sexta-feira, 26 de junho de 2015

Tomate deixa de ser vilão dos preços


                          
 
Depois de ser execrado pela opinião público e governo, acusado de ser o responsável direto do aumento da cesta básica em 17 estados, o tomate tem sua redenção verificada pelos consumidores do Rio de Janeiro e Minas Gerais.


Passeando pelos supermercados e "sacolões" cariocas verifiquei uma queda acentuada no preço do quilo do tomate, que mesmo assim estava sendo cotado a mais de R$ 3 em alguns locais. Fui direto verificar a listagem de preços que analiso todos os dias e me deparei com uma coisa: alguém está lesando alguém.  A caixa de 22 kg do tomate longa vida, grande, estava sendo vendida por R$ 35, enquanto que a do produto menor, apenas R$ 20. É só dividir para você saber o preço real que ele está saindo, por quilo, da Central de Abastecimento do Grande Rio, mercados do Irajá, na Zona Norte, o maior de todos, e o do Colubandê, no município de São Gonçalo, Região Metropolitana.

Enquanto, recebemos uma informação importante de Minas Gerais, divulgada pela assessoria de comunicação daquela central, informando uma queda de 48,1% no preço do produto, já na primeira quinzena do mês. Veja a matéria na íntegra:

Preço do tomate despenca na CeasaMinas

O preço do tomate caiu 48,1% na primeira quinzena de junho em comparação com o mesmo período do mês de maio. O quilo no atacado caiu de R$ 2,87 para R$ 1,49. "A normalização da oferta pressionou o preço. O tomate terminou sua entressafra em maior", afirma o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Martins.

O grupo de hortigranjeiros também teve redução nos preços registrando queda de 6,2%. "É comum nessa época do ano que muitos produtos entrem em um período mais favorável. A expectativa para os próximos meses é que a grande maioria mantenham esses níveis de preço e até passem por algumas reduções”, diz Ricardo.

Além do tomate, outro produto que teve queda mais forte de preço foi a cenoura, que caiu 32,7% e saiu de R$ 2,15 para R$ 1,34 o quilo no atacado. Houve redução também no preço da abobrinha italiana, que caiu de R$ 0,94 para R$ 0,66.

Entre as frutas, destaque para um dos produtos mais consumidos pelos brasileiros: a laranja, que teve redução de 10,8% no preço, caindo de R$ R$ 0,93 para R$ 0,83. Outra campeã de vendas, a banana nanica também está mais barata. O quilo caiu de R$ 0,89 para R$ 0,76 (-14,6%). A Tangerina Ponkán e o morango também estão mais baratos. A tangerina caiu de R$ 0,74 para R$ 0,60 e o morango passou de R$ 9,42 para R$ 6,93.

Altas

Alguns produtos registram altas de preços. A cebola, por exemplo, subiu de R$ 3,70 para R$ 3,91 (5,7%). O motivo foi a baixa oferta do produto nacional. “A partir de julho é esperado o crescimento da oferta. Devem começar a entrar de maneira mais forte produtos de Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Pernambuco e, provavelmente, vão acontecer recuos no preço”, diz Ricardo.

Melancia e Mamão Haway tiveram altas mais fortes, 22% e 67% respectivamente. A chuva em abril prejudicou a produção de melancia na Bahia e em Goiás. No caso do mamão, as regiões produtoras foram afetadas por temperaturas mais baixas.

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