segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Comercialização na Ceasa/ES cresce 24,6% e movimenta R$948 milhões

O ano de 2017 foi de superação da crise hídrica para a produção agrícola capixaba. Somente no mercado das Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES), o valor ofertado em 2017 comparado com o ano anterior teve aumento de 24,6%. Foram ofertados aproximadamente 488 milhões quilos de produtos, o que gerou uma movimentação financeira de R$ 948 milhões de reais. 

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O grupo das hortaliças teve aumento de 14,7% do aporte geral, somando mais de 254 milhões de quilos comercializados. O subgrupo raiz, bulbo, tubérculos e rizoma, com participação de 28,66%, apresentou aumento na oferta de 19,12%. O subgrupo das hortaliças fruto, com participação de 18,46%, apresentou elevação na oferta geral de 9,32%. Já as frutas brasileiras tiveram aumento de 44,72% na oferta. 

Com a volta do reequilíbrio da oferta, os preços dos alimentos registraram queda. O subgrupo de hortaliças folhas, flor e haste teve redução nos preços de 11,11% na média geral em relação ao ano de 2016. Os produtos que apresentaram maior decréscimo no preço médio foi o repolho roxo (-24,74%), a couve-flor (-22,31%), o repolho híbrido (-17,74%) e a couve chinesa (-5,66%). 

Entre os principais produtos do subgrupo raiz, tubérculo e rizoma que tiveram a maior redução no preço estão: cebola importada (-45,85%), batata (-44,60%), batata-doce (-39,15%), inhame (-32,27%), cenoura (- 20,73%), cebola amarela (-20,59%), beterraba (-20,00 %), batata-baroa (-19,06%), 

Os preços médios do subgrupo das hortaliças fruto apresentaram retração de (-14,02%) na média geral em relação ao ano anterior. Os produtos que apresentaram redução mais expressiva foram: o chuchu (-39,51%), a abóbora jacaré madura (-30,25%), a abóbora Maranhão (-19,87%), o tomate (-16,67%), e a vagem (- 6,05%).

Os preços médios do subgrupo das frutas brasileiras apresentaram decréscimo na média geral de (-15,64%) em 2017. Entre os principais produtos com diminuição no preço, merecem destaque o mamão Havaí (-39,67%), a maçã (-38,51%), o mamão formosa (-37,65), a banana-da-terra (-30,34%), a tangerina poncã (-23,97%), a banana-prata (- 23,26%), o maracujá azedo (-21,86%), e a banana-nanica (-10,26%).

CeasaMinas tem abóbora a R$ 0,90 o quilo

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Pepino a R$ 0,78 e milho verde a R$ 0,63, são os alimentos que estão abaixo de R$ 1.  Outros 21 alimentos estão sendo vendidos até R$ 2 no atacado da central mineira. Veja a lista completa:

Abóbora (R$ 0,90), Abobrinha (R$ 1,27), Alface dz (R$ 12), Banana nanica (R$ 1), Batata (R$ 1,20), Berinjela (R$ 1,25), Beterraba (R$ 1,21), Cará (R$ 1,31), Cebola (R$ 1,50), Cenoura (R$ 1,75), Chuchu (R$ 1,15), Coco verde (R$ 1,20), Inhame (R$ 1,47), Laranja-pêra (R$ 1,30), Limão Tahiti (R$ 2), Mamão Formosa  (R$ 2,10), Manga (R$ 1,40), Melancia (R$ 1), melão amarelo (R$ 1,90), Milho verde (R$ 0,63), pepino (R$ 0,78), Pimentão verde (R$ 1,33) e Repolho (R$ 1,25).

SP: Ceagesp tem milho verde a R$ 0,65 o quilo


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A maior central de abastecimento da América Latina continua sendo a mais cara do país, apresentando apenas 16 alimentos vendidos a até R$ 2.

Há muito tempo que a Ceagesp vem mantendo os preços altos em boa parte dos alimentos vendidos por ela no atacado. Basta ver a análise publicada todos os meses pela central. O Blog CeasaCompras aproveitou a ocasião e fez uma lista dos alimentos que estão mais em conta, segundo o Prohort, órgão ligado ao Ministério da Agricultura. Veja os preços:

Abóbora (R$ 1,95), Alface dz (8,41), Banana Nanica (R$ 1,71), Batata (R$ 1,79), Batata Doce (R$ 2,04), Beterraba (R$ 1,61), Cebola (R$ 1,82), Chuchu (R$ 2,02), coco verde (R$ 1,43), Laranja-pêra (R$ 1,48), Mandioca/aipim (R$ 1,18), Melancia (R$ 1,55), Milho verde (R$ 0,65), Pepino (R$ 1,93), Pimentão verde (R$ 2,03) e Repolho (R$ 0,67).

