sexta-feira, 5 de abril de 2019

Conheça os alimentos que ajudam a memória

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Tá sentindo um desgaste físico e mental? Então, aproveite essa dica importante para o seu dia a dia.

Adultos, jovens e crianças estão envolvidos regularmente em uma série de atividades diárias. Além das tarefas rotineiras, as extracurriculares também estão na lista, o que exige maior concentração e uma boa memória para não deixar nada para trás.

É sempre muito importante lembrar que o consumo de frutas, legumes e verduras, por meio de uma dieta equilibrada, fornece ao organismo todos os nutrientes necessários para seu bom funcionamento. Mas, de acordo com especialistas, alguns alimentos possuem propriedades especiais que auxiliam particularmente as atividades cognitivas. 

Os prebióticos fazem parte desse grupo e são encontrados em alimentos como rúcula e framboesa. A beterraba auxilia na circulação do sangue, o que ajuda na aprendizagem e na memória.
 
Também destacamos as nozes que junto às vitaminas, são essenciais para o bom funcionamento do cérebro e das funções cognitivas e os ovos, que além da cognição, ajuda em habilidades como oralidade e lógica. Reforçam ainda, esse super time de alimentos, quinoa, linhaça, salmão, tomate e frutas como uva, morango, abacate, acerola, banana, caju, caqui e pêssego.

Sabendo disso, inclua-os em seu cardápio.

Comer caqui é melhor que tomar isotônico

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Você pode também fazer um suco e tomar logo pela manhã para adquirir muita energia e melhorar o seu metabolismo.

O caqui simboliza no Brasil o outono, com suas cores laranja-avermelhadas, sabor adocicado e polpa macia. Na Ásia, onde se originou, é símbolo de riqueza e prosperidade, e muitas vezes é dado de presente para desejar boa sorte e felicidade. E porque não dizer, saúde também, pois essa fruta é também conhecida por ser fonte das vitaminas A, C, E, B1, B2, B6 e B12, sais minerais como cálcio, ferro e fósforo, magnésio, manganês e zinco, licopeno e betacaroteno, além de possuir fibras e conter grande quantidade de frutose, o que a torna boa para o cabelo, fortalecer a visão e ajudar a prevenir alguns tipos de câncer.
 
Introduzida no Brasil pelos imigrantes japoneses, o caqui hoje no Brasil é consumido principalmente ao natural, mas em outros países ele é igualmente apreciado na sua forma desidratada – quando seus açúcares ficam ainda mais concentrados -, na forma de doces e pastas, como geleias, e até mesmo para preparar sucos e chás – neste caso, com suas folhas e cascas do tronco, que são indicadas para usada para tratar diversos problemas de saúde, entre eles constipação intestinal, febre, fígado, estômago, tuberculose e problemas nas vias respiratórias.

A safra do caqui ocorre entre os meses de março a maio, e os tipos mais comercializados são:

   - Caqui Rama Forte: Casca de coloração vermelha, polpa de consistência mole e gelatinosa
   - Caqui Taubaté: Casca vermelha, polpa de consistência mole
   - Caqui Giombo (tipo chocolate): Casca alaranjada, de consistência firme e crocante, com manchas que lembram confeitos de chocolate
   - Caqui Fuyu: Casca alaranjada e de consistência firme.

Explicações mais detalhadas de cada variedade podem ser encontradas no Hortiescolha, um programa de apoio à tomada de decisão do serviço de alimentação coletiva na escolha de frutas e hortaliças frescas.

EM 2018, deram entrada no Entreposto Terminal São Paulo cerca de 15.157 toneladas de caqui, provenientes principalmente das cidades paulistas de Guararema, Taquarivaí, São Miguel Arcanjo, Pilar do Sul, Mogi das Cruzes e Itatiba. No dia 25/3, o produto estava sendo comercializado no atacado a um preço médio de R$ 2,95/kg.

Abacate, uma farmácia ao seu alcance

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Seu consumo previne e combate uma série de doenças, incluindo a hipertensão arterial.

O abacate é uma fruta originária da América Central, mais provavelmente do México. O nome abacate vem do espanhol aguacate, que por sua vez de náhuati do idioma náutatle ou asteca que literalmente quer dizer testículo. Os incas do Peru o chamavam de palta ou palto e este ainda é a denominação mais comum no Peru e no Chile.

