sexta-feira, 18 de janeiro de 2019
Diretoria emite comunicado sobre possível mudança da CEAGESP
Durante o ano que passou, o então prefeito de São Paulo João Dória anunciou com estardalhaço a saída da Ceagesp de onde está, na Vila Madalena, para outro local mais distante. Tudo isso, junto com o então ministro da Agricultura Blairo Maggi. Com a mudança na presidência da República, parece que a coisa não será como pensavam. A atual direção da maior central de abastecimento da América Latina emitiu nota a respeito do assunto em sua rede social, no dia 14/1. Veja:
" A CEAGESP informa que está ciente sobre as notícias veiculadas na imprensa de uma possível mudança de local, assunto que já vem sendo discutido há um tempo.
Porém, como a Companhia é subordinada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), toda e qualquer decisão virá diretamente de nossos superiores.
Ao todo, a CEAGESP contempla 13 entrepostos localizados nas cidades de Araçatuba, Araraquara, Bauru, Franca, Guaratinguetá, Marília, Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Paulo e Sorocaba.
Também é considerada a maior rede de armazenagem do Estado de São Paulo e uma das maiores do Brasil, composta por silos, graneleiros e armazéns convencionais, atuando no armazenamento de grãos, açúcar e produtos industriais diversos e operando com capacidade estática de 1,2 milhão de toneladas.
São 35 unidades armazenadoras, sendo 18 principais localizadas nas cidades de Araraquara, Avaré, Bauru, Botucatu, Fernandópolis, Palmital, Pederneiras, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, São Joaquim da Barra, São José do Rio Preto, São Paulo, Tatuí e Tupã.
O Entreposto Terminal São Paulo (ETSP), tema principal do debate, é apenas uma parte dessa grande empresa que há mais de 50 anos é responsável pelo abastecimento e armazenamento de produtos vindos de diversas partes do país.
Considerado um dos maiores mercados atacadistas do mundo e o maior da América Latina, o ETSP está localizado numa área de aproximadamente 700 mil metros quadrados, recebendo em média 50 mil pessoas/dia. Ainda comercializa produtos provenientes de 18 países e de 1500 municípios de todo o Brasil
Diariamente, dão entrada no ETSP aproximadamente cerca de 10 mil toneladas de produtos, entre frutas, legumes, verduras, pescados e flores, sendo que 30% do que é comercializado abastece outros estados do Brasil, enquanto que 60% do que é consumido na Região Metropolitana de São Paulo - que engloba 39 municípios e cerca de 21,2 milhões de habitantes (IBGE/2016) – passam pela CEAGESP.
Além disso, também está localizada neste espaço do ETSP uma de nossas unidades armazenadoras, o Silo Jaguaré, cartão postal para quem trafega pela Marginal Pinheiros.
É ainda no ETSP que se localiza a sede administrativa da Companhia, que organiza o trabalho direto e indireto de mais de 8 mil profissionais distribuídos nas mais diferentes áreas.
Diante de tamanha grandeza, a CEAGESP reafirma seu compromisso de manter aberto o canal de comunicação com todos os públicos envolvidos da forma mais transparente possível, reforçando que a Companhia é subordinada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, portanto, nada ocorrerá sem o devido e necessário diálogo institucional.
A Diretoria
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Ainda está na época do Pêssego com preço mais em conta
Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:
PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Melancia, limão taiti, pêssego chimarrita, banana nanica, goiaba vermelha, goiaba branca, manga tommy, melão amarelo, morango comum, coco verde, batata doce rosada, pimentão verde, pepino comum, abóbora paulista, cará, abóbora moranga, pepino caipira, alface crespa, salsa, espinafre, brócolis ninja, nabo, milho verde, beterraba com folha, alho argentino, cebolinha e canjica.
PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Laranja seleta, lima da pérsia, mamão formosa, manga hadem, lichia, banana prata, jabuticaba, abacate geada, uva itália, caju, pimentão vermelho, pimentão amarelo, abóbora japonesa, abóbora seca, mandioca, couve-flor, acelga, agrião, cenoura com folha, rabanete, batata lavada e coco seco.
PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Mamão papaya, laranja lima, maçã gala, maracujá azedo, figo roxo, atemoia, pinha, abacate avocado, uva rosada, maçã fuji, maçã importada, pera importada, chuchu, berinjela, abobrinha brasileira, laranja pera, abacaxi pérola, inhame, mandioquinha, tomate italiano, tomate carmem, cenoura, vagem macarrão, quiabo, repolho verde, coentro, brócolis, repolho roxo, salsão, cebola nacional e alho nacional.
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Ovos continuarão com preços bem abaixo
A população, principalmente do Rio de Janeiro, já se acostumou desde o final do ano passado com a redução no preço da dúzia dos ovos, mas precisamente os da cor branca. Na "guerra" de preços entre sacolões, supermercados e ambulantes que ficam percorrendo os bairros, quem ganhou ainda mais foi o consumidor. Da dúzia, passou-se a vender 30 ovos por R$ 10. E agora, não é difícil ver que este preço foi reduzido a R$ 6,99 em alguns locais. Por que isso aconteceu?
Segundo estudo econômico divulgado pela CeasaMinas, houve uma redução de 17,7% no preço dos ovos como consequência, sobretudo, do aumento de 9,9% no volume ofertado. Conforme matéria publicada no ano passado no site da CeasaMinas, a oferta maior está ligada ao fato de muitos avicultores aumentarem a produção visando aproveitar os preços altos de anos anteriores. Para se ter uma ideia, os ovos apresentaram em 2018 os preços mais baixos dos últimos dois anos para os meses de setembro e outubro no atacado da CeasaMinas.
Em relação aos outros alimentos, a CeasaMinas registrou aumento de 1,1% em 2018, no preço médio dos hortigranjeiros.
O preço médio do grupo dos hortigranjeiros, formado por frutas, legumes, verduras e ovos, ficou 1,1% maior em 2018 no comparativo com 2017, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. A alta foi acompanhada por uma redução de 1,7% na oferta. O segmento que mais contribuiu para elevar o preço anual foi o das hortaliças (legumes e verduras), que ficou, em média, 6% mais caro. No lado oposto, os ovos ficaram 17,7% mais baratos, e o preço médio das frutas apresentou queda de 1%. O volume ofertado foi de cerca de 1,4 milhão de toneladas de hortigranjeiros, o que gerou um valor estimado de comercialização de R$ 2,7 bilhões, de acordo com o Departamento Técnico da CeasaMinas (Detec).
Segundo o chefe da Seção e Informações de Mercado da CeasaMinas (Secim/Detec), Ricardo Fernandes Martins, o aumento do preço médio das hortaliças foi influenciado, entre outros fatores, pela antecipação das chuvas a partir de outubro de 2018. O fenômeno acabou afetando a oferta e a qualidade principalmente dos produtos mais sensíveis ao clima adverso.
Um dos principais exemplos é o tomate longa vida, que ficou 27,7% mais caro no ano passado. "Com o tomate, não somente a chuva, mas também as alternâncias entre chuva e forte calor prejudicaram muito a qualidade e a oferta desta hortaliça", explica Martins. Outro fator que ajuda a entender a alta foi o período de preços muito baixos para o tomate, entre junho e setembro do ano passado, o que desestimulou produtores a investirem em novos plantios.
Entre as altas de preço, também podem ser citados o repolho (40,9%); cebola (34,1%); moranga híbrida (20%); cenoura (17,7%) e batata (5,7%).
Das hortaliças que pesaram menos no bolso dos consumidores, os destaques foram o quiabo, com queda de preço de 12,8%, além de mandioca (-10,7%); pimentão (-6,3%); chuchu (-6,3%); e mandioquinha ou baroa (-4%). "Normalmente, são alimentos mais resistentes a problemas climáticos ou cujas áreas de produção não foram tão afetadas", afirma Martins.
Frutas
As frutas que mais influenciaram a queda do preço médio deste grupo foram a manga (-11,7%); banana-nanica (-10,3%); banana-prata (-10,2%); limão tahiti (-6%); tangerina ponkan (-3,7%) e abacaxi (-2,6%). As reduções podem ser atribuídas, de modo geral, às boas ofertas apresentadas no ano passado.
