quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Manga tommy e beterraba estão mais em conta em São Paulo


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Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Melancia, mamão papaia, manga tommy, carambola, lima da pérsia, coco verde, pimentão verde, berinjela, pepino caipira, chuchu, abobrinha brasileira, abobrinha italiana, pepino japonês, beterraba, cenoura, gengibre, mandioca, abóbora moranga, pepino comum, coentro, rúcula, beterraba com folha, erva doce, espinafre, chicória, alfaces, escarola, couve manteiga, alho porró, repolho verde, repolho roxo, acelga, nabo, cenoura com folha, salsa, cebolinha, milho verde, alho chinês, cebola nacional, e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Goiaba vermelha e goiaba branca, laranja pera, melão amarelo, laranja seleta, manga palmer, caju, acerola, graviola, banana prata, pimentão verde, abobrinha brasileira, cara, abóbora paulista, pepino japonês, brócolis ninja, rabanete e batata lavada.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Mamão formosa, tangerina murcot, laranja lima, abacate, jabuticaba, maracujá azedo, banana nanica, limão taiti, uva niágara, pinha, figo roxo, maçã nacional, maçã importada, pera importada, manga hadem, batata doce rosada, abóbora japonesa, abóbora seca, batata doce amarela, ervilha torta, quiabo liso, mandioquinha, brócolos comum, couve-flor e batata escovada.

Berinjela atinge menor preço desde 2012



                        Resultado de imagem para Antepasto de berinjela
                                Antepasto de berinjela

    
Extremamente versátil na culinária, dando sabor aos mais diferentes pratos, a berinjela tem se destacado também por estar com o preço médio mais baixo dos últimos quatro anos para os meses de setembro e outubro. De 1º a 21 de outubro, o quilo no atacado do entreposto de Contagem ficou em R$ 0,99. Já no fechamento de setembro, a hortaliça foi vendida a R$ 0,85/kg. Além de economia, o consumidor poderá levar mais saúde para casa: a berinjela, entre os muitos nutrientes, é rica em ácido clorogênico, que tem efeito antioxidante.

Segundo o produtor rural Adenilson Ferreira dos Santos, de Mateus Leme (MG), a queda de preço da berinjela é conseqüência do grande oferta no mercado, o que, por sua vez, é resultado do aumento do plantio, principalmente a partir de março. Ele explica que os bons preços estimularam muitos produtores rurais a aumentarem a apostarem neste cultivo. 

No último dia 21/10, o produto foi comercializado em média a R$ 8 a caixa de 12 quilos no atacado. "No primeiro semestre, cheguei a vender berinjela por até R$ 25 a caixa", afirma o agricultor, que comercializa no Mercado Livre do Produtor (MLP) de Contagem.

Além da boa oferta, outro fator que contribuiu para a queda no preço foi a redução da procura, segundo Adenilson Ferreira. "Caiu em torno de 60%. Antes eu vendia uma média de 250 caixas de berinjela por dia. Hoje são apenas 120".

A fim de compensar as altas e baixas de preços comuns no atacado, uma das estratégias é a diversificação de cultivos. "A gente também trabalha com pepino, abóbora e jiló, porque perde-se em um cultivo para tentar recuperar em outro. Mas atualmente tudo que produzo está com preço muito baixo, reclama Ferreira. 

"Tudo o que está bom, fica ruim. Tudo que está ruim, fica bom". É assim que outro produtor do MLP, Abel Alves da Fonseca, refere-se às oscilações do mercado. Ele acrescenta que muitos produtores que nunca cultivaram berinjela migraram para este cultivo na expectativa de aproveitar os bons preços. "Hoje a caixa está saindo a R$ 10. No mínimo, uma caixa deveria sair a R$ 12, para o agricultor não ter prejuízo", diz o produtor de Igarapé (MG).

