sexta-feira, 29 de julho de 2016

Vai um pãozinho de beterraba?


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Rico em fibras, vitaminas e sais minerais, esse vegetal é muito usado na Europa e Ásia para a produção de açúcar, e é muito consumido em sopas quentes e frias, bem como em saladas e cozidos. A indústria ainda a utiliza devido à sua cor avermelhada, extraída para ser usada como corante alimentício natural. O setor farmacêutico ainda processa suas folhas para extrair substâncias que ajudam no trato digestivo, para combater anemia e fortalecer o sangue. Mas é justamente pela sua cor intensa e suas propriedades benéficas à saúde que trazemos essa receita de pão, que fica como um acompanhamento ótimo para sopas ou simplesmente para ser apreciado com manteiga ou uma fatia de queijo. Vamos à ela?


PÃO DE BETERRABA

Ingredientes:

    1 xícara de chá (150ml) de água morna
    1 colher de sopa (15g) de fermento em pó para panificação
    1 colher de sopa (15g) de açúcar
    2 a 3 beterrabas cruas, descascadas e cortadas em pedaços
    ¾ de xícara de chá (120ml) de leite
    600g de farinha branca para todos os usos
    1 colher de sopa cheia de manteiga
    2 colheres de chá de sal


Modo de preparo:

    Misture o fermento em pó com o açúcar em um pouco de água morna e reserve, conforme as instruções do fabricante.
    Misture as beterrabas cortadas com o leite em um processador de alimentos e bata até não sobrar pedaços grandes do vegetal.
    Em uma tigela grande, misture a farinha, o sal, a mistura do fermento e açúcar, a manteiga e trabalhe a massa até obter uma superfície lisa (leva uns 10 minutos).
    Coloque a massa em um recipiente untado com óleo, cobrindo-a com um filme plástico ou pano de prato limpo. Deixe a massa em local quente e sem vento, até dobrar de tamanho (leva cerca de uma hora).
    Passado esse tempo, em uma superfície enfarinhada amasse novamente e separe a massa em quatro partes iguais.
    Faça rolinhos (ou bolas, como preferir) com cada pedaço da massa e coloque em uma forma untada de óleo e deixe descansar por cerca de 45 minutos, para a massa crescer mais um pouco.
    Aqueça o forno a 180 graus.
    Passados os 45 minutos, usa a ponta de uma faca afiada para fazer pequenos cortes (ou uma cruz, caso tenha optado por fazer bolinhas com a massa) na parte superior da massa, e leve para assar por 30 a 45 minutos. Essa etapa é opcional.
    Depois de assado, deixe o pão esfriar em uma grade ou bandeja com furos.
    Uma dica: coloque luvas antes de trabalhar a massa, para não terminar com as mãos todas vermelhas. Bom apetite!

Que tal uma lasanha com acelga?


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A acelga é uma hortaliça rica em água, sais minerais, vitaminas e antioxidantes que combatem o envelhecimento, ajudam no tratamento de várias doenças como micose, diabetes e pressão alta, além de fibras que ajudam o intestino a funcionar melhor.

Apesar de ter uma boa oferta o ano todo, é no inverno que suas qualidades e sabor estão mais acentuados. E por falar nisso, a acelga aceita bem qualquer tipo de tempero, desde o mais picante até o doce, sem problemas. 

Enquanto que no Brasil o seu consumo se dá mais na forma de saladas e refogados, em outro países ele é preparado em ensopados, como ingrediente de conservas dos mais variados sabores, como acompanhamento de carnes e até mesmo massas, como a receita que segue abaixo, de lasanha com acelga. Vamos à ela?

LASANHA COM ACELGA

Ingredientes

    1 maço de acelga lavada e sem os talos
    ½ xícara (chá) de cebola picadinha
    1 dente de alho picadinho
    2 ½ xícaras (chá) de leite
    1 xícara (chá) de creme de leite
    400 g de carne moída
    2 xícaras (chá) de tomate bem maduro, sem sementes, picados
    4 colheres de Ketchup
    150 g de macarrão para lasanha pré-cozido
    ½ xícara (chá) de farinha de trigo
    200 g de queijo muçarela fatiado
    Sal e pimenta a gosto
    2 colheres (café) de noz-moscada
    6 colheres (sopa) de margarina ou manteiga

