quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Alimentos podem ter primeira deflação anual

Para analistas, segmento de alimentação no domicílio pode terminar o ano com queda de 4%; safra recorde e câmbio favorável explicam movimento. O CeasaCompras já vinha divulgando em seu blog, apresentando números com base nos estudos econômicos mensais divulgados pela Ceagesp (Índice mensal) e a CeasaMinas, bem como as avaliações feitas pela Conab em seu Boletim Econômico. 

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Com as recentes quedas nos preços de alimentos, economistas já preveem que o conjunto de preços de alimentação no domicílio, que representa pouco mais de 16% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), termine 2017 no nível mais baixo desde o Plano Real. A oferta abundante por causa da safra inédita de grãos é a principal explicação.

Depois de fechar com altas de 10,38% em 2015 e de 9,4% em 2016, o segmento de alimentação no domicílio deve terminar o ano negativo, podendo ficar entre -3% e -4%, segundo analistas. A última vez que houve deflação nessa categoria foi em 2006, de -0,13%, o resultado mais baixo da série do IBGE, iniciada em 1994. Esse cenário contraria a estimativa mais otimista do início do ano, de alta de 2%. O câmbio comportado também vem permitindo cenário mais favorável para os preços de alimentos e, em magnitude menor, a recessão e até a crise deflagrada pela JBS.

Para alguns, esse resultado pode fazer o IPCA fechar o ano abaixo de 3%, a banda inferior da meta de inflação (4,5%, com tolerância de 1,5 ponto para cima ou para baixo). Essa marca seria a menor desde 1998 (1,65%). A forte deflação esperada para a categoria de alimentos em casa, que recuou 5,19% em 12 meses até agosto, deve influenciar outros preços. O feijão carioca caiu 28% de janeiro a agosto. O arroz, que subiu 16,16% em 2016, já recuou 8,58% neste ano.

Retração 

O economista-chefe do Banco ABC Brasil, Luis Otavio Souza Leal, vê bastante chance de a inflação terminar abaixo de 3% em 2017, embora sua projeção atual seja de 3,10%. Ele estima uma deflação de 3,7% em alimentação no domicílio, número que não tinha em suas planilhas no começo do ano.

Para o economista-chefe do Banco Fibra, Cristiano Oliveira, a “inércia boa” trazida pela forte deflação de alimentos no IPCA acumulado em 12 meses deve perdurar nos outros preços da economia, puxando a inflação toda para baixo. 

O próprio Banco Central (BC), afirmou, na ata do Comitê de Política Monetária (Copom) deste mês, que “essa queda intensa dos preços de alimentos constitui uma substancial surpresa desinflacionária”. Segundo a ata, o recuo do grupo responde por parcela relevante da diferença entre as projeções de inflação para 2017 e a meta de 4,5%. Em 12 meses até agosto, o IPCA acumula 2,46%.

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Saboreando um bom licor feito em casa

Por Janeth Lobo Franco Mirra, de São Paulo.

Aprenda a fazer licor em casa. Prepare umas garrafas com bastante álcool e convide toda a galera do pra tomar um Licor caseiro, numa sexta feira (sábado e domingo também). É um bom convite e uma boa dica!

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LICOR DE FIGOS

Ingredientes:

½ litro de aguardente
5 a 6 folhas de figo
2 xícaras (chá) de xarope

Preparo:

1 - Pique as folhas de figo.
2 - Deixe-as em infusão durante 6 a 8 dias.
3 - Coe depois desse tempo.
4 - Misture com o xarope.
5 - Engarrafe.
6 - Deixe em repouso por 60 dias, no mínimo.
Rendimento: ½ litro.

LICOR DE MENTA

Ingredientes:

20 a 30 balas de menta (boa qualidade).
1 litro de aguardente
2 xícaras (chá) de xarope

Preparo:

1 - Deixe as balas de menta em infusão na aguardente.
2 - Misture com o xarope.
3 - Engarrafe ou ponha em recipiente apropriado.
4 - Deixe em repouso por 60 dias, no mínimo.

Rendimento: 1 litro.

