Cuidado, no entanto, quando for no supermercado onde o pescado teve aumento no seu preço que variou entre 30% e 50%. No início da semana o CeasaCompras dará mais dicas para você comprar melhor e mais barato.
Fonte: Extra
Namorado, bacalhau, cação, salmão, sardinha, camarão, mexilhão. O que não falta é fruto do mar para deixar o almoço de Páscoa completo na semana que vem. Mas você já escolheu o que vai preparar? O EXTRA selecionou dicas de peixeiros para se escolher bem o peixe. Para despertar o apetite, a sardinha é a aposta. Walnei Valentim, de 36 anos, da Peixaria Novo Amanhecer, do Mercado São Pedro, em Niterói, é quem dá a sugestão. Como é um peixe mais baratinho, vale a pena fazer como opção de entrada e abrir o paladar dos convidados que estiverem à mesa. Uma receita que faz sucesso, segundo ele, é a do peixe na panela de pressão. Basta temperar a sardinha, colocar uma camada de temperos (cebola, tomate, pimentão, limão e coentro), depois uma camada de sardinhas, e, para fechar, mais uma de temperos. Espere só 15 minutos e pronto.
— Fica super saboroso — recomenda.
O xerelete e a pescadinha são outros sugeridos, que também podem ser fritos ou assados.
Dono da Peixaria Paraíso, Sandro Alves, de 30 anos, diz que escolher camarão é simples:
— Só o cliente reparar se está com a cabeça. Se for fritar, melhor escolher o médio, porque os maiores não ficam tão torradinhos — explica.
Da Peixaria São Pedro, Rogério Pereira, de 58 anos, afirma que uma maneira boa de saber se o peixe é de qualidade é observar se a guelra (aquela parte na lateral da cabeça, pela qual os peixes respiram) está bem vermelha. O olho vivo é outro sinal de que o produto é fresco.
José Roberto Leite, de 50 anos, trabalha na Peixaria do Paulinho e lembra que o peixe cortado em postas é o mais prático para quem não quer perder horas na cozinha.
— Sempre vende rápido — diz o peixeiro.
Observar se a barriga está fechadinha é outra dica:
— Quando está estourada, é porque o peixe já foi congelado e está sendo oferecido como fresco — alerta José.
Onde comprar
Extra
*Oferta válida para hoje (28/03/15).
Bacalhau do Porto R$ 28,90 / kg
Pão de Açúcar
*Ofertas para Clientes Mais.
Bolinho de bacalhau Qualitá por R$ 13,90 / 360g
Acará/tilápia inteiro fresco por R$ 7,99 / kg
Tambaqui inteiro fresco R$ 8,99 / kg
SuperPrix
*Ofertas válidas até o dia 05/04.
Bacalhau alavario lombo dessalgado por R$ 49,90 / kg
Bacalhau mar alto lombo morhua por R$ 49,90 / kg
Bacalhau bacalanor lombo morhua por R$49,90 / kg
Bacalhau bom porto posta morhua por R$ 14,98 / 500g
Bacalhau porto por R$ 54,90 / kg
Bacalhau imperial por R$ 44,90 / kg
Bacalhau frescatto lombo dessalgado por R$ 34,90 / 680g
Bacalhau Riberalves lombo morhua por R$ 59,90 / kg
Filé de bacalhau Perdigão Assa Fácil por R$ 49,90 / kg
Salmão Sadia fácil filé por R$ 39,90 / 700g
Salmão Sadia fácil postas por R$ 29,90 / 400g
Carrefour
*Ofertas válidas até amanhã (29/03/15).
Peixe salgado desfiado (bacalhau) por R$ 21,90 / kg
Bacalhau Saithe por R$19,90 / kg
Salmão inteiro por R$25,90 / kg
Camarão fresco por R$21,90 / kg
Mundial
*Ofertas válidas até 6/04.
Polvo português inteiro Nigel por R$ 41,90
Camarão descascado congelado Costa Sul Vannamei por R$ 29,98 / pacote 400g
Camarão descascado congelado Costa Sul 7 barbas por R$ 14,90 / pacote 400g
Ingredientes para Paella congelados Costa Sul por R$ 14,98 / pacote 500g
Filé de dourado congelado Costa Sul por R$ 18,50 / pacote 500g
Filé de panga congelado Buona Pesca por R$ 10,90 / pacote 800g
Postas de salmão congelados Buona Pesca por R$ 18,90 / pacote 800g
Filé de alabote congelado Buona Pesca por R$ 10,98 / pacote 800g
Filé de salmão congelado pedaços Costa Sul por R$ 22,80 / pacote 500g
Postas de corvina congeladas Costa Sul por R$ 18,98 / pacote 1kg
Filé de cação congelado Frescatto por R$ 11,90 pacote / 500g
Filé de merluza congelado Frescatto por R$ 11,50 / pacote 500g
Filé de solha congelado Frescatto por R$ 13,90 / pacote 500g
Filé de tilápia congelado Netuno por R$ 16,80 / pacote 500g
Camarão cozido congelado Bomar por R$ 29,98 / pacote 400g
Mercado São Pedro
*Preços válidos para este fim de semana.
Peixaria Novo Amanhecer (102)
Sardinha aberta por R$ 10 / kg
Sardinha fechada por R$ 7 / kg
Trilha por R$14,99 / kg
Xerelete por R$ 6,99 / kg
Pescadinha por R$13,99 / kg
Peixaria Paraíso (104)
Camarão cinza pequeno por R$22,99 / kg
Camarão cinza médio por R$24,99 / kg
Camarão cinza grande por R$29,99 / kg
Peixaria São Pedro (105 e 107)
Anchova por R$ 18 / kg
Camarão limpo (sem casca) por R$ 56 / kg
Camarão Pitu por R$ 45 / kg
Lula por R$ 25 / kg
Ostra por R$ 4 / unidade
Peixaria do Paulinho (140)
Dourado (em postas) por R$ 27,99 / kg
Filé de cação por R$ 34,99 / kg
Corvina por R$ 14 / kg
Anchova por R$ 16 / kg
Namorado por R$ 20 / kg
Peixe galo por R$ 17 / kg
Peixaria do Luís (133)
Salmão (filé) por R$ 38 / kg
Salmão (em postas) por R$ 34 / kg
Namorado por R$ 15 / kg
Peixaria Atum do Beleza (120)
Peixe olho de cão por R$ 25 / kg
Mexilhão por R$ 15,00 / (800gr)
Filé de atum por R$ 20 / kg
Bacalhau.com (espaço A)
Bacalhau desfiado por R$ 59 / kg
Lombo de bacalhau por R$ 69,99 / kg
Na mudança de estação, aproveite o outono para se deliciar com produtos da época.
A estação de outono este ano se inicia às se 19h45 do dia 20 de março e termina às 13h38 do dia 21 de junho. Por ser uma estação de transição entre o verão e inverno, podem ocorrer características climáticas de ambas, ou seja, mudanças rápidas nas condições de tempo, maior frequência de nevoeiros e registros de geadas em locais serranos das Regiões Sudeste e Sul. Para algumas culturas, é o clima perfeito para se colher frutas, legumes e verduras em seu melhor aspecto e sabor
É uma época também em que muitos acabam ficando com a imunidade baixa, devido
às bruscas mudanças de temperatura. Para fortalecer o organismo, as frutas da época são uma excelente forma de vitaminas e nutrientes, principalmente as que possuem vitamina C, como a goiaba, o maracujá e o limão. Mas não são somente as frutas que trazem benefícios à saúde: muitos legumes e verduras também são excelentes fontes de fibras e sais minerais, como a acelga, quiabo e mandioca. Veja a seguir uma lista dos produtos sazonais de outono:
MARÇO
Abacate, banana, caqui, carambola, goiaba, limão taiti, maçãs gala e fuji, maracujá, pinha, tangerinas cravo e ponkan, pera Willians, abobrinha, berinjela, milho-verde, pepino, pimentão, quiabo, tomate, vagem, batata inglesa, cará, mandioca, mandioquinha.
