Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:
PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Melancia, jabuticaba, manga tommy, melão amarelo, abacate margarida, morango comum, banana prata, maracujá doce, carambola, coco verde, abobrinha brasileira, abobrinha italiana, chuchu, cará, abóbora moranga, brócolis ninja, erva doce, salsão, coentro, agrião, espinafre, couve manteiga, repolho roxo, repolho verde, couve-flor, rúcula, acelga, salsa, alfaces, nabo, beterraba com folha, cenoura com folha, cebolinha, cebola nacional, alho chinês, canjica e batata lavada.
PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Mamão formosa, abacate breda, laranja lima, laranja pera, tangerina murcot, uva itália, caju, lima da pérsia, pepino comum, cenoura, jiló redondo, abóbora japonesa, inhame, abóbora seca, mandioca, brócolis comum, rabanete, milho verde, cebola roxa nacional, coco seco.
PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Mamão papaya, maçã gala, limão taiti, maracujá azedo, figo roxo, atemoia, nêspera, goiaba branca, goiaba vermelha, pinha, manga palmer, abacate avocado, uva rosada, maçã fuji, maçã importada, pera importada, manga hadem, pimentão verde, pimentão amarelo, abóbora paulista, batata doce rosada, pepino japonês, tomate italiano, pimentão vermelho, pepino caipira, vagem macarrão, quiabo, ervilha torta, batata asterix, alho nacional e batata escovada.
O Índice de preços da CEAGESP encerrou o mês de setembro com alta de 0,85% em relação ao mês de agosto. As temperaturas amenas e a pouca incidência de chuvas nas regiões produtoras do sul e sudeste, mantiveram a oferta e os preços em patamares satisfatórios. A demanda permanece retraída em função da época e da situação econômica do país.
Em setembro, o setor de frutas apresentou alta de 2,51%. As principais elevações ocorreram com os preços do limão taiti (66%), da atemoia (42,9%), da carambola (26,1%), da banana nanica (20,7%) e do figo (15,9%). As principais quedas ocorreram com os preços do abacate margarida (-28,6%), do caju (-23,3%), da manga tommy (-19%), do morango (-16,2%) e do mamão papaya (-15,9%).
O setor de legumes registrou queda de 5,92%. As principais baixas ocorreram com os preços da abobrinha brasileira (-32,9%), da ervilha torta (-30,1%), da vagem macarrão (-26,6%), do pepino japonês (-23,6%) e do pimentão vermelho (-21,1%). As principais altas ocorreram com os preços do jiló (18,2%), do pepino comum (13,8%), da mandioquinha (11,2%) e da pimenta Cambuci (8,4%).
O setor de verduras recuou 7,24%. As principais quedas ocorreram com os preços do brócolis (-22,2%), do nabo (-19,9%), da couve-flor (-18,1%), do espinafre (-18%) e da couve (-14,6%). Somente o milho verde (9,7%) registrou elevação no setor.
O setor de diversos caiu 1,40%. As principais quedas ficaram por conta da cebola nacional (-20,4%), do coco seco (-7,9%), da batata beneficiada lisa (-5,5%) e do amendoim (-3,9%). As altas ocorreram somente nos preços do alho chinês (10,1%) e do alho nacional (5,4%).
O setor de pescados registrou alta de 5,55%. As principais elevações foram registradas nos preços da tainha (61,7%), do cascote (25,6%), do polvo (23,8%), da abrótea (12,2%) e do atum (12,2%). As principais quedas ocorreram com o salmão (-4,4%), curimbatá (-4,3%) e com o pintado (-3,3%).
O volume comercializado no entreposto de São Paulo totalizou, no acumulado de janeiro a setembro de 2018, 2.246.772 toneladas ante 2.454.683 negociadas no mesmo período de 2017. Em setembro, o volume comercializado registrou queda de 10,97%. Foram comercializadas 244.890 toneladas em 2018 contra 275.067 toneladas em 2017.
Tendência: Com as temperaturas mais elevadas e o início do período de chuvas, espera-se uma diminuição do volume ofertado com a possibilidade de perda de qualidade em alguns produtos. Estes fatores poderão acarretar majorações pontuais dos preços praticados, notadamente dos produtos mais sensíveis.
