sábado, 22 de outubro de 2016
Mamão, banana, cenoura e batata ficam mais baratos
Segundo órgão do governo federal, o maior destaque ficou com a batata vendida na Ceasa do Espírito Santo, 37,41% mais barata no período de um mês.
Mamão e banana apresentaram queda de preços no mês de setembro. É o que aponta o 10º Boletim Prohort de Comercialização de Hortigranjeiros nas Ceasas em 2016, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), nesta quinta-feira (20). Clique aqui para acessar o boletim.
O preço do mamão, que em agosto teve alta generalizada, caiu em oito das nove centrais de abastecimento analisadas pela Conab. A cotação subiu apenas em Brasília/DF, 2,31%. Nas outras cidades, o recuo chegou aos dois dígitos, com destaque para Vitória/ES, onde ficou 37,41% mais barato. A tendência de baixa é explicada pela maior oferta de mamão papaya, devido à queda nas exportações da fruta.
Com o aumento da oferta, a banana também registrou queda no preço em sete Ceasas. A maior redução foi em Recife/PE, de 19,96%. Dentre as altas verificadas para o produto, o aumento mais expressivo aconteceu em Curitiba/PR, 19,51%.
Ao contrário da banana, a laranja ficou mais cara em sete mercados. A baixa oferta no estado de São Paulo e uma demanda aquecida em diversas regiões estão entre as causas do aumento. A melancia apresentou alta de preços entre 0,44% (em Curitiba/PR) e 27,59% (em Belo Horizonte/MG), pois a demanda cresceu em relação à oferta devido à boa qualidade do produto. Já a alta qualidade da maçã não resultou em alta significativa de preços devido ao baixo consumo da fruta nesta época do ano. O aumento mais expressivo foi de 7,3%, no Rio de Janeiro/RJ.
Hortaliças – Batata e cenoura ficaram ainda mais baratas que no mês anterior. As principais reduções de preços para essas hortaliças foram de 33,34% para a batata, em Vitória/ES, e de 20,18% para a cenoura, em Curitiba/PR. A baixa se deve à grande oferta de produtos no mercado. Recife/PE foi a única capital que registrou aumento no preço da cenoura: 18,23%.
Alface e cebola não tiveram movimentos uniformes nos mercados observados. Enquanto na Ceagesp, em São Paulo/SP, a alface subiu 35,89%, em Curitiba/PR os preços recuaram 20,46%. A cotação da cebola também caiu em Curitiba/PR (11,23%), mas aumentou 16,86% em Fortaleza/CE.
O comportamento de preço do tomate pode ser considerado de alta. Recife/PE apresentou o maior reajuste (37,54%), seguido de Curitiba/PR (12,79) e Rio de Janeiro/RJ (8,63%). Em caminho contrário, Campinas/SP e São Paulo/SP registraram queda de 13,2% e 2,05%, respectivamente.
O levantamento é feito mensalmente pelo Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort) da Conab, a partir de informações fornecidas por grandes mercados atacadistas no país. Para a análise do comportamento dos preços de setembro, foram considerados os principais entrepostos dos estados de SP, MG, RJ, ES, PR, CE, PE e DF.
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quinta-feira, 20 de outubro de 2016
Empresário dá 10% de desconto na Ceagesp
Preços no Box do Alemão Ceagesp e ele estará presenteando compras acima de 300 reais com 10% de desconto. Veja a relação postada por nossa parceira em São Paulo, Janeth Lobo Mirra.
Ameixas Vermelhas caixas com 10 quilos 40 reais..sendo que nas feiras caixas com 2 quilos custam 80 reais
Kiwi 10 quilos 90 reais
Maçã importada Red 20 quilos 100 reais
Maçã Nacional Fugi 20 quilos 85 reais
Nectarina 10 quilos 40 reais
Peras 18 quilos 85 reais
Pêssegos Espanhol 10 quilos 45 reais
Uva Thompson 45 a caixa grande
Tel (011)94716-4556
Festas de fim de ano é AQUI ...Praça da Melancia Ceagesp
O que não tiver no Box ele ira buscar para atende-lo
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quarta-feira, 19 de outubro de 2016
SP: melancia e abóbora moranga estão mais em conta
Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:
PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Melancia, mamão papaia, manga tommy, carambola, lima da pérsia, coco verde, berinjela, pepino caipira, chuchu, abobrinha brasileira, abobrinha italiana, pepino japonês, beterraba, cenoura, gengibre, mandioca, abóbora moranga, pepino comum, coentro, rúcula, beterraba com folha, erva doce, espinafre, chicória, alfaces, escarola, couve manteiga, alho porró, repolho verde, repolho roxo, acelga, nabo, cenoura com folha, salsa, cebolinha, milho verde, alho chinês, cebola nacional, e canjica.
PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Goiaba vermelha e goiaba branca, laranja pera, melão amarelo, laranja seleta, manga palmer, caju, acerola, graviola, banana prata, pimentão verde, abobrinha brasileira, cará, abóbora paulista, pepino japonês, pimentão verde, brócolis ninja e rabanete.
PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Mamão formosa, tangerina murcot, laranja lima, abacate, jabuticaba, maracujá azedo, banana nanica, limão taiti, uva niágara, pinha, figo roxo, maçã nacional, maçã importada, pera importada, manga hadem, batata doce rosada, abóbora japonesa, abóbora seca, batata doce amarela, ervilha torta, quiabo liso, mandioquinha, brócolis comum, couve-flor e batata escovada.
PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Melancia, mamão papaia, manga tommy, carambola, lima da pérsia, coco verde, berinjela, pepino caipira, chuchu, abobrinha brasileira, abobrinha italiana, pepino japonês, beterraba, cenoura, gengibre, mandioca, abóbora moranga, pepino comum, coentro, rúcula, beterraba com folha, erva doce, espinafre, chicória, alfaces, escarola, couve manteiga, alho porró, repolho verde, repolho roxo, acelga, nabo, cenoura com folha, salsa, cebolinha, milho verde, alho chinês, cebola nacional, e canjica.
PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Goiaba vermelha e goiaba branca, laranja pera, melão amarelo, laranja seleta, manga palmer, caju, acerola, graviola, banana prata, pimentão verde, abobrinha brasileira, cará, abóbora paulista, pepino japonês, pimentão verde, brócolis ninja e rabanete.
PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Mamão formosa, tangerina murcot, laranja lima, abacate, jabuticaba, maracujá azedo, banana nanica, limão taiti, uva niágara, pinha, figo roxo, maçã nacional, maçã importada, pera importada, manga hadem, batata doce rosada, abóbora japonesa, abóbora seca, batata doce amarela, ervilha torta, quiabo liso, mandioquinha, brócolis comum, couve-flor e batata escovada.
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Embrapa apresenta variedades de abacaxis e banana
A Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas, BA), Unidade da Embrapa — Empresa de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento —, escolheu o Congresso Brasileiro de Fruticultura, que este ano acontece em São Luís (MA), de 17 a 21 de outubro, para o lançamento de duas cultivares de abacaxizeiros ornamentais. Além dessas, será divulgada a nova cultivar de bananeira, a BRS Pacoua, cujo lançamento oficial vai acontecer em novembro, no Pará.
Abacaxizeiros ornamentais BRS Boyrá e BRS Anauê
Essas duas cultivares de abacaxizeiros ornamentais foram desenvolvidas a partir de outras conservadas no banco de germoplasma de abacaxi da Embrapa Mandioca e Fruticultura, que tem mais de 600 acessos e uma enorme riqueza e variabilidade genética da espécie. "Dentre as variedades silvestres, que não são comestíveis, muitas possuem frutos pequenos, hastes retorcidas e cores variadas, características interessantes que podem ser melhor exploradas como ornamentais. A partir de um criterioso trabalho realizado com essa coleção, foi possível identificar e melhorar materiais com potencial para usos diversos no segmento de flores. O melhoramento genético e a construção dos produtos pretendidos foram ações paralelas", explica a pesquisadora Fernanda Vidigal.
As cultivares abrem um novo nicho de mercado para agricultores familiares e para produtores de maior porte, incluindo exportadores. Comercializado na Europa há mais de uma década, o abacaxi ornamental tem mercado inexpressivo no Brasil.