LICOR DE JABUTICABA

*Ingredientes:
½ litro de aguardente
¼ Kg (250g) de jabuticaba
2 xícaras (chá) de xarope

Preparo:

1 - Lave as jabuticabas.
2 - Corte-as e coloque em infusão por 10 dias.
3 - Coe depois desse tempo.
4 - Misture com o xarope.
5 - Engarrafe.
6 - Deixe em repouso por 60 dias, no mínimo.
Rendimento: ½ litro.

LICOR DE ABACAXI

*Ingredientes:
½ litro de aguardente
½ abacaxi fresco médio
2 xícaras (chá) de xarope

Preparo:

1 - Descasque o abacaxi.
2 - Pique-o em pedaços (sem miolo).
3 - Deixe-as em infusão por 10 dias.
4 - Coe depois desse tempo.
5 - Misture com o xarope.
6 - Engarrafe.
7 - Deixe em repouso por 60 dias, no mínimo.
Rendimento: ½ litro.

LICOR DE BANANA PRATA

Ingredientes:
6 a 8 bananas bem maduras
1 litro de álcool de cereais
1 fava de baunilha
2 xícaras (chá) de xarope

Preparo:

1 - Esmague bem as bananas e deixe em infusão juntamente com a fava de baunilha
no álcool de cereal por 10 dias.
 2 - Depois desse tempo misture com o xarope.
3 - Filtre. 
4 - Engarrafe. 
5 - Deixe em repouso por 60 dias, no mínimo.
Rendimento: pouco mais de 1 litro.

LICOR DE LARANJA (TIPO COINTREAU)

Ingredientes:

1 laranja natal madura
1 litro de aguardente
1 Kg de açúcar

Preparo:

1 - Coloque num vidro grande, de boca larga (com capacidade de 2 litros) uma
laranja natal perfeita (lavada e perfeitamente seca), o açúcar e a
aguardente. 
2 - Tampe. 
3 - Deixe em infusão por 90 dias em lugar fresco e escuro (se
não dispuser desse tipo de lugar, embrulhe em jornal). 
4 - Depois desse tempo, abra o vidro e filtre sem sacudir, através de papel filtro ou coador de café. 
5 - Não aproveite o açúcar final e nem esprema a laranja. 
6 - Engarrafe. 
7 - Deixe em repouso por 90 dias, no mínimo.
Rendimento: 1 litro.

LICOR DE MARACUJÁ

Ingredientes:
5 a 6 maracujás maduros
½ litro de aguardente
5 amêndoas (opcional)
2 xícaras (chá) de xarope

Preparo:

1 - Separe as sementes da polpa dos maracujás. 
2 - Coloque em infusão com as amêndoas cortadas durante 5 dias. 
3 - Coe depois desse tempo. 
4 - Misture com o xarope. 
5 - Engarrafe. 
6 - Deixe em repouso por 60 dias em garrafa bem fechada.
Rendimento: ½ litro.

DICAS PARA FAZER UM BOM LICOR

• A água que se utiliza no preparo do xarope deve ser filtrada, ou mineral
sem gás.
• Só use aguardente ou cachaça de muito boa qualidade, para não comprometer
o sabor.
• Álcool. Só se deve usar o de cereal. Cuidado com a sua procedência. Deve
ser de confiança. Assim não haverá perigo de usar um tipo venenoso.
• As raízes e cascas de frutas devem ser bem esmigalhadas para permitir que
o álcool retire delas o melhor de seu aroma.
• As essências só devem ser compradas em casas de produtos alimentícios.
Essências para sabonetes e sachês não servem para fazer licores.
• Todo o vasilhame usado no preparo de um licor deve ser exclusivo para esse
fim. Os vidros devem ser lavados e esterilizados.
• Nos licores à infusão das misturas devem sempre ser a frio em razão de
perda dos aromas por evaporação.
• O segredo para um bom aspecto de um licor é a filtragem. “Capriche”.
• O licor depois de pronto deve ficar em repouso de 30 à 90 dias para
envelhecer, só assim, as essências estarão totalmente integradas com sabor,
aroma e buquê.
• A equivalência de álcool cereal de para a aguardente, é de 1 de álcool de
cereais para 3 de aguardente. Portanto se substituir o álcool de cereais
deve ser observado essa proporção.
• Cuidado quando usar cascas de frutas no preparo de um licor que tenham
sido tratadas com produtos químicos. O mesmo se aplica para pétalas de
flores e folhas.
Um bom preparo.

