terça-feira, 28 de outubro de 2014

Seca transforma limão, pimentão e jiló em vilões


Seca transforma limão, pimentão e jiló em vilões


Outros produtos, como a cebola, batata, banana-prata e laranja, pera ou seleta, estão com os preços em baixa há algum tempo, sem perspectiva de alta para os próximos dias, nas grandes centrais de abastecimento do país.



Se você foi procurar comprar limão, aquele bem verdinho, do tipo tahiti, deve ter se assustado com os preços cobrados. Seja na feira, no supermercado ou no sacolão. Se não chover, o preço por quilo da fruta continuará mais do que azedo: salgado. Desde o início do ano o portalCeasaCompras.com vem notando os altos e baixos em relação ao preço do limão Tahiti no atacado, nas principais centrais de abastecimento do país. Depois de sofrer uma queda, como na Bolsa de Valores, a fruta passou a subir deixando todo mundo assustado. Parte essencial nas saladas, peixes, frangos e porco, tem consumidor tentando fazer uma jarra de limonada com apenas um limão.

De acordo com a Embrapa, o maior produtor de limão no país é o estado de São Paulo, que contribui com quase 70% da produção nacional. Justamente o que mais está sofrendo com a atual seca nas principais fontes abastecedoras de água. Bahia também é outro grande estado produtor.

Se o produtor rural sofre, o bolso do consumidor chia. 

Na Ceasa do Irajá, a caixa com 20 quilos de limão estava sendo vendida, na sexta-feira (24/10), segundo aponta relatório de preços divulgado pela diretoria técnica da central de abastecimento do Rio, a R$ 130 (ou seja, quase R$ 7 o quilo do produto). 

Na Ceasa de Belo Horizonte, a caixa do limão era negociada a R$ 75, enquanto que em Uberlândia (R$ 100). Ambas em Minas Gerais. 

E na Ceagesp, em São Paulo, o quilo da fruta saía da central a R$ 7,59.

  • Outros vilões 

O pimentão (seja verde, amarelo ou vermelho) e o jiló, também se transformaram em vilões por conta da estiagem no país. Na Ceasa do Rio de Janeiro a caixa de 10 kg do pimentão verde foi vendida na sexta-feira (24/10), a R$ 30, enquanto que as dos pimentões amarelos e vermelho, com mais vitamina C e atraentes na atual cozinha gourmet, pagam o preço da fama: R$ 80. No preço do jiló, na mesma central de abastecimento, teve sua caixa com 15 kg vendida a R$ 60.

Na Ceasa de Belo Horizonte (MG), a caixa com 9 kg do pimentão verde custava R$ 28. O jiló, caixa com 19 kg, estava a R$ 30, em BH, e a R$ 71, em Uberlândia.

O quilo dos pimentões verde, amarelo e vermelho, era vendido na Ceagesp (SP) a R$ 2,50; R$ 4,96 e R$ 4,56, respectivamente.

  • Ainda em baixa

Na parte de legumes diversos, as batatas e cebolas continuam com o preço bem abaixo, sem perspectiva de alta, como podemos notar nas centrais de abastecimento. Na Ceasa do Rio, a cebola nacional (PR, MG, SC, SP, RS e PE), saca de 20 kg, foi vendida a R$ 20, preço máximo.

Já a batata comum, saca com 50 kg, estava sendo vendida entre R$ 20 e R$ 40, dependendo do tamanho.

Na Ceasa Minas, o preço da saca de batata custava R$ 30, na unidade da grande Belo Horizonte. A saca com 20 kg de cebola (R$ 17).

Fomos também verificar o preço cobrado por quilo, na Ceagesp, da batata e da cebola nacional (Goiás e SP); a primeira (R$ 0,85) e a segunda (R$ 1,20).

No setor de frutas, os líderes em preços baixos - que se vem mantendo há algum tempo - são a bana-prata e a laranja, seja ela pera ou seleta.
O preço da caixa com 20 dúzias estava custando entre R$ 25 e R$ 40, na Ceasa do Rio. A laranja pera, caixa com 22 kg, entre R$ 15 a pequena e R$ 20 a grande.

