quinta-feira, 3 de outubro de 2019
Brasil proibe 38 marcas de azeite adulterados
As marcas foram reprovadas em teste de qualidade são consideradas impróprias para o consumo. Maioria das fraudes, segundo o Ministério da Agricultura, foi feita com a mistura da oliva com óleos de origem desconhecida
Asmarcas de azeite de oliva impróprias para consumo foram retiradas de circulação nesta quarta-feira (2/10). O anúncio é do Ministério da Agricultura. As novas marcas fraudadas se somam a outras 6 que já haviam sido suspensas em julho deste ano.
Para comprovar a fraude, foi utilizado um equipamento que emite raios infravermelhos, capazes de fazer a leitura dos ácidos graxos que compõem o produto instantaneamente. Amostras também passaram por um aparelho que detecta óleos refinados e misturas, mesmo que em níveis muito baixos.
As fiscalizações que detectaram as marcas irregulares são resultantes da Operação Isis, iniciada em 2016. O Ministério da Agricultura afirma que o “processo é lento” porque envolve exames laboratoriais, notificação dos fraudadores, perícias, períodos para apresentação de defesa e julgamentos desses recursos em duas instâncias administrativas.
“Embora os supermercados tenham sido alertados quanto às marcas que sistematicamente produzem azeite fraudado, muitos comerciantes ainda insistem em vender esse tipo de produto em razão do baixo preço”, diz o ministério em nota
“Se os supermercados adquirirem e ofertarem os produtos com irregularidades, serão penalizados”, afirmou em nota o coordenador Fiscalização de Produtos Vegetais do Ministério da Agricultura, Cid Rozo.
As redes de supermercado e atacado onde esses azeites foram encontrados serão intimadas a informar os estoques existentes. As que forem flagradas vendendo as marcas após advertência poderão sofrer multa de R$ 5 mil por ocorrência, mais 400% sobre o valor comercial dos produtos.
De acordo com o Ministério da Agricultura, é considerado azeite de oliva “o produto obtido somente do fruto da oliveira, excluído todo e qualquer óleo obtido pelo uso de solvente, ou pela mistura com outros óleos, independentemente de suas proporções”. Ou seja, o uso de qualquer outro produto no azeite já se torna uma fraude.
A seguir, confira as 38 marcas de azeite de oliva impróprias para consumo:
1. Aldeia da Serra
2. Barcelona
3. Casa Medeiros
4. Casalberto
5. Conde de Torres
6. Costanera
7. Dom Gamiero
8. Donana
9. Évora
10. Flor de Espanha
11. Galo de Barcelos
12. Imperador
13. La Valenciana
14. Lisboa
15. Malaguenza
16. Olivaz
17. Olivais do Porto
18. Oliveiras do Conde
19. Olivenza
20. One
21. Paschoeto
22. Porto Real
23. Porto Valencia
24. Pramesa
25. Quinta da Boa Vista
26. Quinta Lusitana
27. Quinta D’Oro
28. Rioliva
29. San Domingos
30. Serra das Oliveiras
31. Serra de Montejunto
32. Temperatta
33. Torezani
34. Tradição
35. Tradição Brasileira
36. Três Pastores
37. Vale do Madero
38. Vale Fértil
“Ouro líquido”
O azeite de oliva é conhecido como ‘ouro líquido’ no sul da Europa. Afinal, trata-se da principal fonte de gordura dentro da festejada dieta mediterrânea, composta ainda por pescados, vegetais, nozes e castanhas.
“O azeite de oliva é rico em ácido oleico, um tipo monoinsaturado que dá estabilidade ao produto e proporciona diversos benefícios à saúde”, destaca Juliano Garavaglia, doutor em biologia celular e professor das universidades Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre e do Vale do Rio dos Sinos, no Rio Grande do Sul.
Entre os efeitos clássicos desse nutriente estão a capacidade de baixar o colesterol LDL, que ameaça as artérias, e alavancar o HDL, considerado vantajoso.
Ocorre que a gordura boa não é o único trunfo do suco da azeitona. De acordo com Paulo Freitas, engenheiro de alimentos pela Universidade Estadual de Campinas (SP) e degustador profissional do produto, o fato de ele não passar por refino também o torna uma bela fonte de vitaminas e polifenóis.