CALDAS PARA LICORES

Receita básica de xarope por infusão.

Ingredientes:
4 xícaras de chá de açúcar
2 xícaras de chá de água

Preparo:

1 - Misture o açúcar com a água numa vasilha é leve ao fogo lento.
2 - Não Mexa.
3 - Quando ferver, abaixe o fogo e cozinhe lentamente até o açúcar dissolver
completamente e virar calda. Deixe esfriar completamente antes de misturar o
licor.
Rendimento: Pouco mais de 2 xícaras de chá.

Comida de ontem, mas com muito sabor

Qual é a explicação científica para que alguns pratos fiquem mais gostosos no dia seguinte? Reações químicas ocorridas durante o cozimento podem continuar após prato ficar pronto; ingredientes de sabor marcante deixam de se sobressair e prato ganha sabor mais homogêneo.

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O mesmo de ontem, sobra ou requentado - como quiser chamar. Esses pratos que você cozinhou ontem e guardou na geladeira podem conter uma explosão de sabores que você não sentiu quando foram servidos pela primeira vez. Em especial, guisados, molhos e sopas tendem a ter sabor muito melhor no dia seguinte. Isso não tem nada a ver com a sua memória ou com o fato de que, como você não teve de cozinhar, agora pode relaxar e desfrutar melhor da comida.

O segredo está nos próprios alimentos, seus ingredientes e as reações químicas que neles acontecem durante o cozimento, refrigeração e reaquecimento. É claro que nem toda comida guardada de um dia para outro vai ter um sabor melhor. Sabemos que uma salada, depois de ser temperada, fica murcha e pouco convidativa algumas horas após seu preparo.

Pratos fritos perdem a textura crocante e o macarrão vira uma massaroca borrachenta e ressecada. Peito de frango, sushi, peixe e mariscos também ficam pouco apetitosos dias após seu preparo.

Por outro lado, um molho à bolonhesa ou um frango ao curry requentados… hummm! Não tem nada igual.

Química e Física

As receitas que melhoram de gosto de um dia para o outro têm algumas características em comum. Pratos que contêm carne e molhos, por exemplo, combinam múltiplos ingredientes com propriedades aromáticas individuais. Entre eles estão a cebola, o alho, o pimentão e as ervas. Durante o processo de cozimento, esses elementos sofrem uma série de reações químicas dentro de um ambiente complexo.

Os ingredientes aromáticos são os que mais reagem nesse meio, produzindo compostos de sabores e aromas que, por sua vez, interagem com a proteína das carnes e o amido das batatas e legumes. Quando o prato esfria, é refrigerado e depois requentado, algumas dessas reações voltam a ocorrer, resultando em um melhor sabor. Além disso, em um prato recém preparado, ingredientes como o alho e a cebola podem se sobressair demais, disputando a atenção do paladar uns contra os outros.

No dia seguinte, no entanto, já se mesclaram e se suavizaram, o que dá ao prato um sabor mais equilibrado.

Gorduras, ossos e músculos

As gorduras e os colágenos têm muito a ver com a alteração nos sabores. Quando uma carne cozida esfria, o colágeno - um tipo de proteína presente nos músculos, ossos e outras partes do animal - que havia derretido durante o cozimento começa a se coagular na superfície da carne, "prendendo" muitos sabores.

Esse fenômeno se acentua ainda mais na carne moída porque há mais superfícies às quais o colágeno gelatinoso pode aderir. O mesmo ocorre com os amidos. Quando são cozidos, ficam gelatinosos. Ao esfriar, os compostos de sabores presentes no molho ficam presos em suas estruturas.

Pedaços de batata, mandioca e banana usados como ingredientes em guisados ficam particularmente saborosos no dia seguinte. Esse processo também tem influência positiva sobre a textura da comida, que pode ficar mais espessa e cremosa.

O mesmo ocorre em pratos à base de carne. Quando esfriam e são requentados, tornam-se mais viscosos porque as fibras da proteína se decompõem, liberando o material gelatinoso que fica entre as células. Cada vez que a proteína esfria e é reaquicida, mais quantidades dessa substância são liberadas, espessando o líquido que envolve a carne.