Se falarmos da Ceasa Minas, o preço da caixa com 18 kg da banana-prata estava custando R$ 28 em BH, e R$ 16, em Uberlândia. A caixa de 20 kg da laranja em BH (R$ 20), e R$ 14, na unidade de Governador Valadares.

A banana-prata por quilo, na Ceagesp, estava custando R$ 2,17 (a fruta mineira) e R$ 1,87 ( a fruta paulista). Para finalizar, a laranja-pêra R$ 1,49 e a laranja seleta R$ 0,80.

Mel petrificado do Himalaia



Mel petrificado do Himalaia

"Mas você não precisa ir longe e pode tentar com o nosso mel mesmo. Fica uma delícia, realmente."

Durante sua entrevista no Jô Soares, do dia 24/10, o jornalista e adepto da Yoga, Artur Veríssimo, falou sobre o mel petrificado que ele trouxe do Nepal, depois de subir o Himalaia. Em seguida, o apresentador ofereceu um pedaço à atriz Débora Secco, que adorou. Qual a novidade? Lá existem as maiores abelhas do mundo.

No coração do Nepal, moradores de um vilarejo no Himalaia arriscam suas vidas em escadas, cordas e cestas precárias para chegarem às colmeias das maiores abelhas do mundo. Além disso, os corajosos exploradores do penhasco precisam atravessar uma "cortina" de furiosas abelhas Apis Laboriosa.

A tradição de "caça ao mel" da tribo Gurung data do ano 11.000 antes de Cristo. A atividade milenar, entretanto, corre risco de desaparecer nas próximas décadas, já que as mudanças climáticas estão fazendo com que o número de colmeias diminua drasticamente. Além disso, a intervenção do governo na exploração do mel é considerada outra grande ameaça.

Temos o privilégio de irmos no mercado e comprar um pote de mel, sem muitos esforços. Com os homens da tribo Gurung, no Nepal, é bem diferente, corajosos, trabalham no processo de capturar os favos das maiores abelhas produtoras de mel do planeta. Essa é uma atividade feita pela tribo duas vezes ao ano, com ferramentas construídas com galhos e bambus e escadas feitas com cipó.

Um detalhe interessante para quem for viajar. Não precisa ir ao Nepal para comprar o mel, pois ele é vendido nos supermercados e delicatessem do Japão, China e Coreia do Sul.

Mas você pode tentar com o mel daqui!

O mel puro se cristaliza com o tempo, é um processo natural e não prejudica o produto, acontece por causa da separação dos açúcares contidos no mel e pode ser mais lento ou mais demorado, depende da florada do mel e da temperatura. Normalmente o mel cristaliza em temperaturas mais baixas.

O primeiro açúcar que cristaliza é a glicose, ou seja, se o mel apresentar alto teor de glicose, vai cristalizar mais rápido. Se ele apresentar mais frutose, pode levar mais de um ano para começar a cristalizar.

Se você não quiser tentar fazer um mel petrificado, para descristalizá-lo, de forma leiga e de acesso para todos, basta colocar num recipiente exposto ao sol, ou então, durante pouco tempo no microondas.

Colocá-lo exposto ao sol também serve para mantê-lo líquido.

Torresmo do Pezão, governador eleito do Rio



Torresmo do Pezão, governador eleito do Rio


As cozinhas do Palácio Guanabara, ou da residência oficial do chefe do Executivo estadual fluminense Palácio Laranjeiras, terão que cortar um dobrado com o novo morador, Luiz Fernando Pezão (PMDB), que ficará por lá durante os próximos quatro anos - a partir de janeiro de 2015. Quem leu sua primeira entrevista, percebeu com mais intensidade os seus hábitos simples de homem do interior: bom de papo, como todo cidadão que tem cuca boa, e adepto das comidas e quitutes mais simples. Nesse rol estão a tradicional paçoca, o pastel de feira (incomparável, não adianta procurar outro) e velho torresmo, que vem acabando junto com o desaparecimento dos tradicionais botequins "pé sujos".

