terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Ceasa ES: batata e a beterraba com queda de 12% nos preços.

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O entreposto matriz das Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES), localizado em Cariacica, fechou o mês de novembro com 40,7 mil toneladas de produtos ofertados, o que gerou uma movimentação financeira de R$73 milhões. Dentre os produtos mais comercializados o destaque ficou para a banana, a batata, o tomate, a laranja, a cebola, e o repolho híbrido.

O total de frutas, verduras e legumes comercializados foi de 40,4 mil toneladas, já a comercialização de pescados foi de 281 toneladas.

Ao todo, mais de 250 variedades de produtos foram vendidas no mês de novembro, sendo que 65% dos produtos ofertados são de procedência capixaba. Os outros 35% totaliza o valor da participação de outros estados brasileiros e países.

 Preços

No mês de novembro, os preços de alguns produtos tiveram queda comparado com o mês de outubro, como foi o caso do setor de raízes, bulbo e tubérculos que apresentou uma retraída de 14%. O destaque ficou para a batata e a beterraba com queda de 12% nos preços.

Já no setor das frutas brasileiras, a laranja passou a custar 44% mais barata, e o maracujá 42%. No setor das hortaliças, o chuchu se destacou com o valor 44% mais em conta que no mês anterior; o pimentão verde 39%; e o tomate longa vida 22%.

Índice CEAGESP: preços dos alimentos caem 1,38% em novembro

Indicador do mês acentua baixa em 12 meses: -4,46%. Volume acumulado no ano cresce 3,6%. O preço da abóbora seca caiu 37,4%, aponta o estudo.

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O Índice de preços da CEAGESP encerrou o mês de novembro em baixa de 1,38%. O bom provimento de chuvas e o tempo mais quente contribuíram para uma produção de qualidade, que resultou em boas quedas de preços, exceto no setor de Verduras, que já apresentava preços reduzidos.

Em novembro, o setor de frutas registrou alta de 0,59%. As principais altas foram do abacate quintal (47,6%), das peras estrangeiras d’anjou (14,0%) e williams (13,4%), da atemoia (12,5%) e do mamão formosa (11,9%). As principais baixas ocorreram com o kiwi estrangeiro (-30,4%), com o maracujá azedo (-24,3%), com a carambola (-20,8%), com o figo (-16,6%) e com o limão taiti (-15,3%).

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O setor de legumes registrou forte recuo de 12,33%. As principais baixas ocorreram com os pimentões amarelo e vermelho (-47,1%), com os tomates maduro e salada (-29,1%), com a vagem macarrão curta (-27,9%) e com a berinjela (-27,4%). As principais altas ocorreram com ervilha torta (44,0%), com a abóbora seca (37,4%) e com a mandioquinha (22,7%).

O setor de verduras apresentou forte alta de 10,77%. As principais altas foram do coentro (75,0%), da escarola (58,4%), do agrião hidropônico (39,3%), da alface americana (35,1%), da escarola hidropônica (34,4%) e das alfaces crespa e lisa (28,7%). As principais baixas foram do salsão (-22,6%), do milho verde (-12,6%) e da couve flor (-9,1%).

O setor de diversos (batata, coco seco, alho, cebola e ovos) apresentou redução de 4,85%. As principais baixas ficaram por conta do coco seco (-13,8%), da batata comum (-12,5%), do amendoim com casca (-11,4%), da batata beneficiada lisa (-8,6%) e do alho nacional (-6,3%). Não houve alta nos produtos pesquisados.

O setor de pescados recuou 2,33%.    As principais baixas foram da lula congelada (-33,5%),  da pescada (-22,3%),  do namorado (-18,9%),  da pescada tortinha         (-15,5%) e do atum (-8,3%).  As principais altas ocorreram com o polvo (21,2%), com o cascote (20,5%), com o espada (13,4%), com a sardinha congelada (11,9%), e com a abrótea (10,8%).

O volume comercializado no entreposto de São Paulo totalizou 280.952 toneladas ante 275.689 negociadas em outubro de 2016. Crescimento de 1,91%, influenciado principalmente pelo setor de Legumes que apresentou grande oferta e bons preços, com destaque para o tomate.

No comparativo acumulado do ano, houve um acréscimo de 3,62%. O volume passou de 2.905.158 toneladas negociadas em 2016 para 3.010.282 toneladas em 2017. 

