quarta-feira, 17 de julho de 2019

Ceasa Minas: Preço médio de hortigranjeiros fica estável em junho

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O grupo de hortigranjeiros, que inclui frutas, hortaliças e ovos, ficou estável em junho em relação a maio, mantendo o preço de R$ 2,21/kg, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. A estabilidade foi registrada após o grupo ter apresentado queda expressiva de preço de 7,5% no balanço anterior, de maio frente a abril. Enquanto os ovos (2,7%) e as hortaliças (3,2%) ficaram mais caros, as frutas tiveram redução de 3,8%.

No setor de hortaliças, a alta foi influenciada principalmente por produtos cujo desenvolvimento foi mais afetado pelo frio ou chuvas em regiões produtoras. Os destaques foram milho-verde (39,5%); tomate (28,9%); quiabo (27,8%); berinjela (21,7%); mandioca (17,2%) e chuchu (10,6%). O frio também tende a estimular o consumo de alguns legumes, a exemplo do quiabo e mandioca, o que pressiona ainda mais as cotações.

Entre as quedas de preço, os destaques foram alface (-23,8%); repolho (-12,4%); cenoura (-10,8%); batata (-3,9%) e couve-flor (-1,3%). Vale lembrar que cenoura e batata, apesar de terem apresentado reduções em relação a maio, ainda não podem ser consideradas dicas de consumo, em relação a preço. A previsão é que ambos os produtos fiquem mais baratos ao longo deste mês.

Frutas

No sentido contrário, o frio tende a reduzir a demanda por várias frutas, contribuindo para a redução dos preços. Entre as frutas com as principais variações negativas, estiveram melancia (-22,2%); morango (-20,1%); tangerina-ponkan (-18,6%); laranja-pera (-17,7%); banana-prata (-10,8%) e goiaba (-8,5%).

Já o aumento de preço de outras frutas pode ser explicado por diferentes fatores, como problemas climáticos ou fim de safra, a depender de cada caso. Os destaques foram mamão-havaí (32,8%); uva-niágara (20,3%); mamão-formosa (12,7%) e abacate (8%).

Ovos

Os ovos ficaram 2,7% mais caros, como consequência, entre outros fatores, da redução de 10,2% na oferta no entrepost

Ceagesp tem 29 alimentos com preços baixos nesta semana

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Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:
 
PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Morango, Tangerina Murcot, Pinha, Manga Palmer, Laranja Pera, Mexerica Rio, Banana Nanica, Laranja Lima, Tangerina Poncam, Goiaba Vermelha, Goiaba Branca, Coco Verde, Berinjela, Chuchu, Pimentão Verde, Batata Doce Rosada, Abóbora Moranga, Mandioca, Salsa, Repolho Verde, Alface Lisa, Alface Crespa, Alface Americana, Acelga, Nabo, Milho Verde, Manjericão, Coco Seco e Canjica. 

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Banana Prata, Melão Amarelo, Abacate Margarida, Limão Taiti, Manga Tommy, Abacate Fortuna, Manga Palmer, Pera Importada, Melancia, Maracujá Doce, Figo Roxo, Carambola, Uva Itália, Abóbora Seca, Pepino Comum, Abobrinha Brasileira, Abóbora Japonesa, Cará, Abóbora Paulista, Agrião, Brócolis Ninja, Cenoura C/ Folha, Beterraba C/ folha e Alho Chinês.

 PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Uva Niágara, Maracujá azedo, Manga Hadem, Mamão Papaya, Mamão Formosa, Caju, Caqui Fuyu, Maçã Fuji, Maçã Importada, Pimentão Vermelho e Amarelo, Beterraba, Tomate, Mandioquinha, Pepino Caipira, Cenoura, Vagem Macarrão, Quiabo, Repolho Roxo, Agrião, Espinafre, Rabanete, Brócolos Comum, Salsão, Alho Argentino, Alho Nacional, Cebola nacional e Batata Lavada.

quarta-feira, 10 de julho de 2019

ATENÇÃO Ministério da Agricultura proíbe venda de seis marcas de azeite

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São elas: Oliveiras do Conde, Quinta Lusitana, Quinta D’Oro, Évora, Costanera e Olivais do Porto, que devem ter os produtos recolhidos em todo o país até esta segunda-feira (8/7)

Brasília - Azeite de oliva de seis marcas foram proibidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de serem vendidos no Brasil, após a fiscalização encontrar produtos fraudados e impróprios ao consumo. Os produtos das marcas Oliveiras do Conde, Quinta Lusitana, Quinta D’Oro, Évora, Costanera e Olivais do Porto devem ter os produtos recolhidos dos supermercados de todo o país até a próxima segunda-feira.

