segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Vamos combater o desperdício de alimentos

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Aplicativo combate desperdício de comida por geolocalização. App "Comida Invisível" já está disponível para Android e, em breve, para iOS. Ideia começou na Ceagesp.

A ideia surgiu a partir da busca de fruta madura para preparar uma geleia caseira. Sem encontrar nos supermercados, a advogada Daniela Leite foi à Ceagesp. E ali se espantou ao ver pilhas de frutas perfeitamente maduras e comestíveis no chão, descartadas como lixo.

Foi assim que teve início, há dois anos, sua obsessão por encontrar uma maneira de fazer com que frutas sem valor comercial tivessem um fim digno. E a ideia resultou num aplicativo, o Comida Invisível, que será lançado na próxima segunda (4). O que ele faz? Viabiliza a doação desses alimentos a ONGs e até pessoas físicas por meio de geolocalização. 

Funciona assim: quem tem o que doar – alimentos próprios para o consumo, mas sem valor comercial (aqueles no ponto de maturação ideal para se comer em casa) –, se cadastra no aplicativo e informa o que tem. São restaurantes, supermercados, bares e outros. Os interessados em receber a doação, que estão nas imediações, assinam um termo de responsabilidade – e é aí que está o pulo do gato, porque geralmente quem doa não quer assumir riscos. “Tem várias questões envolvendo doação de alimentos, uma delas é a responsabilidade civil”, diz Daniela.

A advogada mergulhou no mundo da Ceagesp. Sugeriu trabalhar de graça se pudesse ter acesso a informação. Descobriu que dos 3 mil boxes, apenas 150 já fizeram doações e – pior ainda – somente 30 o fazem regularmente. “O banco de alimentos da Ceagesp (espécie de central de doações) recebe 160 toneladas de alimentos por mês. São como 16 caminhões de lixo lotados de alimentos, que servem para 29 mil pessoas. Mas, por dia, são desperdiçadas 100 toneladas, ou dez caminhões”, afirma a advogada.

Após um ano, fruto de toda essa pesquisa em parceria com os sócios, o jornalista Sergio Ignácio e a publicitária Flavia Vendramin, nasceu o Comida Invisível que tem dois objetivos: dar um destino correto à comida boa e conscientizar contra o desperdício. Há um ano passaram a fazer palestras, treinamentos em empresas e até um food truck em que chefs cozinharam com frutas e verduras nem tão bonitas mas perfeitamente comestíveis. O segundo passo nasce com o aplicativo, que já está disponível na Apple Store e em Android.

A ação lembra outras iniciativas vistas fora do Brasil como a Fruta Feia, cooperativa portuguesa que vende vegetais fora do padrão a bons preços, e que já chegou a supermercados europeus, que viabilizaram sistema de doações. 

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Acerola e pepino estão mais em conta

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Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos!

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA

Pêssego chimarrita, mamão papaya, acerola, manga tommy, morango, banana prata, laranja pera, banana nanica, maçã gala, chuchu, tomate italiano, tomate Carmem, pepino caipira, pepino comum, pepino japonês, abobrinha italiana, berinjela, abóbora paulista, batata doce rosada, beterraba, abóbora moranga, espinafre, salsão, repolho roxo, salsa, rúcula, espinafre, milho verde, repolho verde, alfaces, beterraba com folha, cenoura com folha, couve manteiga, rúcula, acelga, alho porró, nabo, cebolinha, chicória, batata lavada, alho chinês, cebola nacional e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS

Pêssego dourado, abacaxi pérola, mamão formosa, coco verde, lima da Pérsia, melancia, caju, manga palmer, nêspera, maracujá doce, maçã Fuji, laranja lima, maçã importada, pera importada, cenoura, vagem macarrão, abobrinha brasileira, pimenta vermelha (dedo de moça), mandioca, pimentão verde, abóbora japonesa, batata, doce amarela, couve-flor, rabanete, agrião e batata asterix.


PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA

Ameixa fla, tangerina murcot, abacaxi Havaí, carambola, figo roxo, maracujá azedo, pinha, atemóia, abacate, laranja baia, limão Taiti, manga hadem, uva rosada, uva Thompson, abóbora seca, pimentão vermelho, pimentão amarelo, jiló redondo, quiabo, ervilha torta, mandioquinha, brócolos comum, cebola roxa, coco seco e ovos.

Batata mais cara 90%

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Divulgação do 11º Boletim Hortigranjeiro da Conab/Prohort mostrou o aumento de preços da leguminosa.

Alface, batata e cebola foram as hortaliças mais baratas nas principais Ceasas do país no mês de O comportamento dos preços de frutas e hortaliças sofreu uma inversão em outubro, conforme análise do 11º Boletim Hortigranjeiro da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulga. Ao contrário do mês anterior, as hortaliças estão agora com preços mais elevados nas principais centrais de abastecimento do país, com destaque para batata e cenoura.

