quinta-feira, 21 de julho de 2016

CeasaMinas tem peixe todo dia




Piramutaba, sardinha, panga, tilápia, salmão. Essas são algumas das mais de 70 espécies de pescados encontrados na CeasaMinas. Embora seja principalmente conhecida pelo comércio de frutas, legumes e verduras, quem vem ao entreposto de Contagem também pode aproveitar para levar peixes, o que tem acontecido com mais frequência atualmente do que há alguns anos.

"Antes, só vendíamos peixe na quaresma. Hoje, vendemos o ano inteiro", compara Eustáquio Soares Maia, presidente da loja DHF Produtos Alimentícios, localizada nos pavilhões G e 4. Segundo o empresário, essa mudança aconteceu em função da divulgação dos benefícios do peixe pela mídia, especialmente na televisão. "Hoje as pessoas sabem que a proteína animal mais saudável que existe é a do peixe", afirma.

Aristeu Guedes, o Fubá, gerente do Frigorífico Serradão, localizado no pavilhão SG, confirma o aumento de venda dos pescados. "Esse número aumentou nos últimos anos porque as pessoas têm buscado mais qualidade de vida. Peixe é saúde e por isso está sendo mais aceito e procurado", diz. Fubá também justifica esse crescimento com o aumento do preço da carne vermelha.

Origem


É possível encontrar tanto peixes de água doce, como de água salgada, nos formatos inteiro, em postas ou filé. A origem do produto é variada. Na DHF, por exemplo, a tilápia, o lambari e o mandi vêm do próprio estado de Minas Gerais. No entanto, os maiores fornecedores são os estados do Amazonas e Pará. Além disso, há os importados, como a panga, que vem do Vietnã e é processado na China.

Como o produto é vendido tanto no atacado, como no varejo, o público comprador é diversificado. "Desde a dona de casa que compra um quilo até frigoríficos que compram 100 quilos", fala Fubá. Segundo ele, os restaurantes estão se tornando grandes clientes, já que os pratos que utilizam peixe estão sendo bastante solicitados.

Qualidade


Na DHF, o pescado representa 40% das vendas, chegando a 55% na quaresma. Esse aumento vem acompanhado da preocupação do lojista com a qualidade do produto. "Um problema que enfrentamos é com relação à quantidade de água. O peixe tem que ter água, que é importante para a sua armazenagem. Mas não podemos cobrar pela água. Então se eu digo que no pacote tem 1 Kg de peixe, ele tem que ter 1 Kg de peixe", conta Eustáquio.

"Outro problema que enfrentamos são empresas que vendem um peixe mais barato como se fosse um peixe mais caro. Isso gera desconfiança dos consumidores e atrapalha o mercado de peixes nobres", lamenta Eustáquio. Para contornar esse problema, a DHF, no caso de peixes mais caros, mantém um pedaço da pele na carne, o que facilita a identificação da espécie. É o chamado "filé com etiqueta".

terça-feira, 19 de julho de 2016

Cebola de Pernambuco custando R$ 27 a saca com 20 Kg


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Parece milagre ou miragem, mas a Ceasa do Rio de Janeiro vem apresentando uma série de preços reduzido em vários segmentos da alimentação.  Nesta segunda-feira, segundo levantamento publicado pela sua diretoria técnica, a saca de 20 kg da cebola produzida em Pernambuco, na Nordeste brasileiro, estava sendo negociada a R$ 27, sendo as mais caras, as cebolas amarelas produzidas no Rio Grande do Sul (R$ 35) e Santa Catariana (R$ 42).

Em relação à cebola roxa nacional, a saca de 20 kg está custando R$ 45, sendo que a mesma cebola, importada da Argentina, era negociada por R$ 50. 

Em relação aos outros itens da nossa cozinha diária, como a cenoura, a caixa com 18 kg custava R$ 38.  A caixa da tradicional mandioca, ou aipim, como conhecemos por aqui, o preço de 20 kg estava por R# 20.  O mesmo preço servia para a caixa de 20 kg do nabo.