ABRIL
Abacate-, caqui, limão taiti, maçãs gala e fuji, pinha, tangerinas cravo e ponkan, pera Willians, chuchu, milho-verde, pepino, quiabo, vagem, batata inglesa, cará, cebola, mandioca, mandioquinha, acelga, agrião, alface, almeirão, brócolis, cebolinha, couve, couve-flor, chicória, espinafre, repolho, rúcula, salsa, salsão.
MAIO
Abacate, limão taiti, maçãs fuji e red, melão, morango, tangerinas cravo e ponkan, pera Willians, chuchu, batata doce, cará, cebola, gengibre, mandioca, mandioquinha, rabanete, acelga, agrião, alface, almeirão, brócolis, cebolinha, couve, couve-flor, chicória, espinafre, repolho, rúcula, salsa, salsão.
JUNHO
Laranja pera, melão, morango, tangerinas cravo e ponkan, maçã red, pera Willians, chuchu, ervilha, batata doce, cará, cebola, gengibre, mandioca, mandioquinha, rabanete, acelga, agrião, alface, almeirão, brócolis, cebolinha, couve, couve-flor, chicória, espinafre, repolho, rúcula, salsa, salsão.
Veja como identificar o legítimo bacalhau do Atlântico Norte antes de começar a preparar a bacalhoada de Páscoa.
Com a alta do dólar o bacalhau está mais caro, mas não é só com o preço que o consumidor tem que ficar alerta. Ele pode estar pagando por um produto vendido como bacalhau, mas que pode ser outro peixe geralmente de custo e sabor inferiores.
Há quatro tipos de peixe que são anunciados como bacalhau: Cod, Saithe, Zarbo e
Ling. Mas só o Cod é bacalhau. Os outros são peixes semelhantes, que podem ser consumidos sem problemas, mas usar a denominação bacalhau para esses outros tipos induz o consumidor ao erro.
O Cod (Gadus morhua) é o legítimo bacalhau , proveniente do Atlântico Norte. Quando seco, normalmente, é o maior e mais largo (o que permite o corte em filés).
Tem postas mais altas, coloração palha uniforme e a pele se solta com facilidade. Quando cozido, desfaz-se em claras e tenras lascas. Recebe a denominação tradicional e comercial de Bacalhau do Porto quando supera os 3,5 quilos.
Há, ainda, o Bacalhau do Pacífico (Gadus macrocephalus), que é mais fibroso e menos saboroso que o Cod, e o da Groenlândia (Gadus ogac), que não é encontrado no mercado brasileiro.
O Saithe (Pollachius virens) tem sabor mais forte e preço mais baixo se comparado ao verdadeiro bacalhau .
O Ling (Molva molva) tem o corpo mais alongado e estreito que os demais, a carne é mais clara e permite um bom corte.
O Zarbo (Brosme brosme) é o menor de todos os peixes vendidos no Brasil como”bacalhau” .O corpo é alongado e, quando é desfiado, as lascas são mais duras. É melhor para fazer bolinhos e tortas, iguarias em que a textura não é tão importante.
Para saber a quantidade de bacalhau numa refeição, calcule entre 150 e 250 gramas por pessoa. Ao comprar o bacalhau examine cuidadosamente. Verifique a cor, consistência e defeitos perceptíveis.
Evite comprar bacalhau salgado e seco com muito sal ou umidade. Se for comprar o produto inteiro, pegue firmemente na parte posterior do peixe, soltando a cauda. Se dobrar, é porque tem água em excesso.
Observe bem o alimento. Não compre se estiver vermelho ou com pó fino cinzento, branco ou amarelo. Isso revela problemas de processamento e conservação.
Fonte: BBC BRASIL
Os
preços globais dos alimentos caíram ao nível mais baixo em quase cinco
anos, com um declínio acentuado no setor dos cereais, carne e açúcar e
uma estabilização das oleaginosas. De acordo com o índice de preços da
Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO, na
sigla em inglês), seguindo uma tendência que já existia, em fevereiro
houve uma queda média de 1% em relação a janeiro. O índice da FAO mede a
evolução mensal global dos preços de exportação de uma cesta composta
por cereais, oleoginosas, laticínios, carne e açúcar. Apenas os
laticínios tiveram aumento.
Concepción Calpe, economista sênior do Departamento de Comércio da FAO, listou as razões por trás desta queda:
"Elevada
produção global, preços baixos das oleaginosas, subida do dólar e
demanda limitada de grandes importadores, incluindo a China. A situação
atual é exatamente o oposto do que havia ocorrido em 2007 e 2008, quando
houve uma disparada no preços dos alimentos ", disse à BBC.
Tempestade
Em
2007 e 2008, a China crescia a taxas de dois dígitos, os preços do
petróleo estavam nas nuvens, a demanda havia estimulado altos
investimentos e bancos e fundos de pensão aqueciam o mercado mundial de
bens básicos.
As peculiaridades dos países produtores influem no preço final do produto
Foi
a "tempestade perfeita" sobre os preços dos alimentos e outras matérias
primas, que atingiram níveis exorbitantes pouco antes da crise
financeira de 2008.
O panorama agora é exatamente o oposto.
Em
fevereiro, os cereais caíram 3,2% em relação a janeiro; a carne, 1,4%, e
o açúcar 4,9%, enquanto as oleaginosas ficaram estáveis.
Apenas os produtos lácteos aumentaram (4,6%).
"Além
de fatores comuns, como o preço do petróleo e do dólar, cada produto
tem sua própria dinâmica, que depende das peculiaridades de seu
mercado", disse Calpe.
A queda do trigo respondeu ao aumento da produção de grandes exportadores.
Na
carne, houve uma clara diferença entre carne bovina, de carneiro e
cordeiro, que perderam valor, ante os preços mais estáveis de aves e o
aumento de suínos.
Em relação ao açúcar, a queda foi devido ao
aumento da produção do Brasil, o maior exportador do mundo, e o anúncio
de subsídios para as exportações da Índia.
No caso das
oleaginosas, que englobam da soja ao azeite de oliva, pesaram os
subsídios ao biodiesel na Indonésia e o impacto das inundações em um dos
maiores produtores, a Malásia.
Efeito montanha russa
A relação entre o preço internacional do produto e o que paga o consumidor paga é complexa.
Um
fenômeno comum é que os preços ao consumidor subam quando há um aumento
nas exportações, mas com menos frequência caem quando elas diminuem.
Este
fenômeno é muitas vezes visto no preço da gasolina, que flutua com os
valores internacionais do petróleo, ou com o pão e massa, influenciados
pelo preço do trigo.
"O preço pago pelo consumidor depende de
muitos fatores. O transporte, as margens de lucro dos supermercados, os
diferentes intermediários na cadeia. O consumidor não compra trigo.
Compra pão ou massa, que tem entre seus ingredientes o trigo. A isso se
somam outros fatores, como o câmbio, que tem impacto tanto para países
importadores como exportadores", observa Calpe.
Elevação do dólar
A
desvalorização da moeda local pode produzir um forte aumento dos preços
em um país que importa alimentos, já que é preciso pagar mais em
dólares pelos produtos comprados.
Curiosamente, o efeito pode ser semelhante em alguns países exportadores, porque a desvalorização favorece as vendas externas.