A batata, que registrou a maior queda nas cotações de setembro, apresentou aumento acima de 90% em outubro nos estados de Goiás e Paraná. A leguminosa também ficou mais cara no Distrito Federal (67%), no Rio de Janeiro (58%), no Espírito Santo (54%) e em São Paulo (42%). Com relação à cenoura, os aumentos não foram tão grandes mas chegaram a 49% no Espírito Santo, seguido por aumentos de 23% a 26% no Distrito Federal, no Paraná e em Goiás. Para os dois produtos, a explicação de alta foi a diminuição na oferta da safra de inverno.

Frutas - Apesar do aumento verificado no levantamento anterior, as frutas deram uma equilibrada para os consumidores nos preços em outubro e ficaram mais baratas na maioria das Ceasas analisadas. O mamão, que tinha sido o grande vilão de setembro, voltou a patamares menores, com recuo de preço de 44% em Goiás e 23% em Minas Gerais. A oferta foi maior das espécies de mamão papaya mineiro, baiano e capixaba.

A banana também ficou mais barata nos mercados atacadistas, após os meses de agosto e setembro terem sido de cotações estáveis. Isso porque a oferta do produto aumentou na maioria das Ceasas, principalmente do tipo prata. Na Ceasa Minas, a fruta ficou 17% mais barata, seguida pelas quedas de 14% em Pernambuco, 13% em Goiás e 12% no Espírito Santo.

Outra boa notícia é que o preço de algumas frutas natalinas já começou a cair, com destaque para o pêssego, 54% mais barato, além da ameixa (20%) e damasco (3%).

O levantamento é feito mensalmente pelo Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort) da Conab, a partir de informações fornecidas espontaneamente por grandes mercados atacadistas do país. Para a análise do comportamento dos preços de outubro, foram considerados os principais entrepostos dos estados de SP, RJ, MG, ES, PR, CE, PE, GO e DF.

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

ES: frutas e hortaliças produzidas no Estado terão rastreabilidade

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O consumidor vai poder ir ao supermercado e, com o smartphone, saber direitinho de onde vem o produto e sua qualidade.

O Governo capixaba, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) e da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), assinou na manhã da sexta-feira (24/11), na abertura do evento TecnoAgro Espírito Santo, em Vitória, a portaria conjunta que estabelece o sistema de rastreabilidade de frutas e hortaliças produzidas ou comercializadas no Espírito Santo.

Com isso, todas as etapas de produção, transporte, armazenamento e comercialização das frutas e hortaliças frescas terão registro digital para que o consumidor e as autoridades possam saber de todo o processo ao qual foram submetidos estes alimentos.

A portaria foi elaborada após debate realizado pelo Grupo de Trabalho criado pelo Ministério Público Estadual e contou com a participação da Seag, Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), Associação Capixaba de Supermercados  (Acaps), Pomar e Extrafruti. A promotora de Justiça Sandra Lengruber também participou da assinatura.

Durante a solenidade de abertura do TecnoAgro Espírito Santo, o governador Paulo Hartung ressaltou que o evento é importante na busca por avanços na agricultura capixaba.  Hartung destacou ainda o papel socioeconômico do setor. “Essa é a primeira edição de um evento que tem tudo para se consolidar em nosso Estado. A agricultura liderou no Espírito Santo durante séculos na busca da caminhada pelo desenvolvimento. Evidentemente, precisamos ter a capacidade de olhar para frente. Esse evento é uma tentativa de avançarmos neste mundo competitivo que vivemos - avançar e modernizar na prática da agricultura em terras capixabas”, pontuou.

Paulo Hartung ressaltou também a importância dos produtores estarem conectados com o consumidor final. “Importante avançar nas relações com os consumidores externos e internos. O mundo avança por um pedido de vida saudável. Precisamos conectar nossa agricultura neste mundo onde os consumidores querem saber a origem e forma de produção”, completou o governador.

O secretário de Estado da Agricultura, Octaciano Neto, que participou do painel sobre a inovação no agronegócio, afirmou que a portaria que institui a rastreabilidade é uma inovação importante. “O consumidor vai poder ir ao supermercado e, com o smartphone, conseguir acessar por meio de um QR Code as informações de como foi produzido aquele alimento, onde foi, como foi o processo de produção. Para a elaboração dessa portaria da Seag e Sesa a participação do Ministério Público foi fundamental”, afirmou.

A promotora Sandra Lengruber destacou o trabalho em conjunto e a importância da atuação para garantir a segurança alimentar.

