sexta-feira, 18 de maio de 2018

Verduras com preços mais altos ao consumidor no Rio

            

O drama acontece nos supermercados, mesmo aqueles em promoção, e nos chamados sacolões. Por que, no atacado, 10 moles de hortelã, por exemplo, custava apenas R$ 3.

Quanto foi a inflação do período? Nada, se comparável ao que está acontecendo com os preços das verduras no atacado, no Rio - principalmente na capital carioca.  Em seis dias, um único mole, que estava sendo vendido na rede de supermercados Mundial (um dos mais barateiros), situado na Ilha do Governador, custava no sábado passado exatos R$ 1,98 (como mostra a foto). Nesta quinta-feira, tinha subido para R$ 2,25 (mais de 10% de aumento em apenas seis dias). Salsa, Cebolinha, Coentro e outros temperos são vendidos pelo mesmo preço.

Nem adianta perguntar: nenhum gerente terá resposta certa para o que está acontecendo. As variantes são as mesmas, com alguns agravantes.

No sacolão, que funciona ao lado de um desses mercados, no Tauá, as verduras estavam custando R$ 1,99.  Em outro mais adiante, o preço era de R$ 1,50 ( o dono recebe as verduras diretamente de um fornecedor de Teresópolis). 

Nós já haviamos alertado sobre os altos preços do tomate, cebola e batata. Nossa equipe saiu em campo e foi conferir a venda de verduras na Ceasa do Irajá, bairro da Zona Norte fluminense - a maior do estado.   E constatamos até redução de preços para o atacado.  Se você prestar bem atenção, vai verificar quanto esses supermercados e sacolões estão ganhando na venda direta ao consumidor. 

Por exemplo: Sabe quanto custa 10 moles de Hortelã, vendida na central de abastecimento fluminense? A gente responde: R$ 3! E a Alface, seja ela lisa ou crespa? Ao todo, 18 unidades da verdura estava custando ontem R$ 15, apenas.  O mole de Agrião, que custava R$ 1, baixou para R$ 0,70.  Alecrim, 15 moles a R$ 3.

O Coentro, 10 moles, vendido a R$ 6 na sexta-feira passada, estava custando R 5 nesta quinta-feira.  A Couve comum, 10 moles, baixou R$ 1 no preço: foi para R$ 5.  Endívia, com 16, custava R$ 7;Louro, 5 moles, R$ 4;Rúcula, 5 moles, R$ 4. 

Esses são alguns exemplos pesquisados no relatório de preços divulgado pela Diretoria Técnica da Ceasa Grande Rio.  É bom ficar de olho e evitar os preços altos.  



segunda-feira, 14 de maio de 2018

Água com limão em jejum é recomendada como detox por nutricionistas.

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O preço por quilo do limão Tahiti está bem em conta em alguns estados, conforme pesquisamos nas centrais de abastecimento. O percentual mais baixo verificado foi no Pará (R$ 0,75), seguido da Bahia, a R$ 0,95.  Em Minas Gerais ele está custando R$ 1,07; Rio Grande do Sul (R$ 1,39); Santa Catarina (R$ 1,52); Rio de Janeiro (R$ 3,40) e São Paulo (R$ 4,26).

Tomar um copo de água com meio limão espremido todo dia de manhã, ainda em jejum, é o mais fácil dos tratamentos chamados Detox. A nutricionista Thaianna Velasco indica cinco motivos para aderir este hábito. Veja as dicas:

1) Desintoxica o fígado

A principal função desta mistura é atuar sobre este órgão, tão sobrecarregado pelas toxinas que adquirimos diariamente. Essas substâncias vêm dos alimentos, remédios, adoçantes, poluição, tabagismo e alguns cosméticos.

2) Melhora da imunidade

O limão é altamente ácido. Ao entrar no organismo ele torna o sangue mais alcalino e por isso mais resistente à doenças. O açúcar tem o efeito oposto. Por isso, não é recomendado adoçar esta mistura.

