terça-feira, 4 de dezembro de 2018

CeasaMinas: Jaca mantém queda de preço, com redução de 15,7%

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Utilizada em sucos, doces e até como substituta da carne de frango, a jaca tem mantido trajetória de queda de preços, iniciada a partir de julho deste ano, no atacado da CeasaMinas. Trata-se de uma boa oportunidade para compradores, já que o valor médio do quilo apresentou em novembro redução de 15,7% em relação ao pico de preço, verificado em julho. A expectativa é que o período de safra se estenda até o próximo mês de abril. Minas Gerais é responsável por 99% de toda a oferta de jacas no entreposto de Contagem.

A situação é favorável ao consumidor, ainda que o preço médio do quilo em outubro deste ano (R$ 4,12) tenha ficado 6,7% maior, se comparado a igual mês de 2017. “Não pode ser considerado um aumento alarmante, ainda mais se tratando de um produto como a jaca”, destaca o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins.

O produtor rural Natanael Paulino, do município de Mantena (MG), tem apostado no cultivo da fruta há cerca de oito anos. “Desde então, tenho aumentado 500 pés a cada ano. A produção de cada pé varia muito. Tem uns que rendem dez frutos e outros, 200”, explica. Ele procura manter o preço entre R$ 8 e R$ 10 por unidade no atacado.

Apesar do otimismo na hora de investir, Paulino reclama da retração na demanda. “Já cheguei a comercializar antigamente 2 mil jacas por semana. Hoje em dia, a venda não passa de 500 frutos”, lamenta.

Opção vegetariana

Um segmento de consumidores que parece ter dado fôlego ao mercado da jaca é o de vegetarianos. Afinal, a jaca tem sido uma alternativa para substituir a carne de frango desfiada em muitas receitas. A produtora rural Rayane Rosa Olímpio, também do município de Mantena, confirma a grande procura de restaurantes vegetarianos pelo produto que ela e o irmão trazem ao Mercado Livre do Produtor (MLP) do entreposto de Contagem da CeasaMinas.

Ela explica que a procura para o preparo de pratos vegetarianos é mais concentrada nos períodos de entressafra, entre maio e setembro, quando é mais fácil comprar a jaca ainda verde, ideal para fazer “a carne”. “Nesse caso, é comum alguns restaurantes comprarem e congelarem o fruto para usá-lo durante mais tempo”, afirma.

Rayane e a família iniciaram a produção da fruta há cerca de dez anos, mas ela conta que seu pai, o produtor José Olímpio, começou na CeasaMinas há cerca de 30 anos vendendo coco, mercadoria que continua como destaque na área deles no MLP.

Ela ressalta que, embora o cultivo da jaca não exija investimentos em irrigação ou adubação, são necessários cuidados ao apanhar os frutos dos pés. Se houver uma queda, por exemplo, parte do produto pode escurecer e comprometer todo o amadurecimento.

Limão ainda mais caro

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A batata inglesa lisa ficou com ciúme e teve o seu preço duplicado na Ceasa do Rio de Janeiro.

Ir ao sacolão no Rio é praticamente tomar susto, de acordo com o que vemos em alguns deles,  que mantém os preços altos dos produtos. Dois deles é o limão tahiti e o tomate, cujo quilo custa mais de R$ 5. Dezembro chegou e com ele uma lista de alimentos, onde estão esses dois vilões. Portanto, não se justificarão mais os preços altos.

Nesta segunda-feira, na Ceasa do Irajá, na Zona Norte carioca, e do Colubandê, em São Gonçalo, na Região Metropolitana fluminense,  a caixa com 22 quilos do tomate estava custando R$ 80 (Extra AA) e R$ 60 (Extra A).  A do limão Tahiti, com 25 kg, estava sendo negociada a R$ 50.

Já a batata inglesa lisa praticamente dobrou de preço, passando a custar R$ 110 a saca com 50 kg. A batata comum, saca com o mesmo peso, está sendo vendida a R$ 65.  A batata do tipo Hasterix também subiu de preço: R$ 130.

O preço da cebola ainda tenta se manter em patamares aceitáveis: a saca de 20 kg da amarela está custando R$ 45 ( procedente de São Paulo e Pernambuco). A cebola roxa nacional também está com o mesmo preço.

