quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Melão amarelo e cebolinha estão mais em conta

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Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Abacate geada, ameixa rubi mel, goiaba vermelha, coco verde, mamão formosa, manga tommy, laranja pera, laranja seleta, melão amarelo, abóbora paulista, beterraba, pimentão verde, abóbora moranga, espinafre, repolho roxo, salsa, milho verde, repolho verde, alfaces, beterraba com folha, cenoura com folha, acelga, alho porró, nabo, cebolinha, couve manteiga, batata asterix, alho chinês, cebola nacional e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Maracujá azedo, pinha, uva niágara, carambola, lichia, melancia, manga palmer, maçã fuji, laranja lima, abobrinha italiana, berinjela, mandioca, abóbora japonesa, salsão, agrião, alho nacional, cebola roxa e batata escovada ,ovos branco.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Abacate avocado, caju, lima da pérsia, abacaxi pérola, maçã importada, mamão papaya, pera importada, tangerina murcot, abacaxi havaí, figo roxo, maracujá azedo, laranja baia, manga hadem, uva thompson, cara, tomate, abóbora seca, cenoura, pepino japonês, quiabo, ervilha torta, brócolis comum, brócolis ninja, erva doce, rabanete, rúcula, couve flor, coco seco.

Benefícios do pimentão verde

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Consumido na maioria das vezes em saladas e refeições cruas, o pimentão verde talvez seja um dos vegetais mais ricos em propriedades nutricionais para a saúde humana. Assim como seus irmãos de coloração amarela e vermelha, nosso produto da semana é uma hortaliça nativa do México e pertencente à família do jiló, da berinjela e da batata, portanto é amplamente consumida na América Latina.

O pimentão verde possui um sabor e aroma distinto, o que faz dele um vegetal muito apreciado nas casas brasileiras. Além disso, o fato de ser rico em vitamina E, carotenoides e betacaroteno faz dele um ótimo aliado contra as mais variadas doenças e disfunções corporais. Por possuir muitos componentes antioxidantes, estima-se que nosso produto da semana seja capaz de prevenir contra mais de 15 patologias humanas, sendo algumas delas o câncer na próstata e no pulmão, a catarata, o envelhecimento precoce da pele, além de auxiliar no tratamento de muitas outras.

Para os que precisam de um reforço nos cuidados com o cabelo, nosso produto da semana e suas propriedades também atuam de modo a serem grandes auxiliadores. Por também ser rico em vitamina C - em apenas um corpo de pimentão encontram-se 200% do valor diário recomendado de consumo da vitamina -, ajuda na absorção equilibrada de ferro, o que garante a formação de colágeno e o transporte de oxigênio para os folículos pilosos.

Pela beleza e coloração inigualável, há quem cultive o pimentão verde como plantas ornamentais, algo muito comum em Portugal e no sudeste brasileiro. No entanto, é difícil encontrar quem resista por completo às maravilhas deste vegetal. Apesar de estar mais concentrado nos estados de São Paulo e Minas Gerais, o cultivo do pimentão verde está presente em quase todo território brasileiro. Sua popularidade entre os produtores se dá pelo fato de se tratar de um alimento muito versátil do ponto de vista da agricultura, uma vez que pode ser semeado tanto em campo aberto, quanto em estufas.

Saiba os benefícios do melão amarelo

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O verão chegou com calor e umidade, e com ele a vontade de se refrescar e se hidratar. Para isso, nada melhor que as frutas ricas em água, como frutas cítricas, a melancia e seu primo, o melão. 
 
Se for melão amarelo então, melhor ainda, pois além de estar com o preço em conta esta semana, traz inúmeros benefícios à saúde. Indicada para quem quer emagrecer, é rica em nutrientes e ainda ajuda a dormir melhor, ao hidratar o corpo para uma boa noite de sono.
 
