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sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Índice CEAGESP sobe 1,85% em novembro








         

        

Este foi o valor médio dos preços registrados pelo estudo econômico realizado pela maior central de abastecimento da América Lationa. No ano, indicador acumula queda de 2,47%. Preços das frutas vão aumentar por conta das festas de final de ano.

O índice de preços da CEAGESP encerra o mês de novembro com alta de 1,85%. Dois setores apresentaram elevação, com destaque para o setor de Verduras, que registrou aumento de 11,18%, recuperando as retrações de preços ocorridas ao longo de 2019. Já o setor de Diversos apresentou queda pelo quarto mês consecutivo: -3,55%. Para os próximos meses, com a chegada do verão, existe a possibilidade de elevações dos preços praticados e perda de qualidade por conta do excesso de chuvas e altas temperaturas.

Em novembro, o setor de frutas subiu 3,40%. As principais altas foram nos preços do caju (47,6%), do maracujá azedo (38,6%), do abacate margarida (32,2%), da melancia (25,9%), da carambola (21,1%) e do limão taiti (19,2%). As principais quedas ocorreram com a banana prata (-16,6%), com o melão amarelo (-16,3%), com a pera estrangeira rocha (-15,7%), com a banana nanica (-15,4%) e com o kiwi estrangeiro (-11,7%).

O setor de legumes registrou queda significativa de 4,59%. As principais baixas ocorreram com a berinjela (-32,4%), com o pepino caipira (-26,9%), com o pimentão verde (-19,3%), com o tomate caqui (-18,2%) e com o maxixe (-17,6%). As principais altas foram registradas nos preços do inhame (28,8%), das abobrinhas italiana (24,3%) e brasileira (21,8%), do cará (17,9%) e da ervilha torta (16,8%), 

O setor de verduras apresentou forte alta de 11,18%. As principais altas registradas foram da escarola (43,3%), das alfaces crespa (37,9%), americana (26,0%) e lisa (24,0%), do agrião (28,1%), da alface hidropônica lisa (24,0%), das alfaces hidropônicas crespa e mimosa (23,2%), do coentro (23,2%) e do brócolos ninja (21,1%). As maiores baixas ocorreram nos preços da mostarda (-12,2%), do salsão (-11,0%), da rúcula (-9,1%) e do brócolos ramoso (-5,3%). 

O setor de diversos registrou queda de 3,55%. As principais baixas ficaram por conta da cebola nacional (-11,0%), da batata asterix (-10,5%), do alho estrangeiro chinês (-8,6%), do milho de pipoca (-4,4%) e da canjica (-3,6%). A única alta ocorreu com o coco seco (2,1%). 

O setor de pescados apresentou leve baixa de 0,37%. As principais baixas foram registradas nos preços das pescadas goete (-16,5%), e tortinha (-15,0%), da betara (-14,6%), do namorado (-12,9%), do cascote (-11,6%), do pintado (-11,0%) e da pescada maria mole (-9,7%). As principais altas ocorreram com a sardinha congelada (20,9%), com a tainha (17,1%), com a tilápia (7,8%) e com o atum (4,5%).

No período de janeiro a novembro de 2019 foram comercializadas no entreposto de São Paulo cerca de 2.930.148 toneladas ante 2.788.596 toneladas negociadas no mesmo período de 2018. Elevação de 5,1% ou 141.552 toneladas.

No entanto, duas ocorrências no ano passado contribuíram com esse percentual de crescimento entre 2019 e 2018, que foram a greve dos caminhoneiros em maio e dos funcionários da CEAGESP entre final de julho e começo de agosto, quando não houve registro das notas fiscais de entrada.

No mês, houve um aumento de 2,9% no volume comercializado, em relação a igual período do ano passado: 273.066 t (novembro 2019) ante 265.298 t (novembro 2018).

Mesmo com o excesso de chuvas e altas temperaturas, características desta época do ano, a tendência para o mês de dezembro é de aumento da quantidade ofertada por conta das festas de final de ano.

Espera-se ligeira majoração dos preços praticados das frutas em razão da demanda aquecida, apesar do aumento da oferta.

Índice CEAGESP

Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.