terça-feira, 26 de setembro de 2017

É Primavera! Quer conhecer a capital das Rosas no Rio?

Município serrano de Bom Jardim é o maior produtor estadual da flor com mais de 100 floricultores. Uma ótima oportunidade para conhecer de perto o lugar neste início de Primavera.

                  Resultado de imagem para Bom Jardim é o maior produtor estadual da flor

Nos últimos dez anos, Bom Jardim, na Região Serrana, se consolidou como a capital fluminense das rosas. Com condições climáticas mais favoráveis para o desenvolvimento da espécie do que as oferecidas pelo município vizinho de Nova Friburgo, maior produtor de flores de corte do estado, Bom Jardim conta hoje com mais de 100 produtores da espécie, plantada em 108 hectares. 

Alguns desses, apesar de cultivarem outras espécies de flores na localidade friburguense de Vargem Alta, transferiram parte de suas lavouras de rosas para as localidades de Venda Azul, Barra Alegre e São Vicente, em Bom Jardim.

 O floricultor Wadith Chamboudet, que tem nas rosas vermelhas da espécie greengala, sem espinhos, o destaque da sua produção, é um deles. Em 2015 migrou sua estrutura de cultivo com 40 mil pés de roseiras para uma área em Venda Azul, mantendo em Vargem Alta sua produção de gérberas, gipsophilas, tangos e lírios, entre outras.

               Cachoeiras formam a paisagem rural
               Resultado de imagem para Bom Jardim

- A altitude inferior em quase 300 metros e a temperatura mais elevada, em torno de dois graus, em relação a Nova Friburgo, proporcionam melhor desenvolvimento das rosas em Bom Jardim, reduzindo o ciclo de colheita e aumentando a produtividade. O menor prazo, associado à maior produtividade, trouxeram ganhos econômicos para a atividade - enfatizou Chamboudet.

Há 22 anos produzindo rosas em Venda Azul, o produtor Juranil de Souza afirma que a pequena distância que separa as duas áreas de produção nos municípios vizinhos, em alguns casos de apenas quatro quilômetros, é suficiente para apresentar as diferenças climáticas, que favorecem os dois milhões de roseiras que florescem em Bom Jardim.

Na avaliação da coordenadora do programa Florescer, da secretaria estadual de Agricultura, Nazaré Dias, os resultados alcançados com as rosas têm motivado os produtores de Bom Jardim a adotar novas tecnologias de colheita e pós-colheita e usar embalagens padronizadas, fazendo o diferencial da produção no mercado consumidor.

- Com a melhoria da qualidade da rosa do Rio de Janeiro, o produto fluminense vem ocupando gradativamente o abastecimento do próprio mercado e reduzindo sua importação de outros centros produtores - frisou.

Ela acrescenta que, nos últimos dez anos, de acordo com dados da Emater-Rio o número de produtores de rosas em Bom Jardim cresceu 150% , passando de 40 para mais de 100. A área cultivada foi ampliada de oito para 42 hectares, com a produção média anual de três milhões de maços da flor. 

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Estudo aponta que preços das hortaliças caíram muito nas ceasas

               Resultado de imagem para banca de feira com hortaliças

Destacou também que as frutas ficaram caras na maior central de abastecimento da América Latina, a Ceagesp.

Os preços da maioria das hortaliças caíram nas centrais de abastecimento de todo o país em agosto. De acordo com o 9º Boletim Hortigranjeiro de 2017 da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), alface, tomate e cebola lideram a baixa de preço generalizada.

Os maiores percentuais de redução para as hortaliças aconteceram na Ceasa Recife/PE, onde a alface ficou 51,40% mais barata do que no mês anterior e foi vendida a R$ 1,56/kg. Na Ceasa Vitória/ES, o quilo do tomate foi comercializado a R$ 1,26 (-47,84%) e o da cebola, a R$ 1,62 (-15,29%). Cenoura também registrou recuo em quatro das oito centrais de abastecimento analisadas pela Conab. Mesmo com a intensificação da safra de inverno, os preços não caíram nos mercados de São Paulo/SP, Curitiba/PR, Brasília e Fortaleza/CE.

