Produtos comuns à mesa do consumidor brasileiro, as hortaliças cenoura e cebola tiveram alta de preços de mais de 20% e 50%, respectivamente, nas Centrais de Abastecimento do país em abril, indicando que esses produtos deverão sofrer aumentos consideráveis nos supermercados nas próximas semanas. A análise está no 5º Boletim Hortigranjeiro, divulgado nesta terça-feira (15) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Segundo o estudo, a cebola apresentou aumentos consideráveis em todos os mercados analisados e chegou a ficar 58,5% mais cara em Vitória/ES. A hortaliça também subiu de preço em mais cinco estados, como São Paulo (48,9%), Rio de Janeiro (48,5) e Recife (47,6), seguidos por Goiânia (43,7) e Belo Horizonte (26,2).
No caso da cenoura, a alta de preços percorreu quase todas as centrais, com exceção de Goiânia, onde a redução chegou a 5,79%. Os aumentos chegaram a 24,75% em Vitória, 16% em Fortaleza e 11,6% no Rio de Janeiro.
Frutas – Responsáveis pelos aumentos do mês anterior, as frutas começaram a retrair os preços em alguns estados. A banana-nanica, por exemplo, teve maior oferta nos principais centros produtores, o que refletiu na redução de preços na CeasaMinas, onde caiu cerca de 15%. Os índices também abaixaram em 9% na Ceagesp e na Ceasa Vitória. “A demanda não acompanhou o volume oferecido nesses mercados, o que gerou ainda mais competição dos próprios produtores para escoarem a produção”, explica o gerente de Modernização do Mercado Hortigranjeiro da Conab, Erick de Brito Farias.
Outro produto que promete aliviar nas prateleiras é a melancia, que teve queda de preços na Ceasa/MG, com números em torno de 14% mais baratos. Na Ceasa/GO diminuiu 8,5%, na Ceagesp, 6,77%, na Ceasa/PE, 2,5% e na Ceasa/ES, 1,6%. As leves altas ocorreram somente na Ceasa/RJ (9%) e Ceasa/CE (1,98%).
Para quem procura preços mais em conta, outras hortaliças também ficaram mais baratas, como o almeirão folha larga - “radiche” (10%), ervilha (9%), vagem (4%) e inhame (3%). Em relação às frutas, algumas estão com boas quedas de preços, como a tangerina (33%), maracujá (20%), atemoia (19%), abacaxi (14%), jaca (8%), caqui (7%), pera (5%), carambola, limão e kiwi (4%), nectarina (3%) e pêssego (2%).
O Setor de Agroqualidade da Divisão Técnica da CEASA-RJ, informou que, dos 175 produtos comercializados na Unidade cerca de 32% destes estão em baixa em relação à semana anterior, devido à redução do preço, enquanto que 20% destes encontram-se em alta, pois obtiveram aumento no preço em relação à semana anterior, e os demais 48% se mantiveram estáveis, isto é, não houve oscilação do preço.
Ao fazer uma análise do comparativo da segunda semana do mês de maio de 2018 com a primeira semana do referido mês, constatou-se que alguns produtos hortifrutigranjeiros apresentaram oscilações significativas nos seus respectivos preços.
Os principais produtos que apresentaram baixa no seu preço foram: Alface Extra (Pregado 6 Kg – 18 UN) (-23,11% / R$13,20); Coentro (Amarrado 1 Kg – 10 Un) (-35,71% /R$7,00); Couve-Flor (Pregado 16 Kg – 8 Un) (-21,09% / R$32,00); Erva-Doce (Amarrado 6 Kg – 6 Un) (-34,53% / R$22,30); Berinjela Extra (CX 10 Kg) (-25% / R$22,00); Batata Yacon (CX 2 KG) (-21,62% / R$37,00); Amora (CXTP 1 Kg – 4 BAN 0,25 Kg) (-41,67% / R$15,00); Morango Extra (CX 1,2 Kg - 4 cambucas) (-58,33% / R$15,00).
Os principais produtos que apresentaram alta no preço foram: Aspargo (MOL 0,50 Kg) (20,83% / R$12,00); Couve Bruxelas (Amarrado 1kg – 10 Un) (21,88% / (21,88% / R$6,40); Nirá (MOL 1Kg) (26,28% / R$39,00); Abobrinha Brasileira (CX 20Kg) (20,45% / R$22,00); Batata Doce Extra (CX 20 KG) (32,14% / R$35,00); Limão Taiti (C 25 Kg) (25,63% / (R$79,00); Maracujá (CX 14 Kg) (35,19% / R$54,00).