Rio tem coco verde a R$ 0,75 na Ceasa

Preparamos uma lista com 27 alimentos sendo vendidos a até R$ 2 no atacado.

Ir à praia no Rio é um exercício para evitar tentações, do contrário o seu bolso vai sentir muito. O coco verde, por exemplo, custa entre R$ 5 e R$ 8 dependendo da praia e da quantidade de turistas. O mesmo acontece com o pedaço de melancia que não sai por menos de R$ 2, podendo chegar a R$ 5. 

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Na contramão desses preços surreais estão os preços verdadeiros dessas frutas, que são vendidas no atacado na Ceasa do Irajá, bairro da Zona Norte do Rio, e do Colubandê, em São Gonçalo, Região Metropolitana fluminense por R$ 0,75 o coco verde, e  R$ 1,20 a melancia.  O milho verde assado na brasa, outro quitute praiano na capital carioca também tem o seu valor alto, mas no atacado sai por R$ 0,40 o quilo.

O Blog CeasaCompras foi até à Ceasa  do Rio verificar os preços dos alimentos, registrando aqueles que custam até R$ 2 o quilo. No caso da alface, por exemplo, a dúzia é um preço acima, mas que se você dividir por mole vai verificar que custa centavos apenas. Veja a lista:

Abacate (R$ 2,04), Abóbora (R$ 1,30), Abobrinha (R$ 1,50), Alface dz (R$ 1,36), Banana nanica (R$ 1,50), Batata (R$ 1,40), Batata doce (R$ 1,36), Berinjela (R$ 1,40), Beterraba (R$ 1), Brócolos (R$ 1,87), Cará (R$ 2). Cebola (R$ 1,75), Chuchu (R$ 1,50), Coco verde (R$ 0,75), Couve-flor (R$ 1,56), Inhame (R$ 2,04), Jiló (R$ 2), Laranja-pêra (R$ 1,12), Limão Tahiti (R$ 1,80), Mamão Formosa (R$ 1,25), Mamão Havaí (R$ 1,66), Mandioca/Aipim (R$ 1,36), Melancia (R$ 1,20), Milho verde (R$ 0,40), Pepino (R$ 0,95), Pimentão verde (R$ 1,50) e Repolho (R$ 0,80). 

Tomate, vilão novamente ?

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Embora os balanços econômicos feitos pelas centrais de abastecimento indicassem preços menores em relação ao tomate, parece que o "vermelhinho" gosto de ser vilão e retoma o seu caminho: os preços do tomate começaram a subir, no atacado, nas centrais de abastecimento do país.  O Blog CeasaCompras foi a campo para verificar alguns preços. 

Você deve ter notado os preços altos praticados em algumas feiras livres, sacolões ou até mesmo supermercados. Em alguns, o preço por quilo chegou a R$ 7. Mas, nós separamos para você alguns preços. Na Ceasa Grande Rio, a caixa de 22 kg da fruta teve sua venda fechada na sexta-feira, 19/1, a R$ 80, o tamanho salada, e R$ 60 o médio.  O quilo no atacado, no Rio, está em R$ 3,63, mais encontramos preços mais caros na Ceagesp (R$ 4,27), CeasaMinas (R$ 4), Ceasa ES (R$ 4,44), Ceasa RS (R$ 3), Ceasa SC (R$ 2,95), Ceasa AL (R$ 2,50), Ceasa DF (R$ 2,50) e Ceasa MA (R$ 2,50).

Rio: Camarão VG a R$ 100 no atacado

O aumento foi de mais de 100%. Veja também outros preços do crustáceo e de outros pescados mais populares.

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Parece que o mar voltou a não ficar para a peixe, como diz o ditado popular.  Depois de meses sendo vendido a R$ 50 o quilo, no entreposto de pesca situado na Ceasa do Irajá, na Zona Norte do Rio, o preço do crustáceo deu um salto e passou a ser vendido por R$ 100. Se antes, com a metade deste preço, era possível ver donos de bancas de pescados no Mercado São Pedro, em Niterói,  e nas feiras livres, vendendo o produto ao consumidor final, ao custo de R$ 120 e R$ 140, imagina agora para onde foi parar: R$ 250, em alguns bairros, principalmente na Zona Sul carioca.

A dica que o CeasaCompras dá é a de que vocês podem fazer grupos, de quatro pessoas no mínimo, e comprar direto na Ceasa. Vai sair muito mais em conta e vai valer a pena os gastos com combustível. Não precisa se preocupar com o estacionamento, que não é pago.  Basta levar um isopor grande e gelo, para acondicionar o camarão até chegar em casa. 

