segunda-feira, 18 de abril de 2016

Cenoura quer ser a vilã dos preços altos

  
                     

Por Jorge Luiz Lopes

A cenoura, quem diria, quer tomar o lugar como novo vilão de preços. É o que indicam as pesquisas que nós fizemos nas Ceasas das regiões Sudeste e Sul do país, em cima das tabelas de preços divulgadas por cada uma delas.  O preço mais alto por quilo que encontramos foi na central de abastecimento paulista, Ceagesp, que era de R$ 4,35. Em segundo lugar ficou a do ES, com R$ 4,13.  A central mineira vendia o legume por R$ 3,75, enquanto que a Ceasa Grande Rio registrava R$ 3,50.

O preço mais barato da cenoura foi encontrado na Ceasa gaúcha (R$ 3). 
Mas o cargo de chefão da quadrilha dos preços altos continua sendo ocupado pelo preço do alho, tanto o importado como o nacional. O menor preço do produto foi encontrado na Ceasa ES (R$ 14,50), o quilo. Em Minas Gerais e Rio de Janeiro, o preço estava empatado (R$ 16); Santa Catarina, R$ 17. O preço mais alto, como sempre, foi verificado na Ceagesp (R$ 24).  Segundo os comerciantes, a alta do dólar tem prejudicado bastante no repasse para as vendas no atacado e também no varejo. Tem locais (supermercados e sacolões) que chegam a cobrar quase R$ 30, o quilo, para o consumidor final.

Mas tem um absurdo maior que tenho constado em relação ao preço do quilo do tomate para o consumidor, chegando a R$ 6 o quilo em alguns supermercados e sacolões.  Em Santa Catarina o tomate está custando R$ 2; no Rio Grande do Sul, R$ 2,80; em Minas Gerais, R$ 3. Já no RJ, onde existe uma produção farta na Região Serrana fluminense, o preço, apesar disso, é alto (R$ 3,20). No Espírito Santo (R$ 3,90); e em São Paulo (R$ 3,95).

Cebola e batata

Ao contrário da batata, que vem apresentando altas variadas, a cebola teve uma queda de preço razoável na venda por atacado.  Selecionamos alguns preços para você: Bahia (R$ 2,25); Espírito Santo (R$ 2,75), Minas Gerais (R$ 2,25),  Paraná (R$ 2,50); Rio de Janeiro (R$ 3), Rio Grande do Sul (R$ 3); São Paulo (R$ 3,08) e em Santa Catarina (R$ 2,25).

Os preços da batata estão com uma tendência de alta, apesar dos informes e análises econômicas que mostram o contrário. O preço por quilo, mais baixo, foi encontrado por nós em Santa Catarina (R$ 2 ). No Rio Grande do Sul, outra região produtora, o preço estava por R$ 2,80. Em Minas Gerais ele já subia para R$ 3. No Rio de Janeiro (R$ 3,20); Paraná (R$ 3,40); Espírito Santo (R$ 3,90) e em São Paulo (R$ 3,99).

Índice CEAGESP aumentou 10,39% em março

   
                     

Este foi o total médio do aumento de preços dos alimentos que foram negociados na maior central de abastecimento da América Latina, situada em São Paulo. De acordo com a pesquisa,  as altas se mantiveram acompanhando a crise da economia. O volume comercializado também vem sofrendo queda mês a mês.

Em março, o setor de frutas registrou aumento de 13,53%. As principais elevações foram do mamão formosa (75,9%), melão amarelo (44,7%), uva italia (42,5%), mamão papaya (40,8%) e banana prata (25,2%). As principais quedas foram do maracujá azedo (-20,7%), kiwi (-9,1%), atemoia (-6,4%) e abacaxi havai (-5,95).

O setor de legumes registrou ligeira elevação de 0,29%. As principais altas foram do quiabo (28,3%), abóbora japonesa (23,8%), abobrinha brasileira (21,8%), vagem macarrão (21,7%) e pepino japonês (21,8%). As principais quedas foram do Cará (-28,3%), chuchu (-25,6%), tomate cereja (-21%) e berinjela (-18,5%).

O setor de verduras subiu 16,26%. As principais altas foram da couve-flor (80,5%), couve (62%), brócolis ninja (31,5%), alface crespa (26,8%), alface lisa (25,6%) e escarola (22,7%). As principais quedas foram da erva-doce (-17,8%) e salsa (-13,7%).

O setor de diversos subiu 5,41%. Os principais aumentos foram do milho de pipoca (21,6%), batata comum (13,6%) e ovos brancos (8,2%). As principais quedas foram do coco seco (-5,1%) e cebola nacional (-2,4%).