Os
preços ao consumidor acabam aumentando no próprio país, porém, porque
os exportadores procuram igualar o preço no mercado interno, em moeda
local, ao que obteriam em dólares se vendessem para o exterior.
Há
temor de retorno a sistema em que trocas comercias desfavoreciam países
em desenvolvimento. Os preços também são afetados pela estrutura
socioeconômica e política dos países dominantes em cada mercado.
Laticínios, grãos e carnes têm uma forte presença nos EUA, Austrália,
Nova Zelândia, Argentina, Brasil e Europa. Em mercados como o cereal se
somam a estes países Ucrânia e Cazaquistão. Em oleaginosas, Brasil,
Malásia, Indonésia, EUA e Argentina são os atores dominantes.
As peculiaridades de cada um desses países terão impacto sobre o valor final do produto.
Tendência
Em
grande parte do século 20, a evolução do preço de produtos primários -
incluindo alimentos - era muito inferior ao de produtos manufaturados
exportados pelos países desenvolvidos.
Essa situação ficou conhecida como "teoria das trocas desiguais".
Ela dificultava as perspectivas de desenvolvimento de países que dependiam de produtos primários para alavancar suas economias.
"Esta
situação mudou em 2007, 2008, com a incorporação da China e da Índia ao
mercado global e gerou muito interesse em bancos e instituições
financeiras, que começaram a ter seus próprios departamentos de
commodities. Muitos dizem que esta presença financeira afetou os preços
por meio de especulação. Não há nenhuma pesquisa conclusiva sobre isso,
mas o que está claro é que teve influência na volatilidade dos preços",
diz Calpe.
A mudança favorável nos termos de troca de produtos
manufaturados e produtos primários permitiu um enorme crescimento
econômico e social de países em desenvolvimento, como visto na América
Latina.
Entre 2002 e 2012, a região cresceu a uma média de 5% ao ano e tirou cerca de 100 milhões de pessoas da pobreza.
Horizonte
Será
que estamos voltando para o modelo exclusivo de troca desigual entre
produtos manufaturados e primários que existia no século 20?
O mercado de alimentos, muitas vezes, tem um comportamento diferente das commodities industriais.
Enquanto
este último depende mais do crescimento da economia mundial por causa
de sua ligação direta com os processos de produção - petróleo, cobre ou
aço são exemplos clássicos - os alimentos têm uma demanda menos
variável.
A não ser que haja uma crise extrema, os países continuam a consumir alimentos.
Ainda assim, muitos bancos e departamentos estão fechando seus departamentos de commodities.
Na FAO, impera a cautela na hora de fazer futurologia sobre o comportamento do mercado de alimentos.
"Eles
dependem de muitos fatores. Em termos de oferta e demanda, vemos uma
tendência de queda, mas como se pode prever o preço do dólar ou do
petróleo ou as políticas agrícolas dos países ou fatores que afetam a
oferta e clima? São muitas variáveis para fazer uma previsão exata",
disse Carpe à BBC.
Ainda assim, os exportadores de alimentos na região devem se preparar para tempos de vacas magras.
O estado é o primeiro maior abastecedor de alimentos que são comercializados na Ceasa do Rio de Janeiro.
Após
o forte temporal de quinta-feira (19/3), os reservatórios da Grande SP
voltaram a apresentar alta nesta sexta-feira. O Guarapiranga, por
exemplo, já bateu a média história para o mês de março, com o acumulado
de chuva dos últimos dias.
De acordo com dados da Sabesp, choveu
no reservatório, até agora, 179 mm, quando a média histórica para março é
de 153,2 mm. O reservatório, que fornece água para 5,2 milhões de
pessoas nas zonas sul e sudeste da capital paulista, chegou a 79,5% de
sua capacidade. Na quinta-feira, o índice era de 78,2%.
O
reservatório Rio Grande, que abasteceu a região do ABC, também está
prestes a superar a média histórica. Atualmente, a chuva acumulada é de
186 mm, quando a média para março é de 186,3 mm. O manancial, que atende
1,5 milhão de pessoas, é o que tem a melhor situação entre os
reservatórios, operando com 97,8% de sua capacidade.
As chuvas no
Cantareira também têm sido significativas. Até agora, choveu 169,8 mm
nas represas do sistema, quando a média histórica para o mês é de 178
mm.
O reservatório do Cantareira opera com 12,4% de sua capacidade, após subir 0,2 ponto percentual.
O
percentual usado agora tem como base a quantidade de água naquele dia e
a capacidade total do reservatório, de 1,3 trilhão de litros e que
inclui o volume útil (acima dos níveis de captação) e as duas cotas do
volume morto (reserva do fundo das represas, captadas com o auxílio de
bombas).
Até então, o índice considerava o volume morto apenas na
quantidade disponível, e não na capacidade total -sem ele, o sistema
tem capacidade de 1 trilhão de litros de água. Se fosse considerado o
valor divulgado anteriormente, o Cantareira estaria com 16% nesta sexta.
Desde
terça-feira (17), a Sabesp passou a divulgar os dois dados, após
pressão do Ministério Público Estadual, que cobra mais transparência na
veiculação de informações sobre a crise da água em São Paulo. A Folha
passa a adotar na quinta-feira (19) a nova forma de cálculo do
percentual diário da reserva de água do Cantareira.
O Cantareira
abastece 5,6 milhões de pessoas na zona norte e partes das zonas leste,
oeste, central e sul da capital paulista -eram cerca de 9 milhões antes
da crise. Essa diferença passou a ser atendida por outros sistemas.
OUTROS RESERVATÓRIOS
De
acordo com a Sabesp, o nível do reservatório Alto Tietê opera com 22,4%
de sua capacidade, registrando alta de 0,2 ponto percentual em relação
ao dia anterior.
O sistema abastece 4,5 milhões de pessoas na
região leste da capital paulista e Grande São Paulo. No dia 14 de
dezembro, o Alto Tietê passou a contar com a adição do volume morto, que
gerou um volume adicional de 39,5 milhões de metros cúbicos de água da
represa Ponte Nova, em Salesópolis (a 97 km de São Paulo).
Já o reservatório Rio Claro, que também atende 1,5 milhão de pessoas, subiu 0,3 ponto percentual e agora está com 41%.
O
sistema Alto Cotia, que estava com 57,5% subiu para de 60,1% nesta
sexta-feira. O reservatório fornece água para 400 mil pessoas.
Técnicos
afirmam que chuvas não foram suficientes para solucionar problema de
abastecimento. Temporada foi mais seca que média histórica na Região
Metropolita de Belo Horizonte. O estado é o segundo maior abastecedor de
alimentos da Ceasa no Rio de Janeiro.
Dp G1.
Após um
verão com poucas chuvas, os reservatórios que abastecem a Região
Metropolitana de Belo Horizonte estão com metade no nível registrado há
um ano. De acordo com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais
(Copasa), o Sistema Paraopeba, composto por três reservatórios e
responsável por abastecer a Grande BH, estava com 34,5% da sua
capacidade nesta sexta-feira (20). Próximo ao início da estação, que
termina nesta noite, o nível era de 33,3%. No verão de 2014, conforme a
companhia, o Sistema Paraopeba estava com 70% da sua capacidade no
começo da temporada. Em março do mesmo ano, a marca era de 72,5%.
A
presidente da Copasa, Sinara Meireles, disse neste sexta que as chuvas
deste verão não foram suficientes para encher os reservatórios que
abastecem a Região Metropolitana.
“Realmente a gente continua com
uma situação preocupante em relação à capacidade de abastecimento de
água, especialmente na Região Metropolitana”, afirmou a presidente da
Copasa, nesta manhã.