O lado infeliz está justamente relacionado às fraudes do produto, que apresentam dois problemas graves. O primeiro é a presença de azeite lampante, permitido apenas para uso industrial. “Ele tem muitos defeitos ligados a deterioração e conservação”, define o olivicultor Guajará Oliveira, presidente da Associação Rio-Grandense de Olivicultores.
Para uma marca ofertá-lo ao consumidor, precisa antes corrigir suas imperfeições. Ou seja, deve refiná-lo. Feito isso, o óleo pode ser comercializado apenas como azeite de oliva. Nada de ‘virgem’ ou ‘extravirgem’.
O segundo problema é que esse líquido repleto de falhas (azeite lampante) costuma ser misturado a outros óleos vegetais, como de soja, milho e girassol.
Títulos
O título de versão mais pura e saudável vai para a extravirgem. “É basicamente o suco da azeitona”, explica Paulo Freitas. O virgem, por sua vez, tem defeitos sensoriais sutis, mas carrega os cobiçados antioxidantes.
O azeite problemático é mesmo o lampante, que precisa passar pelo refino para ser oferecido nas gôndolas. Esse processo extrai tudo do produto. Então, assim como as imperfeições, vão embora aroma e sabor. “Sobra só gordura”, diz a médica Olvânia Oliveira.
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Outubro traz 64 alimentos em safra ou em temporada
São frutas, legumes, verduras, pescados que estarão em época e por conta disso, além de serem saudáveis mais ainda, eles estarão com preços bem menores por conta da oferta. Outubro é um mês do ano que mais concentra tipos variados de alimentos em safra.
FRUTAS
Abacaxi, Acerola, Banana-nanica, Banana-prata, Caju, Manga, Coco verde, Jabuticaba, Laranja-pêra, Laranja Lima, Maçã, Mamão, Nêspera, Tangerina.
LEGUMES
Abóbora, Abobrinha, Alcachofra, Aspargos, Babata-doce, Berinjela, Beterraba, Cenoura, Cogumelo, Ervilha, Fava, Inhame, Pepino, Pimentão, Rabanete, Tomate, Tomate-caqui.
VERDURAS
Alho-porró, Almeirão, Brócolis, Catalonha, Cebolinha, Chicória, Coentro, Couve-flor, Erva-doce/Funcho, Espinafre, Folha de uva, Hortelã, Mostarda, Orégano.
PESCADOS
Atum, Bonito, Cação, Chiova, Castanha, Chora-chora, Corvina, Gordinho, Lambari, Meca, Merluza, Pintado, Piranha, Robalo, Salmão, Siri, Tilápia, Traíra, Tucunaré.
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terça-feira, 1 de outubro de 2019
Ceagesp tem 60 alimentos com produtos com preços baixos nesta semana
Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:
PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Melancia, mamão papaya, manga tommy, pinha, laranja pera, goiaba vermelha, goiaba branca, coco verde, pepino comum, beterraba, batata doce rosada, abóbora moranga, abobrinha brasileira, abobrinha italiana, mandioca, cenoura com folha, beterraba com folha, salsa, repolho verde, cebolinha, couve manteiga, alface lisa, alface crespa, alface americana agrião, repolho roxo, brócolis ninja, espinafre, coentro, rabanete, acelga, nabo, manjericão, coco seco, alho chinês, batata lavada e canjica.
PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Morango, laranja lima, mamão formosa, tangerina murcot, manga palmer, banana prata, banana nanica, melão amarelo, pera importada, maracujá doce, figo roxo, carambola, uva itália, tomate, pimentão verde, cenoura, pepino caipira, abóbora seca, abóbora japonesa, cará, abóbora paulista e batata asterix.
PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Abacate breda, maracujá azedo, limão taiti, mexerica rio, uva niágara, manga haden, abacate quintal, caju, maçã fuji, maçã importada, berinjela, chuchu, pimentão vermelho, pimentão amarelo, mandioquinha, pepino japonês, vagem macarrão, quiabo, brócolos comum, salsão, batata escovada e alho nacional.