O prazo para a implantação da portaria será de 180 dias para produtos como mamão, banana, tomate, repolho, chuchu, pepino, beterraba e inhame e de 365 dias para os demais produtos, a contar da data da publicação.

A identificação poderá ser realizada por meio de etiquetas impressas com caracteres alfanuméricos, código de barras, QR Code, ou qualquer outro sistema que permita identificar as frutas e hortaliças frescas de forma única e inequívoca. 

Utilização de caixas plásticas na Ceasa

Além disso, também foi assinada uma portaria conjunta entre Seag, Idaf e as Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa-ES) para normatizar a utilização das caixas no entreposto.

Ela estabelece que o acondicionamento dos produtos seja feito apenas em caixas de madeira ou papelão de primeiro uso, ou em caixas plásticas retornáveis devidamente higienizadas.

Para o diretor-presidente do Idaf, Junior Abreu, esta é uma importante conquista. "A utilização de caixas de madeira usadas no acondicionamento desses produtos é um veículo de disseminação de pragas regulamentadas dos vegetais, além de outras doenças que podem representar risco potencial para a saúde humana e da perda da qualidade do produto", disse o diretor.

“Hoje demos um passo muito importante para promover a segurança alimentar de quem consome os hortifrutigranjeiros capixabas. Assinamos a portaria que trata sobre a implantação do sistema de caixas plásticas na Ceasa e, com isso, iremos diminuir o uso de caixas de madeiras, que são responsáveis por proliferar doenças e pragas no campo”, declarou o diretor-presidente da Ceasa-ES, Luiz Carlos Prezotti.

Preço de 53% dos produtos na Ceasa-RJ estão em baixa

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A Divisão Técnica da Ceasa-RJ divulgou que, dos 119 produtos comercializados na unidade, 53% estão com seus preços em baixa, enquanto 37% encontram-se em alta. Os demais 10% mantiveram-se estáveis, não havendo oscilação de preço, segundo análise do comparativo da terceira semana de novembro com a terceira semana de outubro. Compare os preços, por caixa ou por dúzia:

Os principais produtos que estão em baixa são: 

Laranja Lima da Pérsia (R$ 40,00), Limão Taiti ( R$ 98,33), Berinjela (R$ 19,44), Chuchu ( R$ 20,00), Milho Verde RJ ( R$ 15,56), Pepino ( R$ 19,44), Pimentão ( R$ 19,44), Tomate Longa Vida ( R$ 35,00), Agrião ( R$ 0,52), Alcachofra ( R$ 15,56), Hortelã ( R$ 2,33), Batata Doce ( R$ 25,00), Beterraba ( R$ 20,56).

Os produtos que apresentaram alta no preço foram: 

Abacate Quintal ( R$ 143,34), Goiaba Tipo 12 ( R$ 18,00), Goiaba Tipo 15 ( R$ 17,00), Goiaba Tipo 18 ( R$ 16,00), Laranja Lima ( R$ 72,22), Mamão Comum ( R$ 42,89), Ervilha ( R$ 78,89), Feijão de Corda ( R$ 32,78), Bertalha ( R$ 1,89), Chicória ( R$ 14,44), Coentro ( R$ 7,33), Rabanete ( R$ 2,89).

Os demais produtos que ficaram estáveis foram: 

Banana Ouro ( R$ 58,89), Fruta do Conde Tipo 04 ( R$ 8,00), Fruta do Conde Tipo 05 ( R$ 7,00), Fruta do Conde Tipo 06 ( R$ 6,00), Fruta do Conde Tipo 07 ( R$ 5,00), Maçã Grand Smith ( R$ 120), Pimenta Caiena ( R$ 30,00), Pimenta de Cheiro ( R$ 30,00), Pimenta Malagueta ( R$ 25,00), Alecrim ( R$ 1,94), Brócolis ( R$ 1,50), Mandioca ( R$ 81,11). 

Ceasa-RJ aumenta comercialização de uva rosada

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A Ceasa-RJ iniciou uma parceria com a União das Associações e Cooperativas de Pequenos Produtores Rurais do Estado do Rio de Janeiro (UNACOOP), a Associação dos Produtores Rurais da Vila Santa Maria e Valão Preto (APROVISAM) e os Agricultores Familiares de Uva Rosada de São José de Ubá para a comercialização de uvas rosadas no mercado de Irajá e região.

A ação começou em Julho deste ano, quando os agricultores de São José de Ubá visitaram as instalações da unidade de Irajá, buscando informações de padrão de comercialização, embalagens e futuros compradores.