Caso a medida não seja cumprida, os comerciantes serão advertidos e posteriormente denunciados ao Ministério Público Federal, para eventual responsabilização criminal. Eles também podem receber multas de R$ 5 mil por ocorrência com acréscimo de 400% sobre o valor comercial dos azeites. 

As fraudes foram encontradas em oito estados, como Alagoas e Santa Catarina. Foram analisadas 19 amostras do Oliveiras do Conde; oito do Quinta Lusitana e duas da marca Évora. Da Costanera e Olivais do Porto, foram encontrados rótulos em uma fábrica clandestina, em Guarulhos, São Paulo. Os responsáveis pelas marcas são Rhaiza do Brasil Ltda, Mundial Distribuidora e Comercial Quinta da Serra Ltda.

Segundo o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov) do Ministério, Glauco Bertoldo, a proibição aconteceu após uma operação realizada no início de maio, pela Delegacia de Polícia de Guarulhos (Demacro – PC/SP), que descobriu uma fábrica clandestina de azeites falsificados.

No local, os policiais encontraram uma mistura de óleos, sem a presença de azeite de oliva. “Atualmente, o azeite de oliva é o segundo produto alimentar mais fraudado do mundo, perdendo apenas para o pescado”, alerta o diretor. Glauco Bertoldo adverte que a adulteração e falsificação de azeite de oliva, além de ser fraude ao consumidor, é crime contra a saúde pública.

O Ministério alerta para que o consumidor desconfie de azeites mais baratos, pois podem ser fruto de fraudes. Glauco ressalta, ainda, que o verdadeiro azeite de oliva tem preço a partir de R$ 17, enquanto os falsificados custam em média entre R$ 7 e R$ 10.

Junho foi de preços altos na Ceagesp

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Principal indicador econômico das Ceasas brasileiras aponta alta de 2,16% no ano e 9,58% nos últimos 12 meses.

O índice de preços da CEAGESP encerrou o mês de junho com elevação de 1,08%. O setor de verduras voltou a subir e influenciou diretamente os resultados do indicador. Com a demanda retraída em razão das férias, temperaturas mais amenas e redução do volume de chuvas, a expectativa é de redução dos preços praticados nos próximos meses. 
 
Em junho, o setor de frutas caiu 0,66%. As principais baixas foram nos preços da laranja pera (-20,1%), morango (-16,4%), goiaba vermelha (-14,8%), manga palmer (-12,8%) e atemoia (-12,3%). As principais altas ocorreram com o abacate fortuna (27,1%), mamão papaya (19,4%), mamão formosa (17,7%), manga tommy (16,1%) e uva niagara (11,3%).     

O setor de legumes registrou elevação de 3,24%. As principais altas ocorreram com o pimentão vermelho (38,3%), com o pepino caipira (31%), com o pimentão amarelo (23,7%), quiabo (22,4%) e pepino comum (19,6%). As principais quedas foram registradas no jiló (-14,5%), abobrinha italiana (-11,2%), pimenta Cambuci (-6,3%), cogumelo shimeji (-5,1%) e vagem macarrão (-4,3%).    

O setor de verduras subiu 15,89%. As principais altas foram do coentro (108,2%), das alfaces crespa (58,4%), americana (52%) e lisa (34,6%), do orégano (29,3%) e da couve (29%). As principais quedas foram da erva doce (-16,8%), da salsa (-11,5%), beterraba com folhas (-9,8%) e repolho liso (-7,1%).   
 
O setor de diversos subiu 2,17%. As principais altas ficaram por conta da batata asterix (24,5%), do alho (7,4%), do amendoim com casca (4,2%) e do coco seco (1,4%). As principais quedas foram da batata lavada (-7,9%) e da cebola nacional (-1,2%).  

O setor de pescados caiu 2,95%. As principais reduções foram da pescada tortinha (-25,9%), da pescada branca (-21,3%), do namorado (-12,4%), do camarão ferro (-9,4%) e da tilápia (-5,7%). As principais altas foram da lula (10,3%), do polvo (7,5%), da tainha (6,43%) e da abrótea (4,2%).    

No primeiro semestre de 2019 foram comercializadas no entreposto de São Paulo cerca de 1.576.166 toneladas ante 1.596.678 negociadas no mesmo período de 2018. Queda de 1,28% ou 20.512 toneladas.

Com a melhora das condições climáticas, a tendência para os próximos meses é de elevação do volume comercializado, melhora acentuada da qualidade e redução dos preços praticados. Este cenário otimista pode mudar caso ocorram geadas rigorosas nas regiões produtoras.