A caixa de 22 kg do tomate longa vida Extra AA, aquele produto grande que sempre é o mais preferido nas gôndolas e feiras livres,  era negociada a R$ 40; enquanto que o tipo menor, o chamado Extra A, a R$ 25.  Já 4 bandejas do tomate cereja, numa total de 4 quilos, era negociada a R$ 8. 

As caixas de 20 kg do chuchu estava custando R$ 15 apenas, e a do pepino, com 18 kg, a R$ 25. 

Em relação ao preço da abóbora (branca, baiana, japonesa, sergipana, moranga) ele variava entre R$ 1,50 e R$ 2., o quilo. 

Alho nacional, feijão e arroz, mais baratos no Rio



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Seguindo na contramão do que estamos vendo nas redes supermercadistas e dos chamados "sacolões" de bairro, a Ceasa do Rio de Janeiro está vendendo o alho nacional, o feijão, o arroz, indispensáveis na cozinha, com uma redução de preços muito significante.  Por exemplo, a caixa com 10 kg do alho nacional estava sendo negociada, nesta segunda-feira, a R$ 140, ou R$ 14 o quilo.  Em muitos casos, se compararmos os preços, verificamos redução de 40% no preço ao consumidor final.

No caso do alho branco importado da China, a caixa com 10 kg está sendo vendida a R$ 170, ou R$ 17 o quilo.
 
Outro exemplo contrariando o absurdo que nós estamos vendo nas gôndolas dos supermercados, o preço do feijão preto permanece estável há mais de duas semanas na maior central de abastecimento do estado. O fardo com 30 Kg do feijão preto tipo 1 ainda é negociado a R$ 119,70, ou R$ 3,99 o quilo - em um supermercado do Rio, que só aceita cartão de débito, o quilo do feijão estava quase R$ 7 no último final de semana.

Em relação ao preço do fardo de 30 Kg do arroz branco fino, ele está custando R$ 77,70, ou R$ 2,59 o quilo. Já o fardo de 10 kg do açúcar está a R$ 26,90; e o fardo de 30 kg do sal, a R$ 28,70. 

No caso dos ovos brancos, a caixa com 30 Dz estava sendo negociada a R$ 106, ou R$ 3,53 a dúzia. A caixa dos ovos vermelhos R$ 125, ou R$ 4,16 a dúzia. 

Produção de Flores aumenta em Nova Friburgo

Cidade da Região Serrana é a segunda maior produtora de flores do país e a maior do Estado do Rio de Janeiro. Faça um turismo pelas áreas produtoras do município que também tem o seu polo de lingerie, um dos mais conhecidos do país.

               
Nova Friburgo, na Região Serrana, é a segundo maior produtor de flores 

Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, conhecida como a capital da moda íntima, é também a segunda maior produtora de flores de corte do país – perdendo somente para Holambra, em São Paulo – e a maior do estado. São 220 floricultores, que produzem cerca de nove milhões de maços (dúzias) de flores por ano, que são vendidos nas centrais de abastecimento no estado.

A produção se concentra na localidade de Vargem Alta, onde também funcionam as sedes do Instituto Bélgica (Ibelga) e do Colégio Municipal Ceffa Flores. A região reserva aos amantes da floricultura um passeio especial: o Circuito das Flores, com visitas guiadas às estufas de flores.

O tour, idealizado para ampliar a divulgação sobre o cultivo de flores e alavancar ainda mais a produção local, acontece aos sábados, com agendamento prévio. Durante o circuito, os turistas conhecem o processo de produção e ainda podem comprar rosas, gérberas, lírios, astromélias, crisântemos e margaridas.

- Estar dentro de uma estufa, cercado por flores é, com certeza, uma experiência rara e única - comenta Guilherme da Silveira, professor do Ceffa Flores e um dos organizadores do circuito.

                

A localidade de Vargem Alta é próxima do distrito de São Pedro da Serra, conhecido por suas belezas naturais, bons restaurantes, excelentes pousadas, cachoeiras, rios com águas cristalinas e trilhas ecológicas.