O setor de pescados registrou alta de 7,66%. As principais elevações foram da betarra (37,2%), pescada (26,6%), robalo (14,9%), polvo (13,8%) e tilápia (10,2%). Não houve quedas representativas no setor
- Tendência do Índice

O Índice de preços da CEAGESP encerrou março com elevação de 10,39%. Frutas e verduras foram os setores que apresentaram as maiores elevações. Alta dos preços praticados, entretanto, atinge todos os setores.

Historicamente, o primeiro trimestre do ano é bastante complicado para oferta e preços de hortifrutícolas, notadamente os mais sensíveis. O excesso de chuvas e as altas temperaturas trazem sérios problemas para a produção nesta época do ano. Em 2016, os problemas foram agravados pelas chuvas ocorridas no final do ano passado.

Ao que tudo indica, os transtornos causados pelas condições climáticas deverão perder força em abril. Alguns legumes e verduras já apresentaram melhora durante a segunda quinzena de março. Desta forma, aumento da oferta e melhora na qualidade deverá ser a tendência para o próximo trimestre, contribuindo para a redução dos preços praticados na maioria dos setores.

Não bastassem as chuvas ocorridas nas principais regiões do sul e sudeste, a seca e as altas temperaturas também prejudicaram algumas culturas como mamão no Espírito Santo, um dos principais estados produtores.


Categoria Índice %
Geral            10,39
Frutas     13,53
Legumes      0,29
Verduras    16,26
Diversos*       5,41
Pescados       7,66

O volume comercializado no entreposto de São Paulo caiu 7,22% em março de 2016. Foram comercializadas 277.997 toneladas ante 299.617 comercializadas em março de 2015. Além dos problemas climáticos, a comercialização foi prejudicada pela enchente ocorrida dia 11/03, sexta-feira, dia de grande movimentação no entreposto.
No acumulado do trimestre foram negociadas 809.206 toneladas em 2016 ante 846.613 em 2015. Queda de 4,42%.

Festival Ceagesp tem raviolli de chocolate com geleia de pimenta

                    

Todas as quartas e quintas-feiras, o cardápio do Festival de Massas Ceagesp é reforçado com Raviolli de Chocolate com Geleia de Pimenta.  No total, mais de 30 pratos estão disponíveis para o público pelo preço fixo de R$ 45,90 por pessoa (exceto bebidas e sobremesas). Além disso, semanalmente, novas receitas entram no cardápio como pratos especiais. 

Nesta nona semana, os pratos especiais são Tortellini com Zucchini e Formaggio, Parpatelle Verde com Shitake e Pecorino Sardo, Canelone de Romeu e Julieta e Risoto de Bacalhau, Espinafre e Limão Siciliano. Entre as atrações fixas do Festival está o Macarrão Caipira no Tacho, servido de quarta a domingo. O cardápio completo está no www.festivaisceagesp.com.br.

O Festival funciona de quarta a domingo no Espaço Gastronômico Ceagesp. Às quartas e quintas, o horário é das 18h à meia-noite; às sextas, das 18h à 1h da manhã. Aos sábados, abre para o almoço, das 11h30 às 17h, e para o jantar, das 18h até 1h da manhã. Aos domingos, funciona somente para o almoço, das 11h30 às 17h. O acesso é pelo portão 4 da Ceagesp (altura do 1.946 da av. Doutor Gastão Vidigal), com estacionamento no local a R$ 10.


FESTIVAL DE MASSAS CEAGESP SERVIÇO


Quando: Até 08 de maio

Horário: Quartas e quintas, das 18h à meia-noite; sextas, até a 1h da manhã. Aos sábados, almoço, das 11h30 às 17h, e jantar, das 18h à 1h. Domingos, das 11h30 às 17h.

Onde: Espaço Gastronômico Ceagesp –Portão 4 da Ceagesp (altura do 1.946 da av. dr. Gastão Vidigal, Vila Leopoldina) – Estacionamento a R$ 10

Preço: R$ 45,90 por pessoa (Bebidas e sobremesas à parte)

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Saúde: tenha os alimentos funcionais ao seu alcance

Alho e cebola controlam a pressão arterial, frutas vermelhas estimulam o sistema imunológico. Esses são alguns exemplos.

  
                 

Os alimentos funcionais são importantes na manutenção do organismo e estão associados à diminuição do risco de ter câncer e diabetes. A sardinha, a soja, e as frutas vermelhas são alguns exemplos de alimentos que têm essas funções. Veja mais sobre algumas da propriedades e benefícios desses e outros produtos da categoria.

A soja e seus produtos derivados como leites ou carnes do grão, contém proteínas que agem na redução do colesterol.

Alguns peixes como a sardinha, salmão, atum e anchova são muito ricos em ômega 3, elemento ligado ao bom desenvolvimento do cérebro.

