terça-feira, 30 de agosto de 2016

Lá Palè e seus picolés italianos são sucesso no Rio de Janeiro

O Food Truck da Picoleteria Premium chamou a atenção até mesmo de dois programas da Rede Record de Televisão.
          

                                              



       


Setembro será um mês cheio para a Lá Palè Picoleteria Premium da Ilha do Governador, na capital carioca, que estará novamente em Campos dos Goyatacaes, município do litoral Norte do estado, participando do maior encontro de motociclistas do Brasil. O último evento, só para têrmos uma ideia, reuniu mais de 5 mil motocilistas que vieram de vários estados e até do exterior. 

              
              
                 Evento Ilha Plaza Shopping

Recentemente, o Lá Palè foi a sensação da edição 2016 da Bienal de Livros e encontro de Food Trucks de Campos dos Gopytacazes, com os seus sabores encantando os visitantes e despertando a atenção da Rede Record de Televisão, que realizou duas reportagens bem extensas sobre esse picolé que vem apaixonando quem saboreia.  E foi uma loucura, já que a reportagem - a primeira para o telejornal e outra para um programa de entretenimento - despertou a atenção do público que seguiu direto para o Food Truck da Lá Palè, que esgotou rapidamente os seus melhores sabores.             

O Food Truck da Lá Palè também participou da edição de Carros Antigos, que agitou campos ao mesmo tempo da Bienal.

Sucesso geral 

Em outros locais, como Cabo Frio, foi a mesma coisa com gente querendo que o Lá Palè ficasse na cidade. " Para onde vamos chamamos a atenção", ressaltam os donos da representsação no Rio, Helen Simões Lopes e Paulo Nico, que são marido e mulher e sócios no negócio junto com Glória Lopes, mãe de Nico.  

Peça logo o seu. O tempo está esquentando

O Lá Palè do Rio também tem linhas de produtos para festas de aniversário, casamento, empresas e conta ainda com o Delivery especial. 

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Ainda em setembro, o mehlor picolé italiano do Rio estará na Gastro Beer, evento que será realizado na Quinta da Boavista, no bairro imperial de São Cristóvão, reunindo Food Trucks para todos os gostos e sabores. 



Neste último final de semana, o Lá Palè esteve na reunião de Food Trucks que aconteceu perto do Shopping Ilha Plaza, com outro grande sucesso de público.

Que tal 25 moles de agrião a R$ 0,50?

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Isso mesmo. Esse preço está acontecendo na Ceasa do Rio de Janeiro que tem também 10 moles de Coentro e Couve comum, sendo vendidos a R$ 2.  Sem contar a venda de 18 pés de alface a R$ 7.  Imperdíveis, não é mesmo? Então veja a relação de preços para a semana.

No caso das verduras temos ainda Cebolinha, com 4 moles sendo vendidos a R$ 1; o Espinafre, cinco moles a R$ 0,80.  E 5 moles de Louro a R$ 3. A Rúcula, 5 moles a R$ 2. 

Mas temos outros preços: 

Repolho verde, 12 unidades a R$ 10
Abóbora (baiana, branca, japonesa, pescoço e sergipana) - entre R$ 1,50 e R$ 2
Abobrinha italiana, caixa com 20 kg, a R$ 18
Berinjela, caixa de 10 kg, entre R$ 7 e R$ 10
Jiló, caixa de 15 kg a R$ 10
Chuchu, caixa com 20 kg, R$ 25
Pimentão verde, caixa de 10 kg, entre R$ 8 e R$ 10
Tomate longa vida, caixa de 22 kg, entre R$ 20 e R$ 25
Aipim/Mandioca, caixa de 20 kg a R$ 20
Cebola nacional, saca de 20 kg, a R$ 20 (MG) e R$ 28 (PE)
Nabo, caixa de 20 kg, a R$ 30
Inhame chinês, saca com 18 kg, a R$ 50
Cenoura, caixa de 18 kg, a R$ 38
Batata inglesa, saca de 50 kg, entre RR 55 e R$ 110
Batata doce, caixa com 20 kg, a R$ 40
Vagem manteiga, caixa de 15 kg, a R$ 25
Quiabo, caixa com 15 kg, R$ 45

Outros preços>

Banana prata, que apesar de estar em safra, aumentou de preço, tem sua caixa de 29 kg sendo vendida a R$ 60, Já as laranjas, os preços permanecem inalterados, mantendo-se baixos:
Laranja (Bahia, campista, Pera e Lima), caixa de 20 kg, entre R$ 20 e R$ 24
No caso dos ovos, a tendência permanece de baixa:
Brancos, 30 dúzias, a R$ 103
Vermelho, 30 dúzias, a R$ 128.