Procedência

Do total ofertado de berinjela na CeasaMinas, 70% foram provenientes de cinco municípios mineiros: Mateus Leme, Igarapé, Rio Manso, Brumadinho e Paraopeba. Além de abastecer o entreposto de Contagem, a berinjela mineira tem expressiva representatividade na oferta da Ceasa de São Paulo (Ceagesp), maior entreposto do país.

No entreposto da capital paulista, 15% da oferta da hortaliça foram provenientes de Minas Gerais, o equivalente a 4,7 mil toneladas ou cerca de R$ 12 milhões comercializados em 2015.  


Berinjela e a saúde

Várias funções terapêuticas são atribuídas à berinjela. Dentre elas, estão a de proteção das funções do fígado, aumento da produção de bílis (substância responsável pela digestão de gorduras e absorção de nutrientes), além de ser laxante e digestivo.

Pesquisadores do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) já apontaram em estudo os altos níveis de ácido clorogênico presentes na berinjela. Essa substância possui propriedades antioxidantes, conhecidas por combater os chamados radicais livres, que estão associados ao aparecimento de diversas doenças como câncer.

Berinjela e colesterol

Uma das principais crenças sobre a berinjela se refere a seu suposto poder de redução do colesterol. Entretanto, de acordo com artigo publicado pelo Grupo de Estudos em Alimentos Funcionais (Geaf) da Universidade de São Paulo (USP), o que os estudos apontam ainda é contraditório.

Segundo o artigo, o assunto ainda está sendo discutido no meio científico, pois ainda não há uma recomendação específica de quantidade a ser ingerida, forma (suco, chá ou extrato) e tempo para que o efeito seja eficaz.

Fato é que o consumo de alimentos com fibras, a diminuição da ingestão de gorduras e a prática de atividade física regular são atitudes recomendadas para reduzir o colesterol.

Nesse sentido, o  Geaf aponta que a berinjela pode e deve ser consumida por conter fibras e antioxidantes, além de ser pobre em gorduras. A preferência deve ser por preparos refogados, patês ou na forma de sucos, nunca em frituras.

sábado, 22 de outubro de 2016

Mamão, banana, cenoura e batata ficam mais baratos

    
                    

Segundo órgão do governo federal, o maior destaque ficou com a batata vendida na Ceasa do Espírito Santo, 37,41% mais barata no período de um mês.    

Mamão e banana apresentaram queda de preços no mês de setembro. É o que aponta o 10º Boletim Prohort de Comercialização de Hortigranjeiros nas Ceasas em 2016, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), nesta quinta-feira (20). Clique aqui para acessar o boletim.


O preço do mamão, que em agosto teve alta generalizada, caiu em oito das nove centrais de abastecimento analisadas pela Conab. A cotação subiu apenas em Brasília/DF, 2,31%. Nas outras cidades, o recuo chegou aos dois dígitos, com destaque para Vitória/ES, onde ficou 37,41% mais barato. A tendência de baixa é explicada pela maior oferta de mamão papaya, devido à queda nas exportações da fruta.


Com o aumento da oferta, a banana também registrou queda no preço em sete Ceasas. A maior redução foi em Recife/PE, de 19,96%. Dentre as altas verificadas para o produto, o aumento mais expressivo aconteceu em Curitiba/PR, 19,51%.


Ao contrário da banana, a laranja ficou mais cara em sete mercados. A baixa oferta no estado de São Paulo e uma demanda aquecida em diversas regiões estão entre as causas do aumento. A melancia apresentou alta de preços entre 0,44% (em Curitiba/PR) e 27,59% (em Belo Horizonte/MG), pois a demanda cresceu em relação à oferta devido à boa qualidade do produto. Já a alta qualidade da maçã não resultou em alta significativa de preços devido ao baixo consumo da fruta nesta época do ano. O aumento mais expressivo foi de 7,3%, no Rio de Janeiro/RJ.