Os primeiros relatos de abacateiros no Brasil datam de 1787, pelo naturalista Alexandre Rodrigues que os encontrou às margens do rio Negro, na região amazônica. Basicamente, o abacate teve origem em três tipos, que após diversos cruzamentos naturais ou introduzidos pelo homem deram nascimento a cerca de 500 variedades diferentes.

O mercado brasileiro consome especialmente as variedades Breda, Fortuna, Geada, Margarida, Ouro Verde, Quintal e o Avocado (Hass), que se diferenciam pelo seu tamanho, calibre e teor de gordura. O abacateiro Fortuna – que dá origem ao produto destaque desta semana - é uma árvore muito vigorosa e pertence ao grupo floral A, sendo um híbrido das raças Antilhana e Guatemalense. 

PROPRIEDADES

O abacate Fortuna surgiu em Campinas (SP) na década de 1960, quando foi introduzida pelo viveirista Armindo Benati. Tem como características frutos muito grandes, com peso entre 600 e 1000 g, formato piriforme, de casca lisa e verde escuro, polpa amarela e caroço solto. O conteúdo de óleo é por volta de 8%, e possui sabor neutro, podendo ser usado tanto para pratos doces como salgados.

Os abacates são ricos em várias vitaminas do complexo B e vitamina K, com boa quantidade de vitamina C, vitamina E e Potássio. Cerca de 75% de sua energia provém da sua gordura, considerada boa e benéfica à saúde por ser monoinsaturada e ajuda a combater os níveis de LDL (colesterol ruim) e triglicérides, fazendo aumentar o nível de colesterol bom (HDL). Por isso, mesmo sendo considerado calórico (cerca de 96 cal/100 gr), ele ajuda a saciar a fome e por tabela a perder peso.

Além disso, o abacate é muito rico em potássio (cerca de 339mg por 100g), um sal mineral que regula a atividade muscular e protege o corpo de doenças, e glutationa, um poderoso antioxidante que atua em compostos potencialmente cancerígenos. É bom ainda pra a saúde da pele, cabelos e unhas.

Na medicina tradicional indiana, o consumo de abacate é indicado para o tratamento de várias doenças, tais como hipertensão, dor de estômago, bronquite, diarreia, e diabetes. Pesquisas médicas também tem mostrado suas propriedades analgésicas e anti-inflamatórias, comparáveis ao ácido acetilsalicílico.

Em 2018, deram entrada no Entreposto Terminal São Paulo cerca de 13.734 toneladas de abacate Fortuna, provenientes principalmente das cidades paulistas de Araras, Jardinópolis, Santo Antônio de Posse, Brodosqui, Altinópolis e a cidade mineira de Carmo da Cachoeira. No dia 1/4, o produto estava sendo comercializado no atacado a um preço médio de R$ 2,36/kg.

Frutas e verduras do mês de abril

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Aproveite que estão em época e compre, porquê além de nutritiva os preços costumam ser muito mais em conta já que estão em safra.

FRUTAS:
    Abacate Avocado 
    Abacate Fortuna/Quintal 
    Ameixa Estrangeira 
    Caqui 
    kiwi Nacional 
    Maçã Nacional Gala 
    Maracujá Azedo 
    Pera Estrangeira Willians 
    Tangerina Cravo 
    Uva Estrangeira Red Globe 
    Uva Estrangeira Thompson

VERDURAS:

    Acelga
    Alface Americana
    Alface Crespo
    Alface Lisa
    Alho Poró
    Cebolinha
    Escarola
    Repolho Verde

Abacate e chuchu estão mais em conta esta semana

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Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Mesmo assim, o preço do quilo do abacate na capital paulista é de R$ 2,40, enquanto que em Minas Gerais é de apenas R$ 1.65, no Espírito Santo (R$ 2,77).  No Ceasa do Rio de Janeiro a caixa com 25 kg de abacate estava sendo negociada nesta quarta-feira (3/4) por R$ 45, e o quilo no atacado a R$ 2,04.

