terça-feira, 2 de agosto de 2016

Laranjas a centavos no Rio de Janeiro

Por Jorge Luiz Lopes

Não só aqui, mas o quilo da laranja pêra em centrais como da Bahia (R$ 0,55), Paraíba (R$ 0,84), bem como do Rio de Janeiro (0,88), mostram que tem muita gente lucrando mais de 100% em cima.  Esse roubo vai constar nas pesquisas do IBGE, que regulam a inflação.

               

Lendo hoje (22/8) a lista de preços em oferta em uma grande rede de supermercados do Rio de Janeiro, que só aceita dinheiro ou somente cartão de débito para pagar as compras, constatei o preço do quilo da laranja pêra, que estava sendo vendido a R$ 1,95.  Eu perguntei logo: "Tudo isso, e ainda na oferta?". 

Todos nós sabemos que os supermercados compram muito e, por conseguinte, tem o poder de negociar mais barato.  O que está acontecendo, então?

Não satisfeito, fui consultar o preço por quilo da mesma laranja, que estava sendo vendida pela Ceasa do Rio de Janeiro e qual foi minha surpresa? De acordo coma tabela divulgada pelo PROHORT - Programa Brasileiro de Modernização do Mercado de Hortigranjeiro, o preço no atacado estava saindo por R$ 0,88.  Ou seja, a famosa rede, bem como os "sacolões" ( não a maioria, mas uma pequena parte) está ganhando mais de 100% de lucro.  Onde é que está os órgãos responsáveis por este absurdo?

Laranjas a centavos

Ainda na Ceasa do Irajá, bairro da Zona Norte do Rio, e de Colubandê, no município de São Gonçalo, Região Metropolitana,  verificamos os preços compatíveis de sete tipos de laranjas em oferta na central de abastecimento fluminense, a segunda maior do país.  Os preços por caixa, no atacado, são:

Laranja Bahia R$ 25
Laranja Campista R$ 24
Laranja pêra R$ 22
Laranja lima R$ 24
Laranja Natal R$ 23
Laranja seleta R$ 35
Laranja Valência R$ 23

* É bom saber que a maior parte das laranjas são vendidas em caixas com 25 quilos. Exceto a campista (caixa com 18 kg) e a Seleta (caixa com 27 kg).

Laranja pêra em outras Ceasas

Verificamos os preços da laranja pêra em 11 Ceasas do Brasil a fora, de Norte a Sul, para que você, consumidor amigo, tenha uma idéia dos preços do produto nessas regiões.  Veja detalhes:

R$ 0,55 (BA)
R$ 1,08 (ES)
R$ 1,10 (MG)
R$ 1 (MT)
R$ 0,84 (PB)
R$ 1,12 (PR)
R$ 0,88 (RJ)
R$ 1 (RS)
R$ 1,09 (SC)
E$ 1,46 (SP)
R$ 1 (TO) 

Ceagesp: Festival da Tainha começa nesta sexta-feira


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A Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo (CEAGESP) será palco do 1º Festival da Tainha nos dias 5, 6 e 7 e 12, 13 e 14 de agosto. Evento acontece de sexta a domingo numa área de 1.000 metros quadrados próximo ao portão 13 da Avenida das Nações Unidas (Marginal Pinheiros) com estacionamento no local e acomodações para 360 pessoas sentadas.

O objetivo é promover o consumo da tainha, que estará no seu melhor período de pesca nas regiões sul e sudeste. No festival será servida a tainha assada inteira na brasa com acompanhamentos, entre outras receitas. O evento contará ainda com estandes de doces e bebidas. Entrada franca e estacionamento grátis.

SERVIÇO

1º Festival da Tainha da CEAGESP

Dias 5, 6 e 7/8 e 12, 13 e14/8. Sexta-feira das 17h às 23h, sábado das 11h às 23, domingo das 11h às 16h.

Entrada pelo portão 13 da Av. das Nações Unidas (Marginal Pinheiros).

Entrada franca e estacionamento grátis.

Ceagesp tem Caldo Verde esta semana

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O Festival de Sopas Ceagesp entra na sua 14ª semana (terça a domingo – 02 a 07/08)) com Caldo Verde (foto), Creme de Ervilha com Bacon, Sopa de Bacalhau com Pupunha e Missoshiro. Além disso, terá Canjica Doce como prato adicional na terça e na quarta-feira. Isso sem contar com a famosa Sopa de Cebola (gratinada e sem gratinar),  disponível todos os dias do Festival, que termina no próximo dia 21.