Hortaliças – Batata e cenoura ficaram ainda mais baratas que no mês anterior. As principais reduções de preços para essas hortaliças foram de 33,34% para a batata, em Vitória/ES, e de 20,18% para a cenoura, em Curitiba/PR. A baixa se deve à grande oferta de produtos no mercado. Recife/PE foi a única capital que registrou aumento no preço da cenoura: 18,23%.


Alface e cebola não tiveram movimentos uniformes nos mercados observados. Enquanto na Ceagesp, em São Paulo/SP, a alface subiu 35,89%, em Curitiba/PR os preços recuaram 20,46%. A cotação da cebola também caiu em Curitiba/PR (11,23%), mas aumentou 16,86% em Fortaleza/CE.


O comportamento de preço do tomate pode ser considerado de alta. Recife/PE apresentou o maior reajuste (37,54%), seguido de Curitiba/PR (12,79) e Rio de Janeiro/RJ (8,63%). Em caminho contrário, Campinas/SP e São Paulo/SP registraram queda de 13,2% e 2,05%, respectivamente.


O levantamento é feito mensalmente pelo Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort) da Conab, a partir de informações fornecidas por grandes mercados atacadistas no país. Para a análise do comportamento dos preços de setembro, foram considerados os principais entrepostos dos estados de SP, MG, RJ, ES, PR, CE, PE e DF.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Empresário dá 10% de desconto na Ceagesp

Preços no Box do Alemão Ceagesp e ele estará presenteando compras acima de 300 reais com 10% de desconto. Veja a relação postada por nossa parceira em São Paulo, Janeth Lobo Mirra.

            

Ameixas Vermelhas caixas com 10 quilos 40 reais..sendo que nas feiras caixas com 2 quilos custam 80 reais

Kiwi 10 quilos 90 reais
Maçã importada Red 20 quilos 100 reais
Maçã Nacional Fugi 20 quilos 85 reais
Nectarina 10 quilos 40 reais
Peras 18 quilos 85 reais
Pêssegos Espanhol 10 quilos 45 reais
Uva Thompson 45 a caixa grande

Tel (011)94716-4556

Festas de fim de ano é AQUI ...Praça da Melancia Ceagesp
O que não tiver no Box ele ira buscar para atende-lo

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

SP: melancia e abóbora moranga estão mais em conta

Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

               
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PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
 Melancia, mamão papaia, manga tommy, carambola, lima da pérsia, coco verde, berinjela, pepino caipira, chuchu, abobrinha brasileira, abobrinha italiana, pepino japonês, beterraba, cenoura, gengibre, mandioca, abóbora moranga, pepino comum, coentro, rúcula, beterraba com folha, erva doce, espinafre, chicória, alfaces, escarola, couve manteiga, alho porró, repolho verde, repolho roxo, acelga, nabo, cenoura com folha, salsa, cebolinha, milho verde, alho chinês, cebola nacional, e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Goiaba vermelha e goiaba branca, laranja pera, melão amarelo, laranja seleta, manga palmer, caju, acerola, graviola, banana prata, pimentão verde, abobrinha brasileira, cará, abóbora paulista, pepino japonês, pimentão verde, brócolis ninja e rabanete.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Mamão formosa, tangerina murcot, laranja lima, abacate, jabuticaba, maracujá azedo, banana nanica, limão taiti, uva niágara, pinha, figo roxo, maçã nacional, maçã importada, pera importada, manga hadem, batata doce rosada, abóbora japonesa, abóbora seca, batata doce amarela, ervilha torta, quiabo liso, mandioquinha, brócolis comum, couve-flor e batata escovada
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Embrapa apresenta variedades de abacaxis e banana

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A Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas, BA), Unidade da Embrapa — Empresa de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento —, escolheu o Congresso Brasileiro de Fruticultura, que este ano acontece em São Luís (MA), de 17 a 21 de outubro, para o lançamento de duas cultivares de abacaxizeiros ornamentais. Além dessas, será divulgada a nova cultivar de bananeira, a BRS Pacoua, cujo lançamento oficial vai acontecer em novembro, no Pará.