 A maçã, o manjericão e o caju são outros produtos que trazem bons resultados se consumidos com regularidade. Eles são reconhecidos cientificamente por seus antioxidantes, que agem protegendo o organismo contra doenças degenerativas. 

As frutas vermelhas como cereja, amora e a framboesa têm em comum a catequina, propriedade que estimula o sistema imunológico e também é antioxidante. O tomate, a goiaba e o pimentão vermelhos, e a melancia, são fontes de licopeno, e têm ações similares às das frutas vermelhas.

Os cereais como a aveia, e o centeio; e as leguminosas feijão, soja e ervilha tem fibras solúveis e insolúveis, que agem respectivamente no controle da glicemia e melhora do funcionamento intestinal.

O alho e a cebola são aliados para se controlar a pressão sanguínea, pois possuem alílicos, que também reforçam o sistema imunológico.

Evitar ingerir frituras e processados é uma alternativa junto ao consumo regular de alimentos funcionais, de ter uma saúde melhor.

Limão Taiti, coco verde, alface: produtos mais em conta

Semanalmente a CEAGESP (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos no atacado com os preços em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

              
 
PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA

Caqui rama forte, abacate, figo roxo, carambola, goiabas, laranja pêra, laranja seleta, limão taiti, jaca, coco verde, abobrinha brasileira, gengibre, inhame, chuchu, mandioca, pepino comum, pepino caipira, abóbora moranga, tomate carmen, berinjela, acelga, nabo, escarola, alfaces crespa, lisa e americana, milho verde, canjica

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS

Tangerina ponkam, abacaxi havai, uva rosada, banana nanica, morango comum, melão amarelo, laranja lima, lima da pérsia, acerola, graviola, melancia, maracujá azedo, pepino japonês, tomate pizzad`oro, abóbora japonesa, quiabo liso, pimenta cambuci, pimenta americana, couve-flor, rúcula, cebolinha

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA

Caju, mamão papaia, mamão formosa, manga tommy, uva itália, maçãs nacional e importada, pêra importada, manga hadem, beterraba, pimentões, abóbora paulista, batata doce rosada, cenoura, ervilha torta, mandioquinha, abobrinha italiana, vagem macarrão, alho porró, beterraba com folha, repolho roxo e verde, couve manteiga, espinafre, agrião, brócolis, erva doce, rabanete, coentro, salsa, alho argentino, alho nacional, batata lavada e ovos

Crise econômica não chegou na produção rural brasileira

                  

Valor da produção agropecuária é estimado em R$ 512,9 bilhões. Resultado reflete parte das variações climáticas no país

A estimativa do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) para este ano é de R$ 512,9 bilhões, de acordo com dados de março apurados pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Do total, a agricultura é responsável por R$ 336,7 bilhões (65,6%), e a pecuária, 176,2 bilhões (34,4%).

O VBP representa o faturamento dos principais produtos agrícolas dentro da porteira. Pela estimativa de março, o valor deste ano recuou 0,1% em comparação com o de 2015, de R$ 513,2 bilhões. A expectativa para este ano é de aumento de 1,8 % no faturamento das lavouras e de queda de 3,3 % no da pecuária. A Coordenação-Geral de Estudos e Análises da SPA ressalta que as informações da pecuária são muito preliminares e alguns dados sobre abates se referem ao ano passado.

No grupo de produtos que vêm obtendo melhor resultado este ano destacam-se a banana, com aumento real do VBP de 18,5 %; a batata-inglesa (+12,7%); café (+17,9 %); feijão (+5,2%); mamona (+25,8%); milho (+5,8%); pimenta do reino (+8,9%); soja (+8,4%); trigo (+10,3 %) e maçã (+11,2%).

Esses dez produtos representam 67% do VBP de 2016. A soja tem uma estimativa de faturamento de R$ 119,9 bilhões, o equivalente 35,6% do VBP das lavouras.

Segundo a SPA, as estimativas deste mês refletem parte do impacto da seca e de excesso de chuvas nas principais regiões produtoras do país. A produção de várias lavouras e a de frutas foi prejudicada. Os relatos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram alguns desses efeitos. O prejuízo da fruticultura foi detalhado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da USP. 

 Os valores por região continuam apresentado a liderança do Sul (R$ 148 bilhões), seguida pelo Centro-Oeste (R$ 144,4 bi) e Sudeste (R$ 134,8 bi). Em seguida, aparecem o Nordeste, com R$ 48,8 bi, e o Norte, com R$ 29,6 bi.

Feira da Roça em Campos completa 25 anos

Nesses anos todos, os produtores melhoraram suas vendas após implantação de projetos que influenciam na quantidade e qualidade da produção.
   