Já entre as altas de preço de frutas, os destaques foram o mamão havaí (46,3%); mamão formosa (20,6%); laranja-pera (7,9%); uva niágara (6,8%) e melancia (2,3%). Vale destacar que a maior alta do mamão havaí está ligada principalmente aos problemas climáticos do Sul da Bahia, o que impactou em preços muito elevados entre março e junho.
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sábado, 12 de janeiro de 2019
Inflação de 2018 - Maiores altas, as maiores baixas e o que pesou no bolso do brasileiro
Tangerina teve a maior alta; abacate, a maior baixa. Já o preço do plano de saúde foi o item com maior impacto na inflação do ano.
A tangerina e o tomate foram os itens que mais subiram em 2018, segundo os dados de inflação divulgados nesta sexta-feira (11/1). Já o abacate e o limão foram os que mais tiveram a maior queda. Entre as 20 maiores altas e baixas no ano passado, a maior parte é composta por alimentos - um dos grupos que mais pressionou a inflação de 3,75% do ano passado.
O resultado, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), veio dentro do esperado pelo mercado e cumpriu com folga a meta de inflação perseguida pelo Banco Central, ficando dentro do intervalo de tolerância previsto pelo sistema, que era entre 3% e 6%.
Entre as 20 maiores altas, apenas dois subitens não são alimentos: aluguel de veículo e passagem aérea. Já nas maiores baixas, cinco itens não são alimentos: artigos de maquiagem, seguro voluntário de veículo, perfume, agasalho feminino e televisor.
Apesar de a tangerina liderar a alta em 2018, o tomate teve maior impacto no bolso dos brasileiros dentro do grupo de alimentação. Assim como o abacate, apesar de ter sido o item que mais caiu, o alimento cuja queda teve maior impacto foi o café moído (veja listas abaixo). Isso acontece porque alguns itens estão mais presentes na cesta de compras dos brasileiros – e, por isso, mesmo altas menores são mais sentidas no bolso.
Por que nem todos sentem a inflação da mesma forma?
Inflação de 2018: os grupos, itens e subitens com maior destaque — Foto: Juliane Souza/G1 Inflação de 2018: os grupos, itens e subitens com maior destaque — Foto: Juliane Souza/G1
Inflação de 2018: os grupos, itens e subitens com maior destaque — Foto: Juliane Souza/G1
Além da alimentação, os grupos que mais pressionaram o índice foram habitação e transportes - os três grupos foram responsáveis por 66% do IPCA do ano.
Individualmente, o preço do plano de saúde foi o item com maior impacto na inflação do ano, segundo o IBGE - com alta acumulada de 11,17%.
20 maiores altas
Tangerina: 76,4%
Tomate: 71,76%
Aluguel de veículo: 36,81%
Cebola: 36,71%
Laranja-baía: 33,4%
Pimentão: 27,13%
Batata-inglesa: 23,76%
Gás veicular: 22,18%
Laranja-pera: 19,48%
Maçã: 18,42%
Maracujá: 18,16%
Farinha de trigo: 18,1%
Passagem aérea: 16,92%
Mamão: 16,26%
Brócolis: 15,72%
Peixe-merluza: 14,48%
Carvão vegetal: 14,05%
Abóbora: 13,50%
Repolho: 13,08%
Cenoura: 12,59%
20 maiores baixas
Abacate: -27,9%
Limão: -19%
Feijão-macassar (fradinho): -16,73%
Artigos de maquiagem: -13,3%
Farinha de mandioca: -13,26%
Feijão-branco: -12,35%
Peixe-peroá: -11,71%
Mandioca (aipim): -11,61%
Alho: -10,81%
Manga: -10,57%
Quiabo: -9,18%
Seguro voluntário de veículo: -8,86%
Perfume- 8,56%
Café moído: -8,22%
Agasalho feminino: -7,87%
Televisor: -7,72%
Altas com maiores impactos entre os alimentos:
Tomate: 71,76% (0,13 p.p.)
Frutas: 14,10% (0,13 p.p.)
Refeição fora: 2,38% (0,12 p.p.)
Lanche fora: 4,35% (0,09 p.p.)
Leite longa vida: 8,43% (0,07 p.p.)
Pão francês: 6,46% (0,07 p.p.)