Os interessados podem percorrer o circuito em transporte particular ou optar pelo deslocamento oferecido pelo tour. Contato através do telefone (22) 2523-5005 com Guilherme.

Superando dificuldades

Após as chuvas de 2011, 89 produtores de flores de Vargem Alta foram atendidos pelo Programa Rio Rural Emergencial, da secretaria estadual de Agricultura. Assim, puderam reconstruir suas unidades de produção e receberam assistência para a adoção de novas tecnologias. Em toda a Região Serrana, o programa investiu mais de R$ 800 mil, permitindo às comunidades rurais superar os efeitos da tragédia.

Os produtores contam ainda com o suporte do Programa Florescer, também da secretaria estadual de Agricultura, que atua no desenvolvimento da cadeia produtiva de flores, plantas ornamentais e medicinais, oferecendo facilidades de financiamento. Em Friburgo, o Florescer já financiou nove projetos, no valor total de R$ 366 mil.

Conheça dos benefícios das verduras sazonais de julho

Com um novo mês e uma nova colheita, a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP) lista as verduras sazonais do mês de julho. Pra quem se pergunta o que significa sazonalidade, aqui vai a resposta: são os produtos que estão em seu melhor momento de colheita e com o valor mais em conta. Conheças as verduras sazonais de julho e seus benefícios.

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O agrião encontra-se em seu melhor momento de colheita. São diversos os benefícios deste antigo vegetal, como: aumento da imunidade, apoio a tireoide, prevenção do câncer, além de conter vitamina A, B6, B12, C, cálcio, ferro, entre outros.

O brócolis é um dos vegetais mais nutritivos, sendo rico em fibras, vitamina C, cálcio, ferro, zinco, proteína e muito baixa em calorias: fornece apenas 35 calorias em 100 gramas.

A famosa couve, que sempre está presente na feijoada e no caldo verde dos brasileiros, é anti-inflamatório, cicatrizante e ainda possui cálcio e magnésio.

A couve-flor, ou conhecida como “arvorezinha”, possui diversos benefícios para a saúde, auxilia no alívio ingestão, respiratória, reduz o risco de acidente vascular e preveni diversos cânceres, possui vitamina B1, B2, B3 e C.

A hortelã é uma das ervas mais conhecidas em receitas culinárias, por seu aroma e frescor. Possui vitaminas B, C, D, magnésio, ferro, sódio e potássio, e ainda tem poucas calorias, em média fornece 70 calorias em 100 gramas. 

A folha de louro é muito utilizada na culinária em diversos países, em carnes, ensopados, caldos, sopas e molhos, por seu forte aroma e sabor. É rica em vitaminas A, B, C, D, cálcio, ferro, potássio e magnésio, entretanto fornece aproximadamente 320 calorias por 100 gramas. 

O moyashi, ou broto de feijão, pode ser utilizado em saladas, refogados, molhos e carnes, entre outros pratos. Possui vitamina C, fibras, cálcio, fósforo e ferro. 

A folha da mostarda é muito apreciada em saladas, principalmente como acompanhamento de carnes vermelhas. Contém muita fibra dietética e é uma excelente fonte de vitamina K, A, C, E, complexo B e folato, e minerais como cálcio, manganês, ferro, fósforo e magnésio. A sua semente pode ser utilizada tanto na culinária como para fins medicinais.

O nabo é na verdade uma raiz e está relacionado com a cenoura e salsa. Este vegetal pode ser consumido cru ou cozido em diversas receitas culinárias. Contém vitamina B, C, E, K, potássio, magnésio, fósforo, zinco e ferro.

O rabanete, com seu gosto apimentado, desperta atenção há tempos na culinária. Este vegetal possui vitamina B6, B9, C, K, fibras, potássio, cálcio, magnésio e zinco.

Índice CEAGESP: preços dos alimentos caíram 2,87%

No semestre, o indicador acumula alta de 8,75% e, nos últimos 12 meses, a elevação de preços atingiu 23,13%.

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O Índice de preços da CEAGESP apresentou queda de 2,87% em junho. Mesmo com as adversidades climáticas (excesso de chuvas e geadas) nas regiões produtoras do sul e do sudeste, esta foi a terceira baixa consecutiva.