As novas cultivares permitiram a geração de produtos diversificados, como plantas para vasos, flor de corte (haste com a infrutescência), plantas para paisagismo (jardins e parques) e folhagens de corte. Para serem usados como flores de corte, os abacaxis precisam ter hastes longas, frutos pequenos e uma relação coroa/fruto bem equilibrada. Para o mercado externo, essas hastes devem ter no mínimo 40 centímetros e não apresentar ondulações. "Em testes realizados com consumidores e floristas brasileiros, observou-se que nossos floristas apreciam hastes sinuosas, que conferem mais movimentos aos arranjos florais", afirma Fernanda. Para a comercialização em vaso, as plantas devem ser compactas, com folhas e hastes curtas e frutos pequenos. "Já o uso no paisagismo é livre, mas algumas plantas de porte grande se prestam bem para grandes espaços. As folhas são excelentes na composição de arranjos e chegam a durar mais de 30 dias em esponjas florais."
Para validar o trabalho, a pesquisadora firmou parcerias com colaboradores que conhecem bem o mercado e o produto, a exemplo da ABX Tropical Flowers for Export (RN), que já exporta abacaxis ornamentais, e da TopPlant/BioClone (CE), que vem trabalhando em sistema para vasos, contando com o apoio da Embrapa Agroindústria Tropical (Fortaleza, CE).
"O mercado externo é grande consumidor de flores de corte, e o abacaxi ornamental tem uma posição já consolidada, pois, mesmo com as crises, a quantidade consumida não sofreu grandes alterações. Novas espécies são muito bem aceitas pelos europeus, e o mercado de flores é movimentado exatamente pelo lançamento frequente de novidades, como, por exemplo, novas variedades de rosas, cravos etc. Estava faltando o lançamento, através de pesquisa séria, de novidades também na área de abacaxis ornamentais", diz o diretor da ABX Tropical Flowers for Export, Antonio Carlos Prado.
A Bananeira BRS Pacoua
A BRS Pacoua é um híbrido de bananeira, produto do cruzamento realizado pela Embrapa Mandioca e Fruticultura nos anos 90. A partir daí, foi implantada uma rede de ensaios nacionais de genótipos promissores, incluindo o estado do Pará, para onde a cultivar é recomendada — os experimentos no Norte do país foram conduzidos em parceria com equipe da Embrapa Amazônia Oriental (PA). Mostrou vantagens comparativas em relação às cultivares rotineiramente utilizadas pelos produtores paraenses, principalmente nas questões associadas com resistência a doenças.
"A BRS Pacoua tem como parental feminino a cultivar Pacovan. E a grande diferença entre as duas variedades diz respeito à resistência a doenças. Há três doenças principais que acometem a bananicultura nacional: Sigatoka-amarela, Sigatoka-negra e mal-do-Panamá. A BRS Pacoua é resistente à Sigatoka-amarela, ao mal-do-Panamá e medianamente resistente à Sigatoka-negra.
Enquanto a Pacovan é suscetível às duas sigatokas e apresenta certo nível de suscetibilidade também ao mal-do-Panamá", explica o pesquisador Edson Perito Amorim, líder do Programa de Melhoramento Genético da Bananeira da Embrapa.
O produtor Raphael Siqueira, de Santo Antonio do Tauá (a 70 km de Belém), que plantou a nova variedade em caráter experimental, aposta na BRS Pacoua para incrementar a produção da sua região. "Aqui existe muito pouca produção de banana. Toda banana consumida em Belém vem maciçamente do Nordeste, pagando um frete de cerca de R$ 5 mil por carrada. E isso aumenta o preço. Tivemos conhecimento dessa variedade produzida pela Embrapa, fizemos o plantio experimental e realmente é satisfatória. Ela tem ainda uma produtividade muito boa. Tem pencas com 25 até 30 bananas em alguns casos. E os cachos chegam a pesar entre 30 kg e 40 kg. Uma produtividade excepcional."
Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/
Fonte: www.embrapa.br/mandioca-e-
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Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Valor bruto da produção chega a R$ 518,1 bilhões ainda em 2016
Esse é o terceiro melhor resultado dos últimos 27 anos. Em relação a 2015, houve queda de 2,6%. Entre os estados, São Paulo e Mato Grosso estão na frente. Depois vêm Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Estes cinco estados respondem por 63% do VBP brasileiro. O agronegócio, apesar do roubo indiscriminado em governo anterior, continua elevando o país.
A Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento estima, com base em dados do mês passado, que o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) em 2016 chegue a R$ 518,1 bilhões. Na série iniciada em 1989, esse é o terceiro melhor resultado. No entanto, em relação ao ano passado, houve uma diminuição de 2,6%.
