segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
Brasileiro está comendo mais carne de porco
A crise econômica por qual está passando o país vem influenciando nos hábitos alimentares do consumidor, que está trocando a carne bovina, mais cara, pela suína ou de frango, bem mais em conta. Só para um exemplo: o abate de suínos é recorde no 3º trimestre de 2015, aponta IBGE. Foram 10,18 milhões de cabeças, alta de 5,1% em relação a 2º trimestre - o maior resultado desde o início da pesquisa, iniciada em 1997. A tendência é de aumento da procura por essas alternativas em 2016, o que deve refletir nos preços.
O país registrou abate recorde de frangos e suínos no terceiro trimestre deste ano, informou nesta terça (14) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O abate de suínos somou 10,18 milhões de cabeças, alta de 5,1% em relação ao segundo trimestre e aumento de 5,5% frente ao terceiro trimestre de 2014. Foi o maior resultado das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro e da Produção de Ovos de Galinha, iniciada em 1997.
O peso acumulado das carcaças de suínos alcançou 896,38 mil toneladas no terceiro trimestre. A região Sul respondeu por 66,6% do abate nacional de suínos no período, seguida pelas regiões Sudeste (18,2%), Centro-Oeste (14,0%), Nordeste (1,1%) e Norte (0,1%).
Frangos
Já o abate de frangos totalizou 1,50 bilhão de cabeças, elevação de 7,1% em relação ao segundo trimestre de 2015 e alta de 6,9% na comparação com o terceiro trimestre de 2014. O peso acumulado das carcaças foi de 3,38 milhões de toneladas. A região Sul respondeu por 60,2% do abate nacional de frangos no 3º trimestre de 2015, seguida pelas regiões Sudeste (19,2%), Centro-Oeste (15,0%), Nordeste (3,8%) e Norte (1,8%).
Bovinos
Em compensação, houve queda no abate de bovinos, que ficou em 7,56 milhões de cabeças, um recuo de 0,9% em relação ao segundo trimestre de 2015 e redução de 10,8% frente ao terceiro trimestre de 2014. O peso acumulado de carcaças foi de 1,87 milhões de toneladas.
A queda no abate de bovinos foi provocada por reduções em 22 das 27 unidades da federação. As principais quedas ocorreram em: São Paulo (-191,21 mil cabeças), Mato Grosso (-160,58 mil cabeças), Minas Gerais (-131,11 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (-116,65 mil cabeças), Paraná (-76,84 mil cabeças), Bahia (-66,52 mil cabeças), Goiás (-60,49 mil cabeças) e Rondônia (-48,98 mil cabeças). Mato Grosso continua a liderar o abate de bovinos, seguido por Mato Grosso do Sul e Goiás.
Preço do arroz pode aumentar mais
IBGE prevê safra de grãos 1,9% menor na 1ª previsão para 2016.Queda deve-se a menor estimativa para regiões Norte, Sul e Centro-Oeste. Algodão, milho e arroz devem sofrer redução na produção de até 4,1%.
A safra brasileira de grãos deve chegar a 206,5 milhões de toneladas na primeira previsão para 2016. O valor é 1,9% menor ao esperado para 2015, informou nesta terça-feira (10) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esta redução deve-se às menores produções previstas para as regiões Norte (-11,5%), Sul (-1,2%) e Centro-Oeste (-4,5%).
Entre os seis produtos de maior importância, três registraram avanço na estimativa de produção: amendoim em casca (5,3%), feijão 1ª safra (23,3%) e soja (3,5%). Na contramão, a previsão recuou para algodão herbáceo (-4,1%), arroz (em casca) (-2,6%) e milho em grão 1ª safra (-2,4%).
Quem é quem
Para termos uma idéia da produção brasileira de cereais, leguminosas e oleoginosas, os estados que comõem o Centro- Oeste são responsáveis por 42,6%, ficando em primeiro lugar; em segundo no rancking estão os estados so sul, com 36,5%; o sudeste, onde está concentrada a economia brasileira, responde apenas por 9,2%; e o nordeste 8%. O estados do Norte do país respondem por pouco mais de 1%.
