no atacado em fevereiro deste ano.

Em contrapartida, chuvas intensas e excesso de calor nas principais regiões produtoras comprometeram a produção de alface e cenoura, aumentando os preços. A maior alta foi registrada na Ceagesp, onde o preço da alface subiu 104,87% e o da cenoura, 59,19%, com o quilo saindo a R$ 2,86 e R$ 2,11, respectivamente.

O mesmo ocorreu com o tomate, cuja cotação em queda desestimulou os produtores, reduzindo a oferta. Em consequência, em fevereiro o produto teve aumentos de 2,81% a 49,34%. O maior índice foi registrado em Recife/PE, onde o preço do quilo chegou a R$ 1,51. Caso se mantenha a tendência de redução de área plantada, o tomate poderá pressionar os índices inflacionários nas próximas safras.

Já a batata não apresentou movimento uniforme nos mercados analisados. Para se ter uma idéia da variação, o preço caiu 20,83% em Rio Branco/AC (R$1,90/kg) e subiu 19,46% em Curitiba/PR (R$ 0,94/kg).

Frutas- Banana e maçã apresentaram preços mais baixos em cinco das centrais de abastecimento analisadas, devido ao aumento na oferta dos produtos. A maior queda da banana foi de 31,53% em Curitiba/PR, com preço de R$ 1,57/kg. No caso da maçã, destaque para recuo de 26,82% na cotação em Vitória/ES, onde foi vendida por R$ 3,57/kg.

O preço do mamão também caiu na maioria das Ceasas analisadas, de 2,39% (em Belo Horizonte/MG) a 14,97% (em Rio Branco). A laranja, no entanto, teve alta generalizada apesar da safrinha de São Paulo. Os maiores aumentos foram de 60,89% no Acre, onde a fruta foi vendida a R$ 2,01/kg, e de 36,87% em São Paulo/SP (R$ 2,49/kg).

A análise de preços praticados pelas centrais de abastecimento é feita mensalmente pelo Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort) da Conab, a partir de informações fornecidas pelos principais entrepostos de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Pernambuco, Ceará, Acre e Distrito Federal.

sexta-feira, 17 de março de 2017

Produção de laranja cresce na terra do tomate

Polo de citrus incentivado pelo projeto Frutificar em São José de Ubá atrai produtores.

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São José de Ubá, no Noroeste fluminense, maior produtor estadual de tomate, assiste a consolidação do polo de produção de citros no município, com aumento de renda para agricultores, introdução de novas tecnologias de produção e preservação do ambiente e da saúde de produtores e suas famílias.

Iniciado há cerca de seis anos, resultado de parceria da secretaria estadual de Agricultura, através do Programa Frutificar, Firjan, Prefeitura e Ministério da Integração Nacional, a instalação do polo tinha o objetivo de incentivar o cultivo de laranjas no período de entressafra do tomate, diversificando as lavouras e garantindo renda o ano todo.

- Os resultados em São José de Ubá superaram as expectativas. Atualmente 13 propriedades conduzem muito bem a produção, em área total de 45 hectares, colhendo em média 1.450 caixas da fruta por hectare. Outros cinco novos produtores já estão iniciando o plantio – contou o técnico do Frutificar, Denilson Caetano.

Além da linha de crédito, que permitiu a implantação das lavouras, o Frutificar também foi responsável pela introdução de tecnologias que contribuíram para mudanças no sistema de produção adotado no município.

- A irrigação por microaspersão, até então desconhecida dos produtores locais, acabou sendo adaptada para as lavouras de tomate, feita anteriormente de forma manual com mangueiras. A irrigação por gotejamento é mais sustentável evitando o desperdício de água e a degradação do solo – acrescentou o técnico.

Um dos produtores que tem se destacado na produção de laranjas, Antônio Cléber de Oliveira, da microbacia Córrego do Colosso, ressaltou que o apoio recebido através do Programa Rio Rural, foi fundamental para a aquisição de caixas agrícolas, utilizadas para transportar os alimentos.