TENDÊNCIA

O Índice CEAGESP fechou o mês de novembro em baixa, influenciada pela forte redução dos preços nos setores de Legumes e Diversos. As chuvas ocorridas no mês favoreceram estes setores mas prejudicaram o de Verduras, que sofreu forte alta pela redução da oferta. 

A previsão dos meteorologistas para o mês em curso é de continuidade das chuvas, normal para o início do verão, com possibilidade de chuvas e ventos fortes que, se confirmadas, poderão prejudicar as culturas. 

Com o clima mais quente, diminui o período de maturação dos produtos, principalmente das frutas, resultando em melhora da qualidade. As festas de final de ano proporcionam um grande aumento na demanda e mesmo com o aumento da oferta, podem representar um suporte para os preços.

Índice CEAGESP

Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.

Aproveite a flores de dezembro

Prepare sua ornamentação de festa, ou caseira, do escritório, aproveitando as flores do mês e pagando bem menos.

Confira abaixo quais as flores sazonais:

    Astromelia

Podem ser de diversas cores, apresentam seis pétalas idênticas ou quatro pétalas iguais e duas pétalas diferentes.

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    Begônia

Podem existir mais de mil espécies dessa flor tropical, que se desenvolve melhor em climas que variam entre 20 e os 28 graus.

    Boca de Leão 

Vive cerca de 2 anos, aprecia sol e solo fértil.

    Branquinha

É muito utilizada para a decoração de casamentos, e para paisagismo.

    Ciclamem

São originárias da Europa, preferem ambientes frescos e arejados, mas não muito frios.

    Cravo

É uma planta exótica, seu tamanho varia de acordo com a espécie, podendo chegar até 1 (um) metro de altura.

    Gipysofila 

As folhas são lineares com ramos finos e florífero, seu tamanho varia entre 60 e 90 centímetros de altura.

    Girassol

Originário da América do Norte, pode chegar até três metros de altura, e prefere temperaturas mais quentes.

    Hortência 

A floração ocorre na primavera e verão, pode ser plantada tanto em vasos como diretamente no solo.

    Impatins

Pode ser encontrada em diversas cores como azul, roxo, rosa, vermelho e branco, gostam de ficar na sombra.

    Kalanchoe

Existem mais de 200 espécies, têm propriedades curativas.

    Lisianthus

Pode ser conhecida por outros nomes como Genciana do Prado, possui pétalas tanto na cor roxa como lilás e branca.

    Musgo Pequeno

Existem 90.000 espécies já classificadas, não têm flores.

    Petúnia 

É originária de locais tropicais e sub-tropicais da América do Sul, atinge 15 a 30 centímetros de altura.

    Pingo de Ouro

Surgiu por meio de uma mutação da violeteira, tem um crescimento muito rápido.

    Rosa

Têm diversas cores, tamanhos e perfumes, e para cada cor é atribuído um significado diferente.

    Tango 

É uma planta ornamental que serve para decorar tanto ambientes pequenos como grandes.

    Tuia 

Também conhecida como pinheiro de natal, é muito utilizada nessa época do ano.

    Violeta

não exige muitos cuidados, mas suas raízes são sensíveis por isso não se deve deixar à terra de seu vaso muito encharcada.

Na Feira de Flores da CEAGESP no Entreposto da capital é possível encontrar flores, mudas de árvores, sementes e plantas ornamentais o ano inteiro. Não deixe de conferi 
 
3ª e 6ª feira das 0h às 9h30
(da 2ª feira para 3ª feira e de 5ª para 6ª feira – inclusive aos feriados)
Pavilhão Mercado Livre do Produtor (MLP) – Estacionamento pelos portões 4 e 7

2ª e 5ª feira das 2h às 14h* (inclusive aos feriados)
*os comerciantes costumam encerrar a comercialização antes das 10h
Praça da Batata - Estacionamento pelos portões 6 e 18 (veículos pequenos) e portão 7 (veículos grandes).


Óleo de canola pode estar associado a dano cerebral

Em estudo realizado com animais, mostrou que o óleo elevou o número de placas beta-amiloide e danos nas sinapses cerebrais.

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O óleo de canola, que muitas vezes é promovido como mais saudável do que os outros tipos, pode ser mais prejudicial do que benéfico para a saúde. Segundo um novo estudo feito em ratos, publicado no periódico científico Scientific Reports, uma dieta rica em óleo de canola, além de engordar, pode aumentar o risco de desenvolver Alzheimer.