Em relação aos outros tipos de camarão, os preços permaneceram estáveis. Veja só:

Camarão 7 barbas (R$ 16); camarão barba russa (R$ 10), camarão branco (R$ 25), camarão cinza (R$ 30), lagostim (R$ 13), camarão rosa (R$ 18).

Outros preços por quilo:

Abrótea (R$ 10), Anchova (R$ 12), Bagre (R$ 4), Bonito (R$ 3,50), Castanha (R$ 3), Cavalinha (R$ 3), Espada (R$ 5), Goete (R$ 4), Manjubinha (R$ 5), Merluza/Marmota (R$ 7), Peroá (R$ 8 ), Pescadinha (R$ 10), Tilápia (6),  Trilha (R$ 6), Viola (R$ 9), Xaréu (R$ 7) e Xerelete (R$ 6).

Milho verde mantém queda de preço na CeasaMinas

O consumo dos seus grãos é uma arma contra o diabetes tipo 2 e a hipertensão arterial. Na sexta-feira o preço do quilo foi fechado na Ceasa mineira a R$ 0,63. Uma boa notícia é que os preços do milho verde estão em baixa em boa parte do país.

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A primeira imagem que vem à mente de muitos ao mencioná-lo são as tradicionais festas de junho e julho. Entretanto, é no início do ano que o milho verde apresenta a melhor opção para o consumidor que deseja economizar. No atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas, a hortaliça alcançou ao fim da primeira quinzena deste mês o menor preço desde maio do ano passado, ficando, em média, em R$ 0,74/kg. No fechamento do dezembro, o preço do milho verde (R$ 0,87/kg) foi 25% menor do que em novembro (R$ 1,16/kg) e 6,5% inferior ao dezembro de 2016.

“Neste período de safra estamos trazendo de 800 a mil sacos (18kg cada) por semana. O preço é baixo e a oferta é boa”, afirma Lucas Monteiro Campos, produtor de milho verde junto com o pai no município de Igarapé (MG), a cerca de 50 quilômetros da capital. Na área onde comercializam no Mercado Livre do Produtor de Contagem (MLP) na CeasaMinas, eles vendem o produto em sacos e em caixas de madeira.

“Nosso milho vendido na caixa é melhor selecionado que no saco. O produto já vem classificado, o que permite ao dono do sacolão expor melhor a mercadoria, além de menos perdas. O milho já chega todo homogêneo e isso valoriza o produto na banca”, explica.

Ele aposta também na garantia de oferta regular da hortaliça durante o ano inteiro como forma de conquistar a clientela no MLP. “O pessoal do sacolão ou do supermercado precisa do produto de qualidade o ano inteiro, não só na safra”.

A dica de Campos ao consumidor na hora de escolher o milho verde é verificar o estado da palha: deve estar sem amassados, fungos, nem esbranquiçada ou ressecada.

Dispensa de irrigação

Já o produtor rural José Carlos Pereira, do município de Divinópolis (MG), a 120 quilômetros da capital, explica que a cultura do milho verde se desenvolve melhor em condições de calor e umidade. Por isso, na época das chuvas, a safra dispensa irrigação, o que reduz os custos.

Pereira ressalta, entretanto, que isso não se traduz em uma renda maior para o produtor. “O custo é mais baixo agora mas por outro lado, o preço não reage. Na época em que milho verde está mais caro, no período das festas juninas e julinas, o preço aumenta, mas o custo é maior pela necessidade de irrigarmos. Então uma coisa é compensada pela outra”, explica ele.

Pelos cálculos do produtor, o custo final de cada saco, entre a produção e a venda no MLP, fica em R$ 9,46/kg sem irrigação, bem próximo dos R$ 10 cobrados por ele no MLP, nesse dia 18/1.

O milho dele também é vendido fracionado e pré-embalado (resinado) a R$ 10 a dúzia, o que, de acordo com Pereira, garante boa durabilidade de cinco dias ao alimento.

Procedência

Segundo dados do Departamento Técnico da CeasaMinas, os municípios mineiros foram responsáveis por praticamente 100% da oferta de milho verde no entreposto de Contagem em 2017, com destaque para as microrregiões de Belo Horizonte e Sete Lagoas. O município de Mateus Leme, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, liderou a oferta, com participação em 19,8% do volume total no ano passado, com 2,2 milhões de quilos.

Benefícios contra o diabetes

No campo dos benefícios nutricionais, um estudo da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos, publicado em 2007, demonstrou que o consumo de grãos de milho pode auxiliar no tratamento de diabetes tipo 2, sendo ainda efetivo contra a hipertensão devido à presença de fitoquímicos. Tais substâncias, segundo a pesquisa, poderiam regular a absorção e liberação de insulina no corpo, o que pode reduzir a chance de picos em pacientes diabéticos e ajudá-los a manter um estilo de vida normal.