Contrariando a tendência de queda nas cotações, a batata registrou aumento em seis das oito Ceasas estudadas - permanece, no entanto, mais barata do que em 2016. O maior reajuste foi de 20,73% no entreposto de Curitiba, com o quilo do produto sendo vendido a R$ 1,01. Com o final da safra de inverno e a diminuição da oferta, pode ocorrer alta mais significativa de preço.

Frutas - O preço da melancia caiu em todas as centrais analisadas, devido à intensificação da oferta do produto oriundo de Goiás e Tocantins. A queda mais expressiva foi de 17,37% em Vitória, com a fruta saindo a R$ 1,12/kg. Mamão e laranja também ficaram mais baratos em quase todos os entrepostos. São Paulo foi uma das cidades em que as frutas tiveram aumento. Na Ceagesp, o quilo do mamão foi vendido a R$ 2,10 e o da laranja, a R$ 1,41 - alta de 4% e 5,79%, respectivamente.

Banana e maçã ficaram mais caras em metade das Ceasas analisadas. Em Goiânia/GO, o quilo da banana subiu 21,53% e foi comercializado a R$ 2,69. A maçã foi reajustada em 11,61% na cidade, com o quilo a R$ 3,94.

O levantamento é feito mensalmente pelo Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort) da Conab, a partir de informações fornecidas espontaneamente por grandes mercados atacadistas do país. Para a análise do comportamento dos preços de agosto, foram considerados os principais entrepostos dos estados de SP, MG, ES, PR, CE, PE, GO e DF.

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Vigilância Sanitária justiça ação burocrática no Rock in Rio

Parece piada a informação que você irá ler. Mas, a ação se deu não só no espaço de Roberta Sudbrack, incluiu ainda um restaurante nordestino. Eles tiveram alimentos apreendidos porque não tinham selo de inspeção com validade nacional. Podemos dizer que foi uma atitude burocrática e ridícula que em nada ajuda aos pequenos produtores.  Basta responder apenas uma pergunta: Como uma chef conhecida mundialmente iria vender produtos "estragados" em um evento deste porte?


        Imagem inline 1
Desculpa esfarrapada: o queijo foi apreendido porque tinha selo só de Pernambuco.

A apreensão e descarte de centenas de quilos de alimentos em ao menos dois estabelecimentos, incluindo o restaurante da chef Roberta Sudbrack, na Gourmet Square do Rock in Rio, tem origem na falta de selos de inspeção de validade nacional. A explicação é da coordenadora de alimentos da Vigilância Sanitária, Aline Gomes.

Segundo a coordenadora, a Lei 7889 prevê que alimentos com circulação nacional precisam ter registro junto ao Ministério da Agricultura, através do selo do Serviço de Inspeção Federal (Sif).

Aline diz que quando o produto tem apenas o certificado Serviço de Inspeção Estadual, só pode ser comercializado no estado onde foi produzido. Ela explicou que foi o que ocorreu com os queijos e linguiças do restaurante de Sudbrack.

"Durante as inspeções, nós verificamos que o queijo que ela estava comercializando tinha o selo do Estado de Pernambuco. Esse produto não poderia estar sendo comercializado no município do Rio de Janeiro. Assim como a linguiça, que possui o sisp, que serve apenas para o Estado de São Paulo", esclareceu. "E como que esses alimentos vieram parar aqui? Como eles passaram pelas barreiras?", acrescentou.


         Imagem inline 2
     Apreensão da carne de sol. Justificativa que beira à palhaçada.

Neste sábado, 160 kg de carne de sol foram apreendidos e inutilizados no restaurante Sertanorte, no mesmo Gourmet Square. "Neste caso, o fabricante colocou um selo, justamente para iludir, e esse produto é de origem clandestina", disse a coordenadora.