Carnes: 2,25% (0,06 p.p.)
Batata-inglesa: 23,76% (0,04 p.p.)
Baixas com maiores impactos entre os alimentos:
Café moído: -8,22% (-0,03 p.p.)
Farinha de mandioca: -13,26% (-0,02 p.p.)
Açúcar cristal: -6,36% (-0,02 p.p.)
Alho: -10,81% (-0,01 p.p.)
Ovos: -4,03% (-0,01 p.p.)
Açúcar refinado: -5,93% (-0,01 p.p.)
Feijão-fradinho: -16,73% (-0,01 p.p.)
Sorvete: -4,07% (-0,01 p.p.)
IBGE
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Ceagesp tem a Edição de Verão do Festival do Pescado
Começou a quarta-feira (9/1) a Edição de Verão do Festival do Pescado e Frutos do Mar Ceagesp. Nesta temporada 2019, que se estende até 3 de março, muito camarão, muito peixe e frutos do mar. Entre os destaques deste ano estão o Camarão Cremoso servido no Coco Verde e a Sequência de Camarões, que inclui os Camarões Assados servidos à vontade nas mesas.
Camarões Crocantes com Tártaro e Limão, Escondidinho de Camarão, Risoto de Camarão e Camarão na Moranga serão apenas algumas das atrações do evento, neste começo de 2019. Isso sem contar os camarões e frutos do mar presentes na Paella à Marinara, gigante, servida no Festival. Serão dezenas de pratos à base de peixes e frutos do mar para o público comer o quanto quiser.
Para quem não abre mão de saborear peixe, também não faltarão opções no festival gastronômico realizado na Ceagesp todo início de ano. Semanalmente, três receitas com peixes entrarão no cardápio. Na primeira semana da temporada 2019 (de 9 a 13/01 – quarta a domingo), os destaques serão Salmão ao Molho de Maracujá, Meca Assada Inteira e Moqueca de Cação à Baiana. Nas semanas seguintes, novos peixes em novas receitas substituirão as da semana anterior.
Pratos de praia
A Edição de Verão do Festival do Pescado e Frutos do Mar Ceagesp também terá pratos exclusivos, incluídos no cardápio a cada dia. Caranguejada, toda quarta; Ostras, toda quinta; Camarão Cremoso servido no Coco Verde, toda sexta; Xixo de Meca, todo sábado; e Macarrão com Camarão no Parmesão Grana Padano, fechando a semana, todo domingo.
Esses pratos típicos de praia, para comer quantas vezes quiser, são exclusividade que o público só encontra, em São Paulo, neste festival na Ceagesp que já vem se tornando referência gastronômica da cidade. E, para ficar no clima de praia, logo que chega, o público já poderá saborear Casquinha de Siri e Acarajé, quentinho, feito na hora, entre os pratos de entrada.
O público que visitar a Edição de Verão do Festival do Pescado Ceagesp também terá à disposição uma completa mesa de saladas, incluindo frutos do mar. Na primeira semana, por exemplo, vai ter Lula Grelhada com Limão, Chilli e Rúcula, Marisco ao Vinagrete e Marisco na Casca, entre outros. Não faltarão ainda diversas alternativas de pratos de complementos incluídas no cardápio. Na lista, Arroz Primavera, Pirão de Peixe, Rondelle de Bacalhau, só para citar alguns itens que acompanham as principais atrações do evento.
Para o público comer como se estivesse com o pé na areia, o Festival reserva mais surpresas. Servidos nas mesas, à vontade, além da Sequência de Camarões, Manjubinha frita e uma exclusiva receita de Fish and Chips, combinação perfeita de peixe empanado e batata frita, bem ao estilo britânico.
Para saborear o quanto quiser todos os pratos, o valor por pessoa será de R$ 79,90 (exceto bebidas e sobremesas, cobradas à parte). Crianças de até cinco anos, não pagam. De seis a dez, pagam metade do preço. No Festival Ceagesp, também não haverá cobrança de taxa de serviço.
Funcionamento
A Edição de Verão do Festival do Pescado e Frutos do Mar Ceagesp funcionará sempre de quarta a domingo, de 9 de janeiro a 3 de março. De quarta a sexta, o horário será das 18h à 0h. Aos sábados, das 12h às 17h, e das 18h à 0h. Aos domingos, das 12h às 17h.