Ceasa do Rio tem 10 unidades de Couve comum, hortelã e coentro a R$ 2

Outros destaques que encontramos, na relação de preços da segunda maior central de abastecimento do país, situada nos bairros do Irajá, na capital carioca, e do Colubandê, em São Gonçalo, Região Metropolitana, foram o repolho que pode ser vendido a centavos, a alface e uma dupla de grande reforço para a saúde: o Alecrim e Hortelã.

No caso do Alecrim,  15 moles estão sendo vendidos a R$ 3; e a Hortelã, 10 moles, a R$ 2. O Espinafre, que nós já falamos aqui sobre suas propriedades para a saúde também, 5 moles estão custando R$ 0,80. 

Mas antes de falarmos os preços,  escolhemos a dupla Alecrim e Hortelã, que sua uma verdadeira "bomba" no seu dia a dia, protegendo o seu corpo de doenças sérias. 

               
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ALECRIM

É uma erva mediterrânea usada em muitos pratos, principalmente para condimentar sopas, molhos e carnes. 

Seu chá é um santo remédio, prevenindo contra vários tipos de câncer (mama, próstata, cólom, leucemia e de pele); melhora a memória, turbina o humor, combate a enxaqueca; alivia as dores, incluindo as provocadas por artrite, sendo anti-inflamatório também.  Fortalece ainda o sistema imunológico, é um agente antibacteriano,  melhora a digestão, ajuda no crescimento do cabelo, é diurético.

A lista de benefícios tem mais: melhora na circulação do sangue, ajuda na saúde respiratória, desintoxica o fígado, tornando-se um agente anti-envelhecimento. 

HORTELÃ

Ele pode ser combinado com legumes, verduras e até no suco de frutas. Conhecido também como Menta, é utilizado em doces. 

Em relação à saúde: melhora a digestão, reduz dores de cabeça e náuseas, auxília nas doenças respiratórias, reduz as dores nos mamilos das gestantes, auxilia no combate à fadiga. Atua contra a Acne, previne o Alzheimer, ajuda na perda de peso, torna a boca saudável.

Atua ainda na redução de cólicas (menstruais principalmente), fortalece o sistema imunológico, ajuda na prevenção do câncer (mama, próstata, fígado, cólo, pulmão e pele), reduz o colesterol e é um ótimo tônico capilar. 

Ceagesp tem repolho e milho verde vendidos a centavos

Quem for à Ceagesp, maior central de abastecimento de alimentos da América Latina, situada em São Paulo, vai ter a oportunidade de comprar o quilo do repolho a R$ 0,71 e o milho verde, a R$ 0,75.  Uma boa pedida para sua saúde, já que os dois formam uma dupla imbatível, trazendo grandes benefícios para sua alimentação diária. 

Antes de falarmos dos preços compatíveis com o seu bolso, que encontramos no mercado, vamos falar um pouco dos benefícios do repolho.
                             Salada de repolho refrescante
                Resultado de imagem para salada de repolho refrescante

O repolho é popular em muitas culturas, e seus benefícios para a saúde podem fazer você incluir esse vegetal na sua dieta regularmente. Ele tem sinigrina que ajuda na prevenção do câncer de próstata, e também nos de cólom e da bexiga.

Fonte de fibras, controla o colesterol removendo-o do sangue. Os seus antioxidantes  ajudam o corpo a se livrar dos radicais livres.  O repolho também é anti-inflamatório, atua na saúde digestiva e trabalha como suporte imunológico.