 - Os custos de produção caíram quando ganhamos as caixas, que antes eram alugadas. O resultado foi o aumento do meu lucro na hora de vender a fruta - revelou.

O produtor Antônio Cléber cultivou tomate e pimentão por mais de trinta anos e, hoje, vive apenas da citricultura, fornecendo frutas para o banco de alimentos e mercados de cidades vizinhas. Em 2016, colheu 4.200 caixas de laranja, em 2,5 hectares, obtendo uma receita bruta de R$ 94 mil, equivalente a uma receita média de R$ 4.200,00 por mês.

Carlos Roberto Marinho, agricultor da microbacia Santa Maria, que já está na quarta colheita de laranja das variedades Folha Murcha, Natal e Valência, de sabor mais adocicado, tradicionalmente consumidas in natura, lembrou que poucos acreditavam que a citricultura daria certo em Ubá.

- Me sinto satisfeito por ter acreditado e, no próximo ano, espero triplicar a área plantada. Aceitação das frutas foi tão grande que os comerciantes da região vem até a propriedade escolher a encomenda, trazendo economia de transporte e tempo para o produtor - explicou.

quinta-feira, 16 de março de 2017

Em safra, preço da caqui cai 31% na CeasaMinas

Uma boa pedida para aproveitar todo o potencial desta fruta que ajuda a combater o surgimento da diabetes, câncer e arterosclerose.

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No português falado em Portugal, ele recebe o nome de diósporo, que significa "alimento dos deuses", segundo a língua originária grega. Já no Brasil, o nome caqui tem origem japonesa, sendo os imigrantes nipônicos os responsáveis, em nosso território, por popularizar a fruta que está em plena safra. No entreposto de Contagem da CeasaMinas, o preço médio da fruta em fevereiro caiu 31% em relação ao  mês anterior, e 9% no comparativo com igual mês de 2016. Além representar uma dica de consumo, o caqui oferece substâncias que combatem os radicais livres, prevenindo assim uma série de doenças no organismo, conforme estudo da Universidade de Brasília (UnB).

O período de melhor oferta e preços mais baixos do caqui vai de fevereiro a maio. Por isso, quem não abre mão de consumir a fruta deve ficar atento, já que no 2º semestre a oferta é bastante reduzida. Em determinados meses, a CeasaMinas sequer chegou a registrar, em anos anteriores, a entrada de caqui no entreposto, a exemplo do período de setembro a dezembro de 2016.

Em fevereiro passado, o preço médio da fruta fechou em R$ 2,94/kg no atacado. O pico de preço do ano passado foi na entressafra de agosto, quando o quilo da mercadoria ficou em R$ 10/kg.

O produtor rural Maurício Kanshiro Nomia, do município de Barbacena (MG), a 170 quilômetros da capital, espera colher 20% a mais de caqui do que na safra de 2016. Isso se deve, segundo ele, às melhores condições climáticas da região, que no ano passado sofreu a influência de chuvas de granizo sobre os pomares. Outro problema comum foram as maritacas, que se alimentam dos frutos levando a perdas na produção.   

Mas o que mais tem incomodado o produtor são os custos que, segundo ele, têm aumentado mais que o preço médio praticado nos últimos 15 anos. Ele calcula que apenas o custo da caixa de papelão aumentou 75% nesse período. Além disso, Nomia explica que a mão de obra tem sido escassa na lavoura, sendo responsável por 60% dos seus custos.

Grande procura

Já o produtor Arlindo Paula de Jesus, também de Barbacena, está otimista com a grande procura. "As 500 caixas que eu trouxe acabaram rápido, logo cedo, às cinco horas da manhã", afirma. Apesar disso, ele acredita que o preço deve se manter no patamar atual, na faixa de R$ 7 a R$ 8 (cx de 3kg), até maio.

Em 2016, na CeasaMinas, 86,5% da oferta total de caqui foi proveniente de Minas Gerais, seguida por São Paulo, com 12,8% de participação. Os principais municípios fornecedores para o entreposto de Contagem foram Pouso Alegre, no Sul de Minas, além de Barbacena e Antônio Carlos, na região do Campo das Vertentes.