O descarte dos alimentos apreendidos no Rock in Rio, de acordo com a Vigilância, está sendo feito pela Comlurb.

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.

Ceagesp recebe a Primavera com flores



         Resultado de imagem para feira de flores ceagesp

Neste dia 23 de setembro (sábado próximo) começa a estação primaveril, caracterizada pelo reflorestamento da flora e diversidade de flores. Então aproveite e compre aquelas que estão bem bonitas e mais em conta.  No Rio, você pode encontrar flores diretamente na Cadeg, em São Cristóvão, bairro da Zona Norte carioca, que recebe o produto diretamente de Holambra (SP).  As vendas sempre começam no final da noite, de segunda a sexta-feira.

As flores têm grande importância para o bem estar humano. Além da agradável fragrância de muitas espécies e o papel exercido na área da cosmética ajudando na tonificação, nutrição, revitalização, regeneração celular trazendo benéficos para pele e cabelo, elas servem para a purificação do ar e dão origem a chás e remédios.

Confira as flores sazonais, ou seja, aquelas que estão em sua melhor época de cultivo, nesse mês de setembro:

    Astromeria
    Boca de Leão
    Branquinha
    Copo de Leite
    Cravina
    Estatice
    Flor de Trigo
    Goivo
    Grama
    Lírio
    Margarida
    Orquídea
    Palmeira
    Petúnia
    Prímula 

Na Feira de Flores da CEAGESP no Entreposto da capital é possível encontrar flores, mudas de árvores, sementes e plantas ornamentais o ano inteiro. Não deixe de conferi  

3ª e 6ª feira das 0h às 9h30
(da 2ª feira para 3ª feira e de 5ª para 6ª feira – inclusive aos feriados)
Pavilhão Mercado Livre do Produtor (MLP) - Estacionamento pelos portões 4 e 7

2ª e 5ª feira das 2h às 14h* (inclusive aos feriados) 
*os comerciantes costumam encerrar a comercialização antes das 10h 

Praça da Batata - Estacionamento pelos portões 6 e 18 (veículos pequenos) e portão 7 (veículos grandes) 

Bananas e milho verde estão mais em conta

Semanalmente a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta comercializados no Entreposto Terminal São Paulo, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

           Imagem relacionada

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA

Manga tommy, lima da pérsia, morango, banana prata, laranja pera, banana nanica, maçã gala, goiaba branca, tomate carmem, mandioca, abóbora paulista, batata doce rosada, beterraba, abóbora moranga, espinafre, repolho verde, coentro, rabanete, alfaces, beterraba com folha, cenoura com folha, couve-flor, couve manteiga, rúcula, acelga, alho porró, nabo, cebolinha, milho verde, chicória, alho chinês, batata lavada, cebola nacional e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS

Maracujá doce, mamão papaya, jabuticaba, maçã fuji, laranja baia, laranja lima, tangerina murcot, abacaxi pérola, maçã importada, pera importada, carambola, abobrinha brasileira, abobrinha italiana, tomate débora, pepino comum, batata doce amarela, cenoura, abóbora seca, agrião, rúcula, beterraba com folha e repolho roxo.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA

Figo roxo, melão amarelo, maracujá azedo, goiaba vermelha, pinha, nêspera, atemoia, abacate, melancia, mamão formosa, acerola, limão taiti, manga hadem, caju, uva rosada, uva thompson, pimentão verde, chuchu, abóbora japonesa, pimentões vermelho/amarelo, berinjela, pimenta vermelha, pepino japonês, vagem macarrão, jiló redondo, quiabo, ervilha torta, mandioquinha, salsa, brócolis comum, salsão, erva doce, cebola roxa e ovos.

Carnes e gorduras como dieta saudável?

Dieta rica em gorduras melhora memória e aumenta a longevidade, sugerem estudos. A dieta cetogênica propõe o consumo de altos níveis de gorduras.

