sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Salada está custando centavos no Rio






     


A salada do dia está enriquecida pelos preços baixos que encontramos na Ceasa Grande Rio.Por conta dessa oportunida, o CeasaCompras destacou alguns preços para o consumidor se orientar e tentar comprar melhor e por menos. Veja:

Alface, 18 unidades, crespa ou lisa, R$ 10;
Couve comum, 10 unidades, R$ 6;
Coentro, 10 unidades, R$ 5;
Cheiro verde, 10 moles, R$ 6;
Couve-flor, 8 unidades, R$ 20;
Louro, 5 moles, R$ 5;
Hortelã, 10 moles, R$ 5;
Repolho verde, 12 unidades, R$ 20;

Abobrinha está custando R$ 1






      


      

Os ovos que as galinhas tanto choraram para pôr, como anunciam os vendedores pelas ruas do Rio, estão se mantendo com preços baixos.

No caso da abobrinha, mesmo assim esse preço de R$ 1 não atinge o consumidor final, nas feiras livres e nos chamados sacolões. O bom é que tem redes de supermercados no Rio vendendo até por menos. 

Outro susto fica com a batata e a cebola. É de se estranhar que em setembro, segundo o Índice de Preços  da Ceagesp,  o preço médio dos legumes teve uma queda de 10,25%.  A maior baixa, estando a frente das verduras, cujo preço médio atingiu queda de 9,58%.

As caixas com 20 kg da abobrinha menina e italaiana estavam sendo negociadas, respectivamente, a R$ 20 e entre R$ 18 e R$ 25.

O saco de 50 kg da batata inglesa comum está custando R$ 80, e a lisa saindo por R$ 100.  No atacado, o quilo está custando R$ 1,60 (RJ), R$ 1,73 (SP) e R$ 1,60 (SC).  Mas no preço direto ao consumidor chega a custar até R$ 2,98, nos sacolões e na feira.

Já a cebola, saco de 20 kg, está sendo negociado a R$ 40.  Tem sacolão vendendo por R$ 3,98 o kg.  O preço mais barato da cebola no atacado nós encontramos em Pernambuco (R$ 2).  Na Ceagesp, R$ 2,58; e na Ceasa do Rio de Janeiro, R$ 2,25.

A caixa de 22kg do tomate está saindo por R$ 35, o maior preço. 

Ovos

A caixa dos ovos brancos, com 30 dúzias, está saindo por R$ 88; os vermelhos, a R$ 120. O consumidor compra uma cartela com 30 ovos a R$ 10 na kombi do ambulante, e a pouco mais de R$ 7, em alguns supermercados cariocas.

Rio consegue manter o preço barato do camarão





     




Quem for ao entreposto de pesca existente na Casa do Irajá, na Zona Norte carioca, que passa a funcionar de segunda a sexta-feira a partir das 16h30, irá ver que os preços por quilo dos diversos tipos de camarão continuam bem convidativos.  O top de linha na gastronomia, o VG, está custando R$ 100. Já chegou a custar R$ 180 o quilo.  Veja todos os preços:

Camarão 7 barbas, a R$ 16;
Camarão barba russa, a R$ 10
Camarão branco, a R$ 30;
Camarão cinza, maioria de cativeiro e vindo do nordeste brasileiro, a R$ 35;
camarão lagostim, a R$ 20;
Camarão rosa, a R$ 20;
Camarão VG, a R$ 100

Quilo da tilápia está por R$ 6 no atacado







      

    


Esse peixe delicioso, sendo boa parte criada em cativeiro,  continua mantendo o seu preço baixo por quilo no atacado, conforme pesquisamos no entreposto de pesca existente na Ceasa do Irajá, na Zona Norte do Rio. Apesar do preço médio dos pescados ter tido uma alta de 2,84% em setembro, segundo registrou o Índice de Preços da Ceagesp. Aproveitamos a ocasião para separar alguns preços para o consumidor. Veja:

Espada, kg por R$ 6;
Galo, kg por R$5;
Goete, kg por R$ 3,50;
Manjubinha, kg por R$ 5;
Castanha, kg por R$ 3;
Corvina, kg R$ 8;
Merluza (marmota), kg 8;
Parati, kg R$ 4;
Peroá, kg por R$ 8;
Pescadinha, kg por R$ 8;
Tilápia, kg por R$ 6;
Trilha, kg por 10;Xaréu, kg por 8.



quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Adoce o paladar com a Granadilla, uma fruta e tanto






    




A granadilla, também conhecida como maracujá doce, é uma espécie de maracujá nativa da América do Sul, mais especificamente nas regiões entre a Bolívia, Venezuela e Colômbia.
De nome científico Passiflora ligularis Juss, a fruta é o 228° produto mais comercializado na CEAGESP. Em 2017 foram comercializadas 33,38 toneladas do produto.


