segunda-feira, 5 de março de 2018

Caqui começou com preço baixo na Ceasa do Rio

Outras frutas, verduras e legumes também estão com preços bem mais em conta na relação que o CeasaCompras preparou para o consumidor.

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A fruta deveria só aparecer em abril, quando começa a temporada, mas no entanto quem vai na feira, sacolões e vê em barraquinhas de ambulantes, ela está lá sendo vendida a R$ 5 a bandeja com seis. Isso mesmo, estamos falando do caqui rama forte que chegou para ficar e cuja a caixa com 6 quilos está sendo vendida a R$ 20 na central de abastecimento do Rio de Janeiro. Eles estão bem vermelhinhos e são poucos os que tem um tom meio amarelado devido ao excesso de cica.

O Blog aproveitou para ir atrás de uma outra fruta, a goiaba que vem se tornando a coqueluxe dos restaurantes cariocas e constatou que o preço da caixa com dois quilos está custando R$ 10. 
Na visita que fizemos na Ceasa Grande Rio, situada no Irajá, bairro da Zona Norte da cidade, separamos os preços de alguns alimentos para que você possa ter uma noção e economizar na sua cozinha. Veja:

VERDURAS

Alface, 18 unidades, crespa ou lisa, R$ 10;
Aipo/Salsão, seis moles, R$ 12;
Alecrim, 15 moles, R$ 2;
Alho-poró, 12 unidades, R$ 15;
Coentro, 10 unidades, R$ 8;
Couve-comum, 10 unidades, R$ 12;
Repolho verde, 25 kg ou 12 unidades grandes, R$ 15;
Rúcula, 5 moles, R$ 5.

LEGUMES & Diversos

Berinjela, caixa com 10 kg, R$ 15;
Chuchu, caixa com 20 kg, R$ 15;
Jiló, caixa com 15 kg, R$ 25;
Quiabo, caixa com 15 kg, R$ 20;
Tomate Longa Vida, caixa com 22 kg, entre R$ 40 e R$ 50, depdendo do tamanho;
Aipim/Mandioca, caixa com 20 kg, R$ 28;
Alho chinês, caixa com 10 kg, R$ 85;
Batata inglesa comum, saca com 50 kg,  R$ 60;
Batata inglesa lisa, saca com 50 kg, R$ 65;
Batata Hasterix, saca com 50 kg, R$ 75;
Cebola nacional amarela ( SC e RS), saca de 20 kg, R$ 40;
Cebola roxa, saca de 20 kg, R$ 50;
Cebola amarela importada da Argentina, saca de 20 kg, R$ 40;
Ovos brancos, 30 dúzias, de R$ 94 a R$ 100, dependendo do tamanho;
Ovos vermelhos, 30 dúzias, R$ 110.

FRUTAS

Laranha-pêra, caixa com 21 kg, de R$ 30 a R$ 40, dependendo do tamanho;
Limão Tahiti, caixa com 25 kg, R$ 45; 

Ceagesp indica benefícios das verduras do mês

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Todos os meses a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP), faz uma listagem das verduras que estão em melhor época para serem consumidas. Conheça as verduras sazonais do mês de março e deixe seu cardápio mais saudável e saboroso.

- Acelga
A acelga é uma hortaliça nutritiva e possui propriedades como carboidratos, proteínas, fibras, cálcio e fósforo, além de ser rica em vitaminais C, E e K.

- Alface
O popular alface é um alimento que possui uma grande quantidade de vitaminas A e K, e outros nutrientes que ajudam na diminuição do colesterol e na prevenção da anemia.

- Almeirão
O almeirão é uma hortaliça rica em vitaminas A, B1, B2, B3 e C.

- Catalonha
A catolonha é uma verdura que possui muitas propriedades nutritivas entre elas cálcio, ferro, fosforo e fibras, além das vitaminas A e C.

- Chicória
A chicória é fonte de vitaminais A, B6 e C e possui potássio, cálcio e ferro em sua composição.

- Escarola
A escarola é uma rica fonte de em vitaminas A, B2, B5, C e betacaroteno que ajuda combater o câncer e traz muitos benefícios à saúde. 

- Espinafre
Além de ser um alimento rico em vitaminas A, C e E, o espinafre também ajuda prevenir a diminuição da visão, por conter uma quantidade generosa antioxidante luteína.

- Gengibre com Folhas
Esse alimento é considerado um poderoso anti-inflamatório e também é muito usado por quem quer perder peso, pois ajuda na aceleração do metabolismo. 

- Louro
O louro é uma folha repleta de nutrientes, entre eles vitaminas A, B, C e D. A folha de louro também é rica em fibras e carboidratos.