É, Pezão gosta de torresmo e não liga para o que digam dele. Esse quitute dos mais populares, que teve origem no interior de Minas Gerais ( aliás, comer caldinho de feijão com torresminho e folhinhas verdes em qualquer restaurante ou bar de Belo Horizonte não tem igual). Agora, aqui no Rio também tem uns locais que fazem e mantém os elogios. Tanto faz na Zona Sul como em locais distantes, como um bar existente na Estrada de Mazomba, em Itaguaí. É "manjar dos deuses", não adianta qualquer manifestação contrária dos "xiitas da dieta". Se eu comer um torresmo desses e depois morrer, garanto que terei ido feliz ao encontro de Deus. E como gosta de fazer o Pezão: torresmo, botequim e cerveja gelada. Tem combinação melhor?

Aqui vai a nossa homenagem ao governador eleito: uma receita de torresmo a pururuca. Veja:

- 1 kg de toicinho da barriga (o mais fino)
- sal, alho e pimenta do reino

Se houver excesso de banha no toicinho, tire, corte em pedacinhos e frite, reserve a gordura para fritar os torresmos e guarde os torresminhos para farofa. Toicinho ideal para torresmo deve ter 1 dedo de espessura. Corte o toicinho em pedaços regulares, tempere-o com sal, alho e pimenta do reino.

Se houver gordura, forre uma panela grande com ela, se não, coloque óleo, coloque os torresmos na panela e leve para fritar. Quando estiverem quase submersos pela gordura, abaixe o fogo, tampe a panela (eles costumam espirrar) e frite-os até começarem a dourar, mexendo de vez em quando.

Desligue o fogo, espere mais ou menos 10 minutos e tire os torresmos. Espere esfriar e frite-os de novo. Eles estouram e ficam ótimos. Podem ser guardados pré-fritos, em vasilhas tampadas, na geladeira, por até 2 semanas.

Segunda dica:

Toucinho (compre a quantidade de toucinho que desejar, tomando cuidado para que o couro esteja livre de pêlos e de marcas de machucaduras).


Como fazer:

Corte o toucinho em tiras de mais ou menos dois centímetros de largura por oito de comprimento. Salgue a gosto, misturando muito bem. Deixe repousar por uns 15 minutos. Em uma panela de bom tamanho coloque o toucinho para fritar sem acrescentar óleo. Frite até começar a amarelar, mexendo sempre. Retire do fogo e deixe esfriar bem. Mexa para separar os pedaços e deixe na panela até o dia seguinte. Volte a mexer muito bem para que o torresmo se misture à banha. Coloque em sacos plásticos, separando em porções de, no máximo, meio quilo, cuidando para que os torresmos fiquem envolvidos por uma fina camada de banha. Congele, se quiser. Ao fritar não acrescente óleo. Se preferir, ponha no forno para pururucar.

Preparados corretamente, os torresmos ficam leves e são petiscos para acompanhar cervejas e cachaças.

Quando o prato do dia é feijoada, quase impossível não beliscar a porção de torresmos. O preparo, que já foi uma maneira de se obter banha de porco, virou petisco, serve como guarnição e faz sucesso em todo canto do País. Os comensais do Sudeste brasileiro conhecem bem seus bons casamentos: tutu de feijão, virado à paulista, cachaça.

Eleições mexeram até com preços da Ceasa



Eleições mexeram até com preços da Ceasa


Colunista Ancelmo Gois, do Globo, dá nota errada sobre situação de preços na Ceasa do Rio de Janeiro.

Por Jorge Luiz Lopes

Informações inexatas é um caso sério. Principalmente, quando o assunto é alimentação; quando devemos ter um imenso cuidado para não falar coisa errada. E foi o que aconteceu na página do colunista Ancelmo Gois, do Globo deste sábado (25/10), que soou como "partidarismo político", o que não era a praia deste considerado jornalista, que conheço há muitos anos. E o tenho no mesmo patamar do Ricardo Boechat. Respeito muito os dois, mas Ancelmo errou na parte da sua coluna "O abacaxi da Dilma". Nela, ele diz o seguinte:

"Dilma diz que a inflação está sob controle. Mas veja só. Os preços das frutas na Ceasa, em Irajá, no Rio, estão subindo. Segunda da semana passada, a caixa de 18 quilos de tomate estava a R$ 70. Na quinta, havia passado para R$ 50. Já no sábado, a mesma caixa estava a R$ 90. O pior ocorreu com o limão. A caixa com 20 quilos aumentou de R$ 70 para R$ 130 em dois dias".

