sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Índice CEAGESP registra alta de 4,88% nos preços

O setores que sofreram altas foram os de frutas, 7,90%, e pescados, 6,10%. Mas, nos primeiros nove meses do ano, o indicador ainda acumula baixa de 0,76%, no comparativo total.

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O Índice de preços da CEAGESP encerrou o mês de setembro com alta de 4,88%, a segunda maior do ano. Nos últimos 12 meses, o indicador registra leve alta de 0,11% nos preços praticados. Aspectos sazonais e climáticos como a continuidade da estiagem durante o mês no estado de São Paulo prejudicaram grande parte dos produtos, principalmente do setor de frutas. Já o volume comercializado acumulado no ano, em comparação com o mesmo período de 2016, cresceu 3,96%.
 
Em setembro, o setor de frutas registrou forte alta de 7,90%. As principais altas foram da carambola (57,6%), do kiwi estrangeiro (55,5%), do mamão formosa (49,5%), do limão taiti (37,5%), do maracujá azedo (31,5%) e do maracujá doce (21,8%). As principais baixas ocorreram com o caju (-24,6%), a manga tommy atkins (-22,8%), a manga palmer (-15,5%) e com o morango (-13,8%).

O setor de legumes registrou baixa de 1,11%. Os principais recuos ocorreram com os pimentões vermelho (-39,5%) e amarelo (-30,9%), com os tomates cereja (-25%) e caqui (-12,7%), com a pimenta cambuci (-15,1%) e com o maxixe (-10%). As principais altas ocorreram com o chuchu (56,6%), o jiló (16,3%), a ervilha torta (11,1%), o pepino comum (10,6%) e a abóbora japonesa (6,5%).

O setor de verduras apresentou queda expressiva de 5,09%. As principais baixas foram do louro (-21,8%), da escarola hidropônica (-19,7%), da alface lisa (-17,6%), do repolho (-17,3%), do orégano (-17,0%) e do salsão (-15,7%). As principais altas foram da salsa (47,3%), do milho verde (23,3%), da rúcula hidropônica (8,3%), do brócolos ninja (8,1%) e do nabo (7,9%).

O setor de diversos apresentou baixa de 1,93%. Os principais recuos ficaram por conta da batata beneficiada lisa (-23,9%), da canjica (-8,6%), do amendoim com casca (-7,0%), do alho nacional (-6,3%), da cebola nacional (-4,4%) e dos ovos brancos (-3,6%). As principais altas ocorreram com a batata comum (13,6%) e com o coco seco (3,4%).  

O setor de pescados registrou alta expressiva de 6,10%. As principais altas foram da anchova (36,2%), da pescada (17,0%), do namorado (16,1%), da pescada goete (15,5%), da abrótea (13,5%) e do camarão ferro (12,2%). As principais baixas ocorreram com o peixe espada (-2,4%), com o salmão (-1,2%) e com o pintado de cativeiro (-1,1%).   

O volume comercializado no entreposto de São Paulo totalizou 275.067 toneladas ante 262.417 negociadas em setembro de 2016. Crescimento de 4,82%.

No comparativo acumulado do ano, houve um acréscimo de 3,96%. O volume passou de 2.361.205 toneladas negociadas em 2016 para 2.454.683 toneladas em 2017. 
 
A previsão dos meteorologistas para o mês em curso é de volta das chuvas, com grande incidência no cinturão verde de São Paulo. Com o tempo mais quente e maior incidência de chuvas, o clima deverá favorecer a maturação dos produtos, proporcionando melhoria na qualidade e maior oferta.
Índice CEAGESP
Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento. 