- Mostarda
Fonte de vitaminas A, B, C, K e complexo B, a folha de mostarda protege o fígado e melhora a digestão.

- Nabo
Com um grande teor de vitamina A, C, K, e complexo B, o nabo possui nutrientes e minerais que ajudam na diminuição de tosses e inflamações intestinais. 

- Orégano
O orégano conhecido por dar um gostinho especial na comida, também é fonte de nutrientes e carboidratos como Vitamina K, Ferro, Manganês e Cálcio.

- Repolho
O repolho é um vegetal rico em vitamina E, que ajuda na cuidado com a pele. Além de conter uma grande quantidade de vitaminas A e C.

- Rúcula
A rúcula é um vegetal com poucas calorias e, é uma enorme é fonte de vitaminas A, C e K.

- Salsa
Verdadeiro complexo vitamínico e fonte de vitaminas A, B1, B2, C e D, cálcio, e ferro.

Ceagesp dá dicas de 11 flores sazonais de março

Impossível não se apaixonar pela variedade de flores encontradas na Feira de Flores da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp).

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    1 - Antúrio

Possui as folhas em formato de coração.

    2 - Dália

Pode ser plantada em vasos ou diretamente no jardim.

    3 - EstrelÍcia

É conhecida popularmente pelo nome de "Ave-do-paraíso".

    4 - Impantins

Suas flores coloridas são mais conhecidas pelo nome de "Não-me-toques".

    5 - Kalanchoe

Tem origem nos países da África e é resistente ao calor.

    6 - Lírio

Representa a pureza e a inocência.

    7 - Mini Rosa 

É a versão em tamanho menor das Rosas convencionais.

    8 - Musgo Pequeno

Suas folhas são usadas para artesanato.

    9 - Palmeira

Bastante utilizada para a decoração.

    10 - Pingo de Ouro

Demanda atenção devido à grande necessidade de poda.

    11 - Rosa

Cresceu nos jardins asiáticos e agora é umas das espécies mais conhecidas.
Programe-se para comprar na Feira de Flores! Confira os dias e horários e não deixe de vir!

    3ª e 6ª feira das 0h às 9h30

(da 2ª feira para 3ª feira e de 5ª para 6ª feira – inclusive aos feriados)
Pavilhão Mercado Livre do Produtor (MLP) –  Av. Dr. Gastão Vidigal, 1946 – Vila Leopoldina
Estacionamento pelos portões 4 e 7

    2ª e 5ª feira das 2h às 14h* (inclusive aos feriados)

*OS PERMISSIONÁRIOS COSTUMAM ENCERRAR A COMERCIALIZAÇÃO ÀS 10H
Estacionamento pelo portão 18 (veículos pequenos) e portão 7 (veículos grandes)

CeasaGrande Rio: 28% de produtos com preços em baixa

O setor de Agroqualidade da Divisão Técnica da Ceasa-RJ informou que, dos 122 produtos comercializados na Unidade de Irajá, Zona Norte do Rio de Janeiro, cerca de 28% estão com seus preços em baixa, no comparativo da terceira semana do mês de fevereiro com a semana anterior. Já 32% encontram-se em alta, enquanto 40% mantiveram-se estáveis, sem oscilação de preço.

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Os principais produtos que estão com seus preços em baixa são: 

Goiaba Tipo 12 caixa 2kg (- 28,89% - R$ 9,60), Goiaba Tipo 15 cx 2kg (-37,96% - R$ 7,60), Goiaba Tipo 18 cx 2kg (-44% - R$ 5,60), Abobrinha cx 20kg (-52,73% - R$ 26), Berinjega cx 10kg (-25% - R$ 15), Chuchu cx 20kg (-30,91% - R$ 19), Vagem Macarrão cx 15kg (-33,33% - R$ 50), Vagem Manteiga cx 15kg (-26,96% - R$ 42), Couve-flor 1,5kg (-18,56% - R$ 1,59), Batata Doce cx 20kg (-20% - R$ 32), Inhame cx 18kg (-37,78% - R$ 35).

Os principais produtos que estão em alta são: 

Abacaxi unidade 1,5kg (19,71% - R$ 4,10), Banana Nanica cx 20kg (31,85% - R$ 35,60), Kiwi cx 8kg (27,27% - R$ 140), Mamão Havaí cx 8kg (34% - R$ 13,40), Manga Palmer cx 25kg (28% - R$ 32), Manga Tommy cx 25kg (50% - R$ 45), Milho Verde SP saco 25kg (20% - R$ 18), Alface 6kg (20% - R$ 12), Alho Porro 4,5kg (20% - R$ 14,40), Cebolinha 0,4kg (40% - R$ 1,40), Couve Comum 1kg (20% - R$ 6), Cebola Pera Rio Grande do Sul saco 20kg (22,86% - R$ 43), Ovo Vermelho cx 30 dúzias (16% - R$ 116,00).