Modo de fazer

    Escalde a acelga em água fervente ou coloque-a no vapor por tempo suficiente para murchá-la e reserve.
    Derreta 3 colheres (sopa) de margarina ou manteiga numa panela e doure a cebola e o alho. Junte a farinha e mexa bem, até dourar. Abaixe o fogo; junte o leite e o creme de leite, sem parar de mexer e deixe cozinhar até ferver. Acrescente o sal, a pimenta e a noz-moscada, misture bem e reserve o creme.
    Refogue a carne no restante da margarina ou manteiga, tempere com sal, pimenta e noz-moscada e acrescente o tomate. Quando a carne estiver cozida, acrescente o ketchup misturando bem.
    Unte uma forma refratária e coloque uma camada de molho branco. Por cima, coloque uma camada de macarrão, uma camada de molho, uma camada de acelga, uma camada de carne e repita o processo. 
    Por último, cubra com uma camada de muçarela. Leve ao forno moderado pré-aquecido (180o C) por 60 minutos ou até dourar. Sirva quente. 

Festival da Ceagesp tem sabores para todos os gostos

Até domingo (31/07), o Festival de Sopas Ceagesp apresenta uma receita de sopa que tem peixe como ingrediente. A Sopa de Congrio Rosa com Alho Poró vai dividir espaço nesta semana com Caldo de Quenga, Creme de Couve-flor com Provolone e Sopa de Costelinha com Molho Barbecue. Toda terça-feira, o cardápio é reforçado ainda com canjica doce, prato adicional, incluído no valor.

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Semanalmente, novas opções entram para o cardápio, substituindo os sabores da semana anterior. Mas a grande atração do Festival, a famosa Sopa de Cebola, nas versões gratinada e sem gratinar, está sempre presente no cardápio de todas as semanas. O Festival de Sopas Ceagesp, que começou no dia 4 de maio, vai até 21 de agosto.

O valor por pessoa é de R$ 33,90, que dá direito ao frequentador tomar todas as sopas à vontade. As bebidas, as sobremesas e os antepastos são cobrados à parte. Pães, croutons, queijo ralado, pimentas e outros itens estão incluídos no preço e disponíveis próximos ao local onde são servidas as sopas. A mesa de antepastos (cobrados à parte por kg) fica posicionada bem na entrada do evento, e tem queijos, patês, frios, entre outras opções.

O Festival de Sopas da Ceagesp também oferece uma carta de vinhos de várias nacionalidades, além de sucos, refrigerantes e outras opções de bebidas. Entre as sobremesas, o destaque fica para o merengue de morango, campeão de pedidos entre os frequentadores.

O festival é realizado de terça a domingo no Espaço Gastronômico Ceagesp. A entrada é pelo portão 4 da Ceagesp (altura do 1.946 da avenida Dr. Gastão Vidigal, na Vila Leopoldina, zona oeste da capital). O estacionamento, no mesmo local, tem preço fixo de R$ 10. Às terças, quartas, quintas e domingos, o horário é das 18h à meia-noite. Às sextas e sábados, fica aberto até as 2h da manhã.

Cardápio da Semana

    
    Sopa de Congrio Rosa com Alho Poró
    Caldo de Quenga
    Creme de Couve-flor com Provolone
    Sopa de Costelinha com Molho Barbecue
    Sopa de Cebola
    Sopa de Cebola Gratinada
    Canjica Doce (somente às terças-feiras)


FESTIVAL DE SOPAS CEAGESP


Quando: Até 21 de agosto – De terça a domingo

Horário: Terças, quartas, quintas e domingos, das 18h à meia-noite; sextas e sábados, até as 2h da manhã.

Onde: Espaço Gastronômico Ceagesp – Portão 4 da Ceagesp (altura do 1.946 da av. Dr. Gastão Vidigal, na Vila Leopoldina, zona oeste da capital) – Estacionamento a R$ 10.