Sobre o algodão herbáceo, o gerente ressaltou que “as chuvas de verão ainda não se firmaram, o que derruba as perspectivas do rendimento médio, uma vez que pode reduzir a janela de plantio da cultura”. De acordo com a pesquisa, a Bahia, que possui todo o algodão plantado em primeira safra, “já demonstra reduções negativas da área plantada, -0,4%, e do rendimento médio, -5,1%.
A respeito do arroz, o gerente destacou que os dados são influenciados principalmente pelo Rio Grande do Sul, maior produtor do país, que aguarda uma redução de 3,4% na área plantada, “com a produção caindo no mesmo percentual”. “Em 2015, a produção de arroz foi beneficiada pelos elevados níveis de reservatórios de irrigação e pelo clima favorável durante a colheita, que inclusive contribuiu para melhorar a qualidade do produto colhido”, afirmou Mauro Andre Andreazzi, gerente de agropecuária do IBGE.
“Nos últimos anos, a área plantada com o milho verão vem declinado, em decorrência da opção do plantio da soja nesta época, uma vez que a leguminosa tem proporcionado melhores resultados financeiros para os produtores”, analisou.
Quanto à área prevista, as variações positivas ficaram com algodão herbáceo (0,7%), arroz (3%), feijão 1ª safra (10,6%) e soja (0,5%), e as negativas com amendoim 1ª safra (5,3%) e milho 1ª safra (1,7%).
“A excelente safra de soja observada em 2015 e os bons preços para 2016 tendem a estimular os sojicultores a continuar o plantio da cultura em larga escala”, completou. "Nesse primeiro prognóstico, já se está se superando uma nova safra recorde da soja", concluiu. De acordo com a estimativa, a produção deve ser 3,5% maior do que no ano anterior.
No entanto, de acordo com o gerente, como há previsão de aumento da área da soja e queda da área do milho, em termos de volume, a produção é menor, explicou Mauro Andreazzi, sobre o prognóstico que prevê uma safra 1,9% menor.
"Cai em termos de volume, não de valor, porque a soja está pagando mais do que o milho. É mais um ano que o produtor prefere plantar soja a milho", afirmou.
Estimativa para 2015
O IBGE também divulgou sua 10ª estimativa de 2015 para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas, que somou 210,6 milhões de toneladas, 8,2% superior à obtida em 2014 e 0,2% menor que a avaliação de setembro.
A estimativa da área a ser colhida subiu 1,9% em relação à área colhida de 2014, para 57,8 milhões de hectares. Arroz, milho e soja, somados, representaram 92,7% da estimativa da produção e responderam por 86,3% da área a ser colhida.
Frente ao ano passado, o aumento é de 5,9% na área da soja, de 1,3% na área do milho e queda de 6,1% na área de arroz. Quanto à produção, houve altas de 3% para o arroz, 11,7% para a soja e de 7,4% para o milho.
Perspectiva para 2016
Produção de ovos é recorde no 3º trimestre
Segundo IBGE,foram produzidas 749,96 milhões de dúzias no período.Alta de 3,9% frente à registrada no trimestre anterior. A grande notícia neste final de ano é a de que o produto poderá ter o seu preço reduzido nas centrais de abastecimento do país, logo nos primeiros dias de 2016. Brasileiro também voltou a consumir leite e derivados, apesar da inflação.
O país teve produção recorde de ovos no terceiro trimestre deste ano, com 749,96 milhões de dúzias, de acordo com os dados das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro e da Produção de Ovos de Galinha, divulgados nesta terça-feira (15/12), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A produção de ovos foi 3,9% maior do que a registrada no trimestre imediatamente anterior. Em relação ao terceiro trimestre de 2014, a alta foi de 4,1%.
Todas as grandes regiões apresentaram aumento em relação ao ano passado com destaque para o Sul, onde a elevação de 9,3% na produção de ovos foi puxado por incrementos no Paraná (11,1%), no Rio Grande do Sul (8,9%) e também em Santa Catarina (6,3%). Apenas Minas Gerais registrou redução (-2,5%) entre os principais estados produtores.