Os produtos que ficaram estáveis foram: 


Abacate Geada cx 25kg (R$ 40), Ameixa Rubi cx 6kg (R$ 30), Jabuticaba cx 3kg (R$ 20), Jaca unidade 3kg (R$ 15)Feijão de Corda cx 10kg (R$ 25), Maxixe cx 15kg (R$ 25), Jiló cx 15kg (R$ 25), Pimenta Baiana saco 1kg (R$ 20), Pimenta de Cheiro saco 1kg (R$ 30), Pimenta Malagueta saco 1kg (R$ 30), Aipo 13kg (R$ 15), Alcachofra cx 2kg (R$ 10), Alecrim 0,15 kg (R$ 2), Espinafre 0,50kg (R$ 1), Hortelã 0,20kg (R$ 3), Nabo cx 20kg (R$ 50), Rabanete 1kg (R$ 2).

Preços subindo na Ceasa do Rio

Ceasa-RJ registra alta de 6,81% nos preços dos produtos. O setor granjeiro também registrou aumento de 7,92%. Já o de frutas, baixa considerada.

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O setor de Agroqualidade da Divisão Técnica da Ceasa-RJ informou que a análise mensal de preços da Unidade Grande Rio encerrou o mês de fevereiro em alta de 6,81% comparado a janeiro desse ano. A alta dos preços pode ser explicada devido à queda na quantidade comercializada.

Em fevereiro, o setor de frutas nacionais e importadas registrou uma alta de 4,81% comparada ao mês de janeiro. As principais frutas que apresentaram alta foram: Banana Figo cx 2kg (36,11% - R$ 40,83), Jaca unidade 3kg (53,06% - R$ 15), Kiwi cx 8kg (39,28% - R$ 125), Manga Tommy cx 25kg (31,86% - R$ 37,50).

Já o setor de Hortaliças Fruto registrou uma baixa de -5,95%nos preços, o menor registro entre os grupos. Os principais frutos que apresentaram baixa foram: Abóbora Pescoço 1kg (-18,48% - R$ 1,56), Berinjela cx 10kg (-15,99% - R$ 15,63), Jiló cx 15kg (-15,52% - R$ 25,63), Quiabo cx 15kg (-25% - R$ 26,13), Tomate Longa Vida cx 22kg (-19,45% - R$ 46,97). Os demais permaneceram estáveis ou apresentaram pouca variação.

No setor das Hortaliças Folha, Flor e Haste houve uma queda de -5,52% quando comparada ao mês anterior. Os principais produtos que apresentaram baixas foram: Alcachofra cx 2kg (-16,67% - R$ 21,67), Alface 6kg (-17,78% - R$ 10,25) e Couve-flor Média (-19,07% - R$ 1,67).

O setor das Hortaliças Raiz, Bulbo, Tubérculo e Rizoma apresentou um forte aumento de 15,79%, o maior aumento dos produtos hortifrutigranjeiros. Os principais produtos em alta foram: Cará cx 20kg (15,94% - R$ 46,38), Cebola Pera SC saco 20kg (22,19% - R$ 40,65), Nabo cx 20kg (34,41% - R$ 50).

Os principais produtos em baixa foram: Alho Roxo Nacional cx 10kg (-15,75% - R$ 103,13), Cenoura cx 18kg (-18,13% - R$ 36,26) e Rabanete 1kg (-15,25% - R$ 2). Alguns produtos não registraram cotação de seus preços em um dos dois meses analisados, como foi o caso do Alho Roxo Argentino, Cebola Pera Pernambuco e Cebola Pera São Paulo. Os demais permaneceram estáveis ou apresentaram uma variação baixa.

RECEITA - Macarrão com molho de abacate

A grande maioria dos países das Américas, Europa e até a Ásia, consome o abacate como iguaria salgada, e não com açúcar como nós comemos aqui no Brasil. Em Austin, no Texas (EUA), terra do churrasco, e é elemento indispensável, como acontece em todo o México, junto com boas pimentas. E não é só em pratos como guacamole, ou em salada com folhas e tomates. Neste preparo, o abacate entra como ingrediente principal de um delicioso molho paras macarrão. Veja receita depois.