              Resultado de imagem para dieta cetogenica

A lógica é simples: ela propõe a redução brusca na ingestão de carboidratos, substituídos por gorduras. Como os carboidratos são a principal fonte de energia do organismo, na falta deles a reserva de gordura é acionada. E a perda de peso pode não ser o único benefício dessa alteração nos hábitos alimentares, sugerem dois estudos independentes publicados na terça-feira no periódico “Cell Metabolism”. Resultados de experimentos com camundongos revelam que a restrição de carboidratos, com aumento na ingestão de gorduras, melhora a memória e aumenta a longevidade dos animais.

— O fato de termos tido um efeito tanto na memória quanto na preservação da função cerebral é realmente excitante — comentou Eric Verdin, presidente do Instituto Buck para Pesquisas sobre o Envelhecimento, na Califórnia, e coautor de um dos estudos. — Os camundongos mais velhos em dieta cetogênica tinham memória melhor que camundongos mais jovens. Isso é realmente notável.

Ambos os estudos dividiram as cobaias em três grupos, usando animais adultos. O primeiro seguiu dieta cetogênica, o segundo recebeu alimentação com baixo carboidrato e o terceiro foi o controle, com refeições normais. Depois, eles foram testados em várias tarefas, como labirintos, equilíbrio e roda para corridas.

Testes adicionais verificaram a função cardíaca e a regulação da expressão genética. Os resultados mostram que a dieta cetogênica influenciou a sinalização de insulina e padrões de expressão genética tipicamente provocados pelo jejum.

— A conclusão que extraímos dos experimentos é que o efeito é robusto — disse Verdin. — Os dois estudos se reforçam, porque ambos mostram o mesmo efeito global na saúde.

FORÇA FÍSICA COM O ENVELHECIMENTO

Enquanto os dois estudos mostraram melhorias na longevidade e em testes de memória, um deles concluiu que a dieta cetogênica preservou a aptidão física, como a força nas patas, em animais mais velhos.

— A magnitude das mudanças me surpreendeu — disse Jon Ramsey, professor da Universidade da Califórnia, em Davis, e autor sênior do segundo estudo. — Nós tínhamos a hipótese de que a mudança no metabolismo induzida pela dieta cetogênica teria efeitos benéficos no envelhecimento, mas fiquei impressionado com as mudanças que observamos.

A dieta cetogênica tem sua origem no jejum. Há tempos que existe um reconhecimento de que a prática do jejum tem efeitos no emagrecimento, e no início da década de 1920, médicos descobriram que poderiam imitar os benefícios do jejum para pacientes com epilepsia cortando a ingestão de carboidratos. Quando os níveis de carboidratos são suficientemente baixos, o fígado começa a converter gorduras em ácidos graxos e corpos cetônicos, usados pelo organismo para gerar energia. Mas o corte dos carboidratos precisa ser drástico: os dois estudos usaram dietas em que gorduras representaram entre 89% e 90% do consumo calórico.

Mas a dieta apresenta riscos. Por exemplo, os camundongos que seguiram a dieta cetogênica poderiam ficar obesos, por isso, a equipe de Verdin alternou a dieta com alimentação normal, e os pesquisadores da Universidade da Califórnia limitaram a ingestão de calorias. Essa diferença técnica pode explicar porque, no segundo estudo, os camundongos mantiveram suas capacidades físicas com o envelhecimento.

CUIDADO: DEFICIÊNCIA EM VITAMINAS E EFEITO SANFONA

Contudo, especialistas alertam que os estudos foram realizados com camundongos, não com humanos, e, por isso, não é recomendável que as pessoas comecem dietas desse tipo por conta própria. Além disso, existem riscos associados, já que a substituição dos carboidratos por gorduras provoca deficiência em vitaminas e minerais.