Porém, esse processo não deve ser repetido em demasiado. Quando é requentada muitas vezes, a carne tende a ficar fibrosa.

Recomendações

Para obter o melhor resultado possível, é preciso que sejam obedecidas certas regras básicas de preparo, refrigeração e armazenamento do alimento. No preparo de molhos ou cozidos à base de carne, recomenda-se primeiro que a carne seja dourada em fogo alto. Isso provoca a chamada reação de Maillard, uma série de interações químicas entre os açúcares e os aminoácidos presentes no alimento que transforma o sabor, o aroma e a cor da comida.

Por razões de saúde, alimentos cozidos que não forem consumidos até cerca de duas horas após o preparo devem ser refrigerados imediatamente. O alimento deve estar frio - o que evita a proliferação de bactérias dentro do refrigerador.

Recomenda-se que a comida seja armazenada em vasilhas pequenas, com tampa. Isso permite uma refrigeração rápida e, depois, o reaquecimento de porções individuais. Durante o reaquecimento, evite expor a comida a uma chama alta e prolongada. Isso destrói o sabor do alimento.

É melhor que a sopa, o cozido ou o molho sejam aquecidos rapidamente até o ponto de ebulição e, a partir daí, sejam mantidos em fogo brando até que todo o conteúdo da panela ultrapasse os 75 graus Celsius.

E para concluir, vale dizer que muitos chefs atribuem o "sabor melhor" no dia seguinte a um fator psicológico. É que quando estamos cozinhando, ele dizem, acabamos nos acostumando aos aromas dos ingredientes. No entanto, quando os requentamos, nosso olfato está "fresco", o que aumentaria nossa percepção dos diferentes perfumes.

Ação discriminatória da Vigilância Sanitária carioca ataca chef Roberta Sudbrack

Premiada e ultraconhecida na gastronomia brasileira e da América do Sul, por conta da desastrada interferência da Prefeitura, como vem acontecendo, ela decidiu fechar estande no Rock in Rio. Fiscais apreenderam cerca de 160 kg de produtos da cozinha de Sudbrack por falta de selo de inspeção fiscal carioca, mesmo existindo selo dos estados de origem dos produtos. Segundo a chef, não houve ‘bom senso ou razoabilidade’ na fiscalização.

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        Queijos comprados especialmente para o evento foram apreendidos

Roberta Sudbrack, eleita em 2015 a melhor chef mulher da América Latina, usou suas redes sociais para anunciar que decidiu suspender a sua participação no Rock in Rio. A decisão, segundo ela, foi tomada após a Vigilância Sanitária descartar cerca de 160 kg de produtos de sua cozinha. Ela afirmou que o motivo da apreensão foi a falta de um selo de inspeção fiscal nos produtos, que são de origem artesanal, e prometeu doar o restante de seu estoque.

“Sem nenhum bom senso ou razoabilidade, jogaram fora mais de 80kg de queijo dentro da validade, assim como 80kg de linguiça fresca e previamente aprovada pelo controle do evento Rock in Rio. Todos inspecionados pelos órgãos sanitários dos seus Estados. O motivo? Faltava 1 carimbo, um selo, uma coisa qualquer”, registrou a chef ao anunciar que deixaria o evento.

A Vigilância Sanitária confirmou a ação no estande de Sudbrack, mas esclareceu que não foi feito o descarte dos produtos, apenas a apreensão. O órgão destacou que a fiscalização ocorreu em várias outras cozinhas que participam do festival e que divulgará, em breve, um balanço das ações.

Em seu texto, Sudbrack informou que decidiu cancelar sua participação no festival por questões de convicção íntima.

“Estou fechando a minha operação no Rock in Rio porque a minha ética, o meu profissionalismo e as minhas convicções não me permitem ver uma cena dessas. Comida da melhor qualidade sendo jogada fora enquanto tantas pessoas morrem de fome no mundo”, disse Sudbrack.

A chef informou, ainda, que pretende recorrer à Justiça para preservar o restante do estoque adquirido para a sua operação no festival e afirmou que irá doar os produtos.

“Estou entrando com uma liminar na justiça para salvar o restante de toda a mercadoria que temos em estoque para que possamos pelo menos doar a quem precisa. E me comprometo não só a doar, mas preparar essa comida da melhor qualidade e da qual eu me orgulho de servir há mais de 25 anos para quem precisa”, disse Roberta.