                Resultado de imagem para RECEITA - Macarrão com molho de abacate
 
O abacate geada, por exemplo, é um dos mais indicados entre as diversas variedades deste fruto, devido à sua cremosidade e sabor quase neutro, o que o torna perfeito tanto para pratos doces como salgados. Além disso é rico em gordura monoinsaturada, um tipo de gordura saudável que ajuda a controlar a taxa do mau colesterol no sangue. Seu baixo índice glicêmico ajuda a manter a sensação de saciedade, e é uma excelente fonte de fibras, pois traz 6 g por 100 g de polpa (um adulto precisa de 20 g a 30 g por dia).

Diante destas qualidades, nada melhor que variar seu preparo para ter mais opções de consumo e, assim, ter o abacate mais presente em nosso cardápio do dia a dia. A receita desta semana vai muito bem com qualquer tipo de macarrão, mas fica especialmente gostoso se for usado com massas tipo penne, parafuso ou gravatinha, que seguram melhor o molho do que o tipo liso. Além de ser fácil de ser preparado, é muito saboroso e econômico, pois usa ingredientes presentes na maioria das cozinhas brasileiras. Fica ótimo também para acompanhar peixe.

Veja uma deliciosa receita que mistura Itália e México num só prato:

Ingredientes

    1/2 abacate maduro
    Suco de 1 limão tahiti ou galego
    1/2 dente de alho
    1 ou 2 ramos de salsa
    2 a 3 colheres de sopa de azeite
    1 colher de chá de mostarda dijon (opcional)
    1 xícara de folhas de manjericão fresco (opcional)
    Sal e pimenta do reino a gosto



Modo de fazer

    1 - Bata todos os ingredientes no liquidificador até o molho ficar liso. Está pronto!!!
    2 - Despeje em cima do macarrão cozido e sirva a gosto.

Benefícios de espécies 'diferentes' dessas frutas e legumes


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Maracujá roxo, laranja vermelha, abóbora de duas cores e batata-doce alaranjada são algumas variedades pouco conhecidas disponíveis nos mercados brasileiros. Pesquisadores e empresas têm trabalhado para tornar viável comercialmente a produção de variedades de alimentos menos conhecidas no nosso dia a dia.

Com certeza você já passou pelos corredores de mercados e encontrou  maracujá amarelo, batata-doce roxa e abóbora verde. Mas existem muitas variedades de frutas "diferentes" das que conhecemos. Nos Estados Unidos e na Europa, por exemplo, o maracujá mais consumido é o roxo.

Na Venezuela e na Itália, é comum encontrar laranjas com polpas vermelhas, enquanto no Peru as batatas-doces podem ser brancas, roxas ou alaranjadas. No Brasil, pesquisadores e empresas têm trabalhado para tornar viável comercialmente a produção de variedades de alimentos menos conhecidas no nosso dia a dia. 

Confira alguns desses casos abaixo:

Abóbora do Hexa? 2018 pode ser um bom ano para consumir a abóbora Brasileirinha, lançada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) na época da Copa do Mundo de 2006. Essa variedade foi encontrada pela primeira vez no Distrito Federal em uma plantação de abóboras verdes, comuns.

Quando acharam o fruto com duas cores, pesquisadores da Embrapa coletaram as sementes e decidiram plantá-las para conhecer suas qualidades. Anos depois, além da coloração simpática, a abóbora conquistou o público por ser mais crocante e conter betacaroteno e luteína, importantes nutrientes na prevenção de doenças cardiovasculares e dos olhos. Variedade verde e amarela se adaptou a diferentes regiões do País. 

Maracujá: verde, roxo e vermelho. Existem no mundo cerca de 500 espécies de maracujá, sendo que 70 delas são comestíveis. O Instituto Agronômico de Campinas (IAC) lançou uma variedade de maracujá roxo, o mais consumido no exterior. "É uma fruta que atende a um nicho de mercado de pessoas que não toleram a acidez do maracujá", explica a pesquisadora Laura Maria Molina Meletti, do IAC.

Os frutos roxos são menores e mais leves, têm mais açúcares, menos acidez e maior teor de sólidos solúveis, sendo recomendados para quem tem desconforto gástrico após ingerir alimentos ácidos. Maracujá roxo é mais apreciado nos mercados dos Estados Unidos e da Europa, mas também é plantado no Brasil. 

Na Embrapa, as pesquisas já desenvolveram dez novos maracujás desde os anos 1990. Uma das novidades foi o maracujá Pérola do Cerrado, menor, verde escuro e bem mais doce. A variedade foi desenvolvida no Distrito Federal e já é cultivada por diversos agricultores da região.