“Embora o óleo de canola seja mais atraente por ser visto como saudável e ter um baixo custo em relação aos outros óleos vegetais, muitos estudos têm mostrado que o seu consumo a longo prazo pode ser prejudicial para a saúde do cérebro”, disse Domenico Praticò, da Escola de Medicina da Universidade Temple, na Filadélfia, principal autor da pesquisa.

O estudo

As causas do Alzheimer continuam sendo um mistério, mas acredita-se que o acúmulo de placas beta-amiloide no cérebro representa o desenvolvimento da doença. No estudo, a equipe de pesquisa procurou testar como o consumo de óleo de canola poderia estar relacionado ao surgimento dessas placas, que afetam o funcionamento das regiões associadas à memória.

Os pesquisadores dividiram os ratos de laboratório, que tinham cerca de seis meses, em dois grupos: um que recebeu uma dieta rica em óleo de canola (equivalente a duas colheres de chá diárias, para humanos) e outro, que recebeu uma dieta sem a gordura. Ambos os grupos foram monitorados por seis meses, seguindo as mesmas dietas.

Riscos

Depois de completarem um ano de idade, os ratos de ambos os grupos foram estimulados a completar um teste de labirinto, para que os cientistas pudessem acessar suas habilidades de aprendizado e memória. Comparados aos ratos que seguiram a dieta normal, os que consumiram o óleo de canola tiverem um ganho de peso maior e as habilidades avaliadas reduzidas.

Surpreendentemente, esses ratos também mostraram uma redução de uma forma beta-amiloide do tipo 1-40, que está associada à prevenção da formação de placas e danos nas sinapses cerebrais, responsáveis pela comunicação entre as células.

De acordo com esses resultados, os pesquisadores acreditam que o consumo do óleo de canola em longo prazo pode oferecer mais riscos do que benefícios. “Embora o óleo de canola seja um óleo vegetal, temos que ter cuidado ao considerar certos alimentos como saudáveis. A canola não deveria estar associada a outros vegetais, que já têm seus benefícios comprovados.”

Próximas pesquisas

Nas próximas etapas do estudo, os pesquisadores planejam analisar qual o período de tempo associado aos efeitos prejudiciais do óleo de canola, que afetam os mecanismos cerebrais. A equipe também quer investigar se esses efeitos estão relacionados somente ao surgimento do Alzheimer ou também poderiam contribuir para o desenvolvimento de outras doenças neurodegenerativas.

Canola

O óleo de canola é um tipo de óleo vegetal proveniente do cultivo da colza, ou couve-nabiça, uma planta de floração amarela pertencente à família dos repolhos. O primeiro óleo de canola a ser comercializado foi desenvolvido por pesquisadores canadenses na década de 1970. Ao contrário de outras formas de óleo de colza, o óleo de canola foi desenvolvido para ter um baixo em ácido erúcico, ácido graxo que algumas pesquisas já relacionaram a problemas cardiovasculares e ao câncer.

Abacate invade cardápios brasileiros

Fruta da onda internacional, turbinada pela cultura do brunch e pela hashtag #avocadotoast, está em alta também no mercado brasileiro. É sucesso nas redes sociais.

                        Abacate hass, o mais usado
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O abacate talvez seja a mais eclética das frutas. Na maioria dos lares brasileiros, a forma mais usual de consumi-lo é como sobremesa, seja ele amassado com açúcar e limão, seja batido com leite, na forma de creme. Na última década, com a expansão da culinária mexicana no Brasil, popularizou-se também o guacamole, a versão salgada da pasta de abacate servida como aperitivo. 

Seguindo uma tendência mundial, o abacate agora é apresentado em novíssimas formas, distantes das receitas originais. Mas o tipo da fruta escolhido não é aquele habitualmente consumido no Brasil. Está na moda o abacate de tipo Hass, por aqui conhecido como avocado.

Esta variação, menor em tamanho e de casca mais irregular e escura, é originária da Califórnia, nos Estados Unidos. A principal diferença entre o “nosso” abacate (do tipo tropical) e o avocado é a concentração de água, menor no tipo estrangeiro, o que favorece seu uso em receitas salgadas como a avocado toast, torrada coberta pelo abacate, seja em forma de patê, seja em pedaços, associado a algum queijo e folhas verdes. A receita, original do Cafe Gitane, de Nova York, passou a figurar em fotos postadas por celebridades americanas. 