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sábado, 28 de setembro de 2019
Batata doce é destaque no preço e produção na Ceasa Minas Gerais
Uma das estrelas da alimentação entre os adeptos de atividades físicas, a batata-doce atingiu em setembro o menor preço para o mês desde 2015. Entre 1 e 18/9, o valor médio do quilo ficou em R$ 1,76, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. Em relação ao mês fechado de setembro de 2018, a redução foi de 27,2%. Em comparação com os demais meses de 2019, trata-se do menor preço médio, igualmente aos verificados em fevereiro e março. A boa oferta é o fator que mais contribuiu para o barateamento do produto.
Caso a entrada de batata-doce no atacado se mantenha no atual ritmo, a estimativa é que o volume ofertado em 2019 seja em torno de 15% maior que o de 2018, conforme prevê o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas (Secim), Ricardo Fernandes Martins.
A queda no preço da batata-doce foi influenciada sobretudo pela variedade roxa (rosada), segundo o produtor rural José Celso Fernandes, que comercializa no entreposto de Contagem. "Muitos produtores de regiões mineiras como as de São Gotardo, Araxá e Patrocínio passaram a produzir a variedade roxa. Eles resolveram entrar nesse mercado, por conta da grande procura pelo produto".
De acordo com ele, o preço da variedade roxa segue um padrão: "são dois meses de preço razoável, de novembro a dezembro, e dez meses praticamente ´de graça`", reclama. A variedade branca, segundo ele, apresenta seis meses de preços mais altos, de setembro a fevereiro, e o restante do ano com preço regular.
"Trabalho com batata-doce há cinquenta anos, desde os sete anos de idade", destaca. Entre seus compradores, estão grandes redes de supermercados. "São clientes muito exigentes. Tudo tem que estar em um tamanho só, sem nenhum defeito, e embalados em caixa plástica. Por outro lado, temos maior segurança de receber o pagamento". Ele conta que, apenas para duas redes de supermercados, envia ao todo cerca de 4 mil volumes por semana.
No último dia 18/9, Fernandes comercializava a embalagem de 20 quilos de batata-doce branca por preços entre R$ 45 e R$ 50. Já a roxa estava de R$ 25 a R$ 30, no Mercado Livre do Produtor da CeasaMinas em Contagem (MLP). Ele cultiva a hortaliça nos municípios mineiros de Jaíba, Formiga e São João del-Rei.
Produtividade
Outro fator que tem motivado a produção da variedade roxa são as altas produtividades e custos menores. "A do tipo roxa possui uma produtividade três vezes maior e metade do custo em relação à variedade branca", explica o produtor rural Márcio Fernandes de Morais, que traz a mercadoria do município de Jaíba, junto com o irmão Anderson Fernandes do Carmo.
No último dia 18/9, ele vendia a embalagem de 20 quilos de batata-doce roxa a R$ 30 no MLP. "Esse preço já está assim há uns quatro meses", diz.
Já a variedade branca era comercializada de R$ 40 a R$ 45, o que garante a ele uma margem de ganho em torno de 35% acima do custo, quando a produção atinge ao menos 900 volumes por hectare.
Influência de outros estados
"A oferta do tipo roxa aumentou muito também por causa dos fornecedores de São Paulo. Eu tinha cliente do interior do estado que vinha aqui na CeasaMinas mas deixou de comprar comigo para receber o produto direto de vendedores paulistas", explica Morais.
Já as boas colheitas em Sergipe têm contribuído para manter os preços da batata-doce branca no atual patamar. "Não fosse a produção sergipana, esse preço de hoje da variedade branca poderia estar bem maior, em torno de R$ 60".
O produtor ainda prevê uma possível queda de preço no mês. "Seria por conta de um aumento da oferta em outubro, mas é arriscado contarmos com isso", afirma.
Minas Gerais lidera a oferta
Em 2018, do total ofertado do produto no entreposto de Contagem da CeasaMinas, 95,3% foram provenientes de municípios mineiros, sendo o restante vindo de São Paulo (3,3%) e de Sergipe (1,4%). Quatro municípios mineiros responderam por 56% da oferta total: Jaíba (15,4%); Formiga (14,7%); Manga (14,1%); e Serra do Salitre (11,8%).