Caqui na prevenção de doenças

Entre os vários benefícios da fruta, um dos mais destacados é seu poder antioxidante. Isso significa que o caqui contém substâncias que combatem os radicais livres, responsáveis por induzir uma série de doenças no organismo, como diabetes, câncer e aterosclerose. A constatação está em um estudo do Departamento de Nutrição da Universidade de Brasília (UnB), publicado em 2010.

Segundo o Centro Médico da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, quando uma sobrecarga de radicais livres não pode ser gradualmente destruída, sua acumulação no corpo gera um fenômeno chamado estresse oxidativo. Este processo contribui para o desenvolvimento de doenças crônicas e degenerativas. De acordo com o artigo, uma das formas de se neutralizar o estresse oxidativo é justamente por meio da ingestão de determinados alimentos e/ou suplementos.

Ceagesp tem 16 tipos de pescados vendidos até R$ 15, o quilo

A Semana Santa está chegando e com ela a especulação nos preços dos pescados, nas feiras livres e supermercados, principalmente. Então, não deixe chegar muito perto para comprar o seu pescado para participar do jejum de carne vermelha, ou fazer aquele almoço de Páscoa com a família.  A equipe do Blog CeasaCompras consultou os preços praticados na maior central de abastecimento de alimentos do país, a Ceagesp, situada na capital paulista, e encontrou 16 tipos de pescado com preços no atacado abaixo de R$ 15, o quilo.
Evite o tumulto na Semana Santa.


                  
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Além do entreposto de pesca que funciona na Ceagesp, tem também a feira que é armadas todas às quartas-feiras e sábados.

Veja a lista

Abrótea R$ 6,50
Anchova R$ 12
Bonito R$ 2,50
Cação congelado grande R$ 8,40
Cascote R$ 2,50
Corvina grande R$ 6,50
Corvina média R$ 4,80
Corvina pequena R$ 3,80
Curimatá R$ 7,50
Manjuba R$ 10,50
Pescada Maria Mole grande R$ 5,50
Pescada Maria mole média R$ 3,80
Peixe Porco R$ 2,40
Sardinha grande R$ 4,40
Tlápia de cativeiro R$ 6,50

Ceasa Rio tem 34 bons pescados vendidos até R$ 15, o quilo

Faltam poucos dias para a Semana Santa e antes mesmo da grande procura por pescados, conforme noticiário no jornal Extra, o preço do camarão já beira ao absurdo.  O Blog CeasaCompras entrou em contato com o administrador dos pregões feitos no entreposto de pesca situado na Ceasa Grande Rio, no bairro do Irajá, Francesco Tomaso, o "Franco", que criticou o que está acontecendo e preconizou que os preços do pescado não deverão sofrer altas consideráveis nesse período que antecede a Páscoa.  Segundo ele, a economia brasileira não permite tanto sacrifício para o consumidor.
               Peixe batata (que é vendido como namorado) está abaixo de R$ 15.
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Por conta disso, nós estamos orientando ao nosso público que se antecipe e procure comprar agora, guardando na geladeira (congelador ou freezer) para consumir quando chegar na época. Uma outra orientação que demos em matéria anterior, de que as pessoas formem grupos para comprar direto na Ceasa,  foi confirmada por Franco.  Ele afirma que é fácil comprar nos pregões, e assim ficará barato para todo mundo.

Com base no que conversamos, o Blog CeasaCompras pesquisou preços de pescados, divulgados perla Diretoria Técnica da Ceasa, nesta terça-feira (14/3).  Achamos 34 tipos de peixes e crustáceos  que estavam sendo vendidos, por quilo no atacado, a até R$ 15.  Uma boa pedida para o consumidor ter uma ideia de quanto será a economia nesse período. 