terça-feira, 3 de outubro de 2017

Mamão papaia e espinafre estão mais em conta

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Semanalmente a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta comercializados no Entreposto Terminal São Paulo, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Mamão papaia, jabuticaba, manga tommy, lima da pérsia, morango, banana prata, laranja pera, banana nanica, maçã gala, goiaba branca, mandioca, abóbora paulista, batata doce rosada, beterraba, abóbora moranga, rúcula, espinafre, repolho verde, coentro, rabanete, alfaces, beterraba com folha, cenoura com folha, couve manteiga, rúcula, acelga, alho porró, nabo, cebolinha, chicória, batata asterix, alho chinês, cebola nacional e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Mamão formosa, manga palmer, nêspera, maracujá doce, maçã fuji, laranja baia, laranja lima, tangerina murcot, abacaxi pérola, maçã importada, pera importada, carambola, abóbora japonesa, abobrinha brasileira, abobrinha italiana, chuchu, pepino comum, batata doce amarela, cenoura, abóbora seca, couve-flor, salsa, erva doce, agrião e repolho roxo.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Figo roxo, melão amarelo, maracujá azedo, goiaba vermelha, pinha, atemoia, abacate, melancia, acerola, limão taiti, manga hadem, caju, uva rosada, uva thompson, tomates, pimentões, berinjela, pimenta vermelha, pepino japonês, vagem macarrão, jiló redondo, quiabo, ervilha torta, mandioquinha, milho verde, brócolos comum, salsão, erva doce, cebola roxa, batata lavada, coco seco e ovos.

Aproveitem as delícias dos alimentos de outubro

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O Blog CeasaCompras.com trás para vocês os alimentos que estão em período de safra neste mês de outubro, quando sempre podemos comer melhor e mais barato. Veja a lista:

FRUTAS

Abacaxi
Acerola
Banana nanica
Caju
Manga
Coco verde
Jabuticaba
Laranja pera
Laranja lima
Maçã
Mamão
Nêspera
Tangerina

LEGUMES

Abóbora
Abobrinha
Alcachofra
Aspargos
Batata doce
Berinjela
Beterraba
Cenoura
Cogumelo
Ervilha
Fava
Inhame
Pepino
Pimentão
Rabanete
Tomate
Tomate caqui

VERDURAS

Alho-poró
Almeirão
Brócolis
Catalonha
Cebolinha
Chicória
Coentro
Couve-flor
Erva-doce
Espinafre
Folha de uva
Hortelã
Mostarda
Orégano

PESCADOS

Atum
Bonito
Cação
Chiova
Castanha
Chora-chora
Corvina
Gordinho
Lambari
Linguado
Meca
Merluza
Pintado
Piranha
Robalo
Salmão
Siri
Tilápia
Traíra
Tucunaré

Limão tahiti se torna vilão da economia popular

Por Jorge Luiz Lopes (jorgeseraphini@gmail.com)

A fruta, tão necessária na cozinha e nos tratamentos contra a obesidade e outros males da saúde, está de volta ao cenário dos preços altos. E, parece, que ainda vai ficar um longo tempo como protagonista da triste história de ataque ao bolso do consumidor.

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Mais uma vez a história se repete: tá lá ele, destacado como astro principal da novela que corroi o bolso do trabalhador. O limão tahiti vai de ator a canastrão e emplaca preço de quase R$ 10, o quilo. Isso mesmo! Você não leu errado e nem viu errado na plaquinha do supermercado, sacolão ou da feira-livre.  As explicações para isso: não está na época; e ganância de produtores que estão exportando muito.

O CeasaCompras.com, que não descansa nunca, fez algumas "visitinhas", escolhendo para isso uma rede popular de supermercado, que vem anunciando maciçamente na TV e no rádio usando artistas, e "sacolões". O que viu? Preços variando entre R$ 9 e R$ 9,98 ( o efeito R$ 1,99, chinês). 

E no atacado? É, nas centrais de abastecimento da Região Sudeste do país os preços estão bem mais altos, mas nada que se compare ao que está acontecendo no varejo dos quatro estados ( SP, RJ. MG e ES).  Na Ceasa Grande Rio, o quilo está por R$ 4,40; na Ceagesp, R$ 5,59; na Ceasa Minas Gerais, R$ 4,50, e na Ceasa ES, R$ 4,30.

A Ceasa baiana é a que apresenta o menor preço para o quilo do limão tahiti, R$ 1,70; seguida das centrais paraense ( R$ 2,50) e do Rio Grande do Norte (R$ 3).  Já nas ceasas do Maranhão (R$ 3,50), Pernambuco (R$ 3,50) e Paraíba (R$ 3,92), os preços ficaram abaixo de R$ 4 - valor praticado pelas centrais de abastecimento do Distrito Federal, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. 

Exportação

De acordo com pesquisa do Instituto de Economia Agrícola (IEA), ligado ao governo estadual paulista,  os preços deste tipo de limão apresentaram alta de 25% na Ceasa Minas Gerais, e de 2,56% na Ceagesp, onde chegou a atingir R$ 6, o quilo. 

