quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Bife volta a frequentar mais a mesa do consumidor








        




Recuo interrompe alta de 28,5% no preço da carne registrada nos últimos meses. Quem foi ao supermercado, e acompanha as chamadas de propagandas com as ofertas na televisão, deu para ver a queda acentuada.  O kg de uma alcatra já chegou a R$ 19, quando era vendida a R$ 30 praticamente.

O preço da carne, vilã da cesta básica nos últimos meses, já começou a cair, segundo informou em nota o Ministério da Agricultura. O motivo é que o preço da arroba do boi gordo registrou queda média de 15% no mês de dezembro, segundo o Ministério da Agricultura.

"Esse recuo interrompe a alta de 28,5% contabilizada ao longo dos últimos seis meses nos principais mercados do país", disse a pasta, em nota. "Em Mato Grosso do Sul, o recuo foi de R$ 220 para R$ 190."

A avaliação do diretor do Departamento de Comercialização e Abastecimento, Sílvio Farnese, é de que o cenário indica uma acomodação dos preços no atacado, com reflexos positivos no varejo no curto prazo.

Para ele, o comportamento dos preços se deve à regulação do mercado, com melhor equilíbrio entre a oferta e a procura.

"Para o consumidor, a redução dos preços deverá ser mais sentida nas próximas semanas, com a renovação de estoques por parte dos supermercados. Na última semana, já foi observada queda no valor de cortes de traseiro, que têm cotações mais elevadas e mais sensíveis às variações de demanda. Um exemplo é a alcatra que teve a maior desvalorização, com 4,5% de queda no preço nos últimos sete dias", afirma a pasta na nota.

A tendência para os próximos meses, segundo Farnese, é de estabilização dos preços. "Não há margem para aumentos futuros", disse.

Cebola apresenta queda de preços nas Ceasas








        




O primeiro Boletim Prohort pesquisou os preços dos aliementos vendidos nas centrais de abastecimento de alimentos. Exportação de frutas aumentou em mais de 10%.

A cebola voltou a ser destaque com a queda de preços nas Centrais de Abastecimento (Ceasas) do país. No 1º Boletim Prohort 2020, divulgado nesta quinta-feira (23), o produto indispensável na cozinha brasileira registrou baixas no último mês de até 26,51% em Curitiba/PR e de 23,20% em Vitória/ES. O estudo é realizado mensalmente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), com as hortaliças de maior representatividade, nas principais Ceasas brasileiras.

De acordo com o Boletim, a redução de preços foi influenciada pelo aumento na oferta da cebola, devido à produção nordestina do Vale do São Francisco e a dos estados do Sul do país, principalmente de Santa Catarina. O aumento de produção elevou a comercialização nos mercados em cerca de 10%, o que contribuiu para a queda nos preços. Este movimento segue em janeiro.

Outras hortaliças como o tomate, a batata e a alface tiveram os preços com predominância de alta. Já a cenoura não apresentou tendência uniforme, ou seja, houve queda de preços em algumas Ceasas e alta em outras.

Frutas – Com relação às frutas, o estudo destaca a queda no preço do mamão. O motivo foi a elevação da oferta na maioria dos entrepostos atacadistas, com a redução da demanda no final do ano passado. Por outro lado, houve aumento no preço da banana em todas as Ceasas, em razão da redução na oferta, principalmente em relação à banana nanica.

O estudo mostra também que a exportação de frutas aumentou em 14,74% em comparação com 2018, com destaque para as exportações de melões, mangas, limões, limas, uvas, bananas e melancias e queda para maçã e laranja.








        




Ceagesp tem 57 alimentos com preços em conta nesta semana

Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Melão amarelo, abacate geada, manga tommy, mamão formosa, melancia, limão taiti, mamão papaya, pinha, maracujá azedo, manga palmer, cenoura, pimentão verde, beterraba, batata doce rosada, banana nanica, abobrinha brasileira, abobrinha italiana, mandioca, beterraba com folha, salsa, alface lisa, alface crespa, coentro, cebolinha, couve manteiga, espinafre, acelga, nabo, manjericão, cebola nacional, coco seco, batata lavada e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Abacaxi pérola, pêssego nacional, laranja pera, laranja lima, coco verde, uva niágara, goiaba vermelha, goiaba branca, maracujá doce, figo roxo, carambola, pimentão vermelho, pimentão amarelo, abóbora moranga, abóbora seca, abóbora japonesa, pepino comum, abóbora paulista, cenoura com folha, repolho verde, salsão, brócolis ninja, cebola roxa e batata escovada.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Abacaxi havaí, banana da terra, banana maçã, morango, manga haden, caju, maçã fuji, maçã importada, pera importada, chuchu, ervilha torta, pepino caipira, pepino japonês, quiabo, tomates, mandioquinha, cará, inhame, vagem macarrão, rabanete, agrião, repolho roxo, brócolis comum e alho nacional.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Índice CEAGESP fecha 2019 em queda de 1,16% na média de preços








      


O setor de abastecimento de hortifrutícolas, teve um bom ano em 2019, ajudado pelo clima e pela, ainda, pequena recuperação da economia. Com a manutenção dos juros baixos, o setor pôde investir mais e com isso, aumentar a produção.

