terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Chuvas em Minas prejudicam abastecimento de alimentos








       



   

Plantações de tomate e de alface foram os mais atingindos na Região Metropolitana mineira, segundo levantamento econômico da CeasaMG.

As fortes chuvas que têm atingido os municípios desde o mês passado reduziram a oferta de vários produtos na CeasaMinas, levando ao aumento de preços no atacado do entreposto de Contagem. Levantamento do Departamento Técnico da CeasaMinas (Detec) revela que, entre os hortigranjeiros mais afetados, estão os provenientes da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), no chamado cinturão verde. Entre os destaques de altas, estão tomate (24%) e alface (21%). Na trajetória inversa, houve quedas de preços relacionadas à boa safra de algumas mercadorias, a exemplo de abacate (-18,1%) e mamão-formosa (-11%).

O levantamento comparou o período de 30/01 a 05/02 com o de 16/01 a 22/01. De acordo com o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas (Secim), Ricardo Fernandes Martins, o clima adverso levou a perdas nas lavouras, como no caso do tomate e da alface, mas também dificuldades de colheita, acondicionamento e transporte. "A batata, por exemplo, que ficou 4,5% mais cara, não foi tão afetada por perdas, mas sim por problemas na colheita", ressalta Martins.

Entre as hortaliças que apresentaram reduções de preços, os destaques foram batata- baroa/mandioquinha (-12,1%); abóbora moranga (-3%) e mandioca (-2,6%). "Esses produtos não foram tão prejudicados pelo clima. Isso por serem mais resistentes ou cultivados em regiões com menos chuvas", explica.

Frutas

No grupo das frutas, as principais altas do período estão ligadas a fatores que não necessariamente estão ligados às chuvas. No caso do morango (19,2%), as chuvas se somaram ao fim de safra da fruta. A banana-prata (16,9%) passa por um período de entressafra nacional, comum nesta época. "A expectativa é que os preços da banana-prata cedam a partir de maio, quando Minas Gerais e outros estados deverão regularizar a oferta no entreposto".

Já a oscilação do preço da manga (9,2%) é consequência do fim da oferta das variedades comuns da fruta, a exemplo da ubá, sapatinha e espada. Diante disso, o mercado passa a depender dos tipos mais nobres, entre eles palmer e tommy.

Das frutas que ficaram mais baratas, vale lembrar ainda do limão-tahiti (-9,3%), produto que está em plena safra.

O consumidor também pode aproveitar as situações melhores de preço da melancia, laranja, uva-niágara, milho-verde e cebola.

Preços dos alimentos iniciam o ano com queda, afirma Índice CEAGESP











O índice de preços da CEAGESP encerra o mês de janeiro em queda de 1,08%. Dois setores apresentaram elevação, pescados e legumes, com destaque para este último, que registrou aumento de 10,49%, em virtude das fortes chuvas e também por conta da recuperação de preços – setor fechou 2019 com queda de 11,8%. Já o setor de frutas apresentou forte baixa nos preços, quebrando uma sequência de 4 meses de altas consecutivas.

Em janeiro, o setor de frutas apresentou forte queda de 4,34%. As principais reduções ocorreram nos preços do limão taiti (-74,0%), do figo (-47,0%), da carambola (-45,4%), do maracujá doce (-28,9%), da melancia (-28,4%), e do melão amarelo (-25,4%). As principais altas ocorreram com a banana prata (29,9%), com o abacate (28,6%), com o coco verde (26,1%), com a laranja lima (25,0%) e com o maracujá azedo (15,3%).

O setor de legumes registrou alta expressiva de 10,49%. Os principais aumentos de preços ocorreram com o cará (72,8%), com o pepino japonês (71,1%), com o pepino caipira (69,4%), com os tomates italiano (66,0%) e achatado (56,6%) e com o pepino comum (53,7%). As principais baixas se deram nos preços do jiló redondo (-22,9%), do quiabo liso (-22,7%), dos pimentões amarelo e vermelho (-21,4%) e da mandioquinha (-15,5%).

