terça-feira, 26 de novembro de 2019
Preço das carnes disparam neste fim do ano
Especialistas dão uma dica para que os preços baixem no caso do boi e do porco: não comprem nesse período.
Os preços das carnes no Brasil subiram em decorrência de pouca oferta e muita procura. No caso da bovina, se deve principalmente ao aumento das exportações para a China. Quem vai no supermercado o susto pode ser grande, com a bandeja de contrafilé chegando a R$ 40. Em relação ao pescado, como o bacalhau, a alta do dólar nos últimos tem forçado o preço para cima dia após dia. A carne bovina começa a acompanhar esse rítmo, restando apenas o frango, que começa a seguir essa procisão, mas lentamente. Esse aumento de preços por conta das exportações acontece também com o limão, que está caro há algum tempo.
O consumidor que têm o hábito de fazer churrasco aos fins de semana ou que não abre mão do bife no dia a dia já reparou: o preço da carne está nas alturas! E a previsão não é boa: até o fim do ano, é difícil que a proteína animal fique mais barata. Entre os motivos, há fatores relativos ao mercado externo e ao interno.
A questão mais importante é o aumento de exportações para a China, que foi atingida no final de 2018 pela peste africana — doença hemorrágica altamente contagiosa provocada por um vírus que só atinge porcos. Para suprir o consumo dos chineses, só este ano, o país já importou do Brasil 318.918 toneladas de carne bovina, 184.393 toneladas de carne suína, 448.833 toneladas de carne de frango, em transações que totalizaram mais de U$ 3 bilhões, segundo estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro (Agrostat).
Alimentando chineses no lugar de brasileiros
Atualmente, há 100 estabelecimentos processadores de proteína animal no Brasil autorizados a exportar para a China. O professor de Economia Internacional do Ibmec SP, Roberto Dumas, destaca que, entre agosto de 2018 e 2019, o país asiático aumentou em 54% a importação de carne bovina; em 40%, de suína; e em 48%, de frango. Em contrapartida, houve redução de 16% na exportação de farelo de soja, usado para alimentar porcos.
— Além da peste africana, há outro fator para as exportações estarem aumentando. A política pública da China está aumentando a renda do trabalhador, que tende a consumir cada vez mais proteína animal — explica: — Ainda há um volume exportado para Hong Kong que não entra nesta estatística e que é depois repassado para a China, como uma forma de driblar a fiscalização.
Com a exportação maior, segundo dados da Bolsa de Gêneros Alimentícios do Estado do Rio (BGA), o preço da carne bovina no atacado brasileiro teve incremento de 40% nos últimos dois meses. O quilo de alcatra e do contra-filé, por exemplo, que eram vendidos a R$ 16, subiram para R$ 27. Na primeira quarta-feira de novembro (06), o Indicador do boi gordo ESALQ/B3 (São Paulo) fechou a R$ 177,45, maior valor nominal da série histórica do Cepea, iniciada em 1994. Em termos reais, trata-se do maior patamar desde abril de 2016, quando a média mensal do Indicador foi de R$ 182,00.
Oferta baixa e estoques altos
De acordo com o presidente da BGA, Humberto Vaz, entre 2018 e 2019, o preço da carne bovina sofreu elevação de 15%. Entre este ano e 2020, a tendência é que o preço permaneça de 30 a 40% mais caro.
— A oferta de carne no mercado é muito baixa para os supermercadistas. O produtor tem preferido exportar porque os chineses estão pagando mais caro. Compram a carne de segunda, por exemplo, por R$ 24 o quilo, enquanto no Brasil se paga a metade desse valor — comparou o presidente da BGA.
O pesquisador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), Thiago Bernardino, ainda observa outras questões internas que pressionaram os preços para cima: o aumento também da demanda interna, visto que os supermercados estão comprando mais para fazer estoque tanto para as confraternizações, quanto para as ceias de fim de ano; e a baixa oferta, causada pela entressafra devido à seca e pelo maior número de fêmeas abatidas.
— Nessa época do ano, por mais que você tenha o confinamento, em que o gado é alimentado com ração, perde o pasto livre. Este ano, muitos criadores decidiram não fazer o confinamento porque o preço do milho estava caro e as margens de lucro estavam pequenas. Foram apenas 5,2 milhões de cabeça confinadas para uma demanda bem maior — conta.