Aliada da saúde
Produtores ressaltam que a demanda por batata-doce aumentou de duas a três vezes em relação há três anos. A alta na procura é atribuída aos benefícios nutricionais do produto, que atraem principalmente atletas. Isso porque a hortaliça fornece carboidrato de lenta absorção, o que garante energia constante durante todo o treino. Além disso, o alimento é rico em fibras, o que contribui para aumentar a saciedade e o controle do peso, conforme explica a professora do Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Rita Ribeiro. A batata-doce ainda possui bons teores de vitaminas A e E, e de complexo B, além de cálcio, ferro e potássio.
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Rio de Janeiro, RJ, Brasil
sexta-feira, 27 de setembro de 2019
Primavera tem 8 frutas com muitos benefícios para a saúde
Passados os meses de dias cinzas e muito frio, chega a estação das flores abundantes e do céu azul. A primavera é a estação mais convidativa para viver o mundo fora de casa, aproveitando o calor suave e as cores vibrantes que a natureza reserva para este período do ano.
Além de ser a estação das flores, a primavera também é a estação dos frutos! As frutas desta estação são ricas em fibras, minerais e antioxidantes, que fazem bem ao corpo ao mesmo tempo em que são deliciosas. O consumo das frutas da estação é ótimo para a saúde: a principal vantagem é que os frutos não precisam de tantos aditivos químicos para impulsionar seu crescimento, pois as condições climáticas da época do ano já são suficientes para propiciar o seu desenvolvimento e maturação. Desta forma, consumimos frutos mais saborosos e naturais, que trazem equilíbrio ao funcionamento do organismo.
Que tal conhecer agora as melhores frutas que a primavera nos oferece? Fique por dentro dos benefícios que elas nos dispõem e incorpore-as ainda hoje em sua rotina alimentar:
Laranja Lima
Quem é que não gosta de tomar um suco de laranja gelado para refrescar um dia de sol? Seja em forma de suco ou in natura, a laranja lima é uma abundante fonte de vitamina C, antioxidante responsável por turbinar o sistema imunológico e auxiliar na retenção de ferro. De brinde, a vitamina C ainda reduz a secreção do hormônio cortisol (relacionado ao estresse), sendo um ótimo aliado para aqueles que estão tentando parar de fumar. A laranja lima ainda é ótima fonte de fibras e potássio, e é uma ótima opção de fruta para crianças e gestantes devido ao seu reduzido índice de acidez.
Jabuticaba
Esta pequena frutinha roxa e doce é um presente para a saúde. Sua coloração escura indica grande presença de antocianina, que atua como antioxidante e age contra os radicais livres. Sua polpa oferece nutrição completa: contém fósforo, ferro, niacina e vitamina C. Ótima opção para quem sofre com prisão de ventre – a jabuticaba é composta por uma fibra chamada pectina, excelente para estímulo e regulação da atividade intestinal, e ainda reduz os índices do colesterol ruim (LDL). Seu consumo é recomendado em forma de vinagre, geleia, suco, licor ou mesmo in natura.
Pêssego
Primavera é o período onde os pêssegos crescem com fartura. Este delicioso fruto se destaca por conta da grande quantidade de água em sua composição (mais de 80% de seu conteúdo é aquoso), ao mesmo tempo em que é rico em fibras. Também é ótima fonte de minerais (como o potássio – que atua no controle da pressão arterial – e o manganês – que atua na manutenção do tecido ósseo e conjuntivo) e vitaminas (C e E – protagonistas no fortalecimento do sistema imunológico – e do complexo B – que auxiliam na renovação da energia). Além disso, é cheio de antioxidantes capazes de criar proteção contra doenças oculares e até contra alguns tipos de câncer. De brinde, as tortas, sucos e mousses produzidos a partir do pêssego são deliciosos e ainda carregam todas estas propriedades.