“O principal motivo é uma queda de 21,2% na produção de milho por causa da seca”, diz o coordenador-geral de Estudos e Análises da SPA, José Garcia Gasques. A safra total do grão passou de 84,7 milhões de toneladas em 2015 para 66,7 milhões de toneladas este ano. O milho segunda safra foi o que mais contribuiu para essa diminuição. Por conta da queda na produção, o VBP do cereal caiu 7,1%.
Outros produtos que seguiram o mesmo caminho foram o algodão (-15,2%), arroz (-15,4 %), cacau (-14,3%), laranja (-12,8 %) e tomate (-47,2%), por exemplo. “Isso também se deve à diminuição na quantidade, a preços menores ou aos dois fatores, dependendo da cultura”, analisa Gasques.
Na pecuária, as maiores reduções foram da carne suína (-12,5 %), e leite (-12,1%). No caso desses dois produtos, a combinação preços mais baixos e produção menor levou à queda no faturamento.
Bons resultados
Mesmo com um VBP total 2,6% menor do que em 2015, o faturamento ainda é considerado elevado, segundo Gasques. Isso se deve a um grupo relativamente pequeno de produtos, mas que representam 54% do VBP total. São a soja (+2,9%), o café (+13,6 %), o feijão (+8,8%), o trigo (+26,6%), a banana (+40,8%); a batata-inglesa (+24,3%) e a maçã (+13,7%).
O VBP médio dos últimos três anos, de R$ 524,8 bilhões, deve se manter até o fim do ano, porque a colheita da maioria dos produtos já ocorreu, restando apenas as lavouras de inverno, como o trigo.
Na análise por região, o Sul permanece na liderança do valor bruto da produção agropecuária (R$ 153,2 bilhões), seguido do Centro-Oeste (R$ 142,7 bilhões), Sudeste (R$ 140,8 bilhões), Nordeste (R$ 42,3 bilhões) e Norte (R$ 31 bilhões).
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Consumidor continua sofrendo nas armadilhas de preços dos alimentos
Por Jorge Luiz Lopes
Os preços do alho e do limão Tahiti voltaram a bater em tetos absurdos, segundo podemos analisar em alguns supermercados ditos baratos, e nos sacolões onde muitos deles praticam o que podemos denominar de extorsão. A culpa é de quem? Segundo eles, dá inflação, dos serviços (água, luz) e taxas sociais. Mas, na realidade, o que se vê mesmo é a ganância de alguns. Primeiro lugar: preferem jogar o produto fora, como acontece com as frutas que neste período amadurecem muito rápido, a vender mais barato e assim acabar com o estoque, sem perdas consideráveis.
Aproveitei para verificar os preços desses dois produtos indispensáveis para a nossa cozinha e, numa lista de 22 centrais de abastecimento no país, recolhi alguns exemplos de preços para que você possa anotar em sua agenda e esfregar na cara de quem quer te roubar o tempo todo. Ou, então, simplesmente não compre.
Vejamos o preço do alho: o quilo mais em conta foi encontrado no Espírito Santo (R$ 13,79); seguido pelas Ceasas der Minas Gerais e do Rio de Janeiro (R$ 14). O preço mais caro foi encontrado no Piauí (R$ 22), enquanto que na Ceagesp - maior central de alimentos da América Latina - o preço era de R$ 18,40.
Agora, vamos saber o preço por quilo do Limão Tahiti: o mais barato era praticado pela Ceasa do Acre (R$ 1,25); na Bahia (R$ 1,40); no Rio de Janeiro (3,80) e o mais caro encontramos na Ceagesp (R$ 5,51).
No caso dessa fruta tão importante, para se fazer uma limonada ou temperar carnes, chegamos ao absurdo de encontrar em alguns locais do Rio o preço por quilo cobrado a quase R$ 10. No do alho, de R$ 20 para cima. Só para termos uma ideia, a caixa com 10 kg do alho, vendido nesta terça-feira na Ceasa do Rio de Janeiro, estava com os seguintes preços: R$ 145 (nacional) e R$ 140 (chinês). A caixa do limão Tahiti, com 25 kg, estava sendo negociada a R$ 95.
Frutas
Outro preço enganador que podemos constatar é o da melancia, que está a R$ 1,50 a melancia grande, de 6 kg. Já a melancia pequena, de 4 kg, está apenas a R$ 0,50, o quilo. Aí o que acontece, o comerciante pega a melancia pequena, corta, e vende com a preço acima de R$ 1,50, como se fosse a maior delas. O que não acontece.