Matando matrizes pelo lucro
Bernardino ainda explica que o preço de venda da novilha, que é a vaca fêmea jovem, é equivalente ao de um boi gordo. Por isso, visando ter uma rentabilidade maior e ajustar a demanda, alguns pecuaristas optaram por abater mais fêmeas. No entanto, alerta que, no próximo ano, o Brasil pode enfrentar problema com a reposição de animais e ter a oferta de boi gordo mais restrita. Para Roberto Dumas, os criadores não enxergam vantagem em aumentar a produção para abastecer o mercado interno porque isso demanda maior investimento e mão de obra.
— A peste suína é passageira e dentro de dois anos, a China pode demandar menos carne do Brasil. Então, não compensa por exemplo, comprar fazenda para criar mais gado — comenta.
Com os preços altos, os consumidores tendem a substituir itens na alimentação. De acordo com o pesquisador do Cepea/USP, a redução da demanda é a única forma de ver os preços baixarem:
— O alto preço da carne bovina também eleva o da carne suína e o da carne de frango. Mas, o frango tem uma lógica mais rápida, em 45 dias tenho um frango pronto para o abate. Se o consumidor deixar de consumir boi e porco, pode ter mais oferta e, assim, é mais provável que os preços baixem.
Marcadores:
#bacalhau,
#carnedeboi,
#carnedeporco,
#carnes,
#ceasacompras,
#economia,
#fimdeano,
#pecuária,
#preços,
#preçosdefimdeano,
#preçosdosalimentos,
#rio,
#seubolso,
#supermercados
Local:
Rio de Janeiro, RJ, Brasil
sexta-feira, 22 de novembro de 2019
Ceagesp tem semana com 62 alimentos em conta
Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:
PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Banana prata sp, manga tommy, pinha, goiaba vermelha, goiaba branca, coco verde, abobrinha italiana, pimentão verde, alcachofra, pepino comum, pepino caipira, tomate, cenoura, beterraba, berinjela, batata doce rosada, mandioca, cenoura com folha, beterraba com folha, salsa, repolho verde, cebolinha, couve manteiga, agrião, coentro, repolho roxo, espinafre, acelga, nabo, manjericão, coco seco, alho chinês, batata lavada e canjica.
PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Pêssego nacional, mamão papaya, mamão formosa, morango, laranja pera, laranja lima, manga palmer, banana nanica, melão amarelo, pera importada, maracujá doce, figo roxo, carambola, uva itália, chuchu, abóbora moranga, berinjela, pepino japonês, abóbora seca, abóbora japonesa, cará, abóbora paulista, alface lisa, alface crespa, brócolis ninja, rabanete, cebola nacional e batata escovada.
PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Tangerina murcot, melancia, abacate breda, maracujá azedo, limão taiti, mexerica rio, uva niágara, manga haden, abacate quintal, caju, maçã fuji, maçã importada, abobrinha brasileira, pimentão vermelho, pimentão amarelo, mandioquinha, vagem macarrão, quiabo, brócolis comum, salsão e alho nacional.
quarta-feira, 13 de novembro de 2019
Benefícios da batata Asterix
Não sabe qual é a batata asterix? Não se preocupe! São tantas as variedades existentes desse tubérculo no mercado, que fica meio difícil mesmo saber qual é qual. Aqui vai uma dica: a asterix foi criada pelos holandeses pelo cruzamento das variedades Cardinal e SVP VE 70-9. Para não errar mais, pense em um holandês branco vindo de férias ao Brasil: um dia de praia e ele vai ficar todo rosado! A batata asterix é assim: tem a casca mais rosada! Pronto! Assim você não erra mais!
Brincadeiras à parte, a batata asterix tem a casca mais rosada e mais grossa, é mais rica em amido e mais sequinha, o que a torna ideal para fritar, fazer nhoque e purê. É muito rica em minerais, como zinco, potássio, fósforo, vitamina B e C – este último um poderoso antioxidante. Além disso, possui muitas fibras, especialmente na casca, que ajudam no trato digestivo, na formação do bolo fecal e para dar sensação de saciedade. A cor rosada da pele também indica a presença de antocianinas, um tipo específico de antioxidante que ajuda a diminuir a lipoproteína de baixa densidade, bem como oferecer proteção contra os radicais livres.