Leite
De acordo com o IBGE, o país registrou aquisição de 5,98 bilhões de litros de leite pelas indústrias processadoras no terceiro trimestre deste ano. O montante representa um aumento de 6,0% sobre o registrado no segundo trimestre. Na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, houve queda de 3,9%.
Todas as grandes regiões registraram redução na aquisição de leite em relação ao mesmo período de 2014. No Sul, o recuo de 4,2% foi provocado pelas perdas no Paraná (-6,7%), em Santa Catarina (-5,0%) e Rio Grande do Sul (-1,7%). No Centro-Oeste, a queda de 9,1% teve influência de Goiás (-9,3%) e Mato Grosso (-13,3%). No Norte, a redução de 13,9% foi puxada por Pará (-24,0%) e Rondônia (-9,7%). No Nordeste, a aquisição de leite foi 2,5% menor.
Couro
O levantamento do IBGE revelou também que o Brasil registrou aquisição de 8,09 milhões de peças de couro bovino no terceiro trimestre deste ano. O resultado foi 0,3% maior do que o registrado no segundo trimestre do ano, mas houve uma redução de 12,2% na comparação com o terceiro trimestre de 2014. A maior parte do couro adquirido era originária de matadouros e frigoríficos.
A redução de 1,12 milhão de peças inteiras de couro adquiridas no País em relação a 2014 foi provocada por recuos em 17 das 20 unidades da federação. As principais quedas absolutas foram registradas em: Paraná (-282,57 mil peças), Mato Grosso (-218,96 mil peças), Rio Grande do Sul (-194,81 mil peças), Minas Gerais (-164,34 mil peças), Pará (-105,71 mil peças), Bahia (-83,37 mil peças), São Paulo (-68,62 mil peças) e Goiás (-64,86 mil peças).
Houve elevação relevante na aquisição de peças de couro em Rondônia (+129,49 mil peças), Tocantins (+120,32 mil peças) e Roraima (+10,01 mil peças).
Mato Grosso se mantém na liderança do recebimento de couro pelos curtumes, seguido por São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Fim de Ano
Se juntar para comprar e gastar menos
A inflação está fazendo o brasileiro adaptar a ceia e tirar o bacalhau da mesa, trocando por peru, chester, peixes comuns. Qual vai ser a sua opção? O jeito, em alguns casos, são as compras coletivas que podem render descontos vantajosos, tanto na Ceasa como em mercados, no caso a Cadeg.
Na casa de astróloga Fátima Vidal, de 54 anos, o bacalhau vai deixar de reinar soberano na ceia de Natal. O preço do pescado subiu 43,28% neste fim de ano, em relação a 2014, segundo um levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre). A alta só não foi maior do que as de dois outros ingredientes fundamentais na preparação do bolinho: a cebola, que subiu 60,87%, e a batata-inglesa, com variação de 54,61%.
— Neste ano, vou inverter a tradição e fazer um pernil com abacaxi para substituir o bacalhau. Vou fazer pouca comida para evitar o desperdício. Está tudo muito caro — afirmou a consumidora.
A opção da astróloga é baseada na inflação da carne de porco e de seus derivados, em relação à alta do preço do frango. Enquanto o custo do lombo subiu 1,98%, o aumento do quilo da ave foi superior a 10%. Mas o economista André Braz faz um alerta:
— Apesar de observarmos essa diferença na variação de preços, em geral, o quilo da carne de porco ainda é mais caro do que o quilo da ave, e isso pode compensar a elevação dos preços no período — disse.
O valor médio da ave, por quilo, é de R$ 12,31. O da carne de porco custa R$ 13,93. O economista André Braz explica ainda que, diante do custo mais elevado, a pesquisa de preços e a opção por marcas nem tão conhecidas pode ser um caminho para economizar. Segundo uma pesquisa da FGV, os produtos de marcas mais famosas costumam ser de 30% a 50% mais caros do que a média do mercado.
O frango também integra a lista de itens da ceia preferidos nas consultas pela internet. Entre as receitas mais procuradas na web está a do salpicão de frango, até aqui o campeão de preferência entre os brasileiros no Natal. É o que indica a lista das receitas mais buscadas nos meses de dezembro, no Google. Em segundo lugar ficou o picolé paleta mexicana. O levantamento traz ainda outras opções para a ceia de Natal, como o chester (5º lugar), o tender (7ª posição) e as rabanadas (10º posto).