Segundo Sinara, mesmo com a economia de 10%
de água registrada em Minas no último mês, a previsão de pouca chuva no
outono preocupa. “Agora começa o período seco e, como não houve essa
recomposição mínima dos volumes dos reservatórios, cada vez mais é
importante, é imperativo que as pessoas façam a sua parte, no sentido de
economizar a água, usá-la de forma mais racional”, alertou.
saiba mais
Cerca
de um mês após o início do verão, no dia 22 de janeiro, a companhia
admitiu que o estado, em especial a Região Metropolitana da capital
mineira, vivia uma situação crítica em relação à água. Durante parte da
estação, houve queda do nível do Sistema Paraopeba, composto pelo Rio
Manso, Serra Azul e Vargem das Flores. Agora, no fim do verão, o sistema
começa a se recuperar, e o volume atual já supera o registrado no
início de dezembro.
O Sistema Paraopeba começou o último mês do
ano com 33,5% de sua capacidade. Já em 1º de janeiro, a Copasa
registrava um volume um pouco menor – 33,3%. Com a escassez de chuva no
início da temporada que deveria ser de água abundante, o volume do
Paraopeba continuou caindo e atingiu 29,9% no primeiro dia de fevereiro.
E
o verão termina com tendência de aumento no volume do sistema. Nesta
sexta-feira (20), a Copasa informou que o Paraopeba estava com 34,5% da
capacidade.
Chuvas abaixo da média
O meteorologista
Claudemir Azevedo, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), avalia
que este verão foi mais seco do que o habitual em Belo Horizonte e
Região Metropolitana. Em dezembro, choveu 43% da média histórica na
capital mineira e, em janeiro, 32%. Para dezembro, o esperado era que
chovesse 319 milímetros. Entretanto, o registrado foi 138 milímetros. Já
em janeiro, a média histórica é de 296 milímetros, mas somente choveu
95 milímetros.
Nos meses de fevereiro e março, a situação se
inverteu. Os índices registrados superaram as médias para os meses. Em
fevereiro, a expectativa era que o índice ficasse em 188 milímetros, mas
o registrado foi cerca de 40% maior que essa média – 264 milímetros. Já
em março, até esta quinta (19), a média de 163 milímetros já havia sido
ultrapassada em 3 milímetros.
Azevedo ressalta, entretanto, que
as chuvas de fevereiro e março não foram suficientes para compensar a
baixa precipitação de dezembro em janeiro.
“A baixa precipitação
em dezembro e janeiro se deveu ao predomínio de uma massa de ar seco,
impedindo as frentes frias vindas do Sul do país de chegar ao Sudeste.
Também não se formou o fenômeno que é típico do verão, a Zona de
Convergência do Atlântico Sul, responsável por dias consecutivos de
chuva”, explica.
Com a chegada da próxima estação, segundo o
meteorologista, a tendência é que as chuvas diminuam. Ele destaca que a
expectativa é que a precipitação fique dentro da média histórica
No Verão
teve aumento em reservatórios do RJ, mas outono seco preocupa:
meteorologista da Coppe alerta para poucas chuvas na próxima estação.
Após
aumento na precipitação de chuvas, os reservatórios que abastecem o Rio
de Janeiro encerram o verão de 2015, às 19h45 desta sexta-feira (20/2),
utilizando o volume útil de água. A capacidade total das usinas de
Paraibuna (SP), Jaguari (SP), Santa Branca (SP) e Funil (RJ) subiu desde
o início da estação, mas especialistas alertam que os níveis ainda são
considerados baixos e que a partir do outono, o Sudeste entra em período
de escassez de chuvas.
O nível da bacia do Rio Paraíba do Sul – a
média do volume útil dos quatros reservatórios – encerra o verão com
11,92% de sua capacidade. Em 22 de dezembro de 2014, primeiro dia de
leitura da capacidade feita pela Agência Nacional de Águas (ANA), o
índice estava 1,7%. A alta da estação foi alavancada pelo reservatório
de Funil (RJ), que começou o verão com 37,31% de sua capacidade total,
mas encerrou o período com 62,08%.
Os outros três reservatórios
tiveram altas mais modestas em suas capacidades. Paraibuna, por exemplo,
cresceu apenas 2,16%. Já Santa Branca, o menor dos reservatórios, teve
um aumento de aproximadamente 20%. Jaguari teve alta de 8% entre o
período. A capacidade é a soma do volume útil e volume morto – aquele em
que a água precisa ser puxada por bombas para ser utilizada.
Para
o Coordenador do Instituto Internacional de Mudanças Globais da Coppe/
UFRJ, Marcos Freitas, o nível baixo dos reservatórios que abastecem o RJ
– Paraibuna (SP), Santa Branca (SP), Jaguari (SP) e Funil (RJ) – no fim
do verão, estação que costuma registrar o maior índice pluviométrico em
todo o ano, é motivo de alerta para o resto de 2015.
“O Paraíba
do Sul continua muito baixo. Apesar de o consumo de água no fim do verão
diminuir um pouco, estamos em uma situação muito delicada. O que estão
valendo, são os 11% de água acumulada. Pode ser que esse número suba,
mas só vamos contar com chuvas fortes lá para outubro. Em maio a chuva
vai diminuir, ou seja, estamos com pouca água para o resto do ano. Ainda
é uma situação de alerta”, explicou.
saiba mais
De acordo com
Freitas, pelo menos até o final de 2016 a gestão da água do Rio estará
comprometida. “Temos que contar com muita chuva no fim de 2015 e, aí
sim, quando chegar no meio do ano que vem, a gente vai saber se haverá
alguma recomposição. Esse ano não deu tempo de recompor. Tem que ter
pelo menos uns 2 anos de chuvas para recompor esses reservatórios",
completou.
De acordo com a meteorologista Aline Ribeiro, da TV
Globo, o outono é uma estação de transição. Para o Rio de Janeiro, a
previsão climática é de que ele esteja dentro da característica, com
redução do volume de chuva, dentro do esperado, e queda de temperatura.
“Teremos características de verão no início, ainda com períodos de
chuva, mas nos meses finais já teremos um volume de chuva menor”, disse.
'Não há crise de abastecimento', diz Cedae
O
presidente da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), Jorge
Briard, afirmou, durante reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito
(CPI) da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) que o Rio de Janeiro não
passa por uma crise de abastecimento: “A quantidade de água que passa
pelo Rio Guandu é suficiente para suprir a demanda do Grande Rio”.
Segundo
Briard, se a estiagem do final do ano passado se repetir este ano, a
empresa tem um planejamento para que a população tenha água na maior
parte do tempo. “A Cedae tem um projeto para que, caso ocorra a
diminuição no abastecimento de água, todos sejam contemplados com o
mínimo necessário, na maior parte do tempo. É como já se faz no verão,
quando botamos em prática um plano emergencial operacional”, afirmou.
Estamos de volta ao trabalho depois de um
mês de descanso, com os nossos funcionários curtindo umas férias
merecidas por conta do Carnaval deste ano. Alguns, como prêmio, viajaram
para lugares paradisíacos e os únicos que ficaram foram os executivos,
montando uma nova estratégia de ação para o Portal Ceasa Compras.com.
Nesse período, permaneceram no ar apenas o Face Ceasa Compras e o Blog
Ceasa Compras (www. ceasacompras.blogspot.com.br),
mantendo acesa a chama e o interesse, apesar de ser um mês considerado
de pouca audiência. Realmente, no mercado houve pouca procura por
mercadorias e muita gente foi curtir as férias de início de ano ou
curtir o carnaval em suas cidades.