Em relação à frutas, é bom ficar de olho nos preços do cajú, geralmente em caixas vendidas com 4 unidades. A caixa com 15 frutos está custando R$ 28, na Ceasa fluminense.
O abacaxi, unidade com 1 kg está sendo vendida a R$ 2,50; e a unidade com 4 kg, a R$ 4,50. O que acontece? O comerciante pega a unidade mais barata e vende a quase R$ 5. Um lucro e tanto não é mesmo?
Feijão com arroz
Temos visto anúncios de supermercados, no Rio de Janeiro por exemplo, vendendo o quilo do feijão preto a pouco mais de R$ 4, em oferta. Na realidade, constatamos que está mais barato que o quilo do mesmo feijão, vendido na Ceasa do Rio, que beira os R$ 6 (R$ 5,89).. O pacote com 30 quilos está sendo negociado a E$ 176,70.
No caso do arroz branco fino, o pacote com 30 quilos está sendo vendido a R$ 71,94. Já o fardo com 20 kg da farinha de mandioca está custando R$ 53.
Outro item indispensável em nossa culinária, os ovos, eles estão com os seguintes preços: ovos brancos, 30 Dz, a R$ 95 ( o tipo extra); ovos vermelhos, a R$ 112 (tb o tipo extra). No caso do tempero, o sal, o pacote com 30 kg está custando apenas R$ 28.
Outro preço que destaco é o caso do açúcar, que está custando quase R$ 5 em alguns locais, mas que na Ceasa do Rio o fardo de 10 kg está por R$ 26.
Batata com cebola
Por falando nessa dupla dinâmica em nossa cozinha, os preços da batata estão o seguinte: saca de 50 kg R$ 95 (comum) e R$ 115 (lisa). A cebola tem os seguintes preços, para a saca de 20 kg: R$ 20 (cebola mineira); R$ 35 (catarinense), R$ 30 ( gaúcha) e R$ 26 (pernambucana).
No caso da cenoura, caixa com 18 kg (R$ 23).
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Nordeste bota sua esperança de chuva em nome feminino
"Nos últimos cinco anos, a chuva no sertão cearense ficou 50% abaixo da média” Luiz Bacelar,sócio da Agrícola Famosa. A seca provocada pelo fenômeno El Niño, que não tem deixado as chuvas chegarem na região nordeste, está levando os produtores de frutas a procurar por outras áreas de cultivo. nos últimos dois anos,as perdas superam R$ 430 milhões
A cena é desoladora. Plantações de banana, melão, melancia e mamão, mesmo em áreas irrigadas, estão sofrendo com a falta de água nas principais regiões produtores de frutas do Nordeste.
“Nos últimos cinco anos, a chuva no sertão cearense ficou 50% abaixo da média e isso afetou até quem depende de águas subterrâneas”, diz Luiz Roberto Barcelos, diretor geral e sócio da Agrícola Famosa, de Icapuí, no Estado do Ceará, e presidente da Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas).
Todo o País, mas especialmente a região Nordeste, tem sofrido com a falta de água provocada pelo fenômeno El Niño, um desarranjo climático que leva seca extrema à região.
Seu contraponto, a La Niña, que poderia trazer chuvas ao Nordeste, não tem se manifestado. Nos últimos cinco anos, a precipitação de chuvas ficou abaixo de 400 milímetros anuais, ante a média histórica de 800 milímetros. Só para comparação, áreas com menos de 250 milímetros anuais de chuvas são consideradas desérticas. A seca está contribuindo para que o Produto Interno Bruto do Agronegócio (PIB Agro) do Nordeste, caia cerca de 4,4% neste ano, enquanto para o agronegócio em todo o País, a previsão é de um crescimento da ordem de 1,2%, de acordo com as previsões da consultoria Tendências, de São Paulo. As perdas nos últimos dois anos já chegam a R$ 431,8 milhões.
As perdas
Em razão da escassez de água, a Agrícola Famosa reduziu as lavouras de banana de 450 para 200 hectares Por isso, a Agrícola Famosa, assim como outros produtores de frutas, estão buscando novas áreas de plantio, nas quais a seca castiga menos a lavoura. A Famosa, por exemplo, deixará de cultivar 2,5 mil hectares de terras nos próximos dois anos, localizadas na região do Tabuleiro de Russas, onde estão projetos de irrigação estimulados pelo governo desde a década de 1990 e que hoje somam 15 mil hectares.