É bom que o prefeito Marcelo Crivella resolva inspecionar a Vigilância Sanitária enquanto é tempo, pois poderão ser um dos responsaveis pela queda do comércio gastronômico no Rio. Tá dado o alerta.


  • robertasudbrack A vigilância sanitária do Rio de Janeiro invadiu o meu estande no Rock in Rio com quase 15 pessoas e decretou que os queijos brasileiros, bem como a charcutaria brasileira da melhor qualidade, meus fornecedores há pelo menos 20 anos, não são bons o bastante para comercialização. Sem nenhum bom senso ou razoabilidade, jogaram fora mais de 80kg de queijo dentro da validade, assim como 80kg de linguiça fresca e previamente aprovada pelo controle do evento Rock in Rio. Todos inspecionados pelos órgãos sanitários dos seus Estados. O motivo? Faltava 1 carimbo, um selo, uma coisa qualquer. Estou fechando a minha operação no Rock in Rio porque a minha ética, o meu profissionalismo e as minhas convicções não me permitem ver uma cena dessas. Comida da melhor qualidade sendo jogada fora enquanto tantas pessoas morrem de fome no mundo. O meu prejuízo provavelmente é do tamanho desse mesmo mundo, mas minha dignidade e as minhas crenças são maiores! POR FAVOR COMPARTILHEM! ME AJUDEM A SALVAR A DIGNIDADE DA GASTRONOMIA BRASILEIRA! Mas não compartilhem pouco. Por favor COMPARTILHEM MUITO! Estou entrando com uma liminar na justiça para salvar o restante de toda a mercadoria que temos em estoque para que possamos pelo menos doar a quem precisa. E me comprometo não só a doar, mas preparar essa comida da melhor qualidade e da qual eu me orgulho de servir há mais de 25 anos para quem precisa. Por favor compartilhem! Obrigada.

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Hortigranjeiros ficam 3,3% mais baratos

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Balanço parcial de preços foi divulgado pela CeasaMinas, citando também os alimentos que registraram alta considerável, como o tomate.
Os hortigranjeiros ficaram, em média, 3,3% mais baratos nos primeiros 11 dias de setembro, em relação ao mesmo período de agosto. A redução foi influenciada principalmente pelas boas ofertas de algumas hortaliças muito consumidas, com destaque para a cenoura (-13,6%), batata (-10,5%) e cebola (-8,1%).

No grupo das frutas, a principal queda de preço foi verificada com a manga (-20,1%), cujo volume ofertado aumentou em razão da chegada das variedades consideradas mais comuns, a exemplo da espada. Essas mangas acabam se somando aos tipos mais nobres da fruta, a exemplo da tommy. O consumidor também pode aproveitar os bons preços do morango (-15,1%) em início de safra, e da goiaba (-6,3%), em oferta regular.

Altas
O balanço parcial ainda traz produtos com altas de preços, com destaque para o tomate (20,7%) e a abobrinha italiana (44,6%), cujas ofertas foram reduzidas por conta de temperaturas baixas verificadas em agosto. Já o preço da mandioca (3,5%) foi pressionado pela boa demanda.

Entre as frutas, a banana prata (23,6%) e o mamão havaí (19,1%) ficaram mais caros também por causa de problemas climáticos em regiões produtoras. A alta do limão, que ficou 5% mais caro, está ligada à entressafra do produto, comum de setembro a novembro.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