A entrada será pelo Portão 4 da Ceagesp, na altura do nº 1.946 da av. Dr. Gastão Vidigal, na Vila Leopoldina, zona oeste da capital. O estacionamento, no mesmo local, terá preço especial para os frequentadores do evento.
Serviço
Edição de Verão - 2019 – Festival do Pescado e Frutos do Mar Ceagesp
Quando: de 9 de janeiro a 3 de março
Horários: de quarta a sexta, das 18h à 0h. Aos sábados, das 12h às 17h, e das 18h à 0h. Aos domingos, das 12h às 17h
Preço: R$ 79,90 por pessoa (não haverá cobrança de taxa de serviço). Bebidas e sobremesas serão cobradas à parte. Criança até cinco anos, não paga. De seis a dez, paga metade do valor.
Onde: Espaço Gastronômico Ceagesp
Endereço: Portão 4 da Ceagesp - av. Dr. Gastão Vidigal, altura do 1.946, na Vila Leopoldina, zona oeste da capital.
Estacionamento: no mesmo local (preço especial para os frequentadores do evento)
Reservas: 11-3645-0481
Site: www.festivaisceagesp.com.br
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Ceagesp registrou alta média de 10% nos preços dos alimentos em 12 meses
Mesmo assim, Índice CEAGESP verificou queda de 1,67% nos preços no mês de dezembro passado. A tendência: O período de chuvas veio antes do esperado e juntamente com a elevação das temperaturas, espera-se redução do volume ofertado, perda de qualidade e elevação dos preços praticados, principalmente dos produtos mais sensíveis. Em janeiro, com a continuidade das altas temperaturas, os maiores impactos deverão ocorrer no setor de Verduras.
O Índice de preços da CEAGESP encerrou o mês de dezembro com queda de -1,67% em relação ao mês de novembro. O excesso de chuvas nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e o aumento das temperaturas atingiram culturas importantes, prejudicando a qualidade e ocasionando a redução dos volumes ofertados.
Em dezembro, o setor de frutas apresentou queda de 0,94%. As principais quedas ocorreram com os preços do limão taiti (-32,25%), da carambola (-31,46%), do figo (-28,87%), do maracujá doce (-24,49%) e da jaca (-16,75%). As principais elevações ocorreram com os preços do mamão havai (26,78%), do abacaxi pérola (23,29%), da uva Itália (19,40%), do abacaxi havai (18,59%) e do maracujá azedo (16,42%).
O setor de legumes registrou queda de 0,32%. As principais baixas ocorreram com os preços do quiabo liso (-18%), do pimentão verde (-16%), do tomate cereja (-12,45%), da berinjela japonesa (-11,51%) e da batata doce rosada (-10,14%). As principais altas ocorreram com os preços do pepino (42,48%), do pimentão amarelo (30,69%), da vagem macarrão curta (21,52%), do cara (17,32%) e da beterraba (10,56%).
O setor de verduras teve queda de 11,60%. As principais quedas ocorreram com os preços da salsa (-43,10%), do couve-flor (-21,54%), do almeirão (-20,51%), da alface americana (-20%) e do agrião hidropônico (-19,36%). As altas ficaram por conta da alface americana hidropônica (32,81%), do repolho liso (16,74%), do salsão branco/verde (15,91%), do moiashi (4,47%) e do alho porro (2,56%).
O setor de diversos cresceu 1,73%. As principais altas ficaram por conta da cebola nacional (25,44%), do alho nacional (7,53%), do alho estrangeiro chinês (4,34%) e da batata comum (3,71%). As quedas ocorreram nos preços do alho estrangeiro argentino (-18,50%), da batata beneficiada lisa (-11,54%), da canjica (-10%) e do coco seco (-8,71%).
O setor de pescados registrou queda de 2,60%. As principais quedas foram registradas nos preços da espada (-16,57%), do namorado (-11,21%), do camarão ferro (-10,22%), da sardinha fresca (-9%) e da pescada tortinha (-6,84%). As principais elevações ocorreram com nos preços da anchova (22,37%), do polvo (18,27%), da corvina (17,23%), da abrótea (14,94%) e da lula congelada (13,45%).