Originária da Ásia, o melão é uma planta rasteira de formato arredondado, com polpa que pode variar do verde, passando pelo amarelo e indo para o avermelhado, tendo se adaptado muito bem aos climas mais tropicais como do nordeste brasileiro.
 
 Encontrado com facilidade o ano inteiro, deram entrada em 2016 no Entreposto Terminal São Paulo (ETSP) cerca de 54.689 toneladas da fruta, vindas principalmente das cidades de Mossoró (RN), Aracati (CE), Baraúna (RN), Apodi (RN), Itaiçaba (CE), Petrolina (PE) e Afonso Bezerra (RN). No dia 8/14, o preço médio no atacado no ETSP era de R$ 2,48/kg.
 
BENEFíCIOS
 
O melão é rico em água (90%), vitaminas A (ajuda na visão saúde dos tecidos dos dentes, da pele, dos ossos e das membranas mucosas), B (ossos e músculos), C (antioxidante, melhora o sistema imunológico) e E (antioxidante, combate os radicais livres produzidos pelo organismo) e sais minerais como magnésio e potássio.
 
É ideal para ser consumido por quem quer perder peso, pois 100 gramas do produto possuem apenas 34 kcal. Suas fibras ajudam no bom funcionamento do intestino, e estudos indicam que seu consumo pode ajudar a prevenir certos tipos de câncer, como de cólon e próstata, além de combater os sintomas da asma, como tosse e rouquidão.
 
Na hora de comprar o melão, prefira os que apresentam casca mais firme, com cor uniforme e sem rachaduras, partes moles ou com perfurações de insetos. Ao apertar as extremidades, elas devem ceder um pouco. Escolha as que estão mais pesadas em relação a outras frutas do mesmo tamanho e sinta o seu cheiro, que deve ser levemente adocicado. Depois de cortado, conserve na geladeira coberto com filme plástico ou papel alumínio.
 
Caso o melão esteja muito aguado ou pouco doce, jogue um pouco de sal por cima e veja como o sabor melhora na hora! Pingar umas gotas de limão também ajuda

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Segredos da culinária Medieval

Bastou a atriz Mariana Ruy Barbosa ter uma personagem na nova novela da Rede Globo "Deus Salve o Rei", que luta pela vida vendendo caldos e sopas, para a culinária Medieval voltar à tônica. Ela vive Amália, uma humilde vendedora de caldos em uma feira do reino do reino de Artena. Por isso, teve aulas de culinária para compor a personagem.

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Quem está aproveitando os novos dotes culinários de Marina é o marido da atriz, Xande Negrão, que tem servido de cobaia sempre que ela resolve fazer algo para o casal comer.

Os pratos são simples, deliciosos, às vezes não muito bonitos, mas altamente nutritivos.  Você pode ver algumas receitas na página do CeasaCompras no Facebook, se reinventando na cozinha e mergulhando na atmosfera da novela. É só tentar. 

Começou o Festival do Pescado e Frutos do Mar da Ceagesp

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Evento que marcou a agenda gastronômica da capital paulista vai até 4/3, no Ceagesp, com a edição de verão do festival que traz mais de 40 opções de pratos a base de peixe e frutos do mar. Destaque para o camarão que vem nas versões assado no espeto, crocante com tártaro e limão, além do escondidinho e do risoto.

Espaço Gastronômico Ceagesp - Av. Dr. Gastão Vidigal, altura do n° 1.946, portão 4, Vila Leopoldina, zona oeste. Qua. a sex.: 18h às 0h. Sáb.: 12h às 17h e das 18h às 0h. Dom.: 12h às 17h. Ingr. R$ 74,90 por pessoa. Criança até cinco anos, não paga. De seis a dez, paga metade do valor.

EXCLUSIVO : Ceasas fecham 2017 com prejuízo astronômico nas vendas

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A queda, no balanço final do ano, chegou a 36,3%, se comparado à 2016, causando prejuízos enormes aos comerciantes. No Rio, o supermercado Karapito, um dos maiores da Ceasa do Irajá, na Zona Norte da capital, fechou suas portas antes de dezembro. Por falar em dezembro: este foi o pior mês em vendas se comparado ao ano passado.