O setor de verduras apresentou queda de 2,48%. As principais baixas registradas foram da salsa (-20,6%), do alho poró (-15,9%), do salsão branco/verde (-15,4%), do coentro (-14,0%) e da cebolinha (-13,4%). As maiores elevações ocorreram nos preços do repolho (63,4%), do brócolos ramoso (49,3%), da chicória (32,1%), do almeirão pão de açúcar (29,9%), do nabo (27,9%) e da catalonha (27,9%).

O setor de diversos fechou o mês em leve queda de 0,25%. As principais baixas ficaram por conta da cebola nacional (-20,4%), do alho argentino (-15,2%) e da batata lavada (-7,0%). As principais altas se deram nos preços da batata asterix (10,9%), do alho nacional (10,5%), do amendoim com casca (6,4%), do coco seco (5,9%) e dos ovos brancos (5,9%).

O setor de pescados apresentou alta de 2,97%. As principais altas ocorreram nos preços do polvo (41,1%), da corvina (29,2%), das pescadas goete (24,5%), e tortinha (23,2%), e do cascote (22,6%). As principais baixas se deram nos preços da cavalinha (-16,6%), da sardinha congelada (-6,6%) e do camarão ferro (-5,0%).
O volume comercializado no entreposto de São Paulo totalizou 273.517 toneladas ante 273.246 negociadas em janeiro de 2019. Crescimento de apenas 0,1%, com destaque negativo para o setor de frutas que retraiu 2,0% em contrapartida ao resultado do setor de diversos que apresentou crescimento de 8,0% em relação ao mesmo período do ano passado. Já em relação à dezembro, mês que historicamente apresenta o maior consumo de frutas do ano, houve retração na demanda, favorecendo a queda nos preços.

O Índice CEAGESP fechou o mês de janeiro em baixa, influenciada pela redução dos preços nos setores de frutas e verduras. As chuvas e as temperaturas mais amenas favoreceram esses setores. A previsão dos meteorologistas para o mês em curso é de continuidade das chuvas, com possibilidade de chuvas fortes, em quantidades um pouco menores que as ocorridas em janeiro.

Mesmo com o excesso de chuvas e altas temperaturas, características desta época do ano, a tendência para o mês de fevereiro é de manutenção dos preços das frutas, mas é possível a elevação dos preços de verduras e legumes e perda de qualidade.

Índice CEAGESP

Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Bife volta a frequentar mais a mesa do consumidor








        




Recuo interrompe alta de 28,5% no preço da carne registrada nos últimos meses. Quem foi ao supermercado, e acompanha as chamadas de propagandas com as ofertas na televisão, deu para ver a queda acentuada.  O kg de uma alcatra já chegou a R$ 19, quando era vendida a R$ 30 praticamente.

O preço da carne, vilã da cesta básica nos últimos meses, já começou a cair, segundo informou em nota o Ministério da Agricultura. O motivo é que o preço da arroba do boi gordo registrou queda média de 15% no mês de dezembro, segundo o Ministério da Agricultura.

"Esse recuo interrompe a alta de 28,5% contabilizada ao longo dos últimos seis meses nos principais mercados do país", disse a pasta, em nota. "Em Mato Grosso do Sul, o recuo foi de R$ 220 para R$ 190."

A avaliação do diretor do Departamento de Comercialização e Abastecimento, Sílvio Farnese, é de que o cenário indica uma acomodação dos preços no atacado, com reflexos positivos no varejo no curto prazo.

Para ele, o comportamento dos preços se deve à regulação do mercado, com melhor equilíbrio entre a oferta e a procura.