Vamos aos preços, por quilo, no mercado:

Abóbora
Japonsea R$ 2,03
Seca R$ 3,62
Moranga R$ 1,73
Paulista R$ 1,68
Abobrinha brasileira - entre R$ 2,01 e 2, 47
Abobrinha italiana -  entre R$ 1,03 e R$ 1,82
Batata lisa - R$ 2,51
Batata doce amarela -  entre R$ 2,38 e R$ 3,45
Batata doce rosada - entre R$ 1,78 e R$ 2,51
Berinjela - entre R$ 101 e R$ 1,74
Beterraba - entre R$ 1,04 e R$ 1,85
Cará - entre R$ 1,75 e R$ 2,15
Cenoura - entre R$ 1 e R$ 2,25
Chchu - entre R$ 1,60 e R$ 2,25
Inhame - entre R$ 2,04 e R$ 3,11
Jiló - entre R$ 2,28 e R$ 3,50
Mandioca/Aipim - entre R$ 1,14 e R$ 1,54
Milho verde - R$ 0,75
Pepino (caipira e comum)  -  entre R$ 1,14 e R$ 1,93
Pimentão verde - entre R$ 1,50 e R$ 2,23
Tomate ( maduro e salada) - entre R$ 2,25 e R$ 3,45
Vagem macarrão - entre R$ 3,86 e R$ 5,90

No caso das verduras, temos os seguintes destaques:

Alface (dúzia)  R$ 5,63
Brócolis R$ 2,70 (kg)
Couve comum R$ 2,11 (kg)
Repolho R$ 0,71

Outros destaques nos preços:

Abacate R$ 2,83
Banana prata R$ 2,92
Laranja pêra R$ 1,79
Melancia R$ 1,91

Agricultores familiares capixabas apostam em feiras

 
                

Além de plantar, cuidar, colher, a tarefa de vender os alimentos produzidos, diretamente a seus consumidores, tornou-se função de muitos agricultores familiares. No dia 25/8, data em que se comemorou o "Dia do Feirante", destaca-se o importante papel social sendo um elo entre o agricultor e o consumidor. 

O Espírito Santo possui inúmeras feiras em seus diversos municípios. Só na Grande Vitória nove são orgânicas e outras cinco são agroecológicas.

Natanel Adami Justi, agricultor de Iconha, é feirante há 18 anos, desde quando foi inaugurada a Feira Orgânica de Barro Vermelho. “A feira foi uma alternativa para a comercialização dos produtos orgânicos. Nós produzíamos alimentos limpos, mas vendíamos como se fossem convencionais. Então, percebemos que uma feira específica para esse tipo de produto poderia ser uma boa opção de comercialização”, contou Natanael.

Ele avalia que, embora a feira tenha passado por períodos de altos e baixos, ela é um canal de comercialização que traz segurança para o agricultor. “Podemos vender na feira toda a diversidade de produtos que temos na propriedade e conseguimos dinheiro toda semana. Antes só vendíamos café e banana, e recebíamos em determinados período do ano”, contou Natanael, que comercializa seus produtos na Feira Orgânico de Barro Vermelho, aos sábados, e na da Praça do Papa, às quartas-feiras.

Seu filho de 21 anos, Natan Justi, tem trilhado os caminhos do pai. “Frequento a feira desde os 10 anos de idade. Comecei a vir para ajudar meu pai e hoje já fico com o dinheiro de duas feiras do mês. É vantajoso para mim, quero continuar. Comercializar produtos orgânicos na feira é sinônimo de qualidade de vida para mim, minha família e nossos clientes”.

O nutricionista Daniel Ortiz, consumidor das feiras orgânicas, afirmou que o Espírito Santo é um Estado privilegiado por ter esses canais de comercialização. “Moramos em uma capital e podemos consumir alimentos orgânicos diretamente dos agricultores. É um privilégio, temos a segurança de que consumimos alimentos seguros”, afirmou Daniel.

A produtora rural Selene Hammer Tesch – que é presidente da Associação Amparo Familiar, de Alto Santa Maria, e também da Cooperativa de Agricultores Familiares (CAF) – destacou a importância das feiras como um local onde é possível explicar ao consumidor todo o trabalho e conceito de sustentabilidade por trás dos produtos comercializados. “É gratificante levar a comida até as pessoas, promover a saúde e evitar doenças. Além de tudo isso a feira é um lugar de fazer amizades, de falar sobre a sustentabilidade e da escolha pela produção de orgânicos”.