Com maior oferta no mercado, os preços dos mais de 150 produtos acompanhados pelo índice CEAGESP encerraram o ano em leve queda de 1,16%. O quadro abaixo ilustra o comportamento dos preços por setor, mês a mês:

 O setor de legumes registrou reduções expressivas nos preços ao longo do ano. Verduras e Diversos (batata, cebola, alho, coco verde, ovos) fecharam o ano com elevação dos preços praticados. No comparativo janeiro x dezembro, foram destaques:

Principais altas:
Frutas: maracujá doce (102,0%), abacate margarida (98,8%), banana nanica (52,4%), goiaba branca (40,6%) e caju (39,8%). 
Legumes: inhame (63,6%), pimentão vermelho (47,4%), quiabo (45,4%) e cará (35,7%).
Verduras: hortelã (6,8%), alho poró (5,6%), escarola (5,1%) e milho verde (4,6%).  Diversos: alho argentino (61,5%), alho nacional (37,7%), ovos brancos (27,8%) e alho chinês (24,2%). 
Pescados:  lula congelada (42,4%), polvo (35,0%), tilápia (31,3%) e espada (13,7%).

Principais quedas: 
Frutas:  mamão havaí (-50,8%), laranja lima (-29,3%), melão amarelo (-26,6%) e manga tommy atkins (-23,8%). 
Legumes: beterraba (-49,7%), cenoura (-48,4%), chuchu (-42,6%), berinjela (-40,2%) e pepino (-36,6%). 
Verduras: coentro (-57,1%), repolho (-37,2%), acelga (-34,6%), cebolinha (-32,3%) e couve (-30,1%). 
Diversos: cebola (-34,0%), batata lavada (-22,3%) e milho de pipoca estrangeiro (-9,9%).
Pescados: sardinha fresca (-25,0%), sardinha congelada (-22,7%), namorado (-16,3%) e atum (-13,3%).

Tendência
Neste primeiro trimestre, sendo o período de maior incidência de chuvas do ano e com as altas temperaturas, o clima pode provocar condições muito prejudiciais para a produção agrícola, principalmente as culturas mais sensíveis, como as verduras e legumes. Estes produtos devem apresentar problemas de qualidade e menor volume ofertado no início do ano. No entanto, a maioria das frutas poderão registrar boa oferta e preços reduzidos em relação ao ano passado.

Resultados de Dezembro
O índice CEAGESP subiu 1,35% no mês. O setor que apresentou maior alta foi o de Verduras, com 7,55% de aumento. O quadro abaixo detalha a participação dos setores:

Índice CEAGESP
Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.

Ceagesp tem 63 alimentos mais em conta esta semana







        


Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Mamão formosa, melancia, limão taiti, laranja pera, mamão papaya, banana prata sp, manga tommy, pinha, goiaba vermelha, goiaba branca, coco verde, cenoura, chuchu, pimentão verde, pepino comum, pepino caipira, beterraba, berinjela, batata doce rosada, mandioca, cenoura com folha, brócolis ninja, beterraba com folha, salsa, alface lisa, alface crespa, coentro, repolho verde, cebolinha, couve manteiga, agrião, espinafre, acelga, nabo, manjericão, cebola nacional, coco seco, batata lavada e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Pêssego nacional, morango, manga palmer, banana nanica, melão amarelo, pera importada, maracujá doce, figo roxo, carambola, uva itália, abobrinha brasileira, quiabo, tomate, abóbora moranga, pepino japonês, abóbora seca, abóbora japonesa, abóbora paulista, salsão, repolho roxo, rabanete, brócolis comum, cebola roxa, e batata escovada.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Tangerina murcot, laranja lima, abacate breda, maracujá azedo, uva niágara, manga haden, abacate quintal, caju, maçã fuji, maçã importada, alcachofra, ervilha torta, abobrinha italiana, pimentão vermelho, cará, pimentão amarelo, mandioquinha, cará, inhame, vagem macarrão e alho nacional.