Abacaxi
Símbolo das regiões tropicais, o abacaxi é rico em vitamina C que, além de fortalecer o sistema imunológico, ainda surte efeitos estéticos (retarda o envelhecimento da pele e estimula os processos de cicatrização, por atuar diretamente na produção de colágeno). Além disso, sua composição é repleta de sais minerais, enzimas e fibras, que auxiliam no processo de digestão e tonificam a atividade intestinal. E a melhor parte ainda está por vir: mesmo sendo delicioso, é majoritariamente composto por água e contém pouquíssimas calorias!
Ameixa
Suculentas e saborosas, as ameixas são verdadeiros remédios naturais voltados à saúde intestinal: são grandes facilitadoras do processo digestivo, atuam como ótimos desintoxicantes e ainda possuem eficazes propriedades laxativas, altamente recomendadas para tratamento de quadros de prisão de ventre. De brinde, ainda são boas fontes de água, hidratos de carbono, fibras e são amigas da dieta – seu percentual de calorias é mínimo (quando consumidas in natura).
Morango
Os deliciosos morangos são procurados o ano inteiro, mas costumam ser cultivados com excesso de agrotóxicos nas demais épocas do ano, para garantia da colheita. A primavera é tempo de encontrar morangos mais puros e saborosos nas feiras e quitandas! Ricos em ácido fólico, minerais e vitaminas, os moranguinhos ainda promovem a saúde cutânea e reduzem os processos e efeitos da retenção de líquidos.
Banana
Sabia que o consumo da banana faz você se sentir bem? É verdade sim: as bananas são grandes fontes de triptofano, aminoácido que influencia na produção de serotonina – o neurotransmissor que causa sensação de bem-estar. Além disso, é rica em fibras, minerais, vitamina B, e potássio. São excelentes remédios para o tratamento de quadros de diarréia e de câimbras recorrentes.
Amora
Estas pequenas frutas asiáticas estão se incorporando cada vez mais aos hábitos alimentares dos brasileiros – o que é ótimo, pois seus benefícios são múltiplos: abundante fonte de vitaminas (A, C e do complexo B), minerais (como potássio e o silício, que atua como estimulante na ação das proteínas de sustentação do corpo), e ainda possui poderoso efeito laxante, super indicada para o tratamento de prisão de ventre. Compõe deliciosas receitas de sorvetes, tortas, geleias e licores – mas cuidado, quando não consumidas in natura, as amoras podem ser altamente calóricas.
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Rio de Janeiro, RJ, Brasil
População negra estaria consumindo menos frutas e hortaliças
Pesquisa do Ministério da Saúde entrevistou, por telefone, 50 mil pessoas em todas as capitais do país. Dados mostram que menos de 1/3 da população consome frutas e hortaliças na frequência recomendada pela OMS.
O consumo regular de frutas e hortaliças é 33% menor na população negra em relação à branca. Enquanto 39% dos brancos consomem esses alimentos pelo menos cinco dias da semana, o percentual é de apenas 29% na população negra. O baixo consumo de alimentos in natura é um fator de risco para diversas doenças crônicas, segundo o Ministério da Saúde.
O dado é da pesquisa Vigitel 2018 - População Negra, que analisou hábitos da população em 26 capitais e no Distrito Federal no ano passado, por meio de entrevistas telefônicas.
"Essa diferença pode ocorrer devido à desigualdade de acesso a alimentos saudáveis por parte da população negra. Os alimentos ultraprocessados, como macarrão instantâneo, refrigerantes, são mais baratos do que os alimentos in natura", explica Silvânia Andrade, do departamento de Ações Programáticas Estratégicas (Dapes) do ministério.
Além do consumo menor na população negra, a pesquisa revelou ainda que menos de 1/3 da população consome frutas e hortaliças na frequência ideal. O percentual de pessoas que consome pelo menos cinco porções diárias desse tipo de alimento, como recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é de 27% na população branca e 20% na população negra.
A frequência de adultos negros que consomem cinco ou mais porções diárias de frutas e hortaliças variou de 14,4% em Macapá a 32,2% em Florianópolis.