Segundo a coordenadora de comercialização de produtos da agricultura familiar do Incaper, Pierângeli Aoki, a feira é um excelente canal de venda direta entre agricultores e consumidores. “A feira é um dos canais mais antigos de comercialização direta entre quem produz e quem consome. Ela é um instrumento que permite a diversificação da produção da agricultura familiar, valoriza os produtos locais e regionais e possibilita o envolvimento de toda a família no processo de produção e comercialização”, afirmou Pierângeli.

O gerente de Agroecologia e Produção Vegetal, Aureliano Nogueira, destacou que a Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) tem trabalhado para ampliar esses canais de comercialização aos produtores rurais, em espaços diferenciados e atrativos aos consumidores. 

“As feiras agroecológicas que acontecem dentro de shoppings da Grande Vitória e do interior representam um grande exemplo disso. A demanda por alimentos cultivados com práticas sustentáveis e sem agrotóxicos tem crescido cada vez mais, já temos mais dois pedidos por esse tipo de feira sendo negociados, e nós queremos oportunizar, aos produtores que adotam esse conceito, um espaço para vender seus produtos. É essencial que eles tenham isso”, explicou Aureliano.

Lista das feiras Agroecológicas e Orgânicas

Vitória

Shopping Vitória

Endereço: Av. Américo Buaiz, 200, Enseada do Suá

Horário de Funcionamento: segunda-feira – das 16 horas às 20 horas

Feira de Produtos Orgânicos de Barro Vermelho

Endereço: Rua Arlindo Brás do Nascimento, atrás da Emescam

Horário de Funcionamento: sábado – das 6 horas às 12 horas

Feira de Produtos Orgânicos da Praça do Papa

Endereço: Estacionamento da Praça do Papa – Enseada do Suá

Horário de Funcionamento: quarta-feira – das 15 horas às 20h30

Feira de Produtos Orgânicos de Jardim Camburi

Endereço: Av. Isaac Lopes Rubim – próximo à Faculdade Estácio de Sá

Horário de Funcionamento: sábado – das 06 horas às 12 horas

Cariacica

Feira Agroecológica de Cariacica

Endereço: Praça John Kennedy (Praça do Parque Infantil) – Campo Grande

Horário de Funcionamento: sábado – das 06 horas às 12 horas

Feira Agroecológica do Shopping Moxuara

Endereço: Shopping Moxuara - Rodovia BR-262, Km 5, 6555 - Campo Grande, Cariacica - ES, 29145-910

Horário de Funcionamento: Domingos das 11 horas às 16h

Vila Velha

Feira de Produtos Orgânicos da Praia da Costa

Endereço: Entre as ruas XV de Novembro e Henrique Moscoso, em baixo da Terceira Ponte

Horário de Funcionamento: sábado – das 06 horas às 13 horas

Feira Agroecológica do Boulevard Shopping

Endereço: Boulevard Shopping - Rod. do Sol, 5000, - Itaparica – Vila Velha

Horário de Funcionamento: domingo – das 11 horas às 16 horas

Serra

Feira de Produtos Orgânicos de Serra Sede

Endereço: Praça de Encontro

Horário de Funcionamento: terça-feira – das 15 horas às 21 horas

Feira de Produtos Orgânicos de Valparaíso

Endereço: Estacionamento do antigo Serra Bela Clube – Valparaíso (ao lado da biblioteca pública municipal)

Horário de Funcionamento: terça-feira – das 15 horas às 21 horas

Feira de Produtos Orgânicos de Colina de Laranjeiras

Endereço: Praça Central de Colina de Laranjeiras

Horário de Funcionamento: quinta-feira – das 16 horas às 20 horas

Feira Agroecológica do Shopping Monteserrat

Endereço: Shopping Montserrat - Av. Eldes Scherrer de Souza 2162, Colina de Laranjeiras 

– Serra

Horário de funcionamento: domingo – das 11 horas às 16 horas

Linhares

Feira Agroecológica do Shopping PátioMix

Endereço: Av. Cerejeiras, 300, bairro Movelar, Linhares

Horário de Funcionamento: Domingo- 10h às 16h


Produtor de cogumelos lança shimeji para micro-ondas


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Só com a venda deste produto, a empresa faturou R$ 50 mil em julho. Para o lançamento, o produtor investiu R$ 30 mil.