3) Ajuda na digestão

O limão limpa o intestino e aumenta os movimentos do órgão, ajudando no processo de desintoxicação e digestão. Caso você tenha problemas digestivos, queimação quando come, dificuldades de digestão e sono após comer, o limão ajudará o seu organismo a se equilibrar e você verá que após alguns dias terá uma baixa nestes sintomas de má digestão.

4) Esta mistura é adstringente

Isso significa que ele ajuda a eliminar gorduras. Não quer dizer que emagreça, mas que ajuda a desintoxicar o sangue do excesso de gordura.

5) Controla a pressão

O limão funciona como um diurético natural, que ajuda na redução da pressão arterial. Hidrate-se!

Atenção:

Procure um Médico especialista para melhores informações.


Saiba o que fazer quando a criança não quer comer

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A hora da refeição se aproxima, e a tensão toma conta da família. Está prestes a começar a batalha diária para fazer a criança comer. Gritos e chantagens de um lado. Choro e birra do outro. Nada adianta. O prato continua intacto. Legumes e verduras, nem pensar! Pirraça por brócolis no meio do supermercado, só mesmo no comercial da TV. Aquele garotinho fofinho, que virou o sonho de toda mãe, cresceu. Rafael Miguel, hoje com 13 anos, só come a verdura se for picadinha no arroz.

- E só às vezes! - avisa ele, que será o espertinho Juca na próxima novela das seis, "Cama de gato".

Pesquisas mostram que 50% das crianças entre 1 e 5 anos são classificadas pelos pais como picky eaters ("comedores seletivos"): excluem determinados grupos de alimentos (como verduras, legumes ou peixe, por exemplo), pulam refeições, ou comem muito pouco. Todos têm algo em comum: uma mãe à beira de um ataque de nervos.

- A refeição é um campo de batalha natural para a criança, a primeira oportunidade de experimentar independência - analisa o nutrólogo e pediatra da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Mauro Fisberg.

Não faça da mesa de jantar um campo de batalha

"Se não comer, não sai da mesa." Se você anda usando esse tipo de tática com seu filho, já deve ter percebido que o resultado não é lá essas coisas. Segundo Fisberg, os pais devem evitar fazer da mesa de jantar um campo de batalha:

- A hora da refeição deve ser um momento neutro. Não é hora de opressão, de despejar as tensões. Que seja apenas o momento da alimentação.

Variar sempre os alimen-tos e apresentá-los em diferentes modos de preparo também é importante.

- Para ter todos os nutrientes necessários ao seu desenvolvimento, o ser humano precisa receber diferentes alimentos. Quando a criança não aceita de cara um vegetal, não tome isso como uma recusa definitiva. Ofereça muitas vezes, com apresentações diferentes, aquele alimento. Criança é "de lua" - diz o médico.

Mas Fisberg lembra que também é preciso respeitar o paladar da criança:

- Após várias negativas, é preciso reconhecer que ela realmente não gosta daquele alimento.

Segundo o médico, a recusa em se alimentar deve ser investigada quando afeta o estado nutricional da criança:

- A causa pode ser orgânica ou emocional. Mas a maioria é comportamental, ou seja, é preciso corrigir o comportamento da criança e da família.

Atenção aos sinais de alerta

As crianças, em geral, começam a recusar determinados alimentos no início da vida escolar, quando experimentam uma fase de maior autonomia. O momento da refeição acaba sendo usado como uma maneira de chamar a atenção, de mostrar capacidade de decidir por si e até mesmo negociar com os pais. Até aí, nada de anormal. Acontece com a maioria das crianças.

No entanto, segundo Fisberg, reações como chorar, cuspir ou até vomitar diante de novos alimentos, lapsos de atenção e concentração, variações de peso e apatia são sinais de alerta.