A Divisão de Operação das Unidades do Interior (DIOPA III) acompanhou os Agricultores para uma visita à UNACOOP, onde foram recebidos pela gerência comercial. Ela disponibilizou o espaço do Pavilhão 30 para comercializarem sua produção e propôs a inclusão da uva rosada no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) que atende o Banco de Alimentos.

A safra começará em novembro de 2017 e irá até fevereiro de 2018. Foram feitas visitas no município de São José de Ubá para conferir a produção. O Sitio Santa Maria, na comunidade de Santa Maria, onde tem plantio de 1.030 pés de Uva Rosada, equivalente a 0,5 hectares, foi um dos locais fiscalizados.

Na comunidade de Vargem Alegre, no Sítio Vargem Alegre, foram plantados 1.053 pés de Uva Rosada. As visitas foram acompanhadas pelo Engenheiro Agrônomo Newton Novo (CEASA-RJ), a Gerente Comercial da UNACOOP, Margarete de Carvalho e o Presidente da APROVISAM, Claudio Roberto Ferreira Cunha.

Além de visitas técnicas, foram realizadas reuniões com os Agricultores Familiares de Itaocara, São José de Ubá e Natividade e a Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (SEAD), para a apresentação do Selo de Identificação da Participação da Agricultura Familiar (SIPAF): “Aqui tem Agricultura Familiar’. O selo foi criado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, que identifica produtos oriundos da agricultura familiar. 

CeasaMinas: queda de preços é destaque em balanço prévio

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Um balanço dos primeiros 20 dias de novembro revelou que o momento está favorável para o consumidor da maioria dos hortigranjeiros. O preço médio das frutas ficou 5,1% menor e o das hortaliças (legumes e verduras) 7% inferior em relação ao mesmo período de outubro, no atacado da CeasaMinas em Contagem. De modo geral, a melhoria da quantidade ofertada no entreposto foi o principal fator responsável pelas reduções de preços.

Entre os produtos com as maiores quedas de preços, está o chuchu (-38, 1%), cuja oferta passou por recuperação, após problemas climáticos que pressionaram o valor do produto em outubro. Também mereceram destaque na pesquisa a beterraba (-24,3%); melancia (-19,2%); banana prata (-16,1%) e tomate longa vida (-6,6%).

Vale destacar que o limão tahiti, apesar de ficar 25,1% mais barato no período, ainda não se encontra na melhor época para o consumidor. A safra da fruta concentra-se entre dezembro e junho, quando os preços são mais baixos.

Altas
Entre as altas, o destaque é o abacate (58,3%), que está em plena entressafra. A situação somente deverá se normalizar a partir de fevereiro, quando aumenta a oferta da fruta, com prolongamento da safra até setembro.

Dicas
Além dos produtos que apresentaram queda de preço, vale aproveitar ainda outras dicas de consumo, a exemplo da berinjela, milho verde, moranga híbrida, batata, cebola, abacaxi, banana nanica, manga, morango e pêssego.

Balanço de outubro

Os  preços  médios  praticados,  em  sentido  amplo,  sofreram redução de 4,8% relativamente a outubro/16 e acréscimo de 3,8% sobre setembro, aponta estudo publicado pela ceasa mineira. O estudo, divulgado sempre no mês seguinte ao analisado, objetiva expor as variações de oferta e preço dos principais produtos integrantes da cesta de comercialização na unidade Grande BH da CeasaMinas. Para tanto, é estabelecida uma comparação, de ambas variáveis, entre o mês de outubro de 2017 com os meses de outubro de 2016 e setembro último, finalizando com as perspectivas para o mês subsequente. 

A  unidade  Grande  BH  da  CeasaMinas  apresentou,  em  outubro  de  2017,  uma movimentação  de  quase  189  mil  toneladas  de  produtos.  O  volume  representa  um acréscimo  de  16,1%  em  relação  ao  comercializado  no  mês  anterior  e  8,4%  ante outubro de 2016.  Em que pese 2017 apresentar a segunda pior oferta para o mês de outubro desde 2008, o resultado marca a quebra em uma sequência de dois meses em que o volume comercializado é o menos expressivo, para o mês, desde aquele ano.  Os  preços  médios  praticados,  em  sentido  amplo,  sofreram redução de 4,8% relativamente a outubro/16 e acréscimo de 3,8% sobre setembro. 
                                          
A oferta de produtos pertencentes ao setor de hortigranjeiros apresentou crescimentos de 7,2% e 15% em relação ao mesmo mês do ano de 2016 e setembro de 2017. Os preços médios variaram positivamente em 2,2% em comparação com setembro último, porém oscilaram negativamente de 5,2% ante outubro de 2016. O setor foi responsável por  mais  de  71,8%  de  toda  a  comercialização  no  entreposto,  razão  pela  qual,  as análises se concentrarão no rol de produtos a ele pertencentes.