Retornamos ao trabalho para
melhor informar os 22 mil leitores, que fomos adquirindo com esforço e
seriedade. Número que cresce a cada dia. Vamos fazer mudanças no Face e
no Blog, a partir do portal, para melhor atingir o interesse do nosso
público. Então leia, compare os preços, veja as dicas, e indiquem o
Ceasa Compras.
O
preço médio do grupo formado por frutas, hortaliças e ovos apresentou
alta de 7,3% em fevereiro no comparativo com janeiro, no atacado do
entreposto de Contagem da CeasaMinas. No mês passado, a oferta caiu
12,2% em relação a janeiro, influenciada pelo número menor de dias de
fevereiro e pelo Carnaval, quando diminui o movimento de compradores no
entreposto.
Outros fatores que contribuíram para a alta do preço e
queda na oferta foram a estiagem, o aumento da demanda por alimentos
típicos de saladas por causa do calor e a entressafra já esperada para
alguns produtos nesta época.
No subgrupo das hortaliças, que
ficou 9,6% mais caro, os produtos que mais pressionaram os preços foram o
chuchu (157,9%), cenoura (24,4%), couve-flor (21,6%) e cebola amarela
(14,8%).
A batata, apesar de ter apresentado queda de 7,7% no
preço no comparativo com janeiro deste ano, ficou 75,6% mais cara do que
em fevereiro de 2014. De acordo com o chefe da Seção de Informações de
Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, os baixos preços do 2º
semestre de 2014 junto com o temor pela estiagem prolongada levaram
muitos produtores a reduzirem a área plantada, ocasionando a redução da
oferta.
Entre as quedas de preços das hortaliças, destacam-se o
repolho (-29,3%), moranga (-24,8%), beterraba (-3,9%), mandioquinha ou
batata baroa (-2%) e berinjela (-1%). Destes, apenas o repolho e a
berinjela podem ser considerados dicas de consumo, uma vez que os demais
estão com preços apenas regulares.
O preço do quiabo, embora
tenha fechado o mês de fevereiro com aumento de 30,6% frente a janeiro,
já cedeu e está entre as dicas de consumo das hortaliças, junto ainda
com jiló e mandioca.
Frutas
Já o subgrupo das frutas ficou
3,4% mais caro na comparação com janeiro, mas apresentou queda de preço
de 2,7%, em relação a fevereiro de 2014. Os produtos que mais
contribuíram para a alta foram a banana prata (20,2%), manga (8,8%) e
abacaxi (6,8%).
A maçã nacional, apesar de ter ficado 7,1% mais
cara, deve apresentar queda de preço e aumento da oferta ao longo dos
próximos 90 dias, quando de inicia o melhor período de colheita da
fruta.
A melancia (6,2%) é outro produto que, embora tenha
fechado fevereiro mais caro, ainda assim constitui uma boa dica para o
consumidor.
Entre as quedas de preços, estão os mamões formosa (-17,5%) e havaí
(-6,3%), goiaba (-18%), limão tahiti (-13,6%) e banana nanica (-6,3%). Além destas frutas, serve como dica de consumo a laranja.
Ovos
No
balanço de fevereiro com janeiro deste ano, os ovos ficaram 43,7% mais
caros, influenciados pelo início da Quaresma, quando o consumo
tradicionalmente é maior. Mas quando se compara a primeira semana de
março deste ano com a Quaresma de 2014 (primeira semana de abril), a
alta está em 1,9%.
Dicas de consumo para o consumidor em março
HORTALIÇAS
- Repolho
- Berinjela
- Quiabo
- Jiló
- Mandioca
FRUTAS
- Melancia
- Banana nanica
- Goiaba
- Limão tahiti
- Mamão formosa
- Mamão havaí
- Laranja
- Maçã nacional (tendência de queda ao longo dos próximos 90 dias)
Imagine
se fosse possível utilizar um modelo matemático para analisar de forma
rápida e barata a qualidade dos produtos comercializados na CeasaMinas.
Esse cenário está próximo de se tornar realidade para os usuários, com o
desenvolvimento de uma pesquisa pela Universidade Federal de Lavras.
Segundo o professor do Departamento de Ciência dos Alimentos, Eduardo
Valério Vilas Boas, após três anos de estudo foi concluído que a
qualidade dos frutos encontrados na CeasaMinas oscila ao longo do ano.
O
estudo foi feito com laranja, melão, uva, melancia e abacaxi vendidos
no entreposto de Contagem da CeasaMinas. Para cada um deles, os
pesquisadores estabeleceram um padrão mínimo de qualidade, com base em
análises objetivas de coloração, pH, acidez, sólidos solúveis e firmeza.
Essas informações foram incluídas em um modelo matemático que, então,
gerou um valor – a nota de qualidade daquele produto.
Para
Eduardo, o método pode ser facilmente incluído na rotina do mercado, já
que o procedimento é rápido e tem baixo custo. Tanto produtores, como
consumidores poderiam ser beneficiados. “Frutos com notas iguais ou
maiores que o padrão mínimo poderiam ter seus preços valorados pela
qualidade, tanto maior quanto maior a nota. Já o consumidor, de acordo
com a nota, pode decidir se quer pagar mais por um produto de maior
qualidade ou pagar menos por um de qualidade inferior”, explica o
professor.
Variação de qualidade
Depois de analisar as
frutas por três anos, concluiu-se que a qualidade desses produtos oscila
ao longo do ano em função, principalmente, da diversidade da origem e,
consequentemente, das condições do clima e do solo onde foi feito o
cultivo. “As uvas niágara comercializadas em outubro foram, em geral, as
mais doces e menos ácidas”, exemplifica Eduardo.
A percepção do
consumidor relativa à qualidade também varia ao longo do ano. “Por
exemplo, observamos que o consumidor de laranjas em dezembro,
normalmente, é mais exigente que em fevereiro. Isso ocorre,
provavelmente, devido à maior disponibilidade de frutos de qualidade em
dezembro, que em fevereiro”, completa o professor. Está prevista a
produção e distribuição de cartilhas em parceria com a CeasaMinas, pelas
quais os produtores poderão ter acesso ao modelo matemático e aplicá-lo
aos seus produtos
No programa de incentivos Rio Rural 1.192 nascentes já foram protegidas em microbacias hidrográficas atendidas pelo programa.
O
Programa Rio Rural, da secretaria estadual de Agricultura, chega a
marca de 1.192 nascentes protegidas, em propriedades rurais no estado. A
iniciativa integra as ações do programa que promove o desenvolvimento
rural sustentável em microbacias hidrográficas fluminenses, com
incentivos financeiros não reembolsáveis e conscientização da população
do campo. O número se aproxima da meta do Rio Rural, que é proteger
2.016 nascentes até os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
A
conservação de recursos hídricos ajuda a regularizar o ciclo da água.
Sua maior disponibilidade, também diminui os efeitos da seca na pastagem
e na lavoura, incrementando as produções agrícola e pecuária. O
produtor de leite Genilson de Souza Pinto, morador da microbacia Rio
Preto, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, é um exemplo. Na
recuperação ambiental ele está tendo um aliado para enfrentar a estiagem
no estado.
Genilson recebeu R$ 2.330 do Rio Rural para isolar,
pela segunda vez, uma área de nascente em sua propriedade. Com o
dinheiro, comprou cerca e arame para proteção da área. O trabalho
permitiu que mesmo com a escassez das chuvas, não faltasse água para a
sua família e para o gado.
- Se eu não tivesse protegido as nascentes, não teria sequer como viver aqui. Essas nascentes foram a minha salvação. - afirmou.