- O tratamento deve incluir orientações nutricionais, comportamentais e psicológicas, não só para a criança, mas também para os pais e irmãos. As divergências na hora da comida causam ruídos no relacionamento entre pais e filhos e podem até interferir na relação do casal - pondera o pediatra, acrescentando que o uso de suplemento nutricional pode ser indicado até que se solucione o problema.

Fisberg recomenda ainda que se estipule um tempo para as refeições. Crianças tidas como "difíceis para comer" gastam em média 23 minutos para completar a refeição, enquanto as demais levam cerca de 19 minutos.

Fonte Extra


Ceagesp tem Festival da Sardinha

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O Frigorífico São Paulo (FRISP) sediará o 1º Festival da Sardinha na CEAGESP, em que a atração principal é o prato com três sardinhas na brasa acompanhadas de batata sauté, arroz branco e vinagrete a um preço único de R$ 21,90. A estimativa é de se comercializar cerca de 2 toneladas deste pescado, que tem como origem o Estado do Rio de Janeiro.

Haverá ainda barracas de venda de casquinha de siri, pastel de camarão, espeto de camarão, tempurá, isca de peixes e diversos churrascos de carne, como chuleta, picanha, contrafilé à brasileira, todos acompanhados de arroz, fritas e vinagrete. De sobremesa, uma deliciosa pera ao vinho com sorvete (R$ 9,90). Para beber, estarão à venda refrigerantes, cervejas e vinhos.

O evento acontece nos finais de semana entre os dias 19 de maio e 10 de junho -  no mesmo local onde ocorre a feira de pescados do FRISP - e tem o intuito de incentivar o consumo de peixes e frutos do mar aos consumidores em geral. A entrada no 1º Festival da Sardinha na CEAGESP é livre, e o estacionamento terá preço único de R$ 10. A organização do Festival é da Japesca e Cantina do Pescador, com apoio da CEAGESP e Associação dos Comerciantes Atacadistad de Pescado no Estado de São Paulo (ACAPESP)

Apesar de sua extensa costa litorânea, o brasileiro consome apenas 10,6 kg de pescados por ano, o que fica abaixo dos 12 kg per capita recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Só para se ter uma ideia, o consumo médio mundial em 2014 registrou 19,2 kg/pessoa em outros países.

A feira de pescados da CEAGESP movimenta por ano cerca de 50 mil toneladas de peixes e frutos do mar, o que representa um volume financeiro de cerca de R$ 889 milhões/ano, sendo o maior mercado atacadista deste tipo de produto no Brasil. Diariamente são comercializadas, em média, 200 toneladas de peixes de 97 espécies – os de água salgada representam 90%. Sardinha, pescada, corvina e tilápia figuram na listagem dos produtos mais procurados.

SERVIÇO
1º Festival da Sardinha na CEAGESP
Datas: 19 e 20/05; 26 e 27/05; 02 e 03/06; 09 e 10/06
Horário: 12 às 21h
Local: FRISP – Entrada pelo portão 15 da Rua Xavier Kraus, Marginal Pinheiros
Entrada: Grátis
Estacionamento: R$ 10 (preço único)


Rio tem tomate a R$ 6,98 o quilo

                   

Verificamos também os preços praticados ao consumidor da batata. Leia mais abaixo.

No registro de alta de preços nos alimentos que verificamos na capital carioca, destacamos também o preço do quilo do tomate vendido direto ao consumidor: no mesmo "sacolão" que destacamos na matéria anterior, o legume ( que na realidade é uma fruta) custava R$ 6,98. No supermercado Extra Bom Marché, também na Ilha do Governador, o quilo custava R$ 5,99. 

Na Ceasa Grande Rio, situada no bairro de Irajá, na Zona Norte, a caixa com 22 quilos estava sendo negociado - de acordo com preços divulgados pela Diretoria Técnica da empresa - entre R$ 35 e R$ 45, depedendo da sua classificação.

Analisando os preços praticados pelas 22 centrais de abastecimento brasileiras, destacamos alguns preços por quilo, no atacado. Veja:  R$ 1,40 (MG), R$ 1,80 (BA), R$ 2,04 (RJ), R$ 3,81 (SP) e R$ 4,20 (AC) - o mais caro que encontramos.