Os sabores são trocados semanalmente por novas opções de sopas, que substituem as da semana anterior. Mas a Sopa de Cebola permanece fixa no cardápio de todas as semanas. O valor por pessoa é de R$ 33,90, que dá direito ao frequentador tomar todas as sopas à vontade.

As bebidas, as sobremesas e os antepastos são cobrados à parte. Pães, croutons, queijo ralado, pimentas e outros itens estão incluídos no preço e disponíveis próximos ao local onde são servidas as sopas. A mesa de antepastos (cobrados à parte por kg) fica posicionada bem na entrada do evento, e tem queijos, patês, frios, entre outras opções.

O Festival de Sopas da Ceagesp também oferece uma carta de vinhos de várias nacionalidades, além de sucos, refrigerantes e outras opções de bebidas. Entre as sobremesas, o destaque fica para o merengue de morango, campeão de pedidos entre os frequentadores.

O festival é realizado de terça a domingo no Espaço Gastronômico Ceagesp. A entrada é pelo portão 4 da Ceagesp (altura do 1.946 da avenida Dr. Gastão Vidigal, na Vila Leopoldina, zona oeste da capital). O estacionamento, no mesmo local, tem preço fixo de R$ 10. Às terças, quartas, quintas e domingos, o horário é das 18h à meia-noite. Às sextas e sábados, fica aberto até as 2h da manhã.

Agrião sendo vendido a R$ 0,60 o mole com 25 pés

Na Ceasa do Rio, essa verdura tão necessária para a saúde, está sendo vendida a centavos. Ela faz parte da lista contendo verduras, legumes, frutas e pescados que estarão com preços baixos nesse mês de agosto. Mas, antes, veja os benefícios do agrião:

                

O agrião (Nasturtium officinale) é originário da Europa e cresce melhor em lugares frios, próximos a correntes de água. Suas folhas arredondadas, de cor verde escura ou levemente arroxeada, são muito apreciadas em saladas. É comercializado em molhos, incluindo folhas e hastes.

Como Comprar

Procure o maço que tiver folhas verdes, brilhantes, firmes, limpas e sem picadas de insetos.

Como Conservar

Conserva-se em geladeira, embrulhado em saco plástico transparente, por cinco a sete dias.

Como Consumir

Deve ser consumido cru, em saladas. Pode ser usado como condimento, picado miudinho sobre pratos de batata ou massas. Pode também ser consumido cozido e em sopas, mas perde parte de suas propriedades e de seu sabor.

Dicas

O agrião é útil para facilitar a digestão, além de ajudar na produção de glóbulos vermelhos do sangue. Contudo, não deve ser consumido em porções exageradas, limitando-se a 50 a 100 g por prato. É importante que seja bem lavado,já que pode conter parasitas.

Propriedades Nutricionais

Excelente fonte de ferro e niacina (vitamina anti-pelagra, fator P).

Alimentos de agosto

Frutas:
Banana-nanica
Caju
Carambola
Kiwi
Laranja pêra
laranja lima
Maçã
Mamão
Mexerica
Morango
Tangerina

Legumes:
Abóbora
Abobrinha
Cará
Cenoura
Ervilha
Fava
Inhame
Mandioca/Aipim
Mandioquinha
Nabo
Pimentão
Rabanete

Verduras:
Agrião
Alho-porró
Brocolis
Chicoria
Coentro
Couve
Couve-flor
Erva-doce
Escarola
Espinafre
Mostarda
Rúcula

Pescados:
Atum
Cação
Cará
Cherne
Chiova
Chora-chora
Conglio
Corvina
Dourada
Espada
Garoupa
Lambari
Mexilhão
Namorado
Ostra
Piranha
Porco
Sardinha
Tilápia
Traíra
Trilha
Tucunaré

Ceagesp vai ter morangos a preços baixos


Agosto começa com uma boa perspectiva dos comerciantes da maior central de abastecimento da América latina.

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Se você gosta de morango, prepare-se, pois o preço dessa fruta está com tendência de queda em agosto! De acordo com a opinião de alguns atacadistas de frutas que operam no Entreposto Terminal São Paulo (ETSP), o morango deve sofrer queda acentuada de preço durante todo o mês em agosto, quando o produto registra pico da safra.