"A polpa, muito rica em antioxidantes, serve para sucos, doces, sorvetes e para fins medicinais", explica Fábio Faleiro, coordenador das pesquisas com maracujá na Embrapa. Além desse, há um maracujá quase vermelho, o Rubi do Cerrado. Segundo Faleiro, a fruta é mais resistente, tem mais vitamina C e dura mais na prateleira. "São opções para diversificar a fruticultura brasileira", diz. Há outros com fins ornamentais, que dão apenas flores e não frutas. 

Variedade lançada pela Embrapa é produzida no Distrito Federal e conquistou o mercado da região.

Laranja vermelha. Também na Embrapa, mas no Rio Grande do Sul, pesquisadores conseguiram tornar viável o cultivo de uma laranja com polpa vermelha originária da Venezuela. Com o nome de laranja 'cara cara', ela se espalhou para outros locais do mundo e contém o licopeno (aquele mesmo do tomate), de onde vem sua cor vermelha. A variedade não possui sementes e é, em geral, menos ácida que as normais. 

A fruta pode se cultivada em todo o Brasil, mas apenas em regiões frias terá o aspecto avermelhado, explica o pesquisador Roberto Pedroso de Oliveira, da Embrapa Clima Temperado. "Nas regiões frias, os citros geralmente têm melhor qualidade. Se cultivá-la em São Paulo, por exemplo, ela terá a polpa amarela", diz ele.

A laranja Cara Cara é produzida no Brasil na região da Campanha Gaúcha, quase na fronteira com o Uruguai. Suas vitaminas são bem parecidas com as de laranjas "normais", mas a cor chama a atenção e aumenta o consumo. Fruta é ótima fonte de vitamina C, potássio, fibras e não possui sementes. 

Melancia menor e sem semente. Após testes em campo desde 2014, a multinacional alemã Bayer lançou no mercado brasileiro uma variedade de melancia mais compacta e sem sementes, a Pingo Doce. A fruta tem casca mais escura e a polpa, além de mais doce, tem maior consistência. A variedade está sendo colhida em escala comercial pela primeira vez este ano. 

Um dos objetivos da nova fruta é aumentar o consumo de melancia no Brasil, diz Leonardo Herzog, gerente nacional de melancias da Bayer. Ao identificar que muitas pessoas deixavam de comprar a fruta pela dificuldade de armazenamento, desenvolver uma fruta menor foi uma solução.

"Deixamos de pensar somente no agricultor para pensar também nos consumidores. Ela cabe na geladeira, é pequena e tem uma cor mais chamativa", explica. A variedade deve ser plantada nas principais regiões produtoras do Brasil: Rio Grande do Sul, Goiás e São Paulo. 

Pêssego 'achatado'. O pêssego Mandinho, criado pela Embrapa em 2014 após mais de 10 anos de pesquisa com cruzamentos genéticos, tem polpa amarela, casca avermelhada e predomínio do sabor doce. Mas sua principal característica, que chamou atenção do mercado, é a forma achatada. 

O formato lembra uma bolacha, sendo menor que o pêssego tradicional comercializado no Brasil. Segundo a Embrapa, a fruta precisa de menos horas de frio que seus concorrentes para florescer. 

Batata-doce alaranjada. Apesar das batatas-doces roxas com polpa branca serem as mais comuns, há variações. Você conhece a diferença entre elas? A variedade Beauregard, de cor alaranjada, vem chamando a atenção dos consumidores brasileiros. 

Sua cor laranja vem da alta quantidade de betacaroteno, que contém vitamina A, importante para reduzir riscos de doenças cardiovasculares e catarata. Segundo a Embrapa, ela pode substituir  farinha de trigo em diversas receitas, aumentando o valor nutricional do alimento. Essa batata-doce é dos Estados Unidos e foi trazida para o Brasil através de um convênio da Embrapa com o Centro Internacional de la Papa (CIP), do Peru. 

O lançamento faz parte de um projeto da Embrapa com outros 13 centros de pesquisa do mundo todo, o Biofort, para produzir alimentos naturais com mais qualidades nutricionais. O consumo de 50 gramas dessa batata-doce supre as necessidades diárias de vitamina A.

Tomate 'fortificado': cápsula de licopeno. O tomate, o legume mais consumido do Brasil, ganhou uma nova variedade em 2017 com muito mais licopeno, um antioxidante capaz de prevenir doenças no coração e com efeitos anticancerígenos. A variedade foi lançada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a principal instituição de pesquisa agrícola do Brasil. 

O novo fruto, chamado de BRS Zamir, tem em torno de 144 mg/g de licopeno, enquanto seus "concorrentes" raramente passam a casa das 30 mg/g. Ele também tem cor mais vermelha, sabor um pouco mais adocicado e sua conservação após a colheita é maior que a média: dura até 18 dias fora da geladeira.