Se a pessoa optar por um molho de abacaxi, terá que desembolsar 30% a mais em dezembro do que no mês passado, por causa da safra e da variação climática, segundo dados da Central de Abastecimento do Estado do Rio (Ceasa-RJ). O preço da fruta subiu de R$ 1,35 para R$ 1,76.
— Eu sugiro que se opte pela maçã, por exemplo. Os preços dessa fruta e da banana ficaram estáveis. Já o custo do morango caiu 18,6%. Para substituir a batata-inglesa, a opção é o aipim, cujo valor caiu 15% — explicou Marden Marques, engenheiro agrônomo da Ceasa-RJ.
Ceasa
Na semana entre o Natal e o Ano-Novo, os preços dos produtos tendem a baixar, na Ceasa-RJ, já que os comerciantes querem vender os produtos das festas de fim de ano. No site da central de abastecimento, é possível conferir os preços no atacado (www.ceasa.rj.gov.br).
Cadeg
Convidar amigos ou familiares a fazer compras conjuntas é uma estratégia para barganhar mais descontos por causa da quantidade maior de produtos a serem levados. O diretor social do Centro de Abastecimento do Estado da Guanabara (Cadeg), André Lobo, revela que alguns comerciantes podem oferecer de 5% a 10%, dependendo do número de unidades e dos produtos.
Ingredientes
Com os custos dos importados mais caros este ano, por causa do dólar e das alíquotas de importação, a opção para economizar na ceia de Natal e ainda assim ter uma mesa repleta e bonita. A opção é comprar frutas frescas e nacionais. A melancia e o abacaxi são considerados repositores de potássio e magnésio. A nutricionista clínica Gisela Peres recomenda acrescentar hortelã e usar menos açúcar em sucos e picolés caseiros.
Fonte Extra.
Natal de última hora
Tá ruim pra Ceia? Veja essas dicas
Especialistas dão dicas de preparo de uma ceia de Natal 50% mais barata.Em alguns casos pode-se montar cardápios especiais com até R$ 90.
A crise tá ruim, com os preços do setor alimentício salgados> Por causa dela, a economia doméstica tornou-se um ‘ingrediente’ importante na escolha dos produtos para a ceia de Natal deste ano. Não se desespere, pois é possível fazer uma mesa gastando metade do preço da tradicional, para quatro pessoas, com alimentos saborosos e mais saudáveis, que substituam os mais caros, que sempre sobressaem nesta época? Nutricionistas, chefs, especialistas em culinária e economista dão dicas úteis e baratas. Em alguns casos pode-se montar cardápios especiais com até R$ 90.
Na comparação com o ano passado, pratos que sempre foram as estrelas das mesas natalinas, como peru, chester e tender, estão mais caros, assim como o bacalhau, cujo preço subiu até 43,28%. Em relação às aves e demais componentes da ceia, o aumento foi de 16,12%, de acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV/Ibre). Bem mais que a inflação de 10,39%, medida nos últimos 12 meses pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC).
“Nesse cenário, aves mais baratas, entre elas o bruster, primo do chester, mais conhecido como frangão invocado (que tem grande concentração de carne no peito e coxas, resultado de melhoramento genético), e cujo quilo não costuma passar de R$ 8,50 (a metade do preço médio do peru), são os novos reis da festa. O segredo são os temperos e os acompanhamentos”, revela a presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Cozinha (APC), Cleiva Issal.
Ela alerta que, puxados pela alta do dólar, vinhos importados, azeites e refrigerantes também estão mais pesados no bolso do consumidor, com aumentos constatados entre 10,8% e 60%. Assim, sucos naturais com frutas da época são uma boa pedida. Cleiva diz que ceias mais baratas também têm um tempo menor de preparo, em torno de duas horas. Isso resulta em mais tempo para as confraternizações a quem prepara os pratos.