Índice CEAGESP
Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.
O grupo dos hortigranjeiros, que inclui hortaliças, frutas e ovos, apresentou alta de 6% no preço médio entre setembro e agosto, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. O aumento, entretanto, pode ser visto como uma recuperação de preços, uma vez que vários produtos encontravam-se com valores muito baixos nos últimos meses.
Também contribuiu para a oscilação, o início da entressafra de determinados alimentos, o que reduziu a oferta deles no mercado. Mesmo com o aumento no preço médio do grupo, o consumidor ainda pode encontrar várias opções para fazer economia na hora de comprar hortigranjeiros.
No setor das hortaliças (legumes e verduras), a alta no preço médio foi de 2,9%, influenciada principalmente pelas variações do chuchu (50,7%); pepino (48,1%); berinjela (34,7%); repolho (25,9%); inhame (20,6%) e batata (11%).
Entre os fatores que contribuíram para alguns desses aumentos estão as temperaturas mais baixas em regiões produtoras, o que diminuiu a oferta e pressionou os preços.
Alguns desses produtos, apesar das altas, continuam boas opções de economia, a exemplo do repolho, batata, mandioca e cenoura.
Das hortaliças que apresentaram quedas de preços, destacaram-se o quiabo (-20,9%); cebola (-18,7%); alface (-11,6%); milho verde (-6,9%); beterraba (-1%) e tomate (-0,9%), estando todos em situação favorável ao comprador.
Frutas
No setor das frutas, o aumento do preço médio foi de 9,2%. Uma das causas é a alta da demanda, muito comum no mercado de frutas com a chegada do calor. Foram destaques das altas, o limão tahiti (74,1%); mamão formosa (31,9%); tangerina ponkan (28,1%); banana nanica (23,7%); melancia (23,7%); goiaba (16,3%) e laranja pera (5,2%).
Entre as frutas com reduções de preços, estão o morango (-9,1%); manga (-2,6%) e o abacate (-0,9%), todos com situação favorável ao consumidor. Merecem ser destacadas também algumas mercadorias que, mesmo não apresentando quedas de preços, constituem boas dicas de economia. É o caso do abacaxi, que fechou setembro a R$ 2,27/unidade no atacado; banana prata (R$ 1,18/kg); mamão havaí (R$ 1,90/kg); melão amarelo (R$ 1,61/kg); e uva niágara (R$ 5,35/kg).
Ovos
Já o setor de ovos manteve os preços baixos, em consequência principalmente da grande oferta no entreposto de Contagem.
Os nomes pelos quais é conhecida são vários: moranga híbrida, abóbora japonesa, cabotiá ou simplesmente abóbora moranga. O certo é que esta variedade de abóbora, de casca verde escura, polpa alaranjada, formato arredondado e levemente achatado, está com preços bem atraentes para o consumidor. Após chegar a ser comercializada, em média, a R$ 1,35/kg em maio, o produto fechou a primeira quinzena de setembro a R$ 0,84/kg, queda de 37,7%, no atacado do entreposto de Contagem. Cerca de 90% das morangas ofertadas na CeasaMinas foram provenientes de municípios mineiros em 2017.
O preço médio registrado em agosto ficou em R$ 0,82/kg, segundo dados do Departamento Técnico da CeasaMinas. Tanto em setembro quanto em agosto, os preços médios foram os menores desde 2014, quando a abóbora foi vendida, em média, a R$ 0,50/kg. Em agosto, a abóbora ficou 10,8% mais barata que no mês anterior (R$ 0,92/kg em julho) e 32,2% do que em igual mês de 2017 (R$ 1,21/kg).
Um dos fatores que contribuíram para a redução do valor da abóbora foram os preços mais altos praticados principalmente entre abril e junho. Isso estimulou muitos produtores a investirem no plantio, levando ao aumento da oferta no entreposto, conforme explica o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins.
“Em nossa propriedade, aumentamos em cerca de 30% o plantio para esta safra que vai até o fim do ano”, confirma o produtor rural José Fábio Guimarães, do município de Luz (MG), na região Central do estado.