Janeiro começa com 23 tipos de alimentos









     Foto ilustrativa: Riocardo Leoni   



A lista deste mês é uma das menores durante o ano. Vai preparando a sua lista de compras para a feira da semana. Anote as frutas, verduras e legumes deste mês, e compre mais barato. Veja:

Frutas

Abacaxi, carambola, coco verde, figo, framboesa, fruta do conde, laranja-pera, mamão, maracujá, melancia, nectarina e uva;
  
Verduras

Alface, cebolinha, couve e salsa;

Legumes

Abóbora, abobrinha, beterraba, pepino, pimentão, quiabo e tomate.
   

sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Índice CEAGESP sobe 1,85% em novembro








         

        

Este foi o valor médio dos preços registrados pelo estudo econômico realizado pela maior central de abastecimento da América Lationa. No ano, indicador acumula queda de 2,47%. Preços das frutas vão aumentar por conta das festas de final de ano.

O índice de preços da CEAGESP encerra o mês de novembro com alta de 1,85%. Dois setores apresentaram elevação, com destaque para o setor de Verduras, que registrou aumento de 11,18%, recuperando as retrações de preços ocorridas ao longo de 2019. Já o setor de Diversos apresentou queda pelo quarto mês consecutivo: -3,55%. Para os próximos meses, com a chegada do verão, existe a possibilidade de elevações dos preços praticados e perda de qualidade por conta do excesso de chuvas e altas temperaturas.

Em novembro, o setor de frutas subiu 3,40%. As principais altas foram nos preços do caju (47,6%), do maracujá azedo (38,6%), do abacate margarida (32,2%), da melancia (25,9%), da carambola (21,1%) e do limão taiti (19,2%). As principais quedas ocorreram com a banana prata (-16,6%), com o melão amarelo (-16,3%), com a pera estrangeira rocha (-15,7%), com a banana nanica (-15,4%) e com o kiwi estrangeiro (-11,7%).

O setor de legumes registrou queda significativa de 4,59%. As principais baixas ocorreram com a berinjela (-32,4%), com o pepino caipira (-26,9%), com o pimentão verde (-19,3%), com o tomate caqui (-18,2%) e com o maxixe (-17,6%). As principais altas foram registradas nos preços do inhame (28,8%), das abobrinhas italiana (24,3%) e brasileira (21,8%), do cará (17,9%) e da ervilha torta (16,8%), 

O setor de verduras apresentou forte alta de 11,18%. As principais altas registradas foram da escarola (43,3%), das alfaces crespa (37,9%), americana (26,0%) e lisa (24,0%), do agrião (28,1%), da alface hidropônica lisa (24,0%), das alfaces hidropônicas crespa e mimosa (23,2%), do coentro (23,2%) e do brócolos ninja (21,1%). As maiores baixas ocorreram nos preços da mostarda (-12,2%), do salsão (-11,0%), da rúcula (-9,1%) e do brócolos ramoso (-5,3%). 

O setor de diversos registrou queda de 3,55%. As principais baixas ficaram por conta da cebola nacional (-11,0%), da batata asterix (-10,5%), do alho estrangeiro chinês (-8,6%), do milho de pipoca (-4,4%) e da canjica (-3,6%). A única alta ocorreu com o coco seco (2,1%). 

O setor de pescados apresentou leve baixa de 0,37%. As principais baixas foram registradas nos preços das pescadas goete (-16,5%), e tortinha (-15,0%), da betara (-14,6%), do namorado (-12,9%), do cascote (-11,6%), do pintado (-11,0%) e da pescada maria mole (-9,7%). As principais altas ocorreram com a sardinha congelada (20,9%), com a tainha (17,1%), com a tilápia (7,8%) e com o atum (4,5%).

No período de janeiro a novembro de 2019 foram comercializadas no entreposto de São Paulo cerca de 2.930.148 toneladas ante 2.788.596 toneladas negociadas no mesmo período de 2018. Elevação de 5,1% ou 141.552 toneladas.

No entanto, duas ocorrências no ano passado contribuíram com esse percentual de crescimento entre 2019 e 2018, que foram a greve dos caminhoneiros em maio e dos funcionários da CEAGESP entre final de julho e começo de agosto, quando não houve registro das notas fiscais de entrada.

No mês, houve um aumento de 2,9% no volume comercializado, em relação a igual período do ano passado: 273.066 t (novembro 2019) ante 265.298 t (novembro 2018).

Mesmo com o excesso de chuvas e altas temperaturas, características desta época do ano, a tendência para o mês de dezembro é de aumento da quantidade ofertada por conta das festas de final de ano.

Espera-se ligeira majoração dos preços praticados das frutas em razão da demanda aquecida, apesar do aumento da oferta.

Índice CEAGESP

Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.