Além
da proteção de nascentes, o produtor também recebeu do programa
recursos para a aquisição de uma motopicadeira. O equipamento é
utilizado para triturar a cana e o capim que alimentam o gado durante a
estiagem.
- Estou acostumado a dar a ração aos animais durante
dois meses por ano. Este ano, fiz isso por cinco meses. A picadeira
ajudou bastante na hora da seca - contou ele.
De acordo com o programa já foram investidos cerca de R$ 2,152 milhões na proteção de nascentes.
Importante para a manutenção dos recursos pesqueiros, defeso abrange cinco espécies marinhas
Vai
até o dia 31 de maio o defeso de cinco espécies de camarão marinho
(sete barbas, branco, rosa, barba-ruça e santana ou vermelho), que
começou no último dia 1º de março nas regiões Sul e Sudeste do Brasil.
Neste período, estão proibidas as atividades de pesca de arrasto com
tração motorizada para a captura de camarão, além de transporte e
comercialização irregular do produto. Regulamentada pelo Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a
medida visa promover a recuperação dos estoques e evitar a extinção da
espécie.
A Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de
Janeiro (Fiperj) alerta sobre a importância do defeso para a manutenção
dos recursos pesqueiros, destacando a necessidade da colaboração do
consumidor para que o período seja respeitado e eficiente.
- O
defeso é uma grande conquista, pois proporciona a recuperação dos
estoques e a manutenção da rentabilidade da pesca para gerações futuras.
O ideal é dar preferência ao pescado que pode ser capturado no período.
Mas para quem não abre mão do camarão, a dica é só consumir o produto
em estabelecimentos (frigoríficos, peixarias e restaurantes, entre
outros) com declaração de estoque ou, ainda, o camarão cultivado -
ensina o biólogo marinho Augusto Pereira, diretor de Pesquisa e Produção
da Fiperj.
Seguro-defeso
Durante o defeso, pescadores
profissionais - devidamente cadastrados no Ministério da Pesca e
Aquicultura (MPA) pelo menos um ano antes do início do período e
inscritos no INSS como segurado especial – têm direito ao seguro-defeso
no valor de um salário-mínimo por mês, liberado pelo Ministério do
Trabalho e Emprego (MTE).
Fiscalização
Todas as ações de
fiscalização são definidas e coordenadas pelo Ibama, sendo realizadas na
ponta por destacamentos ambientais de órgãos municipais (como a Guarda)
e estaduais (como a Polícia Militar), e federais (como a Marinha). Quem
for flagrado desrespeitando a proibição está sujeito a multas e até
detenção, além de apreensão dos petrechos de pesca, no caso dos
pescadores. As penalidades e sanções são previstas pela Lei 9.605, de 12
de fevereiro de 1998 (de Crimes Ambientais), e no Decreto nº 6.514, de
22 de julho de 2008.
Funcionários da Andef criam receitas para evento que comemora sua 4ª edição passando de seis para oito municípios
As
atividades práticas do “De Olho no Peixe 2015”, ação realizada
tradicionalmente na Semana Santa, começaram mais cedo este ano.
Funcionários da Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos (Andef)
elaboram receitas à base de peixes, a serem disponibilizadas nas
filipetas da quarta edição do projeto lançado pela Secretaria de Estado
de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca (Sedrap) como forma
de reforçar os benefícios do pescado na alimentação e o que deve ser
observado na hora da compra do produto. O evento desse ano acontece de
1º a 4 de abril, saltando de seis para oito municípios: Niterói, Rio de
Janeiro, São Pedro da Aldeia, Cabo Frio, Búzios, Angra dos Reis e agora
Maricá e Paraty.
A novidade é resultado da oficina Alimentação
Saudável, promovida no último dia 3 no Telecentro da Pesca Maré,
implantado há quase dois anos no Centro de Niterói, na sede da Fundação
Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Fiperj), uma das
vinculadas da Sedrap. Os 23 participantes conheceram as dez espécies de
pescado mais importantes economicamente para o estado do Rio: sardinha,
linguado, dourado, xerelete, corvina, tainha, camarão, tilápia, anchova e
atum. Como retorno à capacitação, o grupo foi dividido em dez e recebeu
a missão de elaborar, até a próxima quarta-feira, dia 11, receitas de
fácil preparo e com preços acessíveis, tendo como prato principal um
desses tipos de pescado. Marylin Machado, de 45 anos, prepara uma
receita de linguado.
- Fiquei muito feliz em participar e achei a
oficina muito criativa. Foi a primeira vez que tive acesso a esse tipo
de informação e aprendi muito. Descobrimos, por exemplo, a maneira mais
proveitosa e saudável de produzirmos pratos com peixes e frutos do mar -
comemora Marylin que, como os outros 22 integrantes do grupo, faz parte
do quadro de profissionais da Andef que cuidam dos setores de Serviços
Gerais e Manutenção da Secretaria e da Fundação.
Com o foco na
alimentação balanceada e na importância do pescado no cardápio, a
oficina foi organizada e conduzida pela médica-veterinária Flávia
Calixto (pesquisadora em Tecnologia do Pescado da Fiperj) e pela
educadora ambiental Úrsula Hallais (coordenadora do Telecentro); e
acompanhada pelo presidente da Fiperj, Essiomar Gomes. Alberto Felix,
coordenador dos funcionários da Andef que atuam na Sedrap e na Fiperj,
foi outro a elogiar a iniciativa.
- No momento que a gente está
vivendo, em que todos prezam muito pela qualidade de vida, esse projeto é
fundamental, pois reforça que podemos ter uma alimentação saudável,
fácil de preparar e o melhor: com preços para todos os gostos e bolsos -
ensina Felix.
O projeto - Lançado em 2012 pela Sedrap, o
projeto conta com a distribuição de folders contendo - além de receitas -
dicas para escolher certo o pescado (como olhos e escamas brilhantes) e
atividades lúdicas de muita interação com consumidores que nessa época
do ano lotam os mercados.
Central promove a 10ª edição da Santa Feira do Peixe. Tradicional evento ocorre entre 30 de março e 2 de abril,
das 13h às 21h, no Pátio do Pescado
Está
quase tudo acertado para a 10ª Santa Feira do Peixe. A CEAGESP, a
Associação dos Comerciantes Atacadistas de Pescados do Estado de São
Paulo (ACAPESP), os permissionários do Frigorífico de São Paulo (FRISP) e
a Sampa Foods finalizam os últimos detalhes do evento, realizado
tradicionalmente às vésperas da Semana Santa. A iniciativa ocorrerá
entre os dias 30 de março e 2 de abril. As pessoas poderão conferir e
comprar pescados de qualidade, além de acompanhamentos, das 13h às 21h,
no Pátio do Pescado. A entrada será pelo Portão 15, reaberto
recentemente, que fica na Rua Xavier Kraus (esquina com a Avenida Nações
Unidas). Haverá estacionamento no local para os visitantes.
Desde
fevereiro, um grupo operacional se reúne semanalmente para discutir e
definir a infraestrutura e as demais questões relacionadas à Santa
Feira. Por se tratar da 10ª edição, os organizadores do evento irão
apresentar, em breve, as novidades especiais que servirão para celebrar a
marca alcançada.
SERVIÇO
10ª Santa Feira do Peixe
De 30 de março a 2 de abril
Das 13h às 21h
Pátio do Pescado
CEAGESP – Portão 15 (Rua Xavier Kraus esquina com a Avenida Nações Unidas)
Um
dos efeitos da inflação no ambiente recessivo é a perda da renda.
Estamos passando por um momento assim. Nesse cenário, os rendimentos do
trabalhador brasileiro podem amargar uma queda em 2015. Nem tudo vai
caber no orçamento das famílias, que devem ficar mais seletivas no
consumo.