Quanto ao chuchu, a boa notícia é que ele está com o preço bem baixo no Rio de Janeiro, sendo vendido a R$ 0,60, o quilo; a R$ 0,52 (MG); R$ 0,57 (ES); R$ 0,91 (SC) e R$ 1,63 (SP). 

Confira a lista dos produtos:
 
PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Abacate fortuna, caqui rama forte, abacate geada, limão taiti, goiaba vermelha, goiaba branca, melancia, coco verde, chuchu, batata doce rosada, pepino comum, abóbora paulista, abóbora moranga, berinjela, mandioca, nabo, milho verde, manjericão, alho argentino e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Caqui fuyu, caqui guiombo, laranja lima, pimentão amarelo, pimentão vermelho, abacaxi pérola, carambola, uva niágara, manga tommy, laranja seleta, banana prata, melão amarelo, uva itália, pimentão verde, abóbora japonesa, cará, abóbora seca, coentro, cenoura com folha, beterraba com folha e coco seco.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Banana nanica, mamão papaya, mamão formosa, laranja pera, maçã fuji, maçã importada, pera importada, abobrinha italiana, tomate, inhame, mandioquinha, beterraba, cenoura, vagem macarrão, quiabo, salsa, couve manteiga, espinafre, rabanete, agrião, acelga, repolho verde, brócolis comum, brócolis ninja, repolho verde, repolho roxo, salsão, cebola roxa, alho nacional e batata lavada.

Índice CEAGESP registra subida 3,49%, em média, nos preços em março

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Altas temperaturas e chuvas acima da média prejudicaram a qualidade e a oferta dos produtos. Mas, para o próximo trimestre a situação se inverte proporcionando uma queda de preços e aumento da oferta de produtos, aponta a pesquisa feita pela maior central de abastecimento da América Latina. Alta média nesse trimestre que passou foi de 10,14%. 

O Índice de preços da CEAGESP encerrou o mês de março com elevação de 3,49%. Esta elevação reflete os estragos causados pelas chuvas e altas temperaturas nas principais regiões produtoras do país, notadamente nas regiões sul e sudeste.

Neste primeiro trimestre de 2019, o índice CEAGESP acumula alta de 10,14% e, nos últimos 12 meses, o aumento foi de 20,46%. A alta de 3,49% em março foi menor que os 7,75% registrados em fevereiro e já indica a tendência para o próximo trimestre, quando deveremos ter temperaturas mais amenas e diminuição das chuvas nas regiões produtoras.

Historicamente, o primeiro trimestre registra preços mais elevados em razão das condições climáticas adversas. A qualidade continua bastante prejudicada, principalmente dos legumes mais sensíveis e das folhosas. Em março, a região metropolitana e parte do cinturão verde paulista registraram aumento de 27% no volume de chuvas em relação à média histórica do mês.

Assim, a retração dos preços e o retorno aos patamares habituais deverão ocorrer gradativamente, dependendo do tempo de produção de cada cultura.

Em março, o setor de frutas subiu 2,67%. As principais altas foram nos preços do caju (81,7%), do mamão formosa (59,5%), da banana nanica (49,7%), do mamão papaya (38,7%) e da laranja pera (14,7%). As principais baixas ocorreram com a melancia (-25,6%), com a maça fuji (-15,3%) com o abacaxi pérola (-14,1%), com o maracujá azedo (-12,9%) e com a maça gala (-12,8%).   

O setor de legumes registrou elevação de 5,19%. As principais altas ocorreram com o cogumelo shimeji (51,4%), o maxixe (47,5%), o pimentão amarelo (42,7%), o tomate (34,9%) e o pepino japonês (22,4%). As principais baixas foram registradas no chuchu (-48,8%), na berinjela japonesa (-25,4%), na berinjela comum (-18,2%), no quiabo (-15,87%) e na vagem macarrão (-8,4%).

O setor de verduras apresentou elevação de 2,53%. As principais altas foram da cebolinha (55,8%), da hortelã (37,9%), da couve (17,2%), do salsão (17,1%) e da catalonha (12%). As principais quedas foram do coentro (-25,4%), do rabanete (-19,2%), do almeirão (-13,1%), do brócolos (-12,1%) e da rúcula (-10,8%).
 