Não é a primeira vez que os preços do limão tahiti oscilam para o alto, chegando quase a atingir a estratosfera da economia popular.  A oferta da fruta "in natura" em 2013, 2014, 2015 e parte de 2016 sofreu redução, uma vez pelo clima e em sua maioria devido ao crescimento das exportações para a Europa. Isso forçoram os preços para o alto. A União Européia consumiu 80,8 mil toneladas do limão brasileiro. As exportações brasileiras da fruta tiveram um crescimento de 118%, chegando a 96,5 mil toneladas. 

O estado de São Paulo responde por 70% da produção nacional, que oscilou entre 30 milhões e 44 milhões de caixas de 22 quilos por safra. 

O pico da safra do limão só acontece no primeiro semestre de cada ano, e os produtores estão plantando cada vez mais para a exportação.  

USP vence prêmio mundial com projeto que substitui Ceagesp

Ignorando qualquer participação de empresários e comerciantes que são contra a saída da maior central de abastecimento da América Latina de onde está, na Vila Madalena, até universitários dão como certa a retirada de lá e elaboram projeto arquitetônico e urbanístico para o lugar. Os contrários à saída da Ceagesp apontam para o favorecimento da especulação imobiliária por parte dos governos federal, estadual e municipal.

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Desenvolver um plano urbanístico para um bairro da cidade de São Paulo: esse era o trabalho final de uma disciplina do curso de Arquitetura e Urbanismo da USP. Um grupo de três alunos tem desempenho muito abaixo do esperado. Meses depois, um prêmio mundial desafia estudantes a criar um projeto para a área que hoje abriga a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), na zona oeste da capital paulista.

Essa foi a oportunidade encontrada por Jessica, Eduardo e Luiz Henrique, estudantes da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP, para superar a avaliação ruim na aula de Paisagismo III e ainda participar de uma das principais competições para pré-profissionais na área de arquitetura e design.

Para orientar a equipe, eles chamaram o mesmo professor responsável pela disciplina: Fábio Mariz Gonçalves. A competição durou dez meses e teve 150 equipes representando 46 países. Profissionais ligados à área de arquitetura e urbanismo, como os brasileiros Ciro Biderman, Adriana Levisky e Carlos Leite, e os estrangeiros Hubert Klumpner e Paola Viganò avaliaram os 12 melhores trabalhos.

O resultado? O projeto dos estudantes da FAU foi escolhido como o melhor, recebendo, no último dia 25 de abril, um prêmio de US$ 25 mil. Essa foi a 14ª edição do Schindler Global Award (SGA), promovido pelo Grupo Schindler em parceria com a ETH Zurich.

“Pela primeira vez, estudantes de uma instituição não europeia venceram o desafio. A Jessica, o Eduardo e o Luiz provaram para a FAU a competência deles”, destacou Gonçalves.

O professor da FAU lembrou ainda que eles são monitores de disciplina, ou seja, ajudam professores a ensinarem os demais estudantes. “Essa é a melhor forma de aprender. Outro ponto importante é que eles não são alunos padrão FAU, ou seja, de maior poder aquisitivo. Isso demonstra a importância da inclusão social na Universidade. Não poderia ter um prêmio para alunos mais merecedores”, afirma.

“Não é uma história romântica de superação, apenas usamos o fracasso como motivação para tentar fazer algo melhor”, destaca Eduardo Ganança. “Nascemos como grupo dentro daquela disciplina. Quando surgiu o concurso, foi a oportunidade de revisitar a mesma atividade da disciplina e provar que aprendemos”, complementa Jessica Luchesi.

Luiz Henrique Grecco disse que eles sempre estão trabalhando em projetos. “Um concurso dessa amplitude, com uma proposta de projeto tão grande também nos atraiu para a competição.”

O desafio

O Schindler Global Award foi criado em 2003 e desde 2015 tem orientação global. As competições são realizadas a cada dois anos, com base em cidades ao redor do mundo. Em 2015, foi em Shenzhen, na China. Em 2017, o país escolhido foi o Brasil. Na edição realizada em São Paulo, o prêmio incentivou estudantes de todo o mundo a pensar em soluções de arquitetura e design urbano para a área da Ceagesp, que será transferida para outra região da cidade, e reconheceu os 12 grupos que melhor atenderam ao desafio de apresentar soluções urbanísticas, considerando o potencial da região e a integração ao contexto local.