O volume comercializado no entreposto de São Paulo total, no acumulado de janeiro a dezembro de 2018, totalizou 3.063.798 toneladas ante 3.301.049 negociadas no mesmo período de 2017, retração de -7,18%. Em dezembro de 2018, o volume comercializado registrou queda de -5,35% em relação ao mesmo período de 2017. Foram comercializadas 275.202 toneladas em 2018 contra 290.767 em 2017.
Índice CEAGESP
Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.
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CeasaMinas: Limão é dica para o verão, com queda de 43% no preço
Os ingredientes podem variar, bem como a forma de preparo, mas o certo é que, para aliviar o calor, a limonada é uma aposta certa de para muita gente. A bebida vem também em boa hora por conta do período de plena safra do limão, cujo preço médio na CeasaMinas está 43% menor quando comparado a novembro passado. Além disso, para se ter uma ideia do momento favorável ao consumidor, no último dezembro, a fruta apresentou o preço médio mais baixo para o mês desde 2015.
O valor médio do quilo em dezembro passado no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas foi de R$ 1,44, frente a R$ 2,52 em novembro. Já os preços médios praticados em dezembro dos anos anteriores foram R$ 2,41/kg (2017); R$ 1,62/kg (2016); e R$ 1,58/kg (2015). Nos primeiros dias de janeiro deste ano a situação média do limão se manteve estável em R$ 1,43/kg.
De acordo com o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, a queda de preços já era esperada em razão do aumento da oferta, própria do período de safra que deve se manter até abril ou maio.
?O preço é praticamente a conta para apenas cobrir os custos de produção, transporte e comercialização, que inclui gastos com água, energia, frete, embalagem, enceramento, entre outros?, ressalta o produtor rural Ayrisson Rodrigues Gomes, do município de Jaíba, no Norte de Minas Gerais.
Segundo ele, que comercializa no Mercado Livre do Produtor (MLP) da CeasaMinas em Contagem, por enquanto nem o calor tem sido suficiente para pressionar os preços da fruta. "Achei que iria conseguir pelo menos R$ 30/sc, mas aqui está na faixa de R$ 20 a R$ 25, o saco de 20 quilos".
Gomes afirma ainda que o preço médio anda tão baixo que, para o produtor, chega a compensar a venda direta na roça nesta época. "Meu pai, por exemplo, vendeu nesse dia 8 o saco por R$ 14 na roça. É bem próximo ao preço do MLP, só que sem os custos para trazer a mercadoria até aqui. Ainda assim, a gente faz questão de vir a Ceasa pra segurar aquele cliente fiel", explica.
São Paulo predomina
Em 2018, do total de limões ofertados no entreposto de Contagem da CeasaMinas, 75,2% foram provenientes de municípios paulistas. Minas Gerais ocupou o segundo lugar entre os estados ofertantes, com participação de 24,2%, com destaque para os municípios de Jaíba (11,7%) e Matias Cardoso (9,6%), ambos no Norte de Minas.
Na empresa Verde Limão, uma das atacadistas na CeasaMinas, 95% do volume comercializado da fruta é proveniente de São Paulo, conforme explica o proprietário Marcos Paulo do Nascimento Bispo. Segundo ele, os limões paulistas são de padrão superior aos mineiros encontrados no entreposto. Essa diferença de qualidade acaba se refletindo no preço: enquanto o limão mineiro é vendido na loja entre R$ 20 e R$ 25/sc, o de São Paulo está entre R$ 30 e R$ 35/sc. Para se ter uma ideia, em 2018, o limão paulista chegou a R$ 130/sc, no pico da entressafra.
"O limão de melhor qualidade produzido em Minas Gerais acaba sendo exportado. O de qualidade intermediária vai mais para outros estados como Goiás e Espírito Santo. Já o que vem para Belo Horizonte é de classificação inferior e preços mais baixos", diz.
A dica do comerciante na hora de escolher bem o limão é observar se a casca está lisa e fina, sinal de que possui mais suco. O limão de casca grossa é preferido para exportação por ser mais resistente ao deslocamento.
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