Os demais produtos que permaneceram com seu preço estável foram: Palmito (unidade com 4Kg) (R$30,00); Tomate Cereja (CX 2 Kg – 4 Bandeijas) (R$12,00); Cebola Pera Imp./Holanda (SC 20 KG) (R$50,00); Atemóia (CX 2 Kg) (R$30,00); Maçã Fugi Nacional (CX 18 KG) (R$80,00); Tangerina Ponkan (CX 25Kg ) (R$30,00); Ameixa Importada (CX 10 Kg) (R$70,00); Ovos De Codorna (30 DZ) (R$45,00).
O drama acontece nos supermercados, mesmo aqueles em promoção, e nos chamados sacolões. Por que, no atacado, 10 moles de hortelã, por exemplo, custava apenas R$ 3.
Quanto foi a inflação do período? Nada, se comparável ao que está acontecendo com os preços das verduras no atacado, no Rio - principalmente na capital carioca. Em seis dias, um único mole, que estava sendo vendido na rede de supermercados Mundial (um dos mais barateiros), situado na Ilha do Governador, custava no sábado passado exatos R$ 1,98 (como mostra a foto). Nesta quinta-feira, tinha subido para R$ 2,25 (mais de 10% de aumento em apenas seis dias). Salsa, Cebolinha, Coentro e outros temperos são vendidos pelo mesmo preço.
Nem adianta perguntar: nenhum gerente terá resposta certa para o que está acontecendo. As variantes são as mesmas, com alguns agravantes.
No sacolão, que funciona ao lado de um desses mercados, no Tauá, as verduras estavam custando R$ 1,99. Em outro mais adiante, o preço era de R$ 1,50 ( o dono recebe as verduras diretamente de um fornecedor de Teresópolis).
Nós já haviamos alertado sobre os altos preços do tomate, cebola e batata. Nossa equipe saiu em campo e foi conferir a venda de verduras na Ceasa do Irajá, bairro da Zona Norte fluminense - a maior do estado. E constatamos até redução de preços para o atacado. Se você prestar bem atenção, vai verificar quanto esses supermercados e sacolões estão ganhando na venda direta ao consumidor.
Por exemplo: Sabe quanto custa 10 moles de Hortelã, vendida na central de abastecimento fluminense? A gente responde: R$ 3! E a Alface, seja ela lisa ou crespa? Ao todo, 18 unidades da verdura estava custando ontem R$ 15, apenas. O mole de Agrião, que custava R$ 1, baixou para R$ 0,70. Alecrim, 15 moles a R$ 3.
O Coentro, 10 moles, vendido a R$ 6 na sexta-feira passada, estava custando R 5 nesta quinta-feira. A Couve comum, 10 moles, baixou R$ 1 no preço: foi para R$ 5. Endívia, com 16, custava R$ 7;Louro, 5 moles, R$ 4;Rúcula, 5 moles, R$ 4.
Esses são alguns exemplos pesquisados no relatório de preços divulgado pela Diretoria Técnica da Ceasa Grande Rio. É bom ficar de olho e evitar os preços altos.
O preço por quilo do limão Tahiti está bem em conta em alguns estados, conforme pesquisamos nas centrais de abastecimento. O percentual mais baixo verificado foi no Pará (R$ 0,75), seguido da Bahia, a R$ 0,95. Em Minas Gerais ele está custando R$ 1,07; Rio Grande do Sul (R$ 1,39); Santa Catarina (R$ 1,52); Rio de Janeiro (R$ 3,40) e São Paulo (R$ 4,26).
Tomar um copo de água com meio limão espremido todo dia de manhã, ainda em jejum, é o mais fácil dos tratamentos chamados Detox. A nutricionista Thaianna Velasco indica cinco motivos para aderir este hábito. Veja as dicas:
1) Desintoxica o fígado
A principal função desta mistura é atuar sobre este órgão, tão sobrecarregado pelas toxinas que adquirimos diariamente. Essas substâncias vêm dos alimentos, remédios, adoçantes, poluição, tabagismo e alguns cosméticos.
2) Melhora da imunidade
O limão é altamente ácido. Ao entrar no organismo ele torna o sangue mais alcalino e por isso mais resistente à doenças. O açúcar tem o efeito oposto. Por isso, não é recomendado adoçar esta mistura.