Na outra interferência da coluna, intitulada "Já...", o colunista diz que "O abacaxi, que nesta época em 2013 custava R$ 2, agora custa R$ 5". Fala sem mais explicações.

No tomate

O portal do CeasaCompras monitora diariamente os preços dos produtos e mercadorias que circulam nas principais centrais de abastecimento do país, que estão na Região Sudeste, tendo a maior delas a Ceagesp (SP), vindo depois as Ceasa Minas, Ceasa Grande Rio e Ceasa Espírito Santo. Sem contar os informantes que temos na figura de donos de lojas dentro dos mercados e comerciantes dos chamados "sacolões". Portanto, essa nota da coluna tão prestigiada no país, nos deixou intrigados em relação ao tomate, aquele salada (bonito por fora e sem conteúdo por dentro), que nos é imposto pelos supermercados e alguns sacolões. Esses são os preferenciais, erroneamente, dos consumidores, que são induzidos ao erro. E já que, no Rio de Janeiro, o município que mais produz tomate é o de Paty do Alferes, na Região Serrana. A gente sabe que lá, sem qualquer explicação aparente, a produção vem caindo muito: terrenos são vendidos na esperança do "Minha Casa, Minha Vida", transformados em condomínios, ou a produção do tomate pequeno jogada fora, porque os supermercados não compram e a população os renega. Pois são esses pequenos que tem muito mais nutrientes, ao contrário dos do tipo salada, que mais parecem aquelas "garotas da noite" da Avenida Atlântica. Por fora, bela viola; por dentro, bem...deixa pra lá. Vejamos.

Com base em levantamentos de dados feitos junto à diretoria técnica da Ceasa Grande Rio, registramos os preços praticados na venda do tomate no atacado, nas unidades do Irajá, Zona Norte, e do Colubandê, em São Gonçalo, Região Metropolitana fluminense.

No dia 15/10, data da primeira apuração, a caixa do tomate estava sendo vendida a R$ 90; no dia 17/10 (R$ 80) e no dia 20/10 (R$ 80). A partir do dia 22/10 (segunda-feira), a caixa do produto teve o preço jogado bem prá baixo, cerca de 50% (R$ 40). No dia 23/10, foi vendida a R$ 35, e no dia 24/10 (sexta-feira), havia despencado mais ainda: R$ 30.

Se alguém comprou no sábado uma caixa de tomate, que contém 18 quilos do produto, a R$ 90, foi na mão de atravessador.

O Brasil é um dos grandes produtores mundiais de tomate, sendo os principais estados produtores Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, que estão sofrendo com a seca que afeta diretamente as plantações; Goiás, Paraná e Pernambuco.

Abacaxi

Os meses de setembro, outubro, novembro, dezembro e janeiro, são aqueles em que a safra da fruta está em abundância. Mas, devido à forte estiagem nas regiões produtoras, os preços, que deveriam estar baixos neste ano, continuam altos. Na Ceasa do Rio, a unidade do abacaxi tipo pérola campista, de 2 kg, está sendo vendida a R$ 4 (preço máximo). Na Ceasa de Belo Horizonte (MG), a dúzia do mesmo tipo de abacaxi estava sendo vendida a R$ 45; e na Ceagesp, a unidade da fruta custava R$ 4.

Passo a passo para garantir uma dieta saudável



Passo a passo para garantir uma dieta saudável


Seguir uma dieta para emagrecer ou até mesmo para fazer uma reeducação alimentar não se resume apenas em cortar alguns tipos de alimentos e priorizar outros. É claro que essa é a parte mais importante do processo, mas algumas atitudes práticas podem ajudar a pessoa ter um sucesso maior. Veja seis dicas sugeridas por nutricionistas.