— Sempre existiu um interesse humano de restringir a ingestão de carboidratos a níveis extremamente baixos para induzir a perda de peso, mas na maioria dos estudos essas dietas foram testadas por tempo muito curto pela dificuldade dos humanos em seguirem com esses hábitos alimentares — comentou Helen Truby, professora do Departamento de Nutrição na Universidade Monash, na Austrália, que não participou das pesquisas. 

— Isso significa que um adulto consumiria apenas entre 20 e 30 gramas de carboidratos por dia, um padrão que leva à deficiência em vitaminas e minerais, a não ser que a dieta seja cuidadosamente construída, com apoio de suplementos.

Além disso, alerta a especialista, a conversão de gorduras em corpos cetônicos pode realmente levar ao emagrecimento, mas muitas vezes o peso perdido é recuperado após o fim da dieta, a não ser que a pessoa seja capaz de manter uma alimentação pouco calórica.

— Então as pessoas devem começar dietas cetogênicas? A resposta é não, a não ser que seja indicação médica, sob supervisão de um nutricionista que possa garantir a adequação nutritiva — recomendou a especialista.

Alimentos podem ter primeira deflação anual

Para analistas, segmento de alimentação no domicílio pode terminar o ano com queda de 4%; safra recorde e câmbio favorável explicam movimento. O CeasaCompras já vinha divulgando em seu blog, apresentando números com base nos estudos econômicos mensais divulgados pela Ceagesp (Índice mensal) e a CeasaMinas, bem como as avaliações feitas pela Conab em seu Boletim Econômico. 

            Resultado de imagem para pessoas na feira

Com as recentes quedas nos preços de alimentos, economistas já preveem que o conjunto de preços de alimentação no domicílio, que representa pouco mais de 16% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), termine 2017 no nível mais baixo desde o Plano Real. A oferta abundante por causa da safra inédita de grãos é a principal explicação.

Depois de fechar com altas de 10,38% em 2015 e de 9,4% em 2016, o segmento de alimentação no domicílio deve terminar o ano negativo, podendo ficar entre -3% e -4%, segundo analistas. A última vez que houve deflação nessa categoria foi em 2006, de -0,13%, o resultado mais baixo da série do IBGE, iniciada em 1994. Esse cenário contraria a estimativa mais otimista do início do ano, de alta de 2%. O câmbio comportado também vem permitindo cenário mais favorável para os preços de alimentos e, em magnitude menor, a recessão e até a crise deflagrada pela JBS.

Para alguns, esse resultado pode fazer o IPCA fechar o ano abaixo de 3%, a banda inferior da meta de inflação (4,5%, com tolerância de 1,5 ponto para cima ou para baixo). Essa marca seria a menor desde 1998 (1,65%). A forte deflação esperada para a categoria de alimentos em casa, que recuou 5,19% em 12 meses até agosto, deve influenciar outros preços. O feijão carioca caiu 28% de janeiro a agosto. O arroz, que subiu 16,16% em 2016, já recuou 8,58% neste ano.

Retração 

O economista-chefe do Banco ABC Brasil, Luis Otavio Souza Leal, vê bastante chance de a inflação terminar abaixo de 3% em 2017, embora sua projeção atual seja de 3,10%. Ele estima uma deflação de 3,7% em alimentação no domicílio, número que não tinha em suas planilhas no começo do ano.

Para o economista-chefe do Banco Fibra, Cristiano Oliveira, a “inércia boa” trazida pela forte deflação de alimentos no IPCA acumulado em 12 meses deve perdurar nos outros preços da economia, puxando a inflação toda para baixo. 

O próprio Banco Central (BC), afirmou, na ata do Comitê de Política Monetária (Copom) deste mês, que “essa queda intensa dos preços de alimentos constitui uma substancial surpresa desinflacionária”. Segundo a ata, o recuo do grupo responde por parcela relevante da diferença entre as projeções de inflação para 2017 e a meta de 4,5%. Em 12 meses até agosto, o IPCA acumula 2,46%.