SP: Lima da pérsia e mais 31 alimentos em conta

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Semanalmente a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta comercializados no Entreposto Terminal São Paulo, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Manga tommy, lima da pérsia, morango, banana prata, laranja pera, banana nanica, maçã gala, goiaba branca, mandioca, abóbora paulista, batata doce rosada, beterraba, abóbora moranga, espinafre, repolho verde, coentro, rabanete, alfaces, beterraba com folha, cenoura com folha, couve-flor, couve manteiga, rúcula, acelga, alho porró, nabo, cebolinha, milho verde, chicória, alho chinês, batata lavada e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Maracujá doce, mamão papaya, jabuticaba, maçã fuji, laranja baia, laranja lima, tangerina murcot, abacaxi pérola, abacaxi havaí, maçã importada, pera importada, melão amarelo, carambola, tomate carmem, abobrinha italiana, tomate débora, pepino comum, batata doce amarela, cenoura, abóbora seca, rúcula, beterraba com folha, repolho roxo e cebola nacional.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Figo roxo, maracujá azedo, goiaba vermelha, pinha, nêspera, atemoia, abacate, melancia, mamão formosa, acerola, caju, limão taiti, tangerina poncam, manga hadem, caju, uva rosada, uva thompson, pimentão verde, chuchu, abóbora japonesa, pimentões vermelho/amarelo, abobrinha brasileira, berinjela, pimenta vermelha, pepino japonês, vagem macarrão, jiló redondo, quiabo, ervilha torta, mandioquinha, salsa, agrião, brócolis comum, salsão, erva doce, cebola roxa e ovo branco.

Índice CEAGESP: frutas ficaram mais caras em agosto

A boa notícia ficou por conta das verduras que apresentaram queda de 17,02%.

Em agosto, o setor de frutas subiu 2,01%. As principais altas foram da acerola (38,8%), do caju (32,4%), do maracujá azedo (27,2%), do figo (25,4%) e do kiwi estrangeiro (20%). As principais baixas foram do manga tommy atkins (-14%), da melancia (-10,2%), da banana prata (-9,4%), do morango (-9,3%) e da manga palmer (-8,1%).

O setor de legumes registrou leve alta de 0,08%. As principais elevações ocorreram na vagem macarrão curta (35,5%), na abóbora japonesa (26,7%), no pepino caipira (24,7%), no quiabo (15,9%) e na berinjela (15,1%). As principais baixas ocorreram com o tomate (-23,4%), a ervilha torta (-17,6%), o pimentão verde (-15,7%), o pimentão amarelo (-7,9%) e o tomate caqui (-6%).

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O setor de verduras apresentou forte queda de 17,02%. As principais baixas foram do coentro (-48,9%), da escarola hidropônica (-33,6%), das alfaces hidropônicas crespa, lisa e mimosa (-31,1%), das alfaces americana e crespa (-30,5%), dos brócolos ninja e ramoso (-30%), da rúcula hidropônica (-30%) e do agrião hidropônico (-28,3%). As principais altas foram da cenoura com folhas (11,3%), da erva doce (9,5%), do orégano (7,7%) e do repolho (5,6%).

O setor de diversos apresentou baixa de 4,42%. Os principais recuos foram da cebola nacional (-14,5%), do alho nacional (-9,3%), do coco seco (-7,4%), do milho de pipoca estrangeiro (-5,2%), do amendoim com casca (-4,8%) e da batata beneficiada lisa (-2,9%). Não foram registrados aumentos nos produtos pesquisados.

O setor de pescados registrou alta de 0,97%. As principais altas foram do peixe espada 1,6%), da pescada goete (0,21%) e do salmão (0,15%). As principais baixas ficaram por conta da anchova (-1,7%), do cascote (-0,84%), da pescada (-0,52%) e do cação congelado (-0,5%).
- Tendência do Índice

O Índice de preços da CEAGESP encerrou o mês de agosto com queda de 0,29%. No acumulado dos últimos 12 meses, o indicador registra retração de 6,66% nos preços praticados. A descontinuidade da estiagem em meados do mês no estado de São Paulo ajudou a maioria dos produtos, principalmente do setor de Verduras.

O volume comercializado no entreposto de São Paulo totalizou 271.206 toneladas ante 269.826 negociadas em agosto de 2016. Crescimento de 0,51% em comparação ao mesmo período de 2016.

No acumulado do ano, houve crescimento de 3,85%. O volume passou de 2.098.787 toneladas negociadas em 2016 para 2.179.616 toneladas em 2017.

Os preços dos produtos encerraram o mês de agosto com pequena queda, ajudados pelos setores de Verduras e Diversos. As chuvas fracas, mas contínuas, prejudicaram algumas frutíferas. A previsão dos meteorologistas é de elevação das temperaturas e continuidade da estiagem até meados de setembro, com a média de chuvas para o mês concentrada na segunda quinzena. Com a chegada da primavera, o tempo mais quente favorecerá a maturação dos produtos, proporcionando melhoria na qualidade.