Preço: R$ 33,90 por pessoa (Bebidas, sobremesas e antepastos cobrados à parte).
Ceagesp: Alface, cebola nacional e cenoura mais em conta esta semana

Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

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PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Manga tommy, mamão formosa, tangerina poncam, abacate margarida, carambola, laranja pera, laranja lima, jaca, coco verde, tomate carmem, batata doce rosada, beterraba, cenoura, gengibre, inhame, mandioca, abóbora moranga, alfaces, coentro, escarola, rúcula, couve manteiga, alho porró, repolho, acelga, nabo, cenoura c/ folha, salsa, cebolinha, milho verde, cebola nacional e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Morango, melão amarelo, mamão papaia, laranja seleta, manga palmer, banana nanica, atemoia, maracujá azedo, limão taiti, caju, lima da pérsia, acerola, graviola, cara, batata doce amarela, tomate pizza d’oro, abóbora japonesa, abóbora paulista, espinafre, beterraba com folha, brócolos comum, erva doce, couve-flor, brócolis ninja, e batata lavada.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Melancia, banana prata, uva niágara, pinha, figo roxo, goiaba vermelha, maçã nacional, maçã importada, pera importada, manga hadem, pepino japonês, abóbora seca, abobrinhas italiana e brasileira, pimentões vermelho e amarelo, chuchu, ervilha torta, quiabo liso, mandioquinha, vagem macarrão, rabanete, alho argentino, e ovos.

Ceagesp tem 25 alimentos até R$ 3 o quilo

Aproveite a relação e a oportunidade que a maior central de abastecimento do país dá para o consumidor final com sua feira-livre que também funciona aos sábados. O CeasaCompras.com fez uma lista entre frutas, verduras e legumes que estão mais em conta. Não esquecemos também de relacionar, até R$ 10 o quilo, os pescados.

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Milho Verde a R$ 0,77 é um dos exemplos de produtos baratos que você pode encontrar na Ceagesp e deve aproveitar numa bela refeição como uma polenta. Para fazê-la, basta rapas o milho do sabugo e bater no liquidificador, de acordo com o que o ator Rodrigo Hilbert apresentou em seu programa "Tempero de Família", do canal GNT, nesta noite de quarta-feira (27/7). 

Outra oportunidade é a alface, cuja a dúzia está sendo vendida a R$ 10,12. Ou seja, menos de R$ 1 a unidade.

Veja a lista com até R$ 3 (preço por quilo):

Abacate R$ 2,98
Abóbora R$ 1,70
Alface dz R$ 10,12
Banana Nanica R$ 2,45
Banana Prata R$ 2,75
Batata Doce R$ 2,65
Beterraba R$ 1,73
Brócolos R$ 2,60
Cará R$ 2,34
Cebola R$ 1,47
Cenoura R$ 1,87
Coco Verde R$ 1,55 - unidade
Couve R$ 1,88
Couve-Flor R$ 3
Laranja Pêra R$ 1,27
Mamão Formosa R$ 2,28
Mandioca/Aipim R$ 1,45
Manga R$ 2,30
Melancia R$ 1,87
Melão Amarelo R$ 2,69
Milho Verde R$ 0,77
Pepino R$ 1,97
Repolho R$ 1,17
Tangerina R$ 2,39
Tomate R$ 2,71 

Pescados - Preços até R$ 10 o quilo:

                              
                                  Filé de Abrótea
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Abrótea grande R$ 3,80
Abrótea média R$ 2,80
Anchovas grande R$ 9,50
Anchovas média R$ 5,50
Betarra R$ 2,50
Bonito R$ 3
Cação congelado grande R$ 7,50
Camarão 7 barbas R$ 9
Cascote R$ 1,30
Corvina grande R$ 3,80
Corvina média R$ 2,80
Curibata R$ 7,50
Espada R$ 5,50
Manjuba R$ 9
Mistura R$ 0,80
Olhete R$ 8
Pescada Goete grande R$ 3,80
Pescada goete média R$ 2,8
Pintado R$ 9,50
Sardinha congelada R$ 4,80
Sororoca R$ 7,50
Tainha grande R$ 4,80
Tilápia R$ 5,80
Traíra grande R$ 9,50
Traíra média R$ 6,50

terça-feira, 26 de julho de 2016

Consumir mais frutas pode elevar bem-estar




Estudo avaliou dados de consumo alimentar de 12 mil adultos. Comer 8 porções por dia fez participantes terem aumento de bem-estar.

Da Reuters:

Os argumentos que os especialistas usam para convencer as pessoas a comerem mais frutas e outros vegetais geralmente estão relacionados aos benefícios de longo prazo para a saúde. Mas esses alimentos também podem aumentar o bem-estar a curto prazo, segundo um novo estudo.

Com base em levantamentos nacionais feitos na Austrália, uma equipe de cientistas relacionou o aumento do consumo diário de frutas e outros vegetais com o aumento da felicidade num período de dois anos.
 