 Apesar da produção do morango ter sofrido com o frio intenso registrado  no inicio de junho, o que causou atraso na colheita em relação aos períodos normais, não houve perdas significativas que comprometessem toda a safra, segundo os produtores rurais. 

Os preços praticados este ano estão mais altos que no mesmo período do ano passado (o quilo foi de R$ 11,23 para R$ 14,08 - de julho/15 para julho/16 - elevação de 25,4%), segundo levantamento feito pela Seção de Economia e Desenvolvimento (SEDES) da Companhia.

Entretanto, em julho/16, o morango já caiu 15,7%, passando de R$ 16,69 para R$ 14,08 o quilo, com queda de 5,4% somente nesta semana. Ao que tudo indica, deve baixar de R$ 10,00 o quilo na próxima semana. As principais procedências dessa fruta para o ETSP são as cidades mineiras de Estiva, Senador Amaral, Pouso Alegre e Espírito Santo do Dourado, da gaúcha Caxias do Sul e das paulistas Piedade, Atibaia e Jarinú.

Ceagesp tem feira de pescados de terça à sábado


Veja quais peixes e frutos do mar estão em conta neste mês de agosto. Além do ótimo sabor, o consumo de peixes faz bem à saúde, e afeira faz bem ao bolso do consumidor.

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Chegou agosto e com ele as recomendações da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo dos melhores peixes para compra e consumo nesse mês, acompanhados de algumas curiosidades sobre as espécies.

O bagre é a espécie com maior incidência em praias, rios, lagos e manguezais do Brasil. Esse peixe possui 3 ferrões serrilhados e venenosos que não matam, mas podem causar efeitos desagradáveis, como ardências até paralisia temporária dos membros atingidos. Por isso recomenda-se cuidados por parte dos pescadores, banhistas, surfistas e turistas em geral. Em caso de ferroada, a sugestão é lavar a região afetada com água morna.

Original de Florianópolis (SC), o berbigão é um peixe muito comum no preparo de pratos com molhos de espaguetes na Itália sendo bem adaptado ao paladar brasileiro.

Apesar do nome, o camarão 7 barbas possui apenas seis “barbas” e também é conhecido como camarão-de-areia e camarão-ferro. Além desse, o camarão cultivado em cativeiro é outro tipo sugerido para consumo neste mês de agosto.

O cascote se assemelha ao curuca, ao cururuca e a corvina. Essa espécie é muito comum no sul do continente americano, especialmente no sudeste brasileiro.
Jundiá é um peixe de água doce comum da América do Sul e abundante no Rio Grande do Sul. Também pode ser conhecido como mandi-guaru e bagre-sapo e ainda apresenta rápido crescimento e taxas altas de reprodução.

O peixe mandi é encontrado nas bacias hidrográficas brasileiras, especialmente na região da Amazônia. Esse tipo prefere desovar em pequenos afluentes, por isso é importante conservar o seu habitat.

Conhecido como peixe espada, o meca pode ser encontrado em todo o litoral brasileiro. Alguns peixes meca atingem até 4,3 metros e chegam a pesar 540 quilos. O seu maxilar alongado lembra uma espada e é usado para capturas e para protege-lo de predadores.

Merluza é um peixe de carne mais magra e de águas salgadas que habita os oceanos Atlântico, Pacífico e o Mediterrâneo.
A sardinha fresca vem da costa e pode ser encontrada ao longo da Bacia do Sudeste brasileiro. Esse pequeno peixe foi um dos primeiros a ser enlatado. O costume surgiu na Itália, no período de Napoleão Bonaparte.

A principal característica do peixe serra sem dúvidas é seu imenso focinho e o maxilar alongado com dentes – totalizando 20 pares - no lado exterior. A espécie é comum em regiões de clima tropical e seu consumo é muito frequente no Japão.

Sororoca é um peixe que pode ser encontrado no nordeste brasileiro o ano todo e nas regiões sul e sudeste do inverno ao fim do verão. Por muitos é considerado um dos tipos mais bonitos pela sua coloração: dorso de azul-esverdeado a cinza-escuro, com a metade inferior branco prateada, flancos com manchas arredondadas e amarelas, douradas ou marrom claro.