As chuvas ininterruptas registradas no final de maio e início de junho com posteriores geadas e temperaturas extremamente baixas, prejudicaram diversas culturas, notadamente verduras e legumes mais sensíveis.  Nota-se que este é um período com retração acentuada no consumo destes setores, portanto, eram esperadas fortes reduções de preços, que acabaram não acontecendo.

A redução no consumo também afeta o setor de frutas nesta época do ano. Com boa qualidade e oferta preservada, os preços do setor caíram 7,51%. As principais quedas foram do mamão papaya (-55,3%), limão taiti (-44,65), manga tommy (-40,3%), mamão formosa (-34,8%) e maracujá azedo (-25,6%). As principais altas foram da banana nanica (25,9%), pera estrangeira rocha (17,7%) e abacaxi pérola (9,1%).

O setor de legumes registrou alta de 4,10%. As principais elevações foram da abobrinha italiana (93,7%), pimentão vermelho (61,1%), abobrinha brasileira (55,5%), pimentão amarelo (54,7%) e pepino japonês (49,3%). As principais quedas foram da cenoura (22,2%), beterraba (-14,3%), abóbora japonesa (-12,3%), ervilha torta (-11,3%) e chuchu (-11%).    

O setor de verduras subiu 16,25%. As principais elevações foram da alface crespa (103,6%), alface lisa (93,9%), alface americana (87,3%), rabanete (66,7%), escarola (49,1%) e espinafre (41,9%). As principais quedas foram da salsa (-36,9%), erva-doce (-21%), salsão (-20,8%), cebolinha (-16,6%) e brócolis (-13%).         

O setor de diversos aumentou 1,47%.  As principais altas foram do coco seco (27,1%), batata lisa (16,5%) e alho argentino (7,6%). As principais quedas foram da cebola nacional (-27,4%), canjica (-4,1%) e amendoim (-1,7%).    
    
O setor de pescados registrou queda de 3,87%. As principais baixas foram da anchova (-25,4%), polvo (-17,3%), atum (-13,1%) e tainha (-11,2%). As principais altas foram da sardinha (29,3%), corvina (15,9%), lula (11,6%) e espada (9,1%).     

O volume comercializado no entreposto de São Paulo caiu 10,5% em junho de 2016. Foram comercializadas 245.142 toneladas ante 273.899 negociadas em junho de 2015.  No acumulado do semestre foram negociadas 1.584.583 toneladas em 2016 ante 1.672.110 no mesmo período de 2015. Queda de 5,23%.
Índice CEAGESP
Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.

Ceasa ES: alimentos apresentam queda no preço

O mês de maio iniciou com tendência a queda no preço de alguns produtos, se comparados ao mês anterior. O setor de estatística da Ceasa é quem faz o monitoramento e registra a tendência dos preços praticados no mercado de hortigranjeiro capixaba, servindo de base para as outras unidades de comercialização do país, consumidores comuns, estabelecimentos comerciais e os próprios produtores rurais.

Chama atenção a queda no preço da cenoura, que seguia em R$2,94, o quilo no mês de abril e já apresenta queda, chegando a R$1,97, o quilo. A tangerina também teve queda. De R$1,63 do mês de abril para R$0,93 o quilo, nessa primeira quinzena de maio. O melão saiu de R$4,33 para R$3,15; a beterraba teve leve queda: de R$2,82 para R$2,36. Também vale para o aipim, que custava R$0,99 e caiu para R$0,88.

                         Aipim, vendido a centavos
                
                  

A crise hídrica

As famílias produtoras rurais capixabas têm convivido com a falta de chuva e a pouca água para irrigação, fatores de impacto direto no preço dos produtos produzidos no Estado, pois dificulta o plantio e colheita. Algumas culturas, a exemplo das “folhosas” (hortaliças), tendem a se recuperar de maneira mais rápida, já que seu ciclo de produção é de curto-prazo. Com a chegada das chuvas e uma estabilidade do clima, os preços tendem a se equilibrar.