"Para o consumidor, a redução dos preços deverá ser mais sentida nas próximas semanas, com a renovação de estoques por parte dos supermercados. Na última semana, já foi observada queda no valor de cortes de traseiro, que têm cotações mais elevadas e mais sensíveis às variações de demanda. Um exemplo é a alcatra que teve a maior desvalorização, com 4,5% de queda no preço nos últimos sete dias", afirma a pasta na nota.

A tendência para os próximos meses, segundo Farnese, é de estabilização dos preços. "Não há margem para aumentos futuros", disse.

Cebola apresenta queda de preços nas Ceasas








        




O primeiro Boletim Prohort pesquisou os preços dos aliementos vendidos nas centrais de abastecimento de alimentos. Exportação de frutas aumentou em mais de 10%.

A cebola voltou a ser destaque com a queda de preços nas Centrais de Abastecimento (Ceasas) do país. No 1º Boletim Prohort 2020, divulgado nesta quinta-feira (23), o produto indispensável na cozinha brasileira registrou baixas no último mês de até 26,51% em Curitiba/PR e de 23,20% em Vitória/ES. O estudo é realizado mensalmente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), com as hortaliças de maior representatividade, nas principais Ceasas brasileiras.

De acordo com o Boletim, a redução de preços foi influenciada pelo aumento na oferta da cebola, devido à produção nordestina do Vale do São Francisco e a dos estados do Sul do país, principalmente de Santa Catarina. O aumento de produção elevou a comercialização nos mercados em cerca de 10%, o que contribuiu para a queda nos preços. Este movimento segue em janeiro.

Outras hortaliças como o tomate, a batata e a alface tiveram os preços com predominância de alta. Já a cenoura não apresentou tendência uniforme, ou seja, houve queda de preços em algumas Ceasas e alta em outras.

Frutas – Com relação às frutas, o estudo destaca a queda no preço do mamão. O motivo foi a elevação da oferta na maioria dos entrepostos atacadistas, com a redução da demanda no final do ano passado. Por outro lado, houve aumento no preço da banana em todas as Ceasas, em razão da redução na oferta, principalmente em relação à banana nanica.

O estudo mostra também que a exportação de frutas aumentou em 14,74% em comparação com 2018, com destaque para as exportações de melões, mangas, limões, limas, uvas, bananas e melancias e queda para maçã e laranja.








        




Ceagesp tem 57 alimentos com preços em conta nesta semana

Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Melão amarelo, abacate geada, manga tommy, mamão formosa, melancia, limão taiti, mamão papaya, pinha, maracujá azedo, manga palmer, cenoura, pimentão verde, beterraba, batata doce rosada, banana nanica, abobrinha brasileira, abobrinha italiana, mandioca, beterraba com folha, salsa, alface lisa, alface crespa, coentro, cebolinha, couve manteiga, espinafre, acelga, nabo, manjericão, cebola nacional, coco seco, batata lavada e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Abacaxi pérola, pêssego nacional, laranja pera, laranja lima, coco verde, uva niágara, goiaba vermelha, goiaba branca, maracujá doce, figo roxo, carambola, pimentão vermelho, pimentão amarelo, abóbora moranga, abóbora seca, abóbora japonesa, pepino comum, abóbora paulista, cenoura com folha, repolho verde, salsão, brócolis ninja, cebola roxa e batata escovada.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Abacaxi havaí, banana da terra, banana maçã, morango, manga haden, caju, maçã fuji, maçã importada, pera importada, chuchu, ervilha torta, pepino caipira, pepino japonês, quiabo, tomates, mandioquinha, cará, inhame, vagem macarrão, rabanete, agrião, repolho roxo, brócolis comum e alho nacional.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Índice CEAGESP fecha 2019 em queda de 1,16% na média de preços








      


O setor de abastecimento de hortifrutícolas, teve um bom ano em 2019, ajudado pelo clima e pela, ainda, pequena recuperação da economia. Com a manutenção dos juros baixos, o setor pôde investir mais e com isso, aumentar a produção.