No final do ano passado, um decreto da Prefeitura aprovou a saída de parte da companhia para a região de Perus, na zona norte. Mas o que será instalado no lugar da companhia ainda não foi definido. Quando a direção do Schindler Global Award escolheu a capital paulista para sediar a competição, houve um contato com a Prefeitura, que sugeriu a área para ser foco da competição e receber propostas de desenvolvimento urbano.

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O projeto do grupo da FAU traz a reocupação do espaço, equipando-o com moradia, comércio e centros político-administrativos, além de conectá-lo com o restante da cidade para aumentar a acessibilidade da região. Para os três estudantes, um dos diferenciais do trabalho foi criar um novo endereço na cidade sem estigma social.

“Propomos a integração em vários níveis, misturamos todas as classes habitacionais em um ambiente em que pobres e ricos vivam lado a lado e possam construir algo juntos. Incluímos desde economia criativa à economia corporativa consolidada. Há também proposições para a mobilidade urbana em todas as camadas, começando com o pedestre, até em escala metropolitana de integração com os sistemas já existentes na cidade”, resume Jessica.

Sobre a segurança, eles apostaram em um projeto não murado. “Segurança é uma percepção. As pessoas se sentem inseguras em partes da cidade e se mudam em busca de proteção”, disse a estudante.

E o que eles farão com o prêmio de US$ 25 mil? Usar uma parte para ir à Europa e conhecer de perto projetos que foram referência no desenvolvimento do trabalho e durante as disciplinas na FAU.

Os vencedores dessa edição receberam prêmios que superam US$ 100 mil. Além dos campeões, outro grupo de brasileiros se destacou e recebeu menção honrosa (confira aqui a lista completa). Projetos de estudantes da Suíça (segunda colocação), China (terceira posição), Estados Unidos, Eslovênia e Liechtenstein também foram premiados. Os 12 projetos vencedores compõem um livro que descreve as sugestões de mudança para a região.

MG : Morango em safra fica 40% mais barato

O formato e a cor fazem desta fruta uma das opções preferidas não somente na hora do consumo, mas também como item para adornar bolos, mesas de doces e o que mais a criatividade mandar. Trata-se do morango, que deve fechar este mês de setembro cerca de 40% mais barato que em maio, quando teve início a trajetória de queda de preço. Em plena safra, a fruta também pode contribuir para redução do colesterol, prevenindo assim doenças cardíacas e diabetes, segundo estudo realizado no Canadá.

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No atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas, o preço médio do morango em setembro deve ficar em R$ 5,50/kg, frente a R$ 9,62/kg em maio; R$ 8,11/kg em junho; R$ 6,74/kg em julho; R$ 5,64/kg em agosto. De acordo com o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, a redução do preço já era esperada em razão do período de maior oferta, deixando o produto atrativo para o consumidor, principalmente nos meses de agosto, setembro, novembro, janeiro e fevereiro.

Produtor do município mineiro de Ressaquinha, a 154 quilômetros da capital, Cláudio José Barbosa afirma que muitos colegas aumentaram o plantio em relação ao ano passado. No entanto, ele ressalta que a produtividade na região tem sido menor. "Há cerca de 10 anos, com 10 a 20 mil pés de morangos, eu conseguia trazer para o mercado até 600 caixas. Hoje, para conseguir essa quantidade, são necessários em torno de 50 mil pés", explica.

Barbosa traz ao atacado do Mercado Livre do Produtor (MLP), na CeasaMinas em Contagem, cerca de 1.500 caixas (com quatro bandejas cada) por dia, três vezes por semana. Para melhorar a rentabilidade nesta época de preços mais baixos, o produtor comercializa também morangos congelados, vendidos em embalagens de 1 quilo. Segundo ele, esta é uma forma de combater as perdas dos frutos na lavoura, que normalmente seriam descartados por não terem padrão de comercialização. "Quem mais procura os morangos congelados são locais como lanchonetes, que fazem sucos e vitaminas", diz.

Demanda

Já o produtor Célio Silvestre da Silva, do mesmo município, diz que, apesar do momento favorável ao comprador, a demanda tem oscilado bastante no MLP. "Tem semana que o mercado tá bem aquecido, com boa procura. Em outras, é muito fraco. Temos que esperar para ver como vai ser daqui pra frente", diz.