Alden dos Santos Neves, professor e coordenador do curso de Nutrição do Centro Universitário UniFOA e pesquisador do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do Estado do Rio, ressalta que economizar nos preços e calorias não significa interferir na magia da celebração de uma das datas mais importantes das famílias.
“Alterações nos componentes da ceia ajudam a poupar dinheiro para outros gastos programados para o início do próximo ano, e o consumo mais adequado de sal, gordura e açúcar economizam também nas calorias. É evidente que, neste momento tão especial, os alimentos não são apenas fontes de nutrientes, mas dotados de muitos significados, de amor, família, fraternidade e carinho. É preciso, porém, estar atento aos exageros, afinal de contas, 50% dos brasileiros estão acima do peso”, justifica.
Peixe grande
Moradora de Mesquita, Monique Batalha reclama que “está tudo muito caro” e explica o que muda em sua mesa este ano. “Vou trocar peru pelo frango e iscas de bacalhau no lugar do peixe inteiro. Apenas as frutas serão mantidas pois são mais baratas que os demais itens”, afirma.
O gerente do restaurante Siri de Nova Iguaçu, José Sanches, dá dicas de como fugir da crise e comer bem neste Natal. “Um peixe grande, como dourado ou namorado, de cerca de dois quilos, ideais para cinco pessoas, não custa tão caro (em torno de R$ 25 a R$ 30 o quilo) e cai bem”, diz.
O bruster preparado pelo chefe José Raimundo Abreu, do restaurante Gargalo Galeteria, na Lapa, é sucesso garantido. “O tempero, com pouco sal e muitas ervas aromáticas, como orégano, sálvia, cebola, manjericão e alecrim, dá o toque especial”, diz.
Dica da nutricionistas Renata Kutwak, do Conselho Regional de Nutricionistas e da Clínica Funcional
PRATO PRINCIPAL
1 - Bruster de Natal
· Menos 30% de valor calórico, e pouco mais de R$ 70 no total
Peru pode ser substituído pelo “frangão” assado sem pele, bem marinado com ervas e especiarias para fixar o sabor, sendo servido já fatiado e enfeitado com frutas tropicais da safra, como o abacaxi, ameixas, pêssego. Deve-se fazer vários furinhos no frangão e marinar a peça com vinho tinto, alecrim, suco de laranja, tomilho, alho, sal e pimenta do reino, deixar marinar com um pano limpo (tipo pano de prato) por 4 a 6 horas, e depois assar (para que os condimentos fixem na ave). Servir com um arroz colorido ou farofa de frutas.
ACOMPANHAMENTOS
Salada de Salpicão (cenoura ralada, repolho, milho, ervilhas, maçã, passas, frango desfiado e fazer um molho a base de abacate, limão, azeite), ou grão de bico com atum, ou sardinha no lugar de bacalhau, salsinha e alho, ou ainda salada verde (alface, rúcula,agrião, brócolis, tomate, cenoura, repolho roxo e aipo)
Bolinhos de bacalhau fritos podem ser substituídos por um bolinho que leve metade da receita peixe e metade bacalhau. Deve-se assar ao invés de fritá-lo.
FAROFA
Poder ser feita com menos calorias, usando farelo de aveia, farelo de trigo, farinha de linhaça dourada, e azeite no lugar da tradicional manteiga.
SOBREMESA
· Rabanada - Feita com leite vegetal na preparação e base de arroz, castanhas ou amêndoas. Acrescentar o açúcar de coco ou mascavo, canela, cravo, e assar no lugar de fritar.
Frutas da época ou picolés.
Titular da Academia Nacional de Economia, Alex Campos recomenda a chamada economia compartilhada na hora de ir ao supermercado. “Nunca foi tão aconselhável que as famílias dividam as despesas com comidas e bebidas. Deve-se caçar promoções e vetar artigos importados, principalmente vinhos, champanhes, perus, bacalhaus e frutas cristalizadas. Crises impõem escolhas e escolhas impõem substituições e até certos sacrifícios a hábitos e costumes. É preciso um pacto familiar para enfrentá-la”, ensina.