As suas qualidades não param por aí, veja só:
- Ajuda a manter a saúde da pele, dentes e gengivas saudáveis,
- Ameniza inflamações,
- Combate problemas circulatórios,
- Combate alguns tipos de células cancerígenas,
- Melhora o funcionamento cerebral,
- Combate o estresse,
- Fortalece os ossos.
Com boa oferta o ano todo, em 2018 o Entreposto Terminal São Paulo (ETSP) recebeu cerca de 25.850 toneladas de batata asterix, provenientes principalmente de Guarapuava (PR), São José dos Ausentes (RS), Casa Branca (SP), São Francisco de Paula (RS), Palmas (PR) e Sâo Mateus do Sul (PR). No dia 11/11, o produto estava sendo comercializado no atacado do ETSP ao preço médio de R$ 1,77/kg. Na Ceasa Grande Rio a saca com 50 kg está sendo negociada por R$ 100, enquanto os outros tipos de batatas (inglesa lavada ou lisa), entre R$ 60 e R$ 80.
Marcadores:
#batata,
#batataasterix,
#ceagesp,
#ceasacompras,
#ceasagranderio,
#comidasaudável,
#comidavegetariana,
#economia,
#feiradasemana,
#hortigranjeiros,
#PreçosBaixos,
#rio,
#seubolso,
#veganos
Local:
Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Ceagesp: 63 alimentos com preços em conta nesta semana
Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:
PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Banana prata sp, mamão papaya, manga tommy, pinha, goiaba vermelha, goiaba branca, coco verde, alcachofra, pepino comum, pepino caipira, tomate, cenoura, chuchu, beterraba, batata doce rosada, mandioca, brócolis ninja, cenoura com folha, beterraba com folha, salsa, repolho verde, cebolinha, couve manteiga, alface lisa, alface crespa, alface americana, agrião, repolho roxo, espinafre, acelga, nabo, manjericão, coco seco, alho chinês, batata asterix, batata lavada e canjica.
PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Mamão formosa, morango, laranja pera, laranja lima, manga palmer, banana nanica, melão amarelo, pera importada, maracujá doce, figo roxo, carambola, uva itália, abóbora moranga, berinjela, abobrinha italiana, pepino japonês, pimentão verde, abóbora seca, abóbora japonesa, cará, abóbora paulista, coentro, rabanete, cebola nacional e batata escovada.
PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Tangerina murcot, melancia, abacate breda, maracujá azedo, limão taiti, mexerica rio, uva niágara, manga haden, abacate quintal, caju, maçã fuji, maçã importada, abobrinha brasileira, pimentão vermelho, pimentão amarelo, mandioquinha, vagem macarrão, quiabo, brócolis comum, salsão e alho nacional.
quinta-feira, 7 de novembro de 2019
Novembro: consumidor tem 47 alimentos de época
No período de safra, frutas, legumes, verduras e peixes se desenvolvem melhor e oferecem uma qualidade nutricional melhor, além de maior economia.
FRUTAS
Abacaxi, Acerola, Banana-nanica, Banana-prata, Caju, Coco verde, Framboesa, Jaca, Laranja-pêra, Maçã, Mamão, Manga, Maracujá, Melancia, Melão, Nectarina, Pêssego, Tangerina.
LEGUMES
Abobrinha, Aspargos, Beringela, Beterraba, Cenoura, Inhame, Maxixe, Nabo, Pepino, Pimentão, Tomate.
VERDURAS
Alho-porró, Almeirão, Brócolis, Cebolinha, Endívia, Erva-doce, Espinafre, Folha de uva.
PESCADOS
Bonito, Cação, Cambeva, Corvina, Dourada, Dourado, Espada, Gordinho, Manjuba e Siri
Marcadores:
#alimentosdenovembro,
#ceasacompras,
#culinaria,
#gastronomia,
#hortifrutigranjeiros,
#hortigranjeiros,
#novembro,
#preçoscomida,
#rio,
#seubolso,
#seufogão
Local:
Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Cesta básica no Rio teve alta puxada pelo tomate
O gasto médio com produtos hortigranjeiros em uma família de três pessoas no Estado do Rio de Janeiro na segunda semana de outubro foi de R$ 32,07. Um aumento de 4% comparado a semana anterior.
