O mamão Havaí subiu 89,9 %, considera a maior alta na maior central de abastecimento do país, situada em São Paulo. Outros alimentos que tiveram altas absurdas foram o alho chinês (15,2%), o alho nacional (9,7%), os ovos brancos (11,1%) e a sardinha fresca (69,2%).
O Índice de preços da CEAGESP encerrou o mês de março com alta de 0,21% em relação ao mês anterior. Apesar da média de chuvas ter sido semelhante à média histórica para o período, a concentração de precipitação para o final do mês prejudicou as culturas de verduras, porém, sem reflexos nos preços em março. Os setores de legumes e verduras registraram baixa nos preços, compensando, parcialmente, as fortes altas ocorridas do início do ano.
Em janeiro, o setor de frutas registrou alta de 0,74%. As principais altas foram nos preços do mamão havaí (89,9%), do caju (34,0%), do mamão formosa (33,3%), da melancia (20,4%) e da laranja pera (18,0%). As principais baixas ocorreram com o kiwi estrangeiro (-29,0%), com a pera estrangeira d’Anjou (-23,5%), com a maçã nacional fuji (-14,4%) e com a jaca (-13,0%).
O setor de legumes registrou recuo de 3,99%. As principais baixas ocorreram com os pimentões amarelo (-28,3%), e vermelho (-22,8%), com o chuchu (-27,3%), com o cará (-18,8%) e com o inhame (-16,0%). As principais altas ocorreram com a cenoura (10,4%), com a vagem macarrão curta (7,8%), com o pepino comum (5,3%) e com o jiló (5,1%).
O setor de verduras apresentou forte baixa de 5,53%. As principais baixas ocorreram com a alface americana (-22,3%), com a catalonha (-17,9%), com o almeirão pão de açúcar (-17,5%), com a cenoura com folhas (-15,8%), com a alface lisa (-15,3%) e com as alfaces hidropônicas lisa e mimosa (-14,7%). As principais altas foram do brócolos ninja (12,3%), da couve-flor (9,4%) e da salsa (6,5%).
O setor de diversos apresentou alta de 0,79%. As principais altas ficaram por conta do alho estrangeiro chinês (15,2%), dos ovos brancos (11,1%), dos ovos vermelhos (10,0%) e do alho nacional (9,7%). As baixas ocorreram com a batata beneficiada lisa (-8,3%) e com o amendoim com casca (-2,7%).
O setor de pescados teve alta expressiva de 4,70%. As principais altas foram da sardinha fresca (69,2%), do namorado (14,4%), da pescada tortinha (13,9%), do robalo (12,6%) e da corvina (12,3%). As principais baixas ocorreram com a tainha (-6,4%) e com o camarão ferro (-4,3%).
O volume comercializado no entreposto de São Paulo totalizou no trimestre 824.418 toneladas ante 835.166 negociadas no mesmo período de 2017. Decréscimo de 1,29%, influenciado principalmente pelo setor de Legumes que apresentou diminuição no volume de 4,27% em relação ao mesmo período do ano passado. O volume comercializado em março deste ano, da ordem de 291.366 toneladas, registrou uma leve retração de 0,25%, em comparação a março de 2017, quando atingiu 292.087 toneladas.
O Índice CEAGESP fechou o mês de março com leve alta, de 0,21%, contida pela redução dos preços nos setores de Legumes e Verduras. No acumulado do ano temos alta de 0,59%. Para este mês de abril prevemos o início de uma redução nos preços devido ao abrandamento do calor e menor risco de chuvas fortes.
Índice CEAGESP
Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.