3) Ajuda na digestão
O limão limpa o intestino e aumenta os movimentos do órgão, ajudando no processo de desintoxicação e digestão. Caso você tenha problemas digestivos, queimação quando come, dificuldades de digestão e sono após comer, o limão ajudará o seu organismo a se equilibrar e você verá que após alguns dias terá uma baixa nestes sintomas de má digestão.
4) Esta mistura é adstringente
Isso significa que ele ajuda a eliminar gorduras. Não quer dizer que emagreça, mas que ajuda a desintoxicar o sangue do excesso de gordura.
5) Controla a pressão
O limão funciona como um diurético natural, que ajuda na redução da pressão arterial. Hidrate-se!
Atenção:
Procure um Médico especialista para melhores informações.
A hora da refeição se aproxima, e a tensão toma conta da família. Está prestes a começar a batalha diária para fazer a criança comer. Gritos e chantagens de um lado. Choro e birra do outro. Nada adianta. O prato continua intacto. Legumes e verduras, nem pensar! Pirraça por brócolis no meio do supermercado, só mesmo no comercial da TV. Aquele garotinho fofinho, que virou o sonho de toda mãe, cresceu. Rafael Miguel, hoje com 13 anos, só come a verdura se for picadinha no arroz.
- E só às vezes! - avisa ele, que será o espertinho Juca na próxima novela das seis, "Cama de gato".
Pesquisas mostram que 50% das crianças entre 1 e 5 anos são classificadas pelos pais como picky eaters ("comedores seletivos"): excluem determinados grupos de alimentos (como verduras, legumes ou peixe, por exemplo), pulam refeições, ou comem muito pouco. Todos têm algo em comum: uma mãe à beira de um ataque de nervos.
- A refeição é um campo de batalha natural para a criança, a primeira oportunidade de experimentar independência - analisa o nutrólogo e pediatra da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Mauro Fisberg.
Não faça da mesa de jantar um campo de batalha
"Se não comer, não sai da mesa." Se você anda usando esse tipo de tática com seu filho, já deve ter percebido que o resultado não é lá essas coisas. Segundo Fisberg, os pais devem evitar fazer da mesa de jantar um campo de batalha:
- A hora da refeição deve ser um momento neutro. Não é hora de opressão, de despejar as tensões. Que seja apenas o momento da alimentação.
Variar sempre os alimen-tos e apresentá-los em diferentes modos de preparo também é importante.
- Para ter todos os nutrientes necessários ao seu desenvolvimento, o ser humano precisa receber diferentes alimentos. Quando a criança não aceita de cara um vegetal, não tome isso como uma recusa definitiva. Ofereça muitas vezes, com apresentações diferentes, aquele alimento. Criança é "de lua" - diz o médico.
Mas Fisberg lembra que também é preciso respeitar o paladar da criança:
- Após várias negativas, é preciso reconhecer que ela realmente não gosta daquele alimento.
Segundo o médico, a recusa em se alimentar deve ser investigada quando afeta o estado nutricional da criança:
- A causa pode ser orgânica ou emocional. Mas a maioria é comportamental, ou seja, é preciso corrigir o comportamento da criança e da família.
Atenção aos sinais de alerta
As crianças, em geral, começam a recusar determinados alimentos no início da vida escolar, quando experimentam uma fase de maior autonomia. O momento da refeição acaba sendo usado como uma maneira de chamar a atenção, de mostrar capacidade de decidir por si e até mesmo negociar com os pais. Até aí, nada de anormal. Acontece com a maioria das crianças.
No entanto, segundo Fisberg, reações como chorar, cuspir ou até vomitar diante de novos alimentos, lapsos de atenção e concentração, variações de peso e apatia são sinais de alerta.
- O tratamento deve incluir orientações nutricionais, comportamentais e psicológicas, não só para a criança, mas também para os pais e irmãos. As divergências na hora da comida causam ruídos no relacionamento entre pais e filhos e podem até interferir na relação do casal - pondera o pediatra, acrescentando que o uso de suplemento nutricional pode ser indicado até que se solucione o problema.
Fisberg recomenda ainda que se estipule um tempo para as refeições. Crianças tidas como "difíceis para comer" gastam em média 23 minutos para completar a refeição, enquanto as demais levam cerca de 19 minutos.