O gasto médio com produtos hortigranjeiros em uma família de três pessoas no Estado do Rio de Janeiro na segunda semana de outubro foi de R$ 32,07. Um aumento de 4% comparado a semana anterior.
A alta deu-se devido ao aumento no preço do tomate e do ovo de galinha, que estão custando respectivamente R$ 1,19 o kg e R$ 1,76 a dúzia.
A batata inglesa teve uma queda de 4% e hoje é encontrada por R$ 2,02.
Produtos como a cenoura, mandioca e cebola mantiveram-se estáveis, custando respectivamente R$ 0,40; R$ 0,24 e R$ 1,13 o kg.
“Devido à alta nos preços do tomate e do ovo de galinha, para esta semana uma alternativa de substituição mais barata dentro do mesmo grupo do tomate, seria o pepino que tá custando R$ 0,55 e o chuchu R$ 0,74 o kg. No entanto, para o ovo de galinha, mesmo com a alta no preço, não há um produto que o substitua de forma ideal e com menor preço”. Indicou a Divisão Técnica da CEASA-RJ.
A batata inglesa teve uma queda de 4% e hoje é encontrada por R$ 2,02.
Produtos como a cenoura, mandioca e cebola mantiveram-se estáveis, custando respectivamente R$ 0,40; R$ 0,24 e R$ 1,13 o kg.
“Devido à alta nos preços do tomate e do ovo de galinha, para esta semana uma alternativa de substituição mais barata dentro do mesmo grupo do tomate, seria o pepino que tá custando R$ 0,55 e o chuchu R$ 0,74 o kg. No entanto, para o ovo de galinha, mesmo com a alta no preço, não há um produto que o substitua de forma ideal e com menor preço”. Indicou a Divisão Técnica da CEASA-RJ.
Marcadores:
#alimentoscaros,
#altadepreços,
#ceasacompras,
#ceasagranderio,
#economia,
#hortifrutigranjeiros,
#preçosdosalimentos,
#rio,
#seubolso
Local:
Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Você está pagando caro por produtos classificados
Classificação feita em hortifrutigranjeiros é que está determinando a alta de preços ao consumidor em muitos supermercados, feiras livres e sacolões. Essa é a desculpa pelo alimento que custa mai.
Você já parou para pensar porque os preços de um mesmo hortigranjeiro variam tanto de um supermercado para outro? A resposta pode estar na classificação dos produtos, ou seja, na separação de acordo com a qualidade deles. Produtos com mais qualidade tendem a ser um pouco mais caros.
“A classificação é feita por grupo (aspectos da variedade); classe, de acordo com o seu tamanho (peso, diâmetro e comprimento) e qualidade, de acordo com a incidência de defeitos. Ao classificar, o produtor atende o cliente e valoriza o produto”, destaca o chefe da Seção de agroqualidade da CeasaMinas, Joaquim Alvarenga.
História
O Programa Brasileiro para a Modernização da Horticultura é o responsável por criar as categorias de classificação das frutas e hortaliças. Ele surgiu em 1997, como Programa Paulista para a Melhoria dos Padrões Comerciais e de Embalagens de Hortigranjeiros, fruto da decisão da Câmara Setorial de Frutas e da Câmara Setorial de Hortaliças, Cebola e Alho da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
Em 2000, atendendo à demanda de outros estados brasileiros, tornou-se um programa de atuação nacional. A atual denominação se deve à necessidade de uma ação mais profunda e abrangente de modernização da cadeia de produção de frutas e hortaliças frescas. O Centro de Qualidade em Horticultura da Ceagesp é o responsável pela operacionalização do Programa desde o seu início.
Marcadores:
##hortigranjeiros,
#alimentos,
#ceagesp,
#ceasa-Minas,
#ceasacompras,
#ceasagranderio,
#classificaçãodealimentos,
#economia,
#hortifrutigranjeiros,
#rio,
#seubolso
Local:
Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Assinar:
Postagens (Atom)