Outro destaque são os ovos, com a caixa contendo 30 dúzias custando R$ 80 (branco) e R$ 98 (vermelho).   

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Ceagesp corre atrás dos consumidores para vender mais

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Ao contrário da Ceasa Grande Rio, que dificulta ao máximo a presença de consumidores individuais que ficam com medo de ir até lá, por questão de segurança, ou de oportunidade, a maior central de abastecimento da América Latina, na capital paulista, quer se aproximar mais ainda desse tipo de consumidor. Para isso lançou o programa "Venha para a CEAGESP!".  Confira a programação completa:
 
Pescado 

A feira de pescados da Ceagesp é a maior do país e a segunda mais importante da América Latina. O Pátio do Pescado conta com 27 mil m² e diariamente são comercializadas, em média, 200 toneladas de peixes de 97 espécies, sendo 90% de água salgada.

    Horário de comercialização: 3ª a sábado das 2h às 6h

Localização: Av. Dr. Gastão Vidigal, 1946 – Vila Leopoldina – São Paulo
Entrada pelo Portão 15  da Rua Xavier Krauss – esquina com Av. das Nações Unidas (Marginal Pinheiros)


Varejão
 
O varejão da CEAGESP conta com uma enorme variedade de produtos e barracas para todos os gostos, com inúmeras opções de compra, aqui você pode encontrar ótimos preços em frutas, legumes, verduras e pescados. Além da grande variedade de produtos hortifrutigranjeiros, também há outros atrativos tradicionais das feiras livres de São Paulo.
 
Andando pelo varejão podemos encontrar barracas de pastéis, caldo de cana, barracas com comidas típicas, sanduíches de pernil, docinhos, quitutes, entre outras inúmeras opções que tornam o varejão da CEAGESP uma das maiores e mais completas feira do estado e uma ótima opção de passeio e compras na cidade.

Varejão de final de semana 

    Sábado – das 7h às 12h30 
    Domingo – 7h às 13h30

No Pavilhão Mercado Livre do Produtor (MLP) – entrada pelo Portão 3

Tomate é a hortaliça com maior alta de preços, aponta pesquisa

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O aumento no preço do tomate foi o grande destaque na análise das hortaliças nas principais Centrais de Abastecimento (Ceasas) do país. Desta vez, a elevação foi unânime e teve percentuais significativos, com maior alta de 145%, em Vitória (ES), seguida de 127% em Goiânia (GO) e 105% em Belo Horizonte (MG). Os dados são do 11º Boletim Prohort, divulgado nesta terça-feira (20), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), com os preços de frutas e hortaliças das Ceasas no último mês.

De acordo com o estudo, o preço também quase chegou a dobrar nos mercados do Rio de Janeiro (99%) e São Paulo (91%). Em outros dois mercados analisados, Fortaleza e Recife, os aumentos não foram tão expressivos, de 45% e 15%, respectivamente. O levantamento dos dados estatísticos foi realizado nas Centrais localizadas em São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Vitória, Goiânia, Recife e Ceará.

Outra hortaliça com preços em ascensão é a cebola, com alta em quase todos os mercados analisados. As exceções ficaram por conta da Ceasa Goiânia (queda de 8,20%) e Fortaleza (queda de 0,68%). A batata seguiu a mesma linha, com percentuais de aumento entre 3% em Belo Horizonte até 36% no Rio de Janeiro/RJ. Mesmo a alface, que no mês de setembro estava em baixa, mostrou-se mais cara, com exceção dos mercados do Rio de Janeiro/RJ (queda de 4,71%) e em Fortaleza/CE (baixa de 6,10%).

A única que salvou as economias domésticas foi a cenoura, que teve queda de preço em seis dos sete mercados considerados na análise. A redução foi de 10% na Ceasa/GO – Goiânia, de 8%, na Ceagesp – São Paulo e de 6% na Ceasa/ES – Vitória.

Em relação às frutas, a banana mostrou alta generalizada, enquanto a maçã teve pequenas elevações de preços nos entrepostos do Sudeste e variações pontuais em outras centrais. A vez agora é da melancia, que teve queda preços em todas as Ceasas, e do mamão, que ficou mais em conta devido à maior oferta do produto.

O levantamento é feito mensalmente pelo Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort) da Conab, a partir de informações fornecidas espontaneamente pelos grandes mercados atacadistas do país.