Vejamos a lista:

Abrótea R$ 10
Anchova R$ 12
Bagre R$ 4
Batata 14
Bonito pintado R$ 9
Cação R$ 15
Camarão pitú/lagostim R$ 13
Castanha R$ 3,50
Cavala R$ 10
Cioba R$ 15
Corvina R$ 8
Curimatá R$ 10
Dourado R$ 15
Espada R$ 4
Galo R$ 3,50
Goete R4 4
Lula R$ 12
Maria Mole R$ 3
Merluza (marmota) R$ 6
Mistura R$ 1,50
Pampo R$ 12
Peroá 6
Pescada banana R$ 14
Pescada perna de moça R$ 15
Pescadinha R$ 10
Raia R$ 6
Sarda R$ 8
Sardinha verdadeira R$ 3,50
Tainha R$ 8
Tilápia R$ 5,50
Trilha R$ 8
Viola R$ 8
Xaréu R$ 8
Xerelete R$ 4

Alimentos capixabas com selo de origem

Rotulagem e rastreabilidade de hortifrutícolas foram temas de reunião realizada pela Ceasa do Espírito Santo.

Na manhã da segunda-feira (13/3), foi realizada uma reunião com uma comissão que inclui representantes do governo, produtores rurais, e empresários atacadistas capixabas para discutir sobre o processo de regulamentação de rotulagem e rastreabilidade de produtos hortifrutícolas in natura no Espírito Santo.

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A reunião foi conduzida pelo diretor técnico do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), Mauro Rossoni Júnior, que falou sobre os critérios para a criação do programa de rastreabilidade e rotulagem de alimentos como frutas, verduras e legumes.

Para o diretor-presidente da Ceasa/ES, José Carlos Buffon, a rotulagem e a rastreabilidade dos alimentos começou a ser uma exigência do consumidor final "É muito importante o Estado ser um intermediador entre quem consome e quem produz. Precisamos mostrar para os produtores e atacadistas que cada vez mais o nível de exigência do consumidor por um produto mais qualificado aumenta", conta Buffon.

Segundo o gerente de agroecologia e produção vegetal da Seag, Marcus Magalhães, a rastreabilidade dos alimentos hortifrutícolas já é uma tendência global. “Já existem operadores no Espírito Santo trabalhando com essa tecnologia, e que estão disponíveis nas grandes redes de comércio de Vitória, como o caso do Extrafruti e Hortifruti. A Seag acompanha essa novidade para preparar o público consumidor e os produtores para esse processo”, afirmou Magalhães.

Rastreabilidade e rotulagem

A rastreabilidade indica todo o caminho do alimento, desde o cultivo, passando pelas técnicas adotadas na lavoura, colheita, até chegar ao consumidor. Frutas, legumes e verduras produzidos no Espírito Santo devem ser identificados e receber um código para cadastro em sistema computadorizado. Com isso, origem de cada alimento poderá ser observada de qualquer lugar do mundo.

O programa deve ser implementado pelo Governo do Estado, em parceria com a Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES) e a Secretaria de Estado da Saúde (sesa).

Benefícios da cebola que está em oferta

Cebola é o condimento mais consumido no mundo, saiba mais sobre o destaque da semana.

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A cebola é um alimento que surgiu na Ásia central sendo cultivado desde tempos antigos na China e na Índia – dois países que são grandes produtores do alimento até então -, em seguida foi levada para a Pérsia e de lá se propagou por Europa, África e restante do mundo.

Ela se caracteriza pelo sabor forte e ácido e por ser constituída de camadas. Muito utilizada em temperos, essa é a hortaliça condimentar mais consumida no mundo e ainda possui pequenas doses de valores nutritivos. A cebola é fonte de antioxidantes que combatem os radicais livres que causam envelhecimento precoce e previne contra alguns tipos de câncer. O produto também fornece minerais como sódio, fósforo, ferro e cálcio e contém vitaminas C e do complexo B.

Alguns dos seus benefícios podem ser comprovados no tratamento de gripes e resfriados, ela protege as vias respiratórias e ajuda no controle de infecções, ajuda no tratamento de problemas estomacais e de coágulos sanguíneos. Entre suas formas mais comuns de consumo estão no preparo de saladas, acompanhamento de frituras, sopas, cremes, biscoitos e pães.

Veja receita deliciosa de uma sopa de cebola da Ceagesp que está em nossa página do Facebook