Fonte Extra
O Frigorífico São Paulo (FRISP) sediará o 1º Festival da Sardinha na CEAGESP, em que a atração principal é o prato com três sardinhas na brasa acompanhadas de batata sauté, arroz branco e vinagrete a um preço único de R$ 21,90. A estimativa é de se comercializar cerca de 2 toneladas deste pescado, que tem como origem o Estado do Rio de Janeiro.
Haverá ainda barracas de venda de casquinha de siri, pastel de camarão, espeto de camarão, tempurá, isca de peixes e diversos churrascos de carne, como chuleta, picanha, contrafilé à brasileira, todos acompanhados de arroz, fritas e vinagrete. De sobremesa, uma deliciosa pera ao vinho com sorvete (R$ 9,90). Para beber, estarão à venda refrigerantes, cervejas e vinhos.
O evento acontece nos finais de semana entre os dias 19 de maio e 10 de junho - no mesmo local onde ocorre a feira de pescados do FRISP - e tem o intuito de incentivar o consumo de peixes e frutos do mar aos consumidores em geral. A entrada no 1º Festival da Sardinha na CEAGESP é livre, e o estacionamento terá preço único de R$ 10. A organização do Festival é da Japesca e Cantina do Pescador, com apoio da CEAGESP e Associação dos Comerciantes Atacadistad de Pescado no Estado de São Paulo (ACAPESP)
Apesar de sua extensa costa litorânea, o brasileiro consome apenas 10,6 kg de pescados por ano, o que fica abaixo dos 12 kg per capita recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Só para se ter uma ideia, o consumo médio mundial em 2014 registrou 19,2 kg/pessoa em outros países.
A feira de pescados da CEAGESP movimenta por ano cerca de 50 mil toneladas de peixes e frutos do mar, o que representa um volume financeiro de cerca de R$ 889 milhões/ano, sendo o maior mercado atacadista deste tipo de produto no Brasil. Diariamente são comercializadas, em média, 200 toneladas de peixes de 97 espécies – os de água salgada representam 90%. Sardinha, pescada, corvina e tilápia figuram na listagem dos produtos mais procurados.
SERVIÇO
1º Festival da Sardinha na CEAGESP
Datas: 19 e 20/05; 26 e 27/05; 02 e 03/06; 09 e 10/06
Horário: 12 às 21h
Local: FRISP – Entrada pelo portão 15 da Rua Xavier Kraus, Marginal Pinheiros
Entrada: Grátis
Estacionamento: R$ 10 (preço único)
Verificamos também os preços praticados ao consumidor da batata. Leia mais abaixo.
No registro de alta de preços nos alimentos que verificamos na capital carioca, destacamos também o preço do quilo do tomate vendido direto ao consumidor: no mesmo "sacolão" que destacamos na matéria anterior, o legume ( que na realidade é uma fruta) custava R$ 6,98. No supermercado Extra Bom Marché, também na Ilha do Governador, o quilo custava R$ 5,99.
Na Ceasa Grande Rio, situada no bairro de Irajá, na Zona Norte, a caixa com 22 quilos estava sendo negociado - de acordo com preços divulgados pela Diretoria Técnica da empresa - entre R$ 35 e R$ 45, depedendo da sua classificação.
Analisando os preços praticados pelas 22 centrais de abastecimento brasileiras, destacamos alguns preços por quilo, no atacado. Veja: R$ 1,40 (MG), R$ 1,80 (BA), R$ 2,04 (RJ), R$ 3,81 (SP) e R$ 4,20 (AC) - o mais caro que encontramos.
Batata a R$ 2,98 o kg
Era este o preço praticado por "sacolões", enquanto que no supermercado custava R$ 2,99 o kg.
Mas, o quilo da batata na Ceasa Grande Rio iniciou a semana custando R$ 1,20. No atacado, a batata inglesa comum (SC), saca de 50 kg, estava sendo negociada por R$ 60; mesma batata, do tipo lisa, também proveniente de Santa Catarina, era negociada a R$ 85.
Ao pesquisarmos nas outras 21 Ceasas, encontramos o preço mais baixo ( R$ 0,83) em Santa Catarina.Minas Gerais, como o Rio de Janeiro, também estava vendendo o legume ( na realidade raiz ou rizoma) a R$ 1,20; Espírito Santo, R$ 1,25; São Paulo, a R$ 1,99. E o preço máximo enc ontramos no Acre, R$ 2,50.