No programa de incentivos Rio Rural 1.192 nascentes já foram protegidas em microbacias hidrográficas atendidas pelo programa.
O
Programa Rio Rural, da secretaria estadual de Agricultura, chega a
marca de 1.192 nascentes protegidas, em propriedades rurais no estado. A
iniciativa integra as ações do programa que promove o desenvolvimento
rural sustentável em microbacias hidrográficas fluminenses, com
incentivos financeiros não reembolsáveis e conscientização da população
do campo. O número se aproxima da meta do Rio Rural, que é proteger
2.016 nascentes até os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
A
conservação de recursos hídricos ajuda a regularizar o ciclo da água.
Sua maior disponibilidade, também diminui os efeitos da seca na pastagem
e na lavoura, incrementando as produções agrícola e pecuária. O
produtor de leite Genilson de Souza Pinto, morador da microbacia Rio
Preto, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, é um exemplo. Na
recuperação ambiental ele está tendo um aliado para enfrentar a estiagem
no estado.
Genilson recebeu R$ 2.330 do Rio Rural para isolar,
pela segunda vez, uma área de nascente em sua propriedade. Com o
dinheiro, comprou cerca e arame para proteção da área. O trabalho
permitiu que mesmo com a escassez das chuvas, não faltasse água para a
sua família e para o gado.
- Se eu não tivesse protegido as nascentes, não teria sequer como viver aqui. Essas nascentes foram a minha salvação. - afirmou.
Além
da proteção de nascentes, o produtor também recebeu do programa
recursos para a aquisição de uma motopicadeira. O equipamento é
utilizado para triturar a cana e o capim que alimentam o gado durante a
estiagem.
- Estou acostumado a dar a ração aos animais durante
dois meses por ano. Este ano, fiz isso por cinco meses. A picadeira
ajudou bastante na hora da seca - contou ele.
De acordo com o programa já foram investidos cerca de R$ 2,152 milhões na proteção de nascentes.
sexta-feira, 13 de março de 2015
Proteção de nascentes reduz efeitos da estiagem na área rural fluminense
Proibição da pesca de camarão vai até 31 de maio no Sul e Sudeste
Importante para a manutenção dos recursos pesqueiros, defeso abrange cinco espécies marinhas
Vai até o dia 31 de maio o defeso de cinco espécies de camarão marinho (sete barbas, branco, rosa, barba-ruça e santana ou vermelho), que começou no último dia 1º de março nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. Neste período, estão proibidas as atividades de pesca de arrasto com tração motorizada para a captura de camarão, além de transporte e comercialização irregular do produto. Regulamentada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a medida visa promover a recuperação dos estoques e evitar a extinção da espécie.
A Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Fiperj) alerta sobre a importância do defeso para a manutenção dos recursos pesqueiros, destacando a necessidade da colaboração do consumidor para que o período seja respeitado e eficiente.
- O defeso é uma grande conquista, pois proporciona a recuperação dos estoques e a manutenção da rentabilidade da pesca para gerações futuras. O ideal é dar preferência ao pescado que pode ser capturado no período. Mas para quem não abre mão do camarão, a dica é só consumir o produto em estabelecimentos (frigoríficos, peixarias e restaurantes, entre outros) com declaração de estoque ou, ainda, o camarão cultivado - ensina o biólogo marinho Augusto Pereira, diretor de Pesquisa e Produção da Fiperj