Dica da nutriendocrinologista ortomolecular Jacqueline Renault
2- BACALHAU COM PURÊ DE BATATA DOCE
· Um terço a menos de calorias e custo aproximado de R$ 80
Um quilo de filé de merluza, meio quilo de bacalhau, e um quilo e meio de batata doce. Dessalgar o bacalhau . Colocar na frigideira antiaderente, com 1 fio de azeite, o filé de merluza com cebola e alho. Juntar o bacalhau. Depois colocar no pirex. Cobrir com purê de batata doce, pincelar com gema de ovo e levar ao forno.
ACOMPANHAMENTOS
Farofa de clara de ovos
Cinco claras de ovos e vegetais ralados (cenoura, repolho, entre outros). Colocar na frigideira com um fio de azeite, as claras, e mexer. Reservar. Dourar os vegetais ralados no azeite na frigideira. Adicionar farinha de mandioca flocada e, por último, as claras mexidas e bem amassadinhas.
Salpicão colorido
Peito de frango desfiado cozido, ervilha, milho, passas, cenoura ralada levemente cozida, frutas cristalizadas picadas (se preferir) e iogurte desnatado. Misturar tudo.
Sucos de frutas naturais
SOBREMESAS
Maçã com gelatina diet
Dissolver dois pacotes de gelatina diet em dois copos de água. Descascar seis maçãs , deixando o cabinho e embebidas nessa mistura durante 4h. Colocar tudo na panela de pressão durante 4 minutos. Coloque numa travessa, espere esfriar e sirva.
Mousse de frutas
Uma lata de leite condensado light, um copo de suco concentrado Maguary (escolher o sabor) e uma colher de sopa de gelatina incolor. Bater no liquidificador e colocar em taças para gelar.
Fonte O Dia.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
Purifique o ar do seu ambiente
Dicas de plantas ótimas para purificar o ar e ajudar na sua saúde diária.
As plantas trazem entre diversas qualidades, uma muito importante para o planeta: transformar o gás carbônico – produzido em massa pelas cidades e indústrias – em oxigênio. Com isso é feita a purificação do ar. Mas há algumas espécies que fazem este ciclo com mais intensidade. Conheça aqui quais são elas.
O estudo que comprova a eficácia de determinadas plantas foi feito por Bill Wolverton, engenheiro ambiental e ex-pesquisador da Nasa. A pesquisa foi publicada no livro “Plants: how they contribute to human health and well-being", traduzido “Plantas: como elas contribuem para a saúde e o bem-estar".
Segundo a obra, os ambientes internos são até dez vezes mais poluídos do que os externos. Logo, ao ter num local uma grande quantidade de plantas, você pode diminuir este índice e evitar alergias e problemas respiratórios causados por substâncias nocivas à saúde, presentes em casas, apartamentos ou ambientes de trabalho.
A babosa (Aloe vera),
Aumenta o nível de oxigênio, além de absorver dióxido e monóxido de carbono, e o formaldeído, o conhecido formol. Esta substância é cancerígena e é usada na fabricação de roupas, cosméticos como desodorantes e shampoos, e verniz para móveis, além de outros produtos.
Hera (Hedera helix)
É capaz de remover cerca de 60% das toxinas do ar. Esta planta possui longos caules, que ficam estendidos quando a planta é pendurada, o que a deixa com a aparência exuberante. Pode ser usada como trepadeira ou em vasos, desde que suspensa.
Clorofito (Chlorophytum comosum)
Ttambém conhecido como gravatinha ou paulistinha, realiza a fotossíntese mesmo em lugares com pouca luz solar. Mas se for plantá-la em vasos, alterne sua exposição também ao sol da manhã.
Espada-de-São-Jorge (Sansevieria trifasciata)
Possui folhas bem compridas e resistentes, características que atribuíram seu nome. Pode ser utilizada tanto em lugares fechados como abertos, de preferência à meia-sombra. Limpa o ambiente da negatividade também..
Lírio-da-paz (Spathiphyllum wallisii)
Precisa de pouca rega e não deve ser exposto ao sol intenso, pois pode ficar com sua folha branca, amarelada. Ele pode ser uma ótima decoração interna além de purificar o ar.