1 - Beber água perto das refeições:

De acordo com o nutricionista Marco Antonio Gaioto, da clínica Renew Med, a água ajuda a dar uma tapeada na fome: “Por exemplo: se o lanche fica a desejar, ou seja, não sacia completamente, beber um pouco d’água ajuda nesse preenchimento do estômago. Isso vale também para antes das principais refeições”.

2 - Parar de comer antes de ficar realmente satisfeito:

Não é certo sair de uma refeição empanturrado de comida. O ideal é encerrar sentindo um pouquinho de fome. Essa é a medida para uma pessoa que não tem noção de quantidade e quer comer bem. Assim, você se alimenta, mas sem exagero. A questão é que o cérebro demora cerca de 20 minutos para saber que a pessoa está saciada, mas, hoje em dia, infelizmente, ninguém passa 20 minutos comendo”, diz Marco Antonio.

3 - Água com limão, em jejum:

“Beber um copo d’água com meio limão espremido, ainda em jejum, é uma excelente alternativa para limpar o organismo logo pela manhã”, sugere Alessandra Almeida, da Clínica Andrea Santa Rosa.

4 - Comer de três em três horas:

Segundo a nutricionista Mariana Del Bosco, especialista em fisiologia do exercício pela Unifesp, a atitude ajuda a manter o metabolismo ativo ao longo do dia.

5 - Use a mão para medir a porção de carne:

A especialista ensina que a palma da mão equivale a aproximadamente 100g de proteína: “Em uma dieta para emagrecer, com 1.200 a 1.800 calorias, a medida da proteína é entre 100g e 150g”.

6 - Comece a refeição pela salada, depois consuma a proteína e, por fim, o carboidrato:

Se no prato tiver proteína, isso garante saciedade na próxima refeição. Por exemplo, se você tem muita fome à tarde, precisa olhar se no almoço não faltou a quantidade certa de proteína. Ela estimula o cérebro a produzir substâncias que dão saciedade num prazo maior. A fibra também ajuda nesse sentido. Como ela precisa de uma mastigação maior, ela também promove a saciedade. Assim, a ordem ideal, principalmente para quem ingere muito carboidrato, é comer a salada primeiro, depois a carne e, no fim, o carboidrato”, diz Mariana.

Saiba mais sobre cogumelos frescos



Saiba mais sobre cogumelos frescos


A venda de cogumelo in natura cresceu 80% nos últimos cinco anos no Brasil. Você pode comprá-lo nas feiras de produtos orgânicos ( Veja matéria no Face Ceasa Compras com os locais onde ficam essas feiras, no Rio), em supermecados que tem produtos gourmet, nas feiras livres, em pouquíssimas barracas de verduras, ou nas centrais de abastecimento, onde ficam os produtores rurais.

Nos últimos cinco anos, por exemplo, a venda de cogumelos frescos na Ceagesp, maior entreposto de frutas e legumes da América Latina, cresceu quase 80% - e saltou para 1.171 toneladas.

A produção nacional desses fungos comestíveis, outrora concentrada nas conservas, sofreu uma crise em 2008, segundo Carlos Lima, diretor da Associação Nacional dos Produtores de Cogumelos. "O mercado sofreu impacto por causa da concorrência chinesa, quando as conservas importadas caíram de preço", diz Lima.

Para driblar essa "crise", os produtores passaram a investir na comercialização de cogumelos frescos, de cultivo simples, mas mais
delicados e perecíveis.

De lá para cá, estes se tornaram mais acessíveis em feiras, supermercados e restaurantes. "Mas ainda temos dificuldade de
encontrar o portobello grande", afirma o chef Benny Novak, do Ici Bistrô, da Ici Brasserie e da Tappo Trattoria.

Textura

"Cogumelo fresco é mais delicado do que o em coseva. Sua textura é fundamental, tem 'carne' suculenta", diz o chef Ivan Achcar, do Alma Cozinha, recém-aberto em Perdizes. "Também é fácil transmitir sabor para esse ingrediente, porque ele é uma esponja, absorve fácil."