Com maior oferta no mercado, os preços dos mais de 150 produtos acompanhados pelo índice CEAGESP encerraram o ano em leve queda de 1,16%. O quadro abaixo ilustra o comportamento dos preços por setor, mês a mês:

 O setor de legumes registrou reduções expressivas nos preços ao longo do ano. Verduras e Diversos (batata, cebola, alho, coco verde, ovos) fecharam o ano com elevação dos preços praticados. No comparativo janeiro x dezembro, foram destaques:

Principais altas:
Frutas: maracujá doce (102,0%), abacate margarida (98,8%), banana nanica (52,4%), goiaba branca (40,6%) e caju (39,8%). 
Legumes: inhame (63,6%), pimentão vermelho (47,4%), quiabo (45,4%) e cará (35,7%).
Verduras: hortelã (6,8%), alho poró (5,6%), escarola (5,1%) e milho verde (4,6%).  Diversos: alho argentino (61,5%), alho nacional (37,7%), ovos brancos (27,8%) e alho chinês (24,2%). 
Pescados:  lula congelada (42,4%), polvo (35,0%), tilápia (31,3%) e espada (13,7%).

Principais quedas: 
Frutas:  mamão havaí (-50,8%), laranja lima (-29,3%), melão amarelo (-26,6%) e manga tommy atkins (-23,8%). 
Legumes: beterraba (-49,7%), cenoura (-48,4%), chuchu (-42,6%), berinjela (-40,2%) e pepino (-36,6%). 
Verduras: coentro (-57,1%), repolho (-37,2%), acelga (-34,6%), cebolinha (-32,3%) e couve (-30,1%). 
Diversos: cebola (-34,0%), batata lavada (-22,3%) e milho de pipoca estrangeiro (-9,9%).
Pescados: sardinha fresca (-25,0%), sardinha congelada (-22,7%), namorado (-16,3%) e atum (-13,3%).

Tendência
Neste primeiro trimestre, sendo o período de maior incidência de chuvas do ano e com as altas temperaturas, o clima pode provocar condições muito prejudiciais para a produção agrícola, principalmente as culturas mais sensíveis, como as verduras e legumes. Estes produtos devem apresentar problemas de qualidade e menor volume ofertado no início do ano. No entanto, a maioria das frutas poderão registrar boa oferta e preços reduzidos em relação ao ano passado.

Resultados de Dezembro
O índice CEAGESP subiu 1,35% no mês. O setor que apresentou maior alta foi o de Verduras, com 7,55% de aumento. O quadro abaixo detalha a participação dos setores:

Índice CEAGESP
Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.

Ceagesp tem 63 alimentos mais em conta esta semana







        


Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Mamão formosa, melancia, limão taiti, laranja pera, mamão papaya, banana prata sp, manga tommy, pinha, goiaba vermelha, goiaba branca, coco verde, cenoura, chuchu, pimentão verde, pepino comum, pepino caipira, beterraba, berinjela, batata doce rosada, mandioca, cenoura com folha, brócolis ninja, beterraba com folha, salsa, alface lisa, alface crespa, coentro, repolho verde, cebolinha, couve manteiga, agrião, espinafre, acelga, nabo, manjericão, cebola nacional, coco seco, batata lavada e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Pêssego nacional, morango, manga palmer, banana nanica, melão amarelo, pera importada, maracujá doce, figo roxo, carambola, uva itália, abobrinha brasileira, quiabo, tomate, abóbora moranga, pepino japonês, abóbora seca, abóbora japonesa, abóbora paulista, salsão, repolho roxo, rabanete, brócolis comum, cebola roxa, e batata escovada.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Tangerina murcot, laranja lima, abacate breda, maracujá azedo, uva niágara, manga haden, abacate quintal, caju, maçã fuji, maçã importada, alcachofra, ervilha torta, abobrinha italiana, pimentão vermelho, cará, pimentão amarelo, mandioquinha, cará, inhame, vagem macarrão e alho nacional.