De coloração rosa-alaranjada, a trilha é um peixe de água salgada e seu sabor lembra o gosto do camarão do qual se alimenta. Inclusive é esse peixe que indica o caminho para encontrar camarões, por isso o seu nome.

O nome Tucunaré tem origem indígena e trata da lenda de um índio do Amazonas que mergulhava no fundo do rio para pescar piranhas - o principal alimento desse peixe – e desapareceu misteriosamente quando surgiu a espécie colorida.

Estes peixes e outras 90 variedades você pode encontrar na Feira de Pescados da CEAGESP, que acontece de 3ª a sábado das 2h às 6h no Pátio do Pescado do Frigorífico São Paulo (FRISP) - entrada pelo portão 15 da Rua Xavier Krauss (esquina com Av. das Nações Unidas - Marginal Pinheiros).

Atacarejos crescem na economia fraca brasileira

                    
Disputando diretamente com redes convencionais, "sacolões" e as próprias Ceasas, essa rede atacadista e varejista começa a cair no gosto do consumidor com ações de impacto. Veja essa matéria publicada pela CeasaMinas.

Em meio ao ambiente de retração geral da economia, alguns setores têm demonstrado como é possível garantir e até aumentar o faturamento. É o caso dos chamados atacarejos, estabelecimentos que comercializam no atacado e varejo, e nos quais o próprio cliente vai até a loja e escolhe diretamente suas mercadorias (autosserviço). Preços em geral menores que os do varejo tradicional são o principal atrativo para os consumidores, o que explica o crescimento nominal de 12% desse setor, entre 2014 e 2015, segundo a Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad).

Segundo relatório da Abad, no período analisado, foram abertas quase 50 novas lojas. Apesar do crescimento expressivo, o número de atacados de autosserviço (em torno de 500) é reduzido em relação ao setor atacadista como um todo, estimado em mais de 5 mil empresas, das quais 3 mil são ligadas à associação.
A entidade ainda destaca que, no atacarejo, o consumidor final adota um perfil mais racional, escolhendo marcas de produtos mais baratos, além de substituir ou mesmo cortar itens, dando preferência às mercadorias mais básicas.

"Nos últimos anos, nosso aumento no faturamento anual tem girado na faixa de 15% a 20%. Este ano de 2016, estamos com aproximadamente 11%", revela Rodolfo Nejm, diretor comercial e de operação do Grupo Super Nosso, ao se referir à rede de atacarejo Apoio Mineiro.
Inaugurada em 2002, a loja instalada na CeasaMinas, em Contagem, responde por 20% do total de vendas da rede, formada ainda por outras 12 unidades, sendo todas na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Ao ser questionado se a queda na renda do consumidor explicaria o bom momento dos atacarejos, Nejm explica que o crescimento da rede já vinha sendo verificado antes da piora da economia. ?Acredito que o atual cenário econômico do país permitiu que um novo público descobrisse esse segmento. Pessoas que antes não faziam suas compras em atacarejo agora estão achando vantajoso fazer, o que é muito positivo", explica.

O diretor prevê a abertura de duas a três lojas por ano, mantendo a média de crescimento no faturamento em torno dos 15%. ?O consumidor percebeu que comprar certos produtos em quantidades maiores, além de prático, poderia gerar uma economia significativa. Enquanto isso, o comerciante, que sempre buscou esse tipo de estabelecimento devido à competitividade dos preços, não deixou de fazer suas compras lá", justifica.

Frutas e hortaliças

Segundo matéria divulgada em abril deste ano pela revista Hortifruti Brasil, a substituição parcial do varejo tradicional pelo atacarejo também pode trazer impactos no setor de frutas e legumes. Em geral, os atacarejos são conhecidos por comercializarem um leque menor desses alimentos, e por priorizar os mais baratos. Ainda assim, analistas da revista já observam uma tendência de os atacarejos oferecerem maior variedade aos clientes.

"O foco nos preços é uma marca do atacarejo. A proposta não é investir em variedade, mas sim em produtos mais básicos, com preços mais atrativos. Na rede Apoio Mineiro, os hortifrútis possuem um lugar de destaque, pois são muito procurados. Estamos sempre buscando expandir esse segmento, melhorando os serviços e ampliando, na medida do possível, o leque de produtos. Temos investido com muito afinco também na linha de perfumaria e limpeza, em nossa padaria e no segmento de carnes e frios", explica Nejm.