Abacaxizeiros ornamentais BRS Boyrá e BRS Anauê
Essas duas cultivares de abacaxizeiros ornamentais foram desenvolvidas a partir de outras conservadas no banco de germoplasma de abacaxi da Embrapa Mandioca e Fruticultura, que tem mais de 600 acessos e uma enorme riqueza e variabilidade genética da espécie. "Dentre as variedades silvestres, que não são comestíveis, muitas possuem frutos pequenos, hastes retorcidas e cores variadas, características interessantes que podem ser melhor exploradas como ornamentais. A partir de um criterioso trabalho realizado com essa coleção, foi possível identificar e melhorar materiais com potencial para usos diversos no segmento de flores. O melhoramento genético e a construção dos produtos pretendidos foram ações paralelas", explica a pesquisadora Fernanda Vidigal.

As cultivares abrem um novo nicho de mercado para agricultores familiares e para produtores de maior porte, incluindo exportadores. Comercializado na Europa há mais de uma década, o abacaxi ornamental tem mercado inexpressivo no Brasil.

As novas cultivares permitiram a geração de produtos diversificados, como plantas para vasos, flor de corte (haste com a infrutescência), plantas para paisagismo (jardins e parques) e folhagens de corte. Para serem usados como flores de corte, os abacaxis precisam ter hastes longas, frutos pequenos e uma relação coroa/fruto bem equilibrada. Para o mercado externo, essas hastes devem ter no mínimo 40 centímetros e não apresentar ondulações. "Em testes realizados com consumidores e floristas brasileiros, observou-se que nossos floristas apreciam hastes sinuosas, que conferem mais movimentos aos arranjos florais", afirma Fernanda. Para a comercialização em vaso, as plantas devem ser compactas, com folhas e hastes curtas e frutos pequenos. "Já o uso no paisagismo é livre, mas algumas plantas de porte grande se prestam bem para grandes espaços. As folhas são excelentes na composição de arranjos e chegam a durar mais de 30 dias em esponjas florais."

Para validar o trabalho, a pesquisadora firmou parcerias com colaboradores que conhecem bem o mercado e o produto, a exemplo da ABX Tropical Flowers for Export (RN), que já exporta abacaxis ornamentais, e da TopPlant/BioClone (CE), que vem trabalhando em sistema para vasos, contando com o apoio da Embrapa Agroindústria Tropical (Fortaleza, CE).

"O mercado externo é grande consumidor de flores de corte, e o abacaxi ornamental tem uma posição já consolidada, pois, mesmo com as crises, a quantidade consumida não sofreu grandes alterações. Novas espécies são muito bem aceitas pelos europeus, e o mercado de flores é movimentado exatamente pelo lançamento frequente de novidades, como, por exemplo, novas variedades de rosas, cravos etc. Estava faltando o lançamento, através de pesquisa séria, de novidades também na área de abacaxis ornamentais", diz o diretor da ABX Tropical Flowers for Export, Antonio Carlos Prado.

A Bananeira BRS Pacoua
A BRS Pacoua é um híbrido de bananeira, produto do cruzamento realizado pela Embrapa Mandioca e Fruticultura nos anos 90. A partir daí, foi implantada uma rede de ensaios nacionais de genótipos promissores, incluindo o estado do Pará, para onde a cultivar é recomendada — os experimentos no Norte do país foram conduzidos em parceria com equipe da Embrapa Amazônia Oriental (PA). Mostrou vantagens comparativas em relação às cultivares rotineiramente utilizadas pelos produtores paraenses, principalmente nas questões associadas com resistência a doenças.
"A BRS Pacoua tem como parental feminino a cultivar Pacovan. E a grande diferença entre as duas variedades diz respeito à resistência a doenças. Há três doenças principais que acometem a bananicultura nacional: Sigatoka-amarela, Sigatoka-negra e mal-do-Panamá. A BRS Pacoua é resistente à Sigatoka-amarela, ao mal-do-Panamá e medianamente resistente à Sigatoka-negra.