                      

Há 25 anos nascia, em Campos dos Goytacazes, município do Norte fluminense, a Feira da Roça. O projeto surgiu a partir da necessidade de geração e diversificação de renda entre os moradores da zona rural do Imbé, por conta principalmente das demissões de funcionários, durante a década de 1990, nas usinas de cana-de-açúcar da região. O novo negócio não só melhorou a vida financeira dos agricultores, como também abriu espaço para o mercado da alimentação saudável e para a negociação direta entre produtores e consumidores.

Entre os feirantes, há agricultores apoiados pelo Rio Rural, programa da secretaria estadual de Agricultura, através de subprojetos que promovem o aumento da produtividade e da qualidade da produção e que vêm ajudando a fortalecer essa rede.

Uma das pioneiras da Feira da Roça é a produtora Dilma Rodrigues, da microbacia Canal Coqueiro/Pau Fincado, em Campos.

- Me lembro quando começamos, de forma bem humilde, ainda sem barracas. Hoje, temos uma boa estrutura, feirantes de vários distritos, alimentos frescos, diversificados e clientes cativos - conta entusiasmada a senhora de 68 anos.

Dilma produz em seu sítio, semanalmente, pelo menos 25 peças de queijo da roça e colhe até 40 quilos de aipim orgânico, produtos que respondem pela maior parte de suas vendas. Há dois anos, o lucro dela aumentou bastante depois da implantação do kit galinha caipira, projeto implantado com incentivo do Rio Rural. O apoio do programa viabilizou a compra de aves e material para instalação do galinheiro. Atualmente, a produtora vende, em média, 100 ovos por semana pelo preço de R$ 7,00 a dúzia.

- A procura pelos ovos caipiras cresceu muito porque eles são mais saudáveis do que aqueles produzidos em granjas. Em menos de cinco horas de feira, vendo tudo. O kit galinha caipira ainda me dá mais uma vantagem: ganho dinheiro também com a venda do abate dos animais, pois é preciso substituir as galinhas quando vai diminuindo a produção delas - conta a agricultora.

Pescadores da feira também são beneficiados com subprojetos

De acordo com o presidente da Feira da Roça, o produtor Jurandir Pereira Neto, apesar de os produtos agrícolas serem os mais procurados pelos clientes, a exemplo do queijo, milho, aipim e hortaliças, os peixes também têm boa saída.

- O peixe tem bastante procura porque é vendido fresquinho, sem atravessador. O consumidor valoriza isso, esse é o nosso diferencial. A qualidade é que faz com o que o nosso público seja fiel - explica Pereira Neto.

Alguns pescadores, que também trabalham como feirantes, foram contemplados pelo Rio Rural com o kit pesca, que inclui recursos para a compra de materiais como isopor para boia, tralha (material usado para confecção da rede) e anzol.

 José Carlos Filho, da microbacia Canal São Nicolau/Canal de Tocos, também em Campos, trabalha na atividade pesqueira com a esposa Aulenir Matias. Os dois vieram de famílias tradicionais nesse ramo. Por semana, chegam a tratar 200 quilos de peixe, como traíra, tilápia e cará, que são bastante vendidos na feira.

- A gente não tinha dinheiro sobrando para poder comprar uma rede melhor. O Rio Rural nos ajudou com isso, com esse investimento, que está se multiplicando. Nós temos cinco anos de feira e, depois do kit, demos uma alavancada. Antes entregávamos tudo para os atravessadores. Com a feira, nossa vida mudou para melhor - salienta Aulenir.

A pescadora conta ainda que, se as vendas continuarem progredindo, o casal planeja comprar uma caminhonete para transportar o peixe de casa até a feira, substituindo o atual veículo emprestado. Se depender da clientela, o ritmo de crescimento continua. Nas terças e sextas-feiras, quando o casal vai à feira, a fila de clientes é grande.

 - Eu adoro peixe e faço questão de vir aqui comprar com eles. O diferencial é um alimento super saudável e prático. Eles tiram a espinha dos peixes e, em casa, é só temperar com alho, sal e fritar. Peixe fresco é muito bom - diz a dona de casa Verônica Camilo.

De acordo com o técnico Jeferson Luiz, executor do Rio Rural na microbacia CanalCoqueiro/Pau Fincado, mais subprojetos devem ser liberados nos próximos meses para outros produtores rurais que trabalham na feira.

- O que nos dá satisfação é ver como eles melhoraram de vida, aumentaram a renda, sem falar na melhor integração da comunidade. O Rio Rural é apenas o incentivo, o primeiro passo. A partir daí, com boa orientação, eles conseguem andar com as próprias pernas e ainda incentivar mais gente a entrar no programa - frisa o técnico.

Serviço:

A Feira da Roça conta com 180 produtores, que trabalham nos fundos da Praça da República, atrás da rodoviária Roberto Silveira, no centro de Campos dos Goytacazes.

O funcionamento vai de 4 horas da manhã até o meio dia, às terças e sextas-feiras.