Batata a R$ 2,98 o kg

             

            
     

Era este o preço praticado por "sacolões", enquanto que no supermercado custava R$ 2,99 o kg.

Mas, o quilo da batata na Ceasa Grande Rio iniciou a semana custando R$ 1,20. No atacado, a batata inglesa comum (SC), saca de 50 kg, estava sendo negociada por R$ 60; mesma batata, do tipo lisa, também proveniente de Santa Catarina, era negociada a R$ 85.

Ao pesquisarmos nas outras 21 Ceasas, encontramos o preço mais baixo ( R$ 0,83) em Santa Catarina.Minas Gerais, como o Rio de Janeiro, também estava vendendo o legume ( na realidade raiz ou rizoma) a R$ 1,20; Espírito Santo, R$ 1,25; São Paulo, a R$ 1,99. E o preço máximo enc ontramos no Acre, R$ 2,50. 


Quilo da cebola vendida a R$ 7,98 no Rio

                   

Quem foi ao supermercado ou "sacolão" neste ultimo final de semana deve ter tomado um susto e tanto ou, de tanto anestesiado, não percebeu o roubo que estava sendo praticado contra o bolso do consumidor. No supermercado Extra Bom Marché, na Ilha do Governador (RJ), conforme registramos em foto, estava vendendo a cebola a R$ 6,49 o quilo. Um "sacolão", situado na Freguesia, um sub-bairro, vendia a R$ 7,98. 

Indignada, fomos pesquisar os preços no atacado, na Ceasa Grande Rio, e em outras 21 Ceasas do país. Na central de abastecimento fluminense, a saca de 20 kg estava sendo vendida com os seguintes preços: R$ 60 (SC), R$ 55 (SP) e RS 65 (RS). A cebola branca importada da Argentina estava custando R$ 65. 

Ao pesquisarmos os preços em outras centrais brasileiras encontramos os seguintes valores: R$ 1,90 (BA), R$ 2,75 (RJ), R$ 3,50 (ES), R$ 3,50 (MG), R$ 3,97 (SP) e R$ 4,25 (MT) - este o mais caro verificado na venda no atacado.


quinta-feira, 10 de maio de 2018

Feira das Yabás de volta e festejando uma década

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Evento na capital fluminense, que ganha edição especial, volta à programação da cidade depois de 6 meses e terá várias homenagens.

Patrimônio Cultural Imaterial do Rio e tradição da região de Madureira, a Feira das Yabás comemora neste domingo 10 anos de existência. Após ter a verba cancelada em 2017, no início da gestão de Marcelo Crivella, a prefeitura voltou atrás e estipulou quatro domingos do ano para o evento acontecer, a partir do mês de maio.

Conhecida pelas apresentações de samba e pela culinária típica do subúrbio, esta edição será especial em homenagem ao Dia das Mães, à vereadora assassinada Marielle Franco, à sambista Dona Ivone Lara, que faleceu no mês passado, e aos 130 da abolição da escravatura no Brasil.

"Queremos homenagear as mulheres nesta Yabás, pois na região o matriarcado é uma referência, um lugar de muita força feminina", contou o organizador, Marquinhos de Oswaldo Cruz.

A feira será realizada a partir das 13h, na Praça Paulo da Portela, em Oswaldo Cruz, e terá apresentação do Jongo da Serrinha e do neto de Dona Ivone Lara, André Lara. "Ela foi a primeira convidada do evento", enfatizou Marquinhos.

A expectativa é receber 20 mil pessoas. "Eu comparo a Yabás à um grande museu, só que de bens culturais imateriais. A feira vem para restaurar as memórias da Zona Norte. É um encontro de classes e este domingo é uma oportunidade para tirar a mãe da cozinha e curtir um samba", disse o organizador.

Fonte O Dia