“Vamos plantar no Rio Grande do Norte, na região do aquífero Açu, na Chapada do Apodi, que tem um custo maior para a extração da água, mas é mais seguro porque esse aquífero está em uma profundidade maior que o usado no Ceará”, afirma Barcelos. A empresa, que fatura R$ 590 milhões por ano e produz 200 mil toneladas de frutas, investiu cerca de R$ 55 milhões na compra de terras mais aptas à produção.
No caso de outra cearense, a Itaueira Agropecuária, com sede em Fortaleza, a empresa vai deixar de cultivar mil hectares, do total de 2,6 mil hectares que mantém no município de Aracati, onde planta melão e melancia há 16 anos. José Roberto Prado, diretor comercial da Itaueira, diz que a saída também foi o Rio Grande do Norte e que o custo da mudança, ainda não concluída, já superou R$ 10 milhões e custou a perda de 1 mil empregos para a região.
“Tivemos de remanejar mais de um terço de nossa produção, em apenas quatro meses”, afirma Prado. “E vamos gastar mais porque, além do custo com a compra de terras, tem todo o investimento com a implantação do equipamento de irrigação e de cultivo.”
A mudança para áreas de menor risco serve também como proteção futura e não apenas para sanar os estragos da atual estiagem. A região Nordeste é o maior polo exportador de frutas frescas do País. No ano passado, de acordo com dados do Ministério da Agricultura e Pecuária, saíram da região 630 mil toneladas, com destino a países da Europa, da Ásia, além dos Estados Unidos. A receita da região tem ficado próximo de US$ 674 milhões, 42% do que o País fatura com frutas.
Qual o futuro?
No Ceará, os meteorologistas prevêem alguma chuva provocada pela La Niña somente em 2017, mas alguns mais pessimistas apontam para 2018. O chefe-geral da Embrapa Semiárido, Pedro Carlos Gama da Silva, diz que a falta de água que afeta as lavouras, e que levou à perda de até 90% da produção em muitos municípios do sertão cearense, não foi uniforme em todo o Nordeste e que esse quadro pode continuar assim no próximo período. “Houve regiões com incidência razoável de chuvas, como no Estado de Sergipe. Outros, como o Ceará, Paraíba e Bahia sofreram mais”, afirma Silva. Na Paraíba, os pecuaristas deslocaram cerca de 300 mil bovinos, 28% do rebanho, para outras regiões. Na Bahia, 10% do rebanho de caprinos, cerca de 230 mil animais, morreram de fome e sede.
Na correria: “Tivemos de remanejar um terço de nossa produção em menos de quatro meses” , diz Prado, da Itaueira Agropecuária
O professor Luiz Carlos Molion, coordenador do LabClim, da Universidade Federal de Alagoas, foi o mais pessimista dos meteorologistas ouvidos por DINHEIRO RURAL. Ele prevê que 2017 ainda será um ano com chuvas abaixo da média nas regiões Norte e Nordeste. Molion acredita que o ápice das precipatações nessas regiões será somente em 2018, com chuvas acima da média em 2019.
O meteorologista, que desenvolveu um modelo próprio de previsão do tempo, defende a tese de que a Lua influencia as marés e as correntes marítimas, ao contrário de seus pares que não considera as correntes. Ele relaciona a força do El Niño com a proximidade que a Lua fica dos trópicos durante a sua órbita em torno da Terra.
“É um movimento que dura 19 anos e, desde 1940, a incidência desse fenômeno em alta intensidade se repete em ciclos de período idêntico”, afirma Molion. Por isso, ele acredita que o período mais seco irá até 2019, repetindo o que ocorreu no período de 1997 a 2001. Já o meteorologista Alexandre Nascimento, da Climatempo, foi o mais otimista em relação ao futuro. Ele acredita que o pior já passou e que as tão esperadas chuvas podem chegar a partir do próximo verão.
“A plena recuperação dos açudes do norte da região Nordeste pode ocorrer em 2016, em Estados como o Maranhão, Ceará e Piauí”, diz Nascimento. “Apenas no caso dos sertões dos Estados do sul da região, como Bahia, Sergipe, Pernambuco e Paraíba, a normalização pode ser mais lenta.”
Fonter Istoé Dinheiro Rural
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