A inflação é uma destruidora de renda real. É difícil
acompanhá-la e superá-la quando ela está subindo assim. Especialistas
projetam que o IPCA deve fechar o ano entre 7,5% e 8%. Em 12 meses, a
inflação está em 7,7%. Como o país não cresceu ano passado e
dificilmente crescerá esse ano, o trabalhador corre risco de perder
renda.
Outro fenômeno é o aumento no número de pessoas procurando emprego. Normalmente, isso reduz renda e salário.
O
aumento no preço da energia e de outros insumos, especialmente os
importados, eleva os gastos das empresas e as coloca em dificuldades
para manter e criar novas vagas de trabalho. Uma matéria do GLOBO fala
sobre a estimativa de perda de renda, que pode chegar a 5% no ano. Ainda
é cedo para saber.
A reportagem lembra que, nos últimos 10 anos,
houve crescimento real da renda do trabalho. O consumo cresceu mais,
pela expansão do crédito após a estabilização. O momento pior para a
renda não quer dizer, contudo, que o consumo vá sofrer uma queda
generalizada.
O consumidor deve se tornar mais seletivo,
escolhendo pagar suas dívidas. Os juros sobem, o custo do crédito
aumenta e os bancos estão mais seletivos. Nem tudo vai caber no
orçamento das famílias, que irão escolher o que consumir. É o que deve
acontecer em 2015.
Por Jeline Rocha
Parceira
no censo pesqueiro junta órgão do governo federal no alinhamento de
proposta para captação de recursos. Mais sete municípios da Região
Metropolitana, Costa Verde e Costa do Sol, serão incluídos.
O
presidente da Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro
(Fiperj), Essiomar Gomes, recebeu representantes da Fundação de
Desenvolvimento da Pesquisa do Agronegócio (Fundepag). O encontro serviu
para estreitar a parceria com a instituição que, entre outros serviços
de consultoria, vem auxiliando a Fiperj na elaboração e captação de
recursos para projetos de fomento ao setor pesqueiro e aquícola. Um
deles é o Projeto de Monitoramento da Atividade Pesqueira (PMAP), cuja
proposta de financiamento será encaminhada à Petrobras no próximo mês.
O
projeto visa ampliar o monitoramento conhecido como Estatística
Pesqueira e já realizado pela Fiperj em alguns locais de desembarque dos
municípios de Paraty e Angra dos Reis (na Costa Verde); Rio de Janeiro,
Niterói e São Gonçalo (na Região Metropolitana); Saquarema, Araruama,
Iguaba Grande, São Pedro da Aldeia, Arraial do Cabo, Armação dos Búzios e
Cabo Frio (nas Baixadas Litorâneas); e São Francisco de Itabapoana, São
João da Barra, Campos dos Goytacazes e Macaé (no Norte Fluminense). Com
o novo recurso, será possível incluir no levantamento mais sete
municípios: Mangaratiba (na Costa Verde); Itaguaí, Duque de Caxias,
Magé, Itaboraí e Maricá (na Região Metropolitana); e Rio das Ostras (nas
Baixadas Litorâneas), além de mais pontos nos já contemplados com a
estatística pesqueira.
Com a nova proposta, o monitoramento
iniciado em 2010 em cinco municípios e hoje realizado em 16, contemplará
23 cidades do litoral fluminense inseridas na área de abrangência das
atividades de exploração e produção da Petrobras nas bacias de Santos e
Campos. A ação é em atendimento ao Parecer Técnico 284/12 e ao Termo de
Referência 016/13 da CGPEG/Dilic/Ibama (Coordenação-Geral de Petróleo e
Gás da Diretoria de Licenciamento Ambiental do Instituto Brasileiro do
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), com vistas ao
licenciamento dessas atividades.
- Estamos empenhados em
conseguir recursos para a ampliação desse programa de monitoramento, que
é muito importante para sabermos da realidade da produção pesqueira do
nosso estado, dado fundamental para a geração de políticas públicas para
o setor - disse Essiomar Gomes.
Censo Pesqueiro
A
proposta segue os mesmos trâmites do Projeto de Caracterização
Socioeconômica da Pesca e da Maricultura - que originou o primeiro Censo
Pesqueiro no estado do Rio. Realizado de maio a novembro de 2014, o
levantamento é uma exigência do Ibama para a licença de atividades no
Polo Pré-sal da Bacia de Santos, integrada por outros três estados
brasileiros: São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Com exceção da costa
catarinense, cuja pesquisa é de responsabilidade da Universidade do Vale
do Itajaí (Univali), a Fundepag foi contratada pela Petrobras para
coordenar o projeto nos outros três estados, contratando no Rio a Fiperj
para executá-lo. No litoral fluminense, o levantamento foi aplicado nos
18 municípios que integram a Bacia de Santos (de Paraty a Cabo Frio),
além de Armação de Búzios que, mesmo fora dessa faixa - pertence à Bacia
de Campos -, foi incluído no programa com recursos próprios da Fiperj
por sua importância no segmento da pesca e maricultura (produção
artificial de seres aquáticos em ambientes marinhos).
O estudo -
que visa identificar aspectos sociais e econômicos, como grau de
instrução e renda mensal dos pescadores, além de dados sobre a produção,
frota e outros - está na fase de conclusão do relatório final, que
deverá ser apresentado em meados de março à Petrobras, com a proposta do
novo projeto de monitoramento.
Participaram da reunião o
coordenador de relações corporativas e institucionais da Fundepag, Átila
Bankuti, com a consultora Solange Ferreira. Pela Fiperj, acompanharam o
encontro os diretores Augusto Pereira (Pesquisa e Produção) e Jorge
Irineu da Costa (Administração e Finanças); as coordenadoras Maria de
Fátima Valentim (Extensão) e Marina Bez (Pesca); as assessoras Natalia
Machado (Projetos, Convênios e Captação de Recursos) e Ana Carolina
Iozzi (da Diretoria de Pesquisa e Produção); e o gerente executivo do
projeto de Caracterização, Davi Alcântara.
Supermercados deverão separar produtos de acordo com a categoria, para que não fiquem misturados e prejudicando o consumidor.
Os
supermercados e demais estabelecimentos comerciais do Estado do Rio de
Janeiro que vendem produtos dos tipos diet e light terão que se adequar a
novas regras. A Lei 6.968, sancionada na terça-feira pelo governador
Luiz Fernando Pezão, estabelece que as duas categorias de alimentos não
devem ficar expostas no mesmo espaço, para não confundir os
consumidores.
Vale lembrar que os alimentos diet são aqueles
destinados a dietas com restrição de nutrientes, como carboidrato,
gordura, proteína ou sódio. O chocolate diet, por exemplo, é aquele sem
açúcar, indicado para diabéticos. Porém, não necessariamente terá poucas
calorias. Por outro lado, para um alimento ser considerado light é
necessário uma redução de, no mínimo 25% no valor energético ou no
conteúdo de outro nutriente em comparação ao produto convencional.
De
acordo com a nova lei estadual, os locais de venda deverão ser
específicos para cada tipo de produto. O descumprimento da nova
determinação poderá acarretar nas punições previstas no Código de Defesa
do Consumidor, como autuação e multas. O valor da penalidade é
calculado a partir da receita bruta do estabelecimento comercial.
Comprar
um produto sazonal significa que se está consumindo algo em sua melhor
época, com seus melhores aspectos gerais, como forma, cor, sabor,
textura e demais características.
Como Março está só no começo,
separamos para você uma lista de produtos sazonais para que as compras
do mês sejam ainda melhores!