O setor de diversos apresentou elevação de 16,25%. As principais altas ficaram por conta da batata comum (35,3%), do amendoim (25,3%), do alho argentino (23,9%), da cebola nacional (16,5%) e dos ovos brancos (6,9%). As principais quedas do setor foram do coco seco (-4,6%) e do milho de pipoca (-2,7%).

O setor de pescados teve alta de 1,34%. As principais elevações foram da pescada (27,2%), da betarra (23,2%), da pescada goete (22,7%), do cascote (20,4%) e da corvina (14,8%). As principais quedas foram da sardinha congelada (-28,6%), do curimbatá (-7,6%), do atum (-4,2%) e da sardinha fresca (-4,1%).  

O volume comercializado no entreposto de São Paulo totalizou 783.935 toneladas no primeiro trimestre de 2019 ante 824.418 toneladas negociadas no mesmo período de 2018. Queda de 4,91% ou 40.483 toneladas nos primeiros 3 meses do ano.

A partir de abril, além da esperada melhoria das condições climáticas com temperaturas mais amenas e pouca incidência de chuvas, deve ocorrer aumento do fluxo de pessoas e veículos em razão do final do bloqueio na marginal que prejudicou muito o acesso ao maior entreposto do país.

Assim, a tendência para o próximo trimestre é de elevação do volume comercializado, melhora acentuada da qualidade e redução dos preços praticados.

Índice CEAGESP

Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento. 

Tire o melhor dos pescados do mês de abril

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       Abrotea                  
                      
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a ingestão de 12kg de pescado por ano. O brasileiro consome em média metade desse número. No Rio de Janeiro a Abrotea, por exemplo, desapareceu do entreposto, mas em São Paulo, no mercado de peixe da Ceagesp o pescado tem o preço no atacado entre R$ 4 e R$ 9, o quilo, dependendo do tamanho.  A Abrotea é uma grande alternativa para substituir o bacalhau, já que a espécie são primas. Faça o processo de salgar cada filé durante uma semana, e depois faça e veja o resultado gastronômico que fica.

    
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   Filé de Abrotea

Confira os peixes sazonais de abril:

Abrotea: grelhada, assada ou filé a abrótea tem um sabor leve e um gosto suave, e oferece grande quantidade de vitaminas.

Badejo: ótima pedida na grelha, combina com ervas, caso do tomilho e do alecrim. O bandejo contém poucas calorias e tem vitaminas do complexo B.

Cação:  Geralmente usado em moquecas e cozidos, o cação é rico em proteína, fósforo e vitaminas do complexo B.
 
Carapau: Frito, cozido ou assado, o carapau, primo da sardinha é fácil de preparar e muito saboroso. O espécie também conta com generosas vitaminas como magnésio, potássio e ómega 3

Cavalinha: frita, assada ou defumada, é versátil e combina com várias ervas. A cavalinha contém vitamina A, e é boa para a saúde dos olhos. No entanto pode acumular metais pesados
.
Congrio: o congrio é um dos peixes mais ricos em vitamina A, outro destaque é a grande quantidade de vitamina D, Fósforo, magnésio, e as vitaminas B1, B2 e B3. Além de apresentar grandes quantidades de vitaminas a espécie pode ser preparada de várias maneiras.

Curimbatá: assado ou frito, este pescado é recomendado para quem deseja um sabor diferenciado. O curimbatá é uma ótima fonte de proteína. 

Dourado: de textura firme o dourado é bom para moquecas ou assados. Mas requer atenção com a espinha. Além disso é fonte de cálcio, soma poucas calorias.

Lambari: pelo tamanho pode ser consumido inteiro, eviscerado ou frito. Além disso o lambari contém manganês e zinco, par de minerais indispensável para a imunidade.

Lula: a lula pode ser preparada e consumida de várias maneiras que vão de acompanhamentos a pratos principais. Além disso fornece vitaminas e minerais com cálcio, vitamina B12, zinco e vitamina C.

Pescada Amarela: a carne branca e com pouca espinha rende filés altos que ficam deliciosos na grelha. Oferece minerais como o magnésio, que ajudam a manter o bom humor.

Sardinha Fresca: versátil, vai bem frita, grelhada, assada, ou no molho a sardinha pode ser preparada de várias formas. Pequena, porém rica em ômega-3, cálcio e zinco.