Até o momento, a quantidade ofertada por Silva está 20% menor que no mesmo período do ano passado, por causa de um atraso na entrega das mudas importadas do Chile. "Normalmente, as mudas chegam em maio, e neste ano chegaram em julho". Por conta disso, ele acredita que sua safra deve se prolongar além do previsto, indo até janeiro.

Morango mineiro

Um bom indicador da importância da produção mineira de morangos é sua participação no abastecimento também de entrepostos de outros estados. Para se ter uma ideia, 95,7% dos morangos ofertados neste ano no entreposto da Ceasa Grande Rio, na capital fluminense, foram provenientes de municípios mineiros. Já na central de abastecimento de São Paulo (Ceagesp), a maior do país, 61,6% dos morangos vieram de Minas Gerais.

Outro exemplo significativo é o da Ceasa Ceará, na qual 61,2% do volume total da fruta no entreposto de Maracanaú, na Grande Fortaleza, foi proveniente de lavouras mineiras.


Aliado da saúde

Dentre os benefícios diversos à saúde, o morango também pode ser um aliado no combate ao colesterol ruim (LDL), contribuindo, assim, na prevenção de doenças cardíacas e diabetes. Pesquisa publicada pelo Hospital St. Michael's, de Toronto, no Canadá, apontou a existência de substâncias fitoquímicas com efeitos antioxidantes, as quais podem beneficiar a saúde do coração de várias maneiras.

Os antioxidantes são capazes de combater os chamados radicais livres, que contribuem para o surgimento de diversas doenças no organismo. O estudo apontou que a dieta com morangos reduziu o dano oxidativo provocado pelos radicais livres bem como os lipídios danosos no sangue.

Conheça alimentos que fazem bem para o coração

Nessa sexta-feira, 29/9, foi comemorado o Dia do Coração e nada melhor que cuidar bem desse órgão a partir da alimentação, afinal a nutrição aliada a hábitos saudáveis pode combater diversas doenças. Abaixo, curta um receita de patê de salmão.

            Patê de salmão
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São várias as doenças ligadas ao coração: AVC (acidente vascular cerebral), pressão alta, infarto são só alguns exemplos e dos mais comuns. Algumas porções por semana dos alimentos abaixo ajudam a preveni-las:

1 - alho: seu consumo (quatro dentes por dia) está associado a redução da pressão arterial e o alimento ainda ajuda a controlar os níveis de colesterol.

2 - azeite extra virgem: contém antioxidantes que combatem células degenerativas e atua no aumento do colesterol bom.

3 - uva e vinho tinto: consumida com moderação, a bebida previne o colesterol ruim e o envelhecimento das células.

4 - FRUTAS - maracujá, morango, limão, laranja: as frutas são ricas em vitamina C, responsável por ajudar a reduzir a gordura nas artérias.

5 - peixes (atum, sardinha, salmão): são alimentos fontes de ômega 3, substância que atua sobre o sistema nervoso e ajuda a regular os níveis de colesterol.

Patê de salmão

Servido na torradinha integral, esse patê arrasa na mesa da festa. Mas ele também faz bonito no recheio do sanduíche natural (quer variar do patê de atum?).


Ingredientes

  • 1 xícara (chá) de salmão em aparas ou cortado em cubinhos
  • 1 colher (sopa) de azeite
  • 1 dente de alho
  • ⅓ de xícara (chá) de alho-poró picado
  • ⅔ de xícara (chá) de creme de leite fresco
  • 3 ramos de tomilho
  • ½ colher (sopa) de cebolinha francesa picada
  • sal e pimenta-do-reino moída na hora a gosto

Modo de preparo

1. Aqueça uma panelinha em fogo médio, acrescente o azeite, doure o dente de alho inteiro, o alho-poró e o salmão. Abaixe o fogo e junte o creme de leite, o tomilho, o sal e a pimenta. Deixe cozinhar por 10 minutos com a panela tampada.

2. Quando esfriar, retire os ramos de tomilho e o dente de alho.

3. No liquidificador, bata o creme e leve à geladeira.

4. Misture a cebolinha francesa e sirva com torradinhas e pães.


Gaste menos

Algumas peixarias vendem as aparas do salmão (sobras do peixe limpo), que são muito mais baratas. Se não encontrar, corte o salmão em cubinhos.