Volume comercializado no ano atingiu 2 milhões de toneladas. Pepinos, abobrinhas e pimentões foram os produtos que mais tiveram alta nos preços.
São Paulo – O Índice de preços da CEAGESP encerrou o mês de agosto com alta de 5,86% em relação ao mês anterior. Todos os setores apresentaram alta, com exceção do setor de diversos. A quantidade de chuvas no mês foi, novamente, muito abaixo da média histórica. O setor de verduras apresentou alta de 9,35%, mas vale notar que o mesmo vinha de três baixas seguidas. A expressiva alta nos preços dos legumes, que atingiu 20,86%, foi devida ao frio, com destaque para produtos que subiram mais de 50%: pepinos, abobrinhas, e pimentões.
Em agosto, o setor de frutas apresentou elevação de 4,22%. As principais altas ocorreram com os preços do figo (45,3%), do mamão havaí (29,8%), da goiaba branca (28,9%), da laranja lima (25,3%), da atemoia (23,3%) e do caju (21,9%). As principais quedas ocorreram com o melão amarelo (-13,0%), com a banana prata (-8,9%), com a jaca (-6,5%), e com a ameixa argentina (-6,1%).
O setor de legumes registrou alta expressiva de 20,86%. As principais elevações ocorreram com os pepinos japonês (91,6%), caipira (61,7%) e comum (45,5%), com os pimentões vermelho (83,2%) e amarelo (59,3%), com as abobrinhas brasileira (55,8%) e italiana (50,8%), com o tomate cereja (47,4%) e com o jiló (39,2%). As baixas foram registradas apenas nos preços do chuchu (-7,7%) e do inhame (-1,4%).
O setor de verduras apresentou forte alta de 9,35%. As principais elevações ocorreram com o brócolos ramoso (35,0%), com o milho verde (24,6%), com a escarola (23,9%), com a rúcula (15,4%), com a alface crespa (15,0%) e com o rabanete (14,6%). As principais quedas ocorreram com os preços do salsão (-9,0%), da beterraba com folhas (-7,1%), do coentro (-6,0%) e da alface crespa hidropônica (-5,1%).
O setor de diversos apresentou forte baixa de 7,79%. As principais quedas ficaram por conta da cebola nacional (-21,3%), do alho nacional (-18,7%), da batata beneficiada lisa (-18,6%), dos alhos estrangeiros argentino (-12,8%) e chinês (-11,7%) e do coco seco (-11,6%). As principais altas ocorreram nos preços da batata comum (8,7%) e da canjica (4,5%).
O setor de pescados subiu 1,39%. As principais elevações foram registradas nos preços da anchova (36,9%), do camarão ferro (19,3%), da lula congelada (14,3%), da tainha (13,0%) e do robalo (11,3%). As principais quedas ocorreram com o polvo (-18,0%), com a sardinha congelada (-17,2%), com a pescada (-11,4%), com a pescada tortinha (-9,9%) e com a sardinha fresca (-9,4%).
O volume comercializado no entreposto de São Paulo totalizou, no acumulado do ano, 2.001.882 toneladas. A greve dos funcionários da CEAGESP, iniciada em 25 de julho e que perdurou até o dia 6 de agosto, prejudicou a coleta das notas de entrada de mercadorias, o que impossibilitou a apuração do real volume que entrou no Entreposto durante o mês, já que as mercadorias continuaram a chegar normalmente. O volume apurado no mês foi de 207.462 toneladas.
O Índice CEAGESP fechou o mês de agosto com forte alta de 5,86%, com a maioria dos setores apresentando elevação. No acumulado do ano, temos alta de 2,90%. A continuar as temperaturas frias durante este mês, os preços tendem a se manter nos patamares que estão. Se ocorrerem geadas nas áreas produtoras, podem ocasionar perdas de produção com consequentes altas pontuais nos preços.
Índice CEAGESP
Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.
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