Enquanto a Pacovan é suscetível às duas sigatokas e apresenta certo nível de suscetibilidade também ao mal-do-Panamá", explica o pesquisador Edson Perito Amorim, líder do Programa de Melhoramento Genético da Bananeira da Embrapa.

O produtor Raphael Siqueira, de Santo Antonio do Tauá (a 70 km de Belém), que plantou a nova variedade em caráter experimental, aposta na BRS Pacoua para incrementar a produção da sua região. "Aqui existe muito pouca produção de banana. Toda banana consumida em Belém vem maciçamente do Nordeste, pagando um frete de cerca de R$ 5 mil por carrada. E isso aumenta o preço. Tivemos conhecimento dessa variedade produzida pela Embrapa, fizemos o plantio experimental e realmente é satisfatória. Ela tem ainda uma produtividade muito boa. Tem pencas com 25 até 30 bananas em alguns casos. E os cachos chegam a pesar entre 30 kg e 40 kg. Uma produtividade excepcional."

Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/

Fonte: www.embrapa.br/mandioca-e-fruticultura

Valor bruto da produção chega a R$ 518,1 bilhões ainda em 2016

     
                    

Esse é o terceiro melhor resultado dos últimos 27 anos. Em relação a 2015, houve queda de 2,6%. Entre os estados, São Paulo e Mato Grosso estão na frente. Depois vêm Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Estes cinco estados respondem por 63% do VBP brasileiro. O agronegócio, apesar do roubo indiscriminado em governo anterior, continua elevando o país.

A Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento estima, com base em dados do mês passado, que o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) em 2016 chegue a R$ 518,1 bilhões. Na série iniciada em 1989, esse é o terceiro melhor resultado. No entanto, em relação ao ano passado, houve uma diminuição de 2,6%.

“O principal motivo é uma queda de 21,2% na produção de milho por causa da seca”, diz o coordenador-geral de Estudos e Análises da SPA, José Garcia Gasques. A safra total do grão passou de 84,7 milhões de toneladas em 2015 para 66,7 milhões de toneladas este ano. O milho segunda safra foi o que mais contribuiu para essa diminuição. Por conta da queda na produção, o VBP do cereal caiu 7,1%.

Outros produtos que seguiram o mesmo caminho foram o algodão (-15,2%), arroz (-15,4 %), cacau (-14,3%), laranja (-12,8 %) e tomate (-47,2%), por exemplo. “Isso também se deve à diminuição na quantidade, a preços menores ou aos dois fatores, dependendo da cultura”, analisa Gasques.

Na pecuária, as maiores reduções foram da carne suína (-12,5 %), e leite (-12,1%). No caso desses dois produtos, a combinação preços mais baixos e produção menor levou à queda no faturamento.

Bons resultados

Mesmo com um VBP total 2,6% menor do que em 2015, o faturamento ainda é considerado elevado, segundo Gasques. Isso se deve a um grupo relativamente pequeno de produtos, mas que representam 54% do VBP total. São a soja (+2,9%), o café (+13,6 %), o feijão (+8,8%), o trigo (+26,6%), a banana (+40,8%); a batata-inglesa (+24,3%) e a maçã (+13,7%).

O VBP médio dos últimos três anos, de R$ 524,8 bilhões, deve se manter até o fim do ano, porque a colheita da maioria dos produtos já ocorreu, restando apenas as lavouras de inverno, como o trigo.

Na análise por região, o Sul permanece na liderança do valor bruto da produção agropecuária (R$ 153,2 bilhões), seguido do Centro-Oeste (R$ 142,7 bilhões), Sudeste (R$ 140,8 bilhões), Nordeste (R$ 42,3 bilhões) e Norte (R$ 31 bilhões).