Na hora de preparar, o ideal é não expor o produto por muito tempo ao calor para que fique "al dente", segundo Viviane Gonçalves, do Chef
Vivi. Como? É só aquecer a panela em fogo alto e, quando estiver bem quente, saltear rapidamente, evitando o acúmulo de água.

25/10 Dia Mundial do Macarrão



25/10 Dia Mundial do Macarrão


O Ceasa Compras ajuda você a fazer bonito e saber mais sobre tipos de massas e os cogumelos frescos. Tem também uma ótima receita. Vai perder a oportunidade?

O macarrão, seja ele de que tipo for, é sempre um curinga também na cozinha: seja porque não tem mais nada na dispensa, ou para aquele almoço rápido ou jantar leve, misturado com ingredientes especiais e especiarias. Em boa parte do mundo existe a preferência pelas massas. É por isso que lhe dedicaram o 25 de outubro, como o Dia Mundial do Macarrão.

A data foi criada em 1995, durante o 1º Congresso Mundial de Pasta, em Roma. Mas, é bom saber que macarrão é invenção chinesa. O prato só chegou à Itália no século XIII, levado pelas mãos do navegador Marco Polo.

Neste sábado de 2014, o macarrão é festejado em diversos cantos do planeta. Países como Turquia, México , Estados Unidos, Venezuela, Alemanha e, claro, Itália, lembram o Dia Mundial do Macarrão. O Brasil , terceiro produtor mundial de massas alimentícias (são 1,3 milhão de toneladas ao ano*) e 16º lugar na lista principais consumidores (6,4 quilo por pessoa a cada ano*), não poderia fica de fora da comemoração. Separamos os diversos tipos de macarrão, para você ter uma escolha feliz:

  • Saladas e sopas:

MINESTRONE
SOPA DE FRANGO E NOODLE
SALADA DE PENNE COM LEGUMES GRELHADOS
SALADA ITALIANA DE MACARRÃO COM TOMATE E MANJERICÃO

  • Massas curtas: 

PENNE COM ATUM
PENNE COM TOMATE CRU
ORECCHIETTE COM BRÓCOLIS E ANCHOVA
FUSILLI COM RICOTA, ERVILHAS E BACON
RIGATONI ALL'AMATRICIANA
MACARONI COM QUEIJO
MACARRÃO DE FORNO COM CREME DE CENOURA
FARFALLE COM ASPARGOS E PRESUNTO
PENNE COM MOLHO CREMOSO E FRANGO DESFIADO

  • Massas longas:

TALHARIM VERDE AO POMODORO
ESPAGUETE COM ABOBRINHA ASSADA E QUEIJO COTTAGE
CABELO DE ANJO COM BACON E ERVILHAS
SPAGHETTINI COM CARNE MOÍDA E PIMENTA SÍRIA AO MOLHO BRANCO
MACARRÃO ALLA NORMA (BERINJELA, CALABRESA, RICOTA FRESCA)
MACARRÃO COM SALSICHA DIFERENTE
LINGUINE COM FRUTOS DO MAR

Receita

Gravatinha com cogumelos frescos. Uma receita rápida e fácil de fazer!


Tempo de preparo 30min
Rendimento 8 porções

  • Ingredientes:

500 g de macarrão tipo gravatinha
2 xícaras de chá de maionese
1 colher de sopa de mostarda
2 colheres de sopa de leite
1 xícara de chá de cogumelos fatiados
2 xícaras de chá de presunto em tiras finas
2 colheres de sopa de queijo parmesão ralado

  • Modo de Preparo:

Cozinhe o macarrão na água com sal, até que esteja cozido, porem, "al dente"
Disponha em um refratário médio
Reserve
Em uma tigela, misture bem a maionese, a mostarda, o leite, os cogumelos e o presunto
Junte o creme ao macarrão reservado e mexa até incorporar pro completo
Polvilhe com o queijo ralado e leve ao forno médio, pré-aquecido (180º graus), por 20 minutos, ou até que esteja ligeiramente dourado
Sirva a seguir

Dica: Se quiser que o macarrão fique ainda mais cremoso, experimente acrescentar colheradas de maionese sobre à massa antes de levá-la ao forno.