Ele reclama do preço do saco de abóbora que, no dia último dia 20/9, era vendido entre R$ 13 e R$ 15 no atacado do Mercado Livre do Produtor (MLP). Segundo Guimarães, mesmo com o preço estando bem abaixo dos R$ 25, praticados na mesma época de 2017, a situação não tem levado ao aumento da procura. A alternativa tem sido segurar parte da mercadoria no campo. “Temos evitado trazer todo o produto que está na roça. Se há alguns meses, quando o preço estava maior, trazíamos até 1.500 sacos por semana, hoje são apenas 600”, ressalta.
A mesma estratégia tem sido adotada também pelo produtor Juliano de Castro Maia, do município de Claro dos Poções (MG), no Norte do estado. A afirmação é de seu representante no MLP, o vendedor Eder Tiago Santos de Oliveira. “Em um dia de mercado normal, nós trazíamos cerca de 1.800 sacos de moranga por semana, o equivalente a três caminhões. Quando o mercado tá como agora, com preço baixo e procura fraca, às vezes não compensa trazer mais que um caminhão”, afirma.
Além do aumento do plantio e da demanda retraída, também contribuíram para a queda de preços as boas condições climáticas, favoráveis ao cultivo da abóbora. “Moranga produz bem no período mais seco. Na época das chuvas, a oferta cai porque é muito comum a incidência do chamado calo d`água, que inviabiliza a venda do produto”, explica Oliveira.
Já o produtor José Carlos Rezende, também de Luz, aponta também outro fator que estaria contribuindo para elevar a oferta: o aumento de pessoal que está retornando ao campo para produzir, fugindo do desemprego nas cidades. “Muita gente que tinha largado a roça para trabalhar na cidade, ficou desempregado, e está voltando para a lavoura”, diz. Ele, que trabalha com moranga na CeasaMinas desde 1995, acredita que o mínimo necessário para cobrir os custos seriam R$ 20/sc.
Apesar de ser uma ótima opção para o consumidor economizar, o período que vai de julho a setembro é considerado regular. O período de safra, onde os preços podem ser ainda melhores para o comprador, concentram-se em janeiro e fevereiro. A expectativa é que os preços apresentem alguma recuperação a partir de outubro.
Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:
PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Jabuticaba, abacate margarida, morango comum, banana prata, maracujá doce, carambola, coco verde, chuchu, tomate carmem, cará, abóbora moranga, brócolis ninja, erva doce, salsão, coentro, agrião, espinafre, couve manteiga, repolho roxo, repolho verde, couve-flor, rúcula, acelga, salsa, alfaces, nabo, beterraba com folha, cenoura com folha, cebolinha, cebola nacional, alho chinês, canjica e batata lavada.
PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Mamão papaya, mamão formosa, manga tommy, abacate breda, goiaba branca, laranja lima, laranja pera, tangerina murcot, melão amarelo, uva itália, caju, lima da pérsia, maçã gala, abobrinha brasileira, abobrinha italiana, pimentão vermelho, pimentão amarelo, tomate italiano, pimentão verde, cenoura, jiló redondo, abóbora japonesa, inhame, abóbora seca, mandioca, brócolos comum, rabanete, milho verde, cebola roxa nacional, coco seco.
PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Limão taiti, maracujá azedo, melancia, figo roxo, atemoia, nêspera, goiaba vermelha, pinha, manga palmer, abacate avocado, uva rosada, nectarina importada, maçã fuji, maçã importada, pera importada, manga hadem, abóbora paulista, pepino comum, batata doce rosada, pepino japonês, pepino caipira, vagem macarrão, quiabo, ervilha torta, batata asterix, alho nacional e batata escovada.
São frutas, legumes, verduras, pescados que estarão em época e por conta disso, além de serem saudáveis mais ainda, eles estarão com preços bem menores por conta da oferta. Outubro é um mês do ano que mais concentra tipos variados de alimentos em safra.
FRUTAS
Abacaxi, Acerola, Banana-nanica, Banana-prata, Caju, Manga, Coco verde, Jabuticaba, Laranja-pêra, Laranja Lima, Maçã, Mamão, Nêspera, Tangerina.
LEGUMES
Abóbora, Abobrinha, Alcachofra, Aspargos, Babata-doce, Berinjela, Beterraba, Cenoura, Cogumelo, Ervilha, Fava, Inhame, Pepino, Pimentão, Rabanete, Tomate, Tomate-caqui.