Acrescentar oito porções de frutas e vegetais por dia pode levar as pessoas a uma mudança de bem-estar equivalente à mudança observada em pessoas desempregadas que conseguem um emprego. Os resultados do estudo foram publicados no periódico "American Journal of Public Health".

"Achei o aparente poder das frutas e vegetais extremamente surpreendente", diz um dos autores do estudo Andrew Oswald, que pesquisa economia e ciência do comportamento na Universidade de Warwick, em Conventry, no Reino Unido.

Desde que fez o estudo, ele acrescentou três porções extras de vegetais por dia em sua própria dieta.

Para examinar a relação entre o consumo desses produtos e o bem-estar, os pesquisadores analisaram dados de mais de 12 mil adultos australianos.

Os participantes mantiveram diários de alimentação entre 2007 e 2013 e responderam a questionários sobre suas vidas e sua saúde mental e emocional.

Em um período de dois anos, os pesquisadores descobriram que os participantes que não comiam frutas e vegetais no início e que passaram a consumir oito porções ao dia relataram se sentirem mais felizes e mais satisfeitos do que aqueles que não aumentaram o consumo desses produtos.

Por que manter as leguminosas na mesa mesmo com a alta do feijão?




O ano de 2016 é considerado o ano das leguminosas pela Organização Mundial da Saúde. Isso porque este grupo alimentar é muito completo. É rico em fibras, carboidratos, vitaminas e minerais, como o cálcio e ajudam a formar os neurotransmissores, que equilibram as nossas funções mentais e emocionais e assim controlam a ansiedade,  por exemplo, por isso que eu sempre dou um jeito de ter alguma delas na minha rotina. São também alimentos muito ricos em proteínas, quase tanto quanto os de origem animal, só lhes falta um aminoácido pra que fiquem iguais a elas e este aminoácido é trazido por grãos como o arroz. 

Por isso a dupla arroz com feijão é tão poderosa. Outra grande vantagem é que quando você consome uma leguminosa junto com um carboidrato, por exemplo, ela faz com que a glicose dos carboidratos seja absorvida mais lentamente e isso nos mantém saciados por mais tempo e com mais energia. E também ajuda a gente a perceber quando estamos satisfeitos mais cedo, o que nos faz comer as quantidades adequadas.

No Brasil o consumo das ‘comidas de verdade’, como o feijão por exemplo, tem caído a cada ano, mas o carioquinha (que é como nós paulistas o chamamos) ainda resiste nas mesas dos restaurantes e de boa parte das casas do País. Porém, isso não ocorre com outras leguminosas. Como a família da minha mãe é de origem libanesa eu estou acostumada a comer grão de bico, lentilha e feijão branco desde pequena. Na minha avó e em todas as reuniões familiares o grão de bico aparece em forma de homus, um patê feito com alho e pasta de gergelim que eu adoro, como até como molho de salada. Herdei o hábito e sempre cozinho em casa para o meu filho feijão branco com músculo e arroz integral com lentilha, que aprendi com a vovó. Nós gostamos muito. 

Outra leguminosa que pra mim tem gosto de infância é a ervilha, não aquelas congeladas ou as enlatadas que vemos por aí. Aprendi com a minha mãe a fazer uma sopa de ervilha com o grão cru, que você encontra na parte do supermercado que vende os grãos a granel. Já o chilli, feito com feijão vermelho e carne moída, é uma paixão mais recente. Comecei comendo como entrada nos restaurantes mexicanos e hoje faço em casa com os feijões que minha sogra me traz do Rio de Janeiro, parece que por lá são mais fáceis de encontrar. Só com este parágrafo já dá pra ver que é possível variar bastante o seu cardápio com base nas leguminosas, não é? E já deu pra notar também que motivos para incluí-las na sua rotina alimentar também não faltam.

Mas atenção. Sempre que você for preparar qualquer uma delas é importante deixá-las de molho, de preferência da noite para o dia e descartar essa água. Isso elimina as substâncias de difícil digestão. Muita gente diz que sente pesada quando come feijão e normalmente é por causa disso, esta dica acaba com esse mal estar. Mas se você decidir fazer no próprio dia e tiver pouco tempo, pode deixar de molho por no mínimo uma hora de molho na água quente. Depois é só seguir o tempo certo de cozimento de cada uma delas, que varia bastante e usar a sua criatividade na cozinha. Bom apetite.

Fonte: Paladar - Estadão