Por Jorge Lopes

O Blog CeasaCompras, em novembro passado, já tinha alertado para a tragédia que foram as vendas registradas pelas centrais de abastecimento do país em boa parte do ano de 2017.  E dizia, que o balanço final apresentaria uma queda vertiginosa, o que indicava que o brasileiro estaria deixando de se alimentar direito. Se a Ceasa não vende é por que o consumidor final não compra: a matemática é simples. Apenas o governo não percebe.

Em 2016, as centrais venderam R$ 32.955.662.611,13; em 2017, como avisamos, as Ceasas fecharam o balanço de vendas em R$ 21.039.241.747,79, de acordo com balanço final divulgado pela Conab ( Companhia Nacional de Abastecimento), empresa ligada ao Ministério da Agricultura. A diferença entre 2016 e 2017 é de R$ 11.916.420.863,24. 

O mais grave, se não houve algum erro de planilhas enviadas à Conab, é constatar que dezembro passado, se comparado a igual mês do ano passado, foi o pior de todos os tempos: as Ceasas venderam apenas R$ 833.241.821,025. Em dezembro de 2016, as centrais venderam R$ 2.755.222.267,48.

De quem é a culpa? 

Na realidade, a falta de empregos que levou milhões de brasileiros para a miséria por conta de erros dos governos do PT, principalmente ( Lula e Dilma), e do PMDB, que também tem grande culpa nessa situação - sem contar os partidos de apoio nos dois governos, Dilma e Temer.  Em nossa avaliação, o que ocorreu foi o efeito "bola de neve": os brasileiros começaram a comprar apenas o necessário. Pelo menos aqueles que nós não vimos disputando a tapas televisores na Black Friday.

A queda na inflação festejada pelo governo federal está aí: o povo tá endividado e não está comprando alimentos. Por isso os alimentos foram o alicerce nessa queda: não tem compra, não tem demanda, não tem inflação. Simples assim.

Palavra do Banco Central

Queda 'maior que prevista' no preço dos alimentos explica inflação abaixo da meta em 2017, diz BC. Presidente do BC, Ilan Goldfajn, enviou carta ao ministro da Fazenda para justificar resultado da inflação em 2017, que foi de 2,95%, abaixo do piso de 3% da meta. Assim era a chamada na maioria dos portais de notícia, como o G1, que dizia que " O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, publicou nesta quarta-feira (10/1) carta aberta encaminhada ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, na qual explica que a inflação ficou abaixo do piso de 3% do sistema de metas em 2017 por conta da deflação de preços de alimentação no domicílio".

"Em 2017, a reversão da inflação nos preços dos alimentos no domicílio foi maior do que o previsto, tanto pelo Copom quanto pelos analistas do mercado", informou o presidente do BC, no documento. Essa foi a primeira vez que a inflação ficou abaixo do piso do sistema de metas.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, fechou 2017 em 2,95%. Com isso, a inflação ficou abaixo do piso de 3% do sistema brasileiro de metas de inflação.

De acordo com a autoridade monetária, a inflação do subgrupo alimentação no domicílio encerrou 2017 com deflação (retração de preços) de 4,85%, a maior da série histórica do IPCA, que começa em 1989, e a primeira nesses itens desde 2006.

"Em vista desse comportamento excepcional dos preços dos alimentos no domicílio, decorrentes de choques fora do alcance da política monetária (como a oferta recorde de produtos agrícolas), o Banco Central do Brasil seguiu os bons princípios no gerenciamento da política monetária e não reagiu ao impacto primário do choque", informou o BC.

Tamanho do rombo nas vendas

Valores comercializados nas ceasas em 2017:

Janeiro - R$ 1.457.651.011,26;
Fevereiro - R$ 1.443.614.071,17;
Março - R$ 1.685.833;
Abril - R$ 1.333.903.378,96;
Maio - R$ 1.305.935.910,62;
Junho - R$ 1. 215. 466.340,26;
Julho - R$ 1.212.649.235,33;
Agosto - R$ 1.263.549.209,36
Setembro - R$ 1.023.128.756,24;
Outubro - R$ 1.081.280.501,26.
Novembro - R$ 1. 820.102.602,79.
Dezembro - R$ 833.241.821,025.

Valores comercializados pelas Ceasas em 2016

Janeiro -  R$ 2.906.546.492,76;
Fevereiro - R$ 2.951.012.943,93;
Março - R$ 3. 143. 830. 070,33;
Abril - R$ 3. 006. 842. 978,78;
Maio -  R$  3. 036. 521. 539, 67;
Junho - R$ 2. 875. 673. 603, 70;
Julho - R$ 2. 613. 845. 864, 16;
Agosto - R$ 2. 816. 836. 021, 14;
Setembro - R$ 2. 625. 151. 255, 57;
Outubro - R$ 2. 655. 873. 210, 95;
Novembro - R$ 2. 568. 286. 412, 66;
Dezembro - R$ 2. 755. 222. 267. 48

domingo, 14 de janeiro de 2018

Ciência explica a aversão das crianças a legumes e verduras

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De acordo com pesquisadora, resistência a alguns alimentos foi estimulada pela evolução para proteger humanos de toxinas, mas pode ser contornada pelos pais.

Na Pré-história, os filhotes dos primeiros hominídeos corriam sérios perigo ao começarem a andar sozinhos e ganharem mais autonomia - tornarem-se presa de animais maiores ou comer alguma coisa desconhecida que pudesse matá-los. Em geral, as plantas tóxicas e desconhecidas tinham uma característica principal em comum: eram verdes e um tanto amargas.

De acordo com cientistas, a aversão aos vegetais que muitas crianças demonstram, especialmente a partir de 1 ano e meio de idade, pode ser ainda um resquício da "regra evolutiva" que visava protegê-los: é verde e desconhecido? Melhor não comer.

"De certo modo, é como se os vegetais não quisessem ser comidos", disse à BBC a psicóloga Jacqueline Blisset, professora da Universidade de Aston, na Inglaterra, e especialista em comportamento alimentar de crianças nos primeiros anos de vida.

    "Eles costumam ter gosto relativamente amargo que, durante a nossa evolução, associamos a toxinas. E também estamos predispostos a comer coisas que têm mais gordura ou açúcar porque são uma boa fonte de calorias, e os vegetais não são."

Por outro lado, diz Blisset, a resistência a provar novos alimentos, especialmente legumes e verduras, acaba funcionando, nos dias de hoje, mais como um desserviço do que como uma salvaguarda.

"Especialmente no Ocidente, o principal problema atual da dieta é a insuficiência de vegetais e o excesso de açúcar e gordura. Mas o fato de comermos menos vegetais não é algo que nos impede de reproduzir, por exemplo. Então não há pressão evolutiva para que isso mude com as gerações", afirmou à BBC Brasil.

De um modo geral, crianças até os 18 meses se mostram mais dispostas a provar alimentos novos, desde que oferecidos por um adulto em que elas confiam, segundo a especialista.

A partir desta idade, no entanto, essa disposição diminui, e algumas se tornam mais resistentes a consumir verduras, legumes e, às vezes, frutas.

"Vemos muita rejeição aos verdes. Verde é uma cor que pode indicar a presença de toxinas e geralmente têm o gosto mais amargo. Já as cores amarela, laranja e vermelha tendem a indicar níveis mais altos de açúcar e de gosto doce. Por isso, costumam ser mais bem aceitas", explica.

Intensidade

As crianças também têm uma experiência de gosto mais intensa do que os adultos, segundo diversos estudos. Por isso, ao provar algumas verduras pela primeira vez, as percebem como mais amargas.

Adultos tendem a ter menos sensibilidade para os diferentes gostos. Por isso, é comum que verduras, legumes ou frutas odiados na infância passem a ser apreciados mais adiante.

Mas como os cientistas conseguem medir exatamente o gosto que verduras e legumes têm para cada um?

"Não conseguimos ter uma medida direta de gosto, só inferir coisas a partir do comportamento das crianças, que mostram mudanças nas preferências. Também fazemos alguns tipos de teste que mostram que elas precisam de menos sal numa solução com água, por exemplo, para perceber a diferença de gosto entre essa solução e a água pura", explica Blisset.

    "Mas é difícil determinar o quanto disso é da evolução humana e o quanto são fatores ambientais e até mesmo genéticos", afirma.

Isso quer dizer que não só o perigo pré-histórico, mas também a influência da sociedade atual - o comportamento de pais e dos colegas em relação à alimentação, por exemplo - podem tornar as crianças mais ou menos resistentes em relação ao que comem durante os primeiros anos de vida.

Um estudo feito por pesquisadores da University College London (UCL), do Reino Unido, em 2016 concluiu que a genética é responsável por até 50% da disposição da criança (ou falta dela) em experimentar novos sabores, texturas e cores.

A pesquisa foi feita usando dados do maior estudo feito com gêmeos no mundo - são 1.921 famílias que têm bebês gêmeos de 1 ano e meio de idade.

Mesmo assim, a fase é vista como uma etapa normal da evolução do paladar da criança, e, de acordo com Jacqueline Blisset, costuma passar por volta dos sete anos. Por isso, pais não devem entrar em pânico com a possibilidade de seus filhos não consumirem leguminosas.

"Há muitos fabricantes de alimentos envolvidos na seleção desses alimentos para torná-los menos amargos e fazer com que as crianças os aceitem melhor. Mas quando você remove esses gostos, muitas vezes remove também nutrientes que são muito bons para nós", alerta a especialista.

O que fazer?

Persistência - e uma boa dose de calma - são as chaves para conduzir as crianças pela fase de rejeição a alimentos novos e vencer sua resistência a legumes e verduras.

    "Mesmo as crianças que têm predisposição genética a acharem algumas verduras e legumes mais amargos podem aprender a comê-los se forem expostas e na medida em que ficam mais velhas", diz a psicóloga.

"Os pais costumam desistir muito cedo de dar alguns desses alimentos às crianças porque elas não gostam deles. Você pode começar com os legumes mais doces no começo, como cenoura e tomate, para expandir a dieta delas, e deixar os verdes para quando elas estiverem um pouco maiores e seus gostos mudarem."

Também vale ser criativo ao expor a criança às verduras, como retirar esses alimentos do contexto da refeição e deixar que o garoto ou garota comece simplesmente brincando com eles.

    "Se a criança for muito resistente, é bom deixá-la tocar, cheirar e até inventar desenhos com a verdura ou legume. Além disso, é importante que elas vejam os pais consumindo esse alimento, é claro."

Outra estratégia que funciona nos casos mais dramáticos, segundo Blisset, é oferecer pequenas recompensas, como adesivos, quando a criança experimentar algo novo. Mas atenção: a prática não deve ser frequente demais e a recompensa não deve ser doce ou sobremesa.

"As crianças aprendem rápido as regras que criamos sobre comer. Há alguns estudos que mostram o entendimento que as crianças têm de ganhar uma sobremesa se comerem os vegetais. Eles entendem que a comida que precisam comer primeiro sempre terá um gosto ruim, mas que a outra é boa. Então é preciso tomar cuidado", afirma.

"O mais importante, no fim das contas, é diminuir a pressão. Não se preocupe demais com isso, não transforme a hora do almoço em um campo de batalha, não pressione demais seu filho a experimentar."