VERDURAS
Alho-porró, Almeirão, Brócolis, Catalonha, Cebolinha, Chicória, Coentro, Couve-flor, Erva-doce/Funcho, Espinafre, Folha de uva, Hortelã, Mostarda, Orégano.
PESCADOS
Atum, Bonito, Cação, Chiova, Castanha, Chora-chora, Corvina, Gordinho, Lambari, Meca, Merluza, Pintado, Piranha, Robalo, Salmão, Siri, Tilápia, Traíra, Tucunaré.
Se você é daquelas pessoas que só come couve manteiga quando tem feijoada, com certeza vai incluir essa hortaliça mais vezes na sua dieta depois de saber quantos benefícios ela traz à saúde, além de adicionar um “verdinho” ao prato mais famoso da cozinha brasileira. Na Ceasa do Rio de Janeiro a couve comum com 10 unidades está sendo vendida por R$ 6.
Muito nutritiva e de fácil digestão, a couve é originária da Costa do Mediterrâneo, Ásia Menor e Costa Ocidental Européia, é rica em Vitaminas A, do completo B (B1, B2, B3, B5), além de vitamina C e K. É excelente fonte de sais minerais como cálcio, cloro, enxofre, ferro, fósforo, magnésio, silício e sódio. Possui baixíssima quantidade de sódio e pouquíssimas calorias: quando crua, cada 100 gramas trazem apenas 27 kcal, cozida 66kcal e refogada 90 kcal.
A couve tem mais cálcio que o leite, que associado ao magnésio presente na clorofila (verde das folhas), ajuda a fixar o cálcio nos ossos e, assim, combater a osteoporose. Além disso, é rico em antioxidantes, que combatem os radicais livres que são produzidos pelo corpo, contribuindo assim para o rejuvenescimento da pele, saúde dos olhos e melhora da memória. Seus benefícios não param por aí:
1 - Suas fibras melhoram o trânsito intestinal, dão sensação de saciedade – o que ajuda quem quer perder peso – e ajudam a eliminar a gordura consumida do corpo.
2 - Seus antioxidantes tem ação antienvelhecimento, previnem o surgimento de tumores, ajudam a eliminar o inchaço, diminuem o surgimento de acne e tem ação desintoxicante no organismo como um todo, fortalecendo o sistema imunológico.
3 - Além de ter mais cálcio que o leite, a couve possui mais ferro que muitas carnes, o que ajuda a melhorar a circulação sanguínea, no processo de renovação celular e no transporte de oxigênio.
4 - O magnésio da couve é fundamental para a formação e o bom funcionamento dos neurotransmissores, o que favorece o bom humor.
5 - É indicada para combater problemas digestivos, enfermidades do fígado, cálculos renais, menstruação dolorosa, artrite, bronquite, além de curar úlceras estomacais.
6 - Outro uso é para evitar ressacas, aliviar a prisão de ventre (devido ao seu alto teor de fibras), evitar a má disposição e aliviar dores causadas pelas úlceras gástricas.
7 - É muito recomendada para ser consumida durante toda a gravidez, para garantir o bom desenvolvimento do feto.
A couve manteiga tem boa oferta o ano todo, e o Entreposto Terminal São Paulo (ETSP) recebeu em 2017 cerca de 10.167 toneladas do produto, provenientes principalmente dos municípios paulistas de Ibiúna, Embu Guaçu, Piedade, Sâo Lourenço da Serra, Cotia e Guarulhos. No dia 17/9, o produto estava sendo comercializado no ETSP no atacado a um preço médio de R$ 0,84 o maço.
Na hora de comprar, escolha as que possuem as folhas mais verdes, e não compre mais do que irá consumir em no máximo três dias, pois depois disso, ela começa a amarelar e perder suas propriedades nutritivas. Na hora de higienizar, deixe as folhas de molho em uma mistura de 1 colher (sopa) de água sanitária para cada litro de água, durante 30 minutos. Essa solução ajuda a eliminar os micro-organismo nocivos. Depois, passe tudo em água corrente novamente. Lave em água corrente, seque as folhas e guarde em recipiente plástico com tampa.