As regiões que mais enviam granadilla para o Entreposto Terminal São Paulo são: Colômbia (37%), Divinolândia - SP (27%) e Casa Branca - SP (21,5%).


Entre os inúmeros benefícios da fruta para a saúde destacam-se suas funções antiparasitas e diuréticas. Possui vitaminas do complexo B e C e minerais como o potássio, ferro e cálcio e propriedades laxativas

Conheça os benefícios da cenoura que é boa para tudo







      



Desde pequeno ouvimos as nossas mães e avós dizerem que comer cenoura faz bem para os olhos, em outro momento fomos crescendo ouvindo que ajuda a bronzear melhor, e depois de grande ficamos sabendo que ajuda a emagrecer... tudo verdade! Só que os seus benefícios vão mais além! 

O benefícios obtidos pelo consumo desse legume já é conhecido há mais de três mil anos pela humanidade, que no início apresentava variedades de cor roxa, branca ou amarela – existentes ainda hoje. Foi só no século 16 que vimos surgir a cenoura na cor atual, um cruzamento de variedades diferentes feito pelo agricultores holandeses até chegar no atual laranja, a cor da família real da Holanda.

Desde a época dos egípcios e romanos, as pessoas já sabiam que comer cenouras ajudava no trato intestinal, a cuidar da visão e da pele, além de ser considerada uma raiz medicinal que – servida em sopas -  ajudava os doentes a se recuperarem mais rápido. Com o avanço da ciência, sabe-se que esse legume é rico em vitaminas e minerais, especialmente ferro e cálcio, vitaminas K, A, C, E, do complexo B, além de ser um poderoso antioxidante e possuir poucas calorias: uma xícara cheia tem apenas 35 calorias.

Ele é tão poderoso, que consumir 100 gramas de cenoura já suprem as necessidades diárias de um adulto de vitamina A – benéfica principalmente para a saúde dos olhos. Ao colocar esse legume na nossa dieta também ajuda-se a:

    Controlar o nível de açúcar no sangue e ajudar no controle do índice glicêmico
    Baixar o colesterol e assim combater doenças cardíacas
    Baixar a pressão arterial e prevenir doenças cardiovasculares
    Prevenir o surgimento de câncer, principalmente o do pulmão
    Prevenir doenças oculares como a cegueira noturna, que surge na velhice
    Agir como laxante, pois possui qualidades antissépticas que ajudam a melhorar a saúde gastrointestinal
    Melhorar a função cognitiva do cérebro, na memória e demência relacionados à idade.

Produção e vendas

Com produção mais estável registrada durante os meses de setembro a fevereiro, em 2018 o Entreposto Terminal São Paulo (ETSP) recebeu cerca de 78.448 toneladas de cenoura, provenientes principalmente das cidades de Piedade (SP), Santa Juliana (MG), Guarulhos (SP), Perdizes (MG), Uberaba (MG) e Pedrinópolis (MG). No dia 30/9, o produto estava sendo comercializado no atacado do ETSP ao preço médio de R$ 1,46/kg.

Na Ceasa do Rio de Janeiro a caixa com 18 quilos está sendo negociada a R$ 40, no máximo, dependendo do tamanho.

Brasil proibe 38 marcas de azeite adulterados








    





As marcas foram reprovadas em teste de qualidade são consideradas impróprias para o consumo. Maioria das fraudes, segundo o Ministério da Agricultura, foi feita com a mistura da oliva com óleos de origem desconhecida

Asmarcas de azeite de oliva impróprias para consumo foram retiradas de circulação nesta quarta-feira (2/10). O anúncio é do Ministério da Agricultura. As novas marcas fraudadas se somam a outras 6 que já haviam sido suspensas em julho deste ano.

Para comprovar a fraude, foi utilizado um equipamento que emite raios infravermelhos, capazes de fazer a leitura dos ácidos graxos que compõem o produto instantaneamente. Amostras também passaram por um aparelho que detecta óleos refinados e misturas, mesmo que em níveis muito baixos.

As fiscalizações que detectaram as marcas irregulares são resultantes da Operação Isis, iniciada em 2016. O Ministério da Agricultura afirma que o “processo é lento” porque envolve exames laboratoriais, notificação dos fraudadores, perícias, períodos para apresentação de defesa e julgamentos desses recursos em duas instâncias administrativas.