Frutas -
Abacate
fortuna/quintal, abiu, ameixa estrangeira, banana maçã, banana nanica,
cidra, figo, goiaba, laranja pera, lima da pérsia, maçã nacional fuji,
mamão formosa, nectarina estrangeira, pêra nacional, pêssego
estrangeiro, tamarindo, tangerina cravo, uva rubi e uva estrangeira.
Legumes -
Abóbora
D'água, abóbora japonesa, abóbora seca, abobrinha brasileira, berinjela
japonesa,
beterraba, pepino caipira, pepino comum, pimenta cambuci e
pimenta vermelha.
Verduras -
Alface, almeirão, catalonha,
chicória, escarola, espinafre, gengibre com folhas, louro, mostarda,
nabo, orégano, repolho, rúcula e salsa.
Diversos -
Alho estrangeiro, amendoim sem casca, cebola nacional, cebola SC, coco seco, ovos brancos e ovos vermelhos.
Pescado -
Abrotea,
bacalhau seco, berbigão, cação, cambeva, carangueijo, carapau, cascote,
cavalinha, corvina, curimbatá, espada, gordinho, guaivira, lambari,
lula, mandi, merluza, mexilhão, mistura, namorado, pacu, palombeta, papa
terra, pargo, pescada, piau, pintado, piranha, pintagola, robalo,
sardinha fresca, siri, tilápia e xixarro.
Flores -
Antúrio, dália, estrelica, impatins, kalanchoe, lírio, mini rosa, musgo pequeno, palmeira, pingo de ouro e rosa.
Semanalmente
a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo)
prepara uma lista com produtos com os preços em baixa, estáveis ou em
alta comercializados no atacado, para você se alimentar bem e economizar
mais. Confira a lista dos produtos:
PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Caqui
rama forte, limão taiti, uva isabel, mamão formosa, laranja pera,
carambola, manga
palmer, goiaba branca e vermelha, banana nanica,
abobora moranga, jiló redondo, pepino caipira, berinjela, abobrinha
brasileira, beterraba, batata doce rosada, cara, mandioca, pimenta
cambuci, acelga, nabo, milho verde, beterraba c/ folha, cebolinha, alho
porró, repolho verde, salsa, alho chinês.
PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Maçã
gala, maracujá azedo, manga tommy, laranja seleta, abacaxi havai,
banana terra, uva rubi, figo roxo, chuchu, maxixe, pimentão verde,
abóbora japonesa, alface crespa, cenoura c/ folha, couve, repolho roxo,
alho nacional , batata lavada.
PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Abacate
geada, banana maçã, tangerina murcot, laranja lima, romã, acerola,
abacaxi pérola, caju, uva rosada, maçã fuji, maçã importada, gengibre,
inhame, ervilha torta, mandioquinha, vagem macarrão, espinafre,
escarola, brócolis, rabanete, agrião, coentro, cebola nacional e ovos.
Legumes e
verduras mantém trajetória de preços elevados e influenciam indicador.
No ano, a alta acumulada é de 7,20% e, nos últimos 12 meses, 4,19%. Em
fevereiro passado, a alta foi de 4,27% no geral.
São Paulo - Como
ocorre historicamente, o índice de preços da CEAGESP fechou o primeiro
bimestre do ano com forte alta. Do lado da oferta, os problemas
climáticos em razão do excesso de chuvas e das altas temperaturas nas
regiões produtoras, típicos do período de verão, continuaram a
prejudicar a quantidade ofertada e a qualidade das hortaliças. Em
relação a demanda, segue aquecida a busca por alimentos leves e
saudáveis, exatamente os que mais sofrem os efeitos da situação
climática adversa. Assim, os preços de legumes e verduras mantiveram-se
em acentuada elevação.
Escassez de água: Mesmo com a elevação do
nível dos reservatórios, notadamente Cantareira e Alto Tietê,
responsáveis por abastecer importantes regiões produtoras do estado de
São Paulo, ainda não se descarta um possível rodízio de água nestas
regiões. Importante ressaltar que, no início de fevereiro, o nível dos
reservatórios estava em situação muito mais alarmante, a falta d’agua na
irrigação era sentida na pele, com avisos de infração e lacração dos
sistemas, em alguns casos. Portanto, o risco de um colapso era real,
inibindo os investimentos na produção.
Com este cenário mais
otimista em março, a propensão do produtor rural em retomar os
investimentos tende a mudar positivamente. Essa injeção de ânimo
ocasionada pela maior incidência de chuvas e elevação dos reservatórios
em fevereiro é fundamental para o restabelecimento da normalidade,
principalmente num cenário a médio e longo prazo.
Portanto,
melhoraram as perspectivas, mas, a situação ainda é bastante delicada e
as chuvas nos próximos meses serão fundamentais para a definição do
volume ofertado, qualidade da produção e dos preços nos próximos meses.
Greve dos caminhoneiros e interrupção das estradas
Nos
últimos dias, muito se noticiou sobre a possibilidade de
desabastecimento na CEAGESP em razão da greve dos caminhoneiros. Houve,
de fato, alguns problemas pontuais como a diminuição da oferta de mamão
oriunda da Bahia e Espírito Santo e da cebola procedente de Santa
Catarina, porém, nada que pusesse em risco o abastecimento e o
equilíbrio dos preços praticados, sequer nos produtos citados. Os
efeitos sazonais e climáticos foram os principais responsáveis pelas
variações de preços. Aliás, não custa lembrar que mais de 50% da oferta
tem como origem o próprio estado de São Paulo que não apresentou nenhuma
interrupção significativa no fornecimento de produtos.
Desde a
última sexta-feira, dia da semana com maior movimentação na CEAGESP, a
entrada de veículos e os volumes comercializados ocorrem dentro dos
patamares habituais. Nesta segunda, dia 02 de março, não há relatos de
problemas no fornecimento e transporte de qualquer produto. “Assim,
soará como especulação qualquer tentativa de reajuste que esteja
fundamentada neste motivos” ressalta Flávio Godas, economista da
CEAGESP.
O setor de frutas que seria, potencialmente, o mais
afetado em razão das longas distâncias, caiu 1,64% em fevereiro. As
principais quedas foram da uva niagara (-24,85), abacate (-20%), limão
taiti (-15,7%), goiaba (-12,1%) e maçã nacional gala (-11,4%). AS
principais elevações foram do morango (22,5%), banana prata SP (19,15),
manga tommy (17,8%) e abacaxi (17,6%).
O setor de legumes
registrou alta de 30,10%. As principais elevações ocorreram na vagem
(71,8%), ervilha torta (69,7%), tomate (51,4%), chuchu (41,8%), cenoura
(41,7%) e abobrinha italiana (24%). Não houve quedas significativas no
setor.
O setor de verduras apresentou aumento de 22,29%. As
principais elevações foram do coentro (124,8%), couve-flor (41,2%),
alface (40,6%), acelga (40%), agrião (29,1%) e espinafre (27,1%).
Somente o repolho (-7,1%) registrou recuo no preço.
O
setor de diversos subiu 6,41%. As principais altas foram do ovo branco
(33,4%), ovo vermelho (32,3%), alho (3,7%) e coco seco (2,6%). As
principais quedas foram da batata lisa (13,1%), e batata comum
(-2,6%).
O setor de pescados caiu 5,46%. As principais
quedas foram do namorado (-18,2%), pescada (-13,9%), robalo (-13%) e
cação (-8,7%). As principais altas foram do espada (19,5%) e anchovas
(7,9%)
Índice CEAGESP
Primeiro balizador de preços de
alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de
variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e
Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos
pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua
representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é
referência nacional em abastecimento.