segunda-feira, 15 de junho de 2015
EXCLUSIVO/Pesquisa: Ceasa capixaba foi a que mais cresceu entre 2014 e 2015
Nem mesmo a poderosa Ceagesp, maior central de abastecimento da América Latina, teve a comercialização de alimentos satisfatória, aponta estudo do governo federal: registrou aumento pífio de apenas 1,24%, no total geral.
Fatores climáticos, produção quebrada, problemas com a política econômica, retração na demanda, falta de infraestrutura adequada. Se você apontar todos os problemas citados aqui, ainda vai ficar faltando algum se o assunto for movimentação de mercadorias nas principais centrais de abastecimento de alimentos do país: Ceagesp, Ceasa Vitória, Ceasa Minas Gerais e Ceasa do Rio de Janeiro. Apenas a Ceasa capixaba apresentou crescimento considerável em relação às outras: o volume de comercialização chegou a 5,05%, no ano passado, como aponta o Boletim de Hortifrutigranjeiros Abril 2015, elaborado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), órgão regulador da produção ligado ao governo federal. O levantamento aponta a comercialização de hortigranjeiros entre 2014 e 2015.
No total geral, os valores registrados foram de R$ 28.044.069.838,34, representando aumento de 5,02% em relação à 2014, apesar de todos os revezes climáticos e financeiros ocorridos nas regiões produtoras. O programa Conab/Prohort levou em conta 117 variedades de produtos e 133 diferentes hortaliças comercializadas.
A CeasaMinas, outra gigante na comercialização brasileira, teve a sua principal central, na capital Belo Horizonte, apresentando crescimento de apenas 2,30%. Outra gigante em comercialização, a Ceasa do Irajá, bairro da Zona Norte do Rio, capital fluminense, o crescimento apresentado foi de 2,77%.
Valores reduzidos
Como nas empresas de ônibus, os lucros ou resultados financeiros são guardados numa espécie de "caixa preta" por empresários e comerciantes dessas centrais de abastecimento, que temem por sequestros ou outros crimes. O CeasaCompras teve acesso a esses valores, relativos à comercialização de produtos. Na Ceagesp, incluindo todas as unidades, em dinheiro, o crescimento apresentado foi de 14,88%. Saltou de R$ 6,111 bi para R$ 7,02 bi.
Já, na CeasaMinas, o crescimento foi menos de 1%, ou seja 0,16% ( de Rs 2,282 bi para apenas R$ 2,279 bi). Na Ceasa Grande Rio, o dinheiro circulante cresceu 3,033% em um ano ( de R$ 2,935 bi para R4 3,033 bi). E no Espírito Santo, a Ceasa Vitória registrou apenas 1,45% no valor de comercialização dos produtos: de R$ 904.299. 736,33 para R$ 917. 374. 559,46.
Veja a relação por unidades de abastecimento:
Ceagesp
São Paulo, capital: de R$ 3.318.938,565 para R$ 3.360.010,504 (+ 1,24%);
Araçatuba: de R$ 21.086, 892 para R$ 22.120,342 ( + 4,90%);
Araraquara: de R$ 35.953,222 para R$ 47.192,104 (+ 31,26%);
Bauru: de R$ 74.746,253 para R$ 81.844,063 (+ 9,50%);
Franca: de R$ 10.647,110 para R$ 12.881,002 (+ 20,98%);
Marília: de R$ 12.693,986 para R$ 14.429,835 (+ 13,67%);
Piracicaba: recuou de R$ 47.272,560 para R$ 47.268,328 (- 0,01%);
Presidente Prudente: de R$ 60.181,057 para R$ 61.004,470 (+ 1,37%);
Ribeirão Preto: de R$ 193.312,306 para R$ 238.748,698 (+ 23,5%);
São José do Rio Preto: de R$ 84.308,721 para R$ 96.687,410 (+ 14,68);
São José dos Campos: recuou de R$ 109.632,163 para R$ 107.480,126 (-1,96%);
Sorocaba: de R$ 105.346,634 para R$ 120.546,730 (+14,43%).
Ceasa ES
Vitória, capital: de R$ 511.883,723 para R$ 537.741,061 (+5,05%);
Cachoeiro do Itapemirim: de R$ 18.314,796 para R$ 22.718,208 (+ 24,04%);
Ceasa MG
Belo Horizonte, capital: de R$ 1.453.902,244 para R$ 1.487.284,566 (+ 2,30%);
Caratinga: de R$ 41.340,309 para R$ 44.271,585 (+7,05%);
Governador Valadares: recuou de R$ 44.535,778 para R$ 41.953,475 (-5,80%);
Juiz de Fora: recuou de R$ 66.639,705 para R$ 61.984,278 (-6,99%);
Uberlândia: de R$ 222.046,664 para R$ 231.487,590 (+4,25%);
Barbacena: de R$ 16.022,197 para R$ 17.612,355 (+ 9,92%).
Ceasa RJ
Rio, capital: de R$ 1.423.913,000 para R$ 1.463.398.000 (+ 2,77%);
Ponto Pergunta: de R$ 27.586.000 para R$ 29.754.000 (+ 7,85%);
Nova Friburgo: recuou de R$ 15.321.000 para R$ 13.238.000 (-13,60%):
Paty do Alferes: recuou de R$ 15.452.000 para R$ 13.297.000 (-13,95%);
São Gonçalo: recuou de R$ 19.279.000 para R$ 161.167.000 (- 18,72%).
Outras unidades de mercado independentes
Ceasa Campinas (SP): recuou de R$ 543.870,424 para R$ 538.865.907 (-0,92%);
Centro Integrado de Abastecimento de Itajubá (MG): recuou de R$ 12.300.000 para R$ 11.050.182 (-10,16%);
Patos de Minas (MG): recuou de R$ 28.700.000 para R$ 26.783.325 (-6,68%);
Ceasa Noroeste (ES): recuou de R$ 28.079.250 para R$ 19.710.848 (-29,80%).
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