“Embora os supermercados tenham sido alertados quanto às marcas que sistematicamente produzem azeite fraudado, muitos comerciantes ainda insistem em vender esse tipo de produto em razão do baixo preço”, diz o ministério em nota

“Se os supermercados adquirirem e ofertarem os produtos com irregularidades, serão penalizados”, afirmou em nota o coordenador Fiscalização de Produtos Vegetais do Ministério da Agricultura, Cid Rozo.

As redes de supermercado e atacado onde esses azeites foram encontrados serão intimadas a informar os estoques existentes. As que forem flagradas vendendo as marcas após advertência poderão sofrer multa de R$ 5 mil por ocorrência, mais 400% sobre o valor comercial dos produtos.

De acordo com o Ministério da Agricultura, é considerado azeite de oliva “o produto obtido somente do fruto da oliveira, excluído todo e qualquer óleo obtido pelo uso de solvente, ou pela mistura com outros óleos, independentemente de suas proporções”. Ou seja, o uso de qualquer outro produto no azeite já se torna uma fraude.

A seguir, confira as 38 marcas de azeite de oliva impróprias para consumo:

1. Aldeia da Serra
2. Barcelona
3. Casa Medeiros
4. Casalberto
5. Conde de Torres
6. Costanera
7. Dom Gamiero
8. Donana
9. Évora
10. Flor de Espanha
11. Galo de Barcelos
12. Imperador
13. La Valenciana
14. Lisboa
15. Malaguenza
16. Olivaz
17. Olivais do Porto
18. Oliveiras do Conde
19. Olivenza
20. One
21. Paschoeto
22. Porto Real
23. Porto Valencia
24. Pramesa
25. Quinta da Boa Vista
26. Quinta Lusitana
27. Quinta D’Oro
28. Rioliva
29. San Domingos
30. Serra das Oliveiras
31. Serra de Montejunto
32. Temperatta
33. Torezani
34. Tradição
35. Tradição Brasileira
36. Três Pastores
37. Vale do Madero
38. Vale Fértil

“Ouro líquido”

O azeite de oliva é conhecido como ‘ouro líquido’ no sul da Europa. Afinal, trata-se da principal fonte de gordura dentro da festejada dieta mediterrânea, composta ainda por pescados, vegetais, nozes e castanhas.

“O azeite de oliva é rico em ácido oleico, um tipo monoinsaturado que dá estabilidade ao produto e proporciona diversos benefícios à saúde”, destaca Juliano Garavaglia, doutor em biologia celular e professor das universidades Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre e do Vale do Rio dos Sinos, no Rio Grande do Sul.

Entre os efeitos clássicos desse nutriente estão a capacidade de baixar o colesterol LDL, que ameaça as artérias, e alavancar o HDL, considerado vantajoso.

Ocorre que a gordura boa não é o único trunfo do suco da azeitona. De acordo com Paulo Freitas, engenheiro de alimentos pela Universidade Estadual de Campinas (SP) e degustador profissional do produto, o fato de ele não passar por refino também o torna uma bela fonte de vitaminas e polifenóis.

O lado infeliz está justamente relacionado às fraudes do produto, que apresentam dois problemas graves. O primeiro é a presença de azeite lampante, permitido apenas para uso industrial. “Ele tem muitos defeitos ligados a deterioração e conservação”, define o olivicultor Guajará Oliveira, presidente da Associação Rio-Grandense de Olivicultores.

Para uma marca ofertá-lo ao consumidor, precisa antes corrigir suas imperfeições. Ou seja, deve refiná-lo. Feito isso, o óleo pode ser comercializado apenas como azeite de oliva. Nada de ‘virgem’ ou ‘extravirgem’.

O segundo problema é que esse líquido repleto de falhas (azeite lampante) costuma ser misturado a outros óleos vegetais, como de soja, milho e girassol.

Títulos

O título de versão mais pura e saudável vai para a extravirgem. “É basicamente o suco da azeitona”, explica Paulo Freitas. O virgem, por sua vez, tem defeitos sensoriais sutis, mas carrega os cobiçados antioxidantes.

O azeite problemático é mesmo o lampante, que precisa passar pelo refino para ser oferecido nas gôndolas. Esse processo extrai tudo do produto. Então, assim como as imperfeições, vão embora aroma e sabor. “Sobra só gordura”, diz a médica Olvânia Oliveira.