A hashtag #avocadotoast tem quase 600 000 postagens com versões caseiras e gourmetizadas.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Verduras e legumes de dezembro

Prepare sua ceia com o melhor da produção rural deste mês no país. Veja a relação e economize se alimentando muito melhor.

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Vederduras

Almeirão
Cebolinha
Endivias
Erva-doce
Folha de uva
Hortelã
Orégano
Rúcula
Salsa
Salsão

Legumes

Abobrinha
Beterraba
Cenoura
Cogumelo
Pimentão
Tomate
Vagem macarrão

Veja benefícios da batata doce

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Diminui o risco de obesidade, diabetes, doenças cardíacas e alguns tipos de câncer, como da próstata e do colo. Tem propriedades antinflamatórias, ajuda a prevenir artrites.

Desde que a geração da boa forma adotou a batata doce como aliado na alimentação para ganho muscular, esse tubérculo não saiu – literalmente – da boca do povo. Também pudera: além de trazer inúmeras propriedades à saúde, é barata e disponível praticamente o ano todo.

Para se ter uma ideia, somente em 2016 deram entrada no Entreposto Terminal São Paulo cerca de 54.541 toneladas do produto, provenientes principalmente das cidades de Piedade (SP), Tapiraí (SP), Teixeira de Freitas (BA), Guapiara (SP), Matias Cardoso (MG) e Belo Vale (MG). No último dia 4 de dezembro, estava sendo comercializado no atacado a R$ 1,39/kg.

Utilizada no Brasil tanto para consumo humano como também como espécie forrageira para pastagem, a batata doce é originária dos Andes, de onde se espalhou pelos trópicos e subtrópicos de todo o mundo. Por ano são cultivadas cerca de 130 milhões de toneladas deste produto, sendo que a China é de longe a maior produtora mundial (90%). 

É uma planta da família das convolvuláceas, da ordem das Solanales - a mesma da batata, do tomate e – quem diria - das pimentas! Dela se aproveita não só a raiz, mas também suas folhas e caules, estes últimos principalmente para alimentar animais criados em cativeiro, como porcos e cabras. Existem mais de 400 variedades, das quais são cultivadas comercialmente cerca de metade delas.

BENEFÍCIOS
O consumo de batata-doce pode diminui o risco de obesidade, diabetes, doenças cardíacas e alguns tipos de câncer, como da próstata e do colo. Tem propriedades antiinflamatórias, ajuda a prevenir doenças que afetam as artrites e é excelente para diabéticos, pois possui carotenoides que ajudam a estabilizar o açúcar no sangue. As batatas doces também tem uma quantidade significativa de vitamina B6, ajudando na resistência na doença do coração diabético. As fibras presentes – principalmente na casca – auxiliam na digestão e no trato digestivo.

Para as mulheres em idade fértil, a vitamina A da batata-doce (consumida como beta-caroteno e depois convertida em vitamina A no organismo) também é essencial para a síntese hormonal durante a gravidez e a lactação. Ainda é indicado para auxiliar no tratamento de asma e bronquite. O tubérculo ainda possui propriedades que controlam a hidratação do corpo e aumentam a imunidade do organismo.

PROPRIEDADES NUTRICIONAIS
Uma batata cozida de aproximadamente 100 gramas possui cerca de 103 kcal, fornece mais de 100% das necessidades diárias de vitamina A, 25% de vitamina C, 25% de vitamina B6 e 12% de potássio, além de pequenas quantidades de cálcio, ferro, magnésio, fósforo, zinco, vitamina E, tiamina, riboflavina e folato.

As batatas doces são uma ótima fonte de betacaroteno, um poderoso antioxidante que pode reduzir o risco de desenvolver certos tipos de câncer, oferecer proteção contra asma e doenças cardíacas e atrasar o envelhecimento e a degeneração corporal.

COMO COMPRAR

1 - Escolha batatas doces que sejam firmes e não tenham rachaduras, contusões, manchas e marcas de ataques de insetos. Evite aqueles que são exibidos na seção refrigerada do supermercado, uma vez que a temperatura fria altera negativamente o seu sabor.

2 - As batatas doces devem ser armazenadas em um local fresco, escuro e bem ventilado, onde se mantêm frescas por até 10 dias, de preferência fora da geladeira.

3 - A melhor maneira de armazená-las é colocar as batatas em um saco de papel marrom- daquelas de padaria - com vários orifícios para circulação de ar e guardar em um armário fresco, escuro e bem ventilado, longe de fontes de excesso de calor (como o fogão).