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Ceagesp corre atrás dos consumidores para vender mais

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Ao contrário da Ceasa Grande Rio, que dificulta ao máximo a presença de consumidores individuais que ficam com medo de ir até lá, por questão de segurança, ou de oportunidade, a maior central de abastecimento da América Latina, na capital paulista, quer se aproximar mais ainda desse tipo de consumidor. Para isso lançou o programa "Venha para a CEAGESP!".  Confira a programação completa:
 
Pescado 

A feira de pescados da Ceagesp é a maior do país e a segunda mais importante da América Latina. O Pátio do Pescado conta com 27 mil m² e diariamente são comercializadas, em média, 200 toneladas de peixes de 97 espécies, sendo 90% de água salgada.

    Horário de comercialização: 3ª a sábado das 2h às 6h

Localização: Av. Dr. Gastão Vidigal, 1946 – Vila Leopoldina – São Paulo
Entrada pelo Portão 15  da Rua Xavier Krauss – esquina com Av. das Nações Unidas (Marginal Pinheiros)


Varejão
 
O varejão da CEAGESP conta com uma enorme variedade de produtos e barracas para todos os gostos, com inúmeras opções de compra, aqui você pode encontrar ótimos preços em frutas, legumes, verduras e pescados. Além da grande variedade de produtos hortifrutigranjeiros, também há outros atrativos tradicionais das feiras livres de São Paulo.
 
Andando pelo varejão podemos encontrar barracas de pastéis, caldo de cana, barracas com comidas típicas, sanduíches de pernil, docinhos, quitutes, entre outras inúmeras opções que tornam o varejão da CEAGESP uma das maiores e mais completas feira do estado e uma ótima opção de passeio e compras na cidade.

Varejão de final de semana 

    Sábado – das 7h às 12h30 
    Domingo – 7h às 13h30

No Pavilhão Mercado Livre do Produtor (MLP) – entrada pelo Portão 3

Tomate é a hortaliça com maior alta de preços, aponta pesquisa

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O aumento no preço do tomate foi o grande destaque na análise das hortaliças nas principais Centrais de Abastecimento (Ceasas) do país. Desta vez, a elevação foi unânime e teve percentuais significativos, com maior alta de 145%, em Vitória (ES), seguida de 127% em Goiânia (GO) e 105% em Belo Horizonte (MG). Os dados são do 11º Boletim Prohort, divulgado nesta terça-feira (20), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), com os preços de frutas e hortaliças das Ceasas no último mês.

De acordo com o estudo, o preço também quase chegou a dobrar nos mercados do Rio de Janeiro (99%) e São Paulo (91%). Em outros dois mercados analisados, Fortaleza e Recife, os aumentos não foram tão expressivos, de 45% e 15%, respectivamente. O levantamento dos dados estatísticos foi realizado nas Centrais localizadas em São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Vitória, Goiânia, Recife e Ceará.

Outra hortaliça com preços em ascensão é a cebola, com alta em quase todos os mercados analisados. As exceções ficaram por conta da Ceasa Goiânia (queda de 8,20%) e Fortaleza (queda de 0,68%). A batata seguiu a mesma linha, com percentuais de aumento entre 3% em Belo Horizonte até 36% no Rio de Janeiro/RJ. Mesmo a alface, que no mês de setembro estava em baixa, mostrou-se mais cara, com exceção dos mercados do Rio de Janeiro/RJ (queda de 4,71%) e em Fortaleza/CE (baixa de 6,10%).

A única que salvou as economias domésticas foi a cenoura, que teve queda de preço em seis dos sete mercados considerados na análise. A redução foi de 10% na Ceasa/GO – Goiânia, de 8%, na Ceagesp – São Paulo e de 6% na Ceasa/ES – Vitória.

Em relação às frutas, a banana mostrou alta generalizada, enquanto a maçã teve pequenas elevações de preços nos entrepostos do Sudeste e variações pontuais em outras centrais. A vez agora é da melancia, que teve queda preços em todas as Ceasas, e do mamão, que ficou mais em conta devido à maior oferta do produto.

O levantamento é feito mensalmente pelo Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort) da Conab, a partir de informações fornecidas espontaneamente pelos grandes mercados atacadistas do país.