Da PEGN TV

O brasileiro está acostumado a comer cogumelos em restaurante japonês. O shimeji, por exemplo, é preparado com manteiga, shoyo e aquele toque oriental. E se quiser fazer em casa? O empresário Paulo Kawakami é um grande produtor de cogumelos e tem um cultivo em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo.

Este ano ele lançou o shimeji para micro-ondas, um investimento de R$ 30 mil.  O dinheiro foi usado para criar uma nova embalagem e desenvolver o molho, que vai junto em um sachê. Para ser preparado no micro-ondas, o shimeji também é desfiado para facilitar o consumo. O tempo de preparo é de 3 minutos.

Porém, para cultivar o cogumelo é bem mais complicado. Nos últimos dois meses a empresa produziu 10 toneladas de cogumelo. Só com a venda do shimeji para micro-ondas a empresa faturou R$ 50 mil no mês passado.

Para divulgar o produto, o empresário faz degustação em pontos de venda. É um tipo de marketing que parece simples, mas tem regras bem especificas.  O consultor de mercado Sérgio Molinari explica que degustação é uma estratégia de marketing muito bem planejada. “Depende muito do produto oferecido”, orienta.

Alimentos e bebidas têm apelo favorável porque no ato da degustação a pessoa já tem a oportunidade de conhecer. A primeira regra para quem vai apostar nessa estratégia é que o expositor tem que ficar perto do produto na gôndola.

Em segundo lugar, é preciso que a degustação cause impacto nos sentidos do consumidor. A regra número três é saber selecionar e treinar bem o funcionário, que deve conhecer o produto. Por fim, o produto alvo da degustação tem que estar em promoção no ponto de venda. Uma boa campanha de degustação deve abordar 200 pessoas por dia. A taxa de conversão, ou seja, das pessoas que provam e compram, deve ser entre 5% e 10%.

NAYUMI
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Efeito climático ataca maior exportador de mamão do país

Seca causa queda nas produções de café e de mamão papaia do ES. Agricultores sofrem com a estiagem no norte do Espírito Santo. Estado é o principal produtor de conilon e maior exportador da fruta do país.

                         Mamão papaya
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A falta de chuvas fez o agricultor Rodrigo Martins mudar os planos e investir menos na plantação de mamão da propriedade em Linhares. “Nós tínhamos uma previsão de plantio de cem hectares, mas só plantamos 50. Precisa cuidar do que já está produzindo. Então, as áreas novas a gente espera um pouco mais para ver o que vai acontecer”, diz.

Linhares é o maior exportador da fruta no Brasil. Da cidade saem todo mês cerca de mil toneladas de mamão para a Europa, os Estados Unidos e os Emirados Árabes. Mas, com a estiagem histórica que castiga o estado, diminuiu o trabalho nas beneficiadoras. De acordo com a Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Papaya - Brapex a falta de chuvas fez a produção no estado cair quase 70%.

“Nos últimos dois meses começou a voltar um pouco melhor essa oferta da fruta. A tendência, que a gente espera, é que para o segundo semestre essa oferta possa se normalizar um pouco em comparação ao que foi nos últimos meses. Mas, isso vai depender de uma situação climática mais favorável”, diz Franco Fiorot, diretor executivo da associação.

O café conilon é outra cultura castigada pela crise hídrica na região. Segundo o INCAPER, a safra deste ano foi 40% menor em relação à colheita de 2015. “As lavouras foram muito afetadas. Elas perderam vigor e folha, chegando ao ponto de lavouras até morrerem. Com isso, a gente tem uma previsão não muito boa até para o próximo ano”, diz o Romário Gava Ferrão, agrônomo do INCAPER.

A queda na produção do café conilon já refletiu nos preços na Cooperativa Agrária dos Cafeicultores de São Gabriel da Palha - Cooabriel, no noroeste do estado. “A cooperativa, em 2014, recebeu 1,168 milhão de sacas de café. Em 2015, foram 943 mil. Esse ano, até agora, tinha 70 mil sacas. A quebra foi muito grande”, diz Antônio Joaquim Neto, presidente da coope.

Fonte Globo Rural