No conjunto das 27 cidades analisadas, a frequência de consumo recomendado de frutas e hortaliças foi menor entre homens (16%) do que entre mulheres (24%). A frequência do consumo recomendado tendeu a aumentar com a idade entre mulheres, até os 64 anos, mas não houve um padrão uniforme de variação com a idade no caso dos homens. Em ambos os sexos, o consumo aumentou conforme o nível de escolaridade.
Subsídios para alimentos in natura
Para Silvânia Andrade, do Ministério da Saúde, o consumo abaixo da média na população negra também se justifica pela rotina deste grupo.
"O ato de cozinhar requer tempo e a população negra está inserida em contextos de jornada de trabalho e empregos que exigem mais força física e mais intensidade, em termos de carga horária, e maior tempo de deslocamento para o trabalho. Portanto resultam em mais desgaste e estresse", explica.
"Logo, o tempo de preparo da alimentação torna-se reduzido e os alimentos saudáveis que requerem cozimento são substituídos por opções industrializadas mais práticas e mais baratas."
Para a especialista, subsídios podem ajudar a popularizar o acesso a alimentos in natura.
"O que pode ser feito é ampliar o acesso a alimentos mais saudáveis, por meio de subsídios para redução do preço, além de estimular a produção e comércio local próximo às residências e locais de trabalho da população negra, incentivar políticas de oferta de alimentação saudável nos ambientes de trabalho, evoluir nas políticas de taxação de alimentos ultraprocessados e na revisão da regulamentação da política de rotulagem nutricional", completa.
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quarta-feira, 25 de setembro de 2019
Conheça os benefícios do mamão papaya
Os mais doces vem da produção do Espírito Santo, que é a maior do país. Pode ser comido no café da manhã, principalmente, e depois das outras refeições. Melhora a pele, emagrece e previne contra doenças terríveis.
Atualmente o tema globalização é muito comentado, principalmente no que diz respeito a novas tecnologias e modos de produção, mas o que poucos sabem é que a globalização teve início mesmo há séculos atrás, quando os colonizadores europeus foram os primeiros a levar e trazer várias espécies de frutas e verduras dos seus locais de origem para outros países, visando aumentar a produção e obter mais lucro com sua negociação.
Um bom exemplo é o mamão papaia. Originário da América Central, ele foi levado para ser produzido nas ilhas do Pacífico e logo foi batizado de mamão havaí, apesar de ser um fruto americano. Na mão de produtores locais, ele começou a ser produzido para atender as exigências do mercado norte-americano e europeu, e aqui no Brasil não foi diferente: hoje, o mamão papaia é um dos mais consumidos, só perdendo para o seu primo, o formosa. O que difere um do outro é o tamanho – o formosa é mais longo e maior, enquanto que o papai é menor e mais arredondado – e o sabor, em que o papaia é de longe bem mais doce.
Em termos de propriedades, os dois são equivalentes, mas o papaia tem algumas qualidades que o colocam em destaque, entre eles estão:
1 - Melhora do trânsito intestinal, pela grande presença de fibras e alta concentração de água;
2 - Melhora da pele e a visão, por ser rico em vitamina A (caroteno);
3 - Fortalece o sistema imunológico, por ter boas quantidades de vitamina C (poderoso antioxidante);
4 - Auxílio no funcionamento do sistema nervoso, por ter vitaminas do complexo B;
5 - Ajuda a emagrecer, por ter poucas calorias (46 calorias/10 gramas) e baixo índice glicêmico (59 unidades numa porção de 120 g);
6 - Facilita a digestão, por conter papaína, uma enzima que ajuda a digerir as proteínas (principalmente as de origem animal);
7 - Previne doenças como câncer, problemas cardíacos e Alzheimer, por ser rico em antioxidantes.
Com produção mais estável registrada durante os meses de setembro a fevereiro, em 2018 o Entreposto Terminal São Paulo (ETSP) recebeu cerca de 77.909 toneladas de mamão papaia, provenientes principalmente das cidades de Prado (BA), Nova Viçosa (BA), Linhares (ES), Mucuri (BA), Caravelas (BA) e Eunápolis (BA). No dia 23/9, o produto estava sendo comercializado no atacado do ETSP ao preço médio de R$ 2,91/kg.
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