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Preço médio do chuchu tem queda de 56,5%


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De sabor suave e de fácil digestão, além de rico em fibras e pobre em calorias, o chuchu tem sido também uma excelente opção de economia. O preço médio da hortaliça caiu 56,5% em outubro se comparado ao mesmo período de 2017, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. Em relação a setembro deste ano, a redução no preço foi de 41,5%. Para se ter uma ideia do momento favorável ao consumidor, o valor médio do quilo em outubro no atacado (R$ 0,66) foi o menor para este mês desde 2013.

Segundo o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas (Secim), Ricardo Fernandes Martins, o aumento da oferta é um dos fatores que contribuíram para a redução do preço. O volume de chuchu no entreposto de Contagem, no comparativo de outubro com o mesmo mês de 2017, foi 19,6% maior e, em relação a setembro deste ano, 22,8% superior.

"Essa queda de preço está ligada ao fato de muitos produtores dobrarem ou até triplicarem a plantio de chuchu", reforça o produtor rural Wilton de Oliveira Machado, do município de Ibirité, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

Ele explica que o estímulo ao aumento da produção veio em decorrência de preços maiores de safras anteriores. ?Houve períodos de preços maiores para o produtor lá pelos idos de 2014 e 2015 por exemplo, e isso estimulou muita gente a plantar. Em 2015 nós mesmos aumentamos nosso plantio em 35%, para aproveitar os bons preços?, diz.

Nesse dia 12/11, Machado vendeu cada caixa (18 kg) por R$ 25 no Mercado Livre do Produtor (MLP). "O preço reagiu, já que na semana passada estava dando R$ 8/cx". O produtor acredita que essa oscilação recente se deu em razão das chuvas da semana anterior. "Com muita chuva, o pessoal não colhe e isso derruba a oferta e eleva o preço aqui no mercado. Nos próximos dias, o preço deve ficar em torno de R$ 15/cx", prevê.

A diversificação dos compradores é uma das apostas dele para não perder rentabilidade. Do total de sua produção, 65% vão direto abastecer centros de distribuição de supermercados, sem passar pela CeasaMinas. Os clientes de São Paulo também são importantes para ele. "Não fossem os compradores paulistas, o preço estaria ainda pior para o produtor. Acredito que na faixa de R$ 5/cx", diz.

Segundo dados da Secim, o preço médio da caixa de chuchu nesse dia 12/11 foi de R$ 23,18/cx no atacado. Conforme ressalta Ricardo Fernandes, mesmo com essa reação, a previsão é que a situação permaneça favorável ao consumidor ao longo de novembro.

Cultivando chuchu há 35 anos, o produtor Oscar Pedro Diniz, também de Ibirité, comemorava a última elevação do preço na CeasaMinas, mas, ainda assim, prevê que o valor deve baixar para R$ 15/cx. "Na semana passada, girou entre R$ 8 e R$ 10/cx e acho que até dezembro deve oscilar bastante. Toda a nossa produção é trazida para o MLP. São 600 caixas por dia".

Clima ajudou

A oferta foi favorecida também por boas condições climáticas, na avaliação do produtor José Márcio Alves Drumond, do município de Sarzedo, na RMBH. "Tivemos chuvas regulares e temperaturas na faixa de 20 a 25 graus nas regiões produtoras. O chuchu sempre se desenvolve melhor quando existe alternância entre sol e chuva", explica.

Ele lembra que, na época da crise hídrica, em 2015, houve uma estiagem que durou seis meses. "Sem água, a produção caiu e o preço do chuchu foi lá para o alto. Em consequência, de uns três anos para agora, muita gente passou a plantar chuchu".

Chuchu "preto x branco"

Drumond comercializa dois tipos de chuchu, o chamado "preto" e o "branco". O primeiro possui coloração verde-escura, o que, segundo ele, valoriza a hortaliça aos olhos do consumidor. Ele ainda explica que esse tipo é mais durável e resistente ao manuseio, transporte e exposição na banca.

Já o chuchu "branco", de acordo com o produtor, é mais sensível a pancadas e acaba ficando menos "bonito" na banca. "Tenho cliente da Bahia que compra comigo e tem de transportar o chuchu por 1.300 quilômetros debaixo de lona de caminhão. Imagina se o produto não for resistente", afirma.

De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o chuchu está entre as dez hortaliças mais consumidas no Brasil. É rico em potássio e fornece vitaminas A e C, dentre outros nutrientes.