Areca-bambu (Dypsis lutescens)
Ajuda a manter o ar bem úmido, o que é bom para épocas de ar seco. Você pode utilizar esta planta em ambientes recém-pintados, como forma de retirar o ar com cheiro de tinta do local.
Aproveite estas dicas e escolha alguma espécie destas para usar em seu quarto. À noite, além de abaixar o nível de poeira no ambiente, elas deixam o ar propício para um bom sono.
Visite a Feira de Flores da CEAGESP e conheça estes boxes onde essas espécies são encontradas. Veja também diversas opções de plantas, vasos e artigos para decoração distribuídos pela feira no pavilhão.
Serviço
Feira de Flores CEAGESP
Av. Dr. Gastão Vidigal, 1946, Vila Leopoldina - São Paulo
Entrada pelos portões 4 e 7 (estacionamento pago)
Terças e sextas das 0h às 8h30 no Pavilhão do Mercado Livre do Produtor (MLP)
*Flora Lima
Box 83 A – coluna 51 / Box 74 A – coluna 51
Tel.: (15) 99761-6559 / (15) 99716-4045
*Isaías Plantas Ornamentais e Frutíferas
Box 66 A – coluna 50
Tel.: (19) 9730-1393
*Sítio Kuroiva
Boxes 361/362/363/365 – coluna 45
Tel.: (11) 4703-2981 / (11) 99938-7157
*Pagamento em dinheiro, cheque, cartão de crédito ou débito
Preços dos acompanhamentos da Ceia
Por Jorge Luiz Lopes
A Ceagesp continua liderando em preços altos em boa parte dos alimentos. O portal aproveitou a oportunidade para elaborar uma cesta composta por oito produtos indispensáveis para complementar a sua Ceia de Natal.
Aproveitei para pesquisar os preços da Batata lisa, o Alho, Cebola, Couve comum, Limão, Ovos, Tomate e Pimentão (verde, amarelo e vermelho). Para isso, foram analisadas as tabelas fornecidas pela Ceagesp, maior central de abastecimento da América Latina, situada em São Paulo; e das Ceasas de Minas Gerais, Rio de Janeiro e do Espírito Santo. Vamos separar cada produto analisado e os seus respectivos preços por quilo, na venda por atacado. Assim o consumidor terá chance de comprar onde estiver mais em conta, na sua região, seja na feira livre, sacolões ou supermercados. A tendência é a que esses preços permaneçam até depois do Natal.
Batata
ES - R$ 2,44
MG - R$ 2
RJ - R$ 1,80
SP - R$ 2,79
Alho
ES - R$ 14,50
MG - R$ 15
RJ - R$ 13,50
SP- R$ 16,95
Cebola
ES - R$ 2,38
MG - R$ 1,75
RJ - R$ 2,30
SP - R$ 3,24
Couve comum ( o quilo desse produto é composto por 10 unidades)
ES - R$ 2,27
MG - R$ 4,71
RJ - R$ 5
SP - R$ 2,27
Limão tahiti
ES - R$ 2,08
MG - R$ 1,75
RJ - R$ 2
SP 4,31
OVOs (brancos)
ES - R$ 2,67
MG - R$ 2,67
RJ - R$ 2,94
SP - R$ 2,77
Tomate
ES - R$ 2,53
MG - R$ 1
RJ - R$ 2,05
SP - R$ 4,32.
Tomate Sweeet Grape (SP)- R$ 9,97
Pimentão ( Ceasa Grande Rio)
Verde cx com 10 kg - R$ 20
Amarelo cx. com 10 kg - R$ 45
Vermelho cx com 10 kg - 50
Ao se analisar os preços por caixas, separamos duas grandes centrais de abastecimento - Ceasa Minas e a Ceasa Grande Rio. A central fluminense foi a que apresentou alta considerável entre as duas, com é o caso da caixa com 22 kg de tomate que em Belo Horizonte estava sendo negociada nesta quinta-feira (17/12) a R$ 20, e no Rio, a mesma caixa custava R$ 45. Em relação à cebola, a disparidade era igual: no RJ R$ 55 a saca da 20 kg; em Minas, R$ 35.
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