As férias em julho causam, habitualmente, retração da demanda que também devem colaborar para a redução dos preços na maior central atacadista do país.

Índice CEAGESP  

Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.

sexta-feira, 5 de julho de 2019

Rio tem chuchu e alface a centavos

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A semana termina com um bom prognóstico nos preços dos alimentos que são vendidos no atacado, na Ceasa do Rio de Janeiro.  O Ceasa Compras separou alguns bons exemplos que o consumidor pode aproveitar. As alfaces lisa e crespa, 18 unidades, estão sendo negociadas a R$ 12; o cheiro verde, 10 moles, a R$ 5; a couve comum, 10 unidades, a R$ 10.

No caso dos legumes, o chuchu é o grande destaque, com a caixa de 20 kg sendo vendida a R$ 15; a abobrinha italiana, caixa também com 20 kg, a R$ 20.

Portanto, antes de comprar no supermercado, sacolão ou feira livre, dê uma pesquisa e não compre produtos com preços exorbitantes.


Batata sobe de preço e tomate cai

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Na Ceasa do Rio de Janeiro constamos nesta quinta-feira (4/7) um aumento do preço da saca de 50 quilos da batata, no atacado. O mesmo aconteceu com a cebola, a cenoura e o alho, importado e nacional. Veja a relação:

Único destaque positivo, a caixa do tomate, de 22 kg, está sendo negociada a R$ 70 (recentemente era vendida a R$ 110). O tomate cereja, com 4 bandejas, está sendo vendido a R$ 12.  Outro destaque é o aipim, caixa com 20 kg, a R$ 25. 

Na alta, o alho importado chinês, caixa com 10 kg, está saindo por R$ 140, aumentando R$ 10 em uma semana; o alho roxo argentino, a R$ 150, e o roxo nacional, também a R$ 150.

O preço da saca de 20 kg de cebola também subiu R$ 10, passando a ser vendida por R$ 55; a cebola roxa nacional, a R$ 120; e a cebola roxa argentina, a R$ 70. 

Já a batata, no caso da inglesa comum, saca com 50 kg, saltou de R$ 120 para R$ 140; a saca da inglesa lisa, subiu de R$ 170 para R$ 180.  A batata tipo Hasterix foi pior, está sendo vendida a R$ 200 depois de estar custando R$ 150. 

A caixa da cenoura, com 18 kg, está a R$ 70.

Morango é sensual, gostoso, bom para o coração e a pele

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Recheado de vitaminas, fibras e particularmente altos níveis de antioxidantes conhecidos como polifenóis, os morangos são um alimento livre de sódio, livre de gordura e sem colesterol. Eles estão entre os 20 melhores frutos em capacidade antioxidante e são uma boa fonte de manganês e potássio. 

Apenas uma porção - cerca de oito morangos - fornece mais vitamina C do que uma laranja. São bons para proteger o coração, aumentam o colesterol bom HDL, reduzem a pressão sanguínea e protegem contra o câncer. Além disso, o morango também possui fibras que combatem a prisão de ventre e contêm ainda uma substância chamada zeaxantina, muito importante para a saúde dos olhos.

Cultivada desde os tempos do Império Romano (27 a.C.), este membro da família das rosas é a fruta silvestre mais popular do mundo, sendo que em 2017 se produziu mundialmente cerca de 9,22 milhões de toneladas do produto, segundo dados da divisão de alimentos e agricultura das Nações Unidas. 

Veja outros benefícios do morango:

- Ajuda no controle da glicemia
- É um bom antiinflamatório
- Fortalece o coração
- Fortalece o sistema imunológico
- Protege o sistema nervoso
- Ajuda a ter uma boa pele
- É indicado para pessoas com hipertensão e colesterol alto

Na hora de comprar, escolha frutas de tamanho médio que sejam firmes, rechonchudas e vermelhas, pois uma vez colhidos, os morangos não amadurecem mais. Se possível, prefira os morangos orgânicos. Do contrário, lave-os muito bem antes do consumo. Para conservá-los por mais tempo, guarde os morangos na geladeira na gaveta reservada para legumes e verduras, ou congele para consumir durante o ano todo.

O Entreposto Terminal São Paulo recebeu em 2018 cerca de 5.965 toneladas do produto, proveniente principalmente das cidades de Estiva (MG), Senador Amaral (MG), Espírito Santo do Dourado (MG), Cambuí (MG), Piedade (SP) e Caxias do Sul (RS). No dia 1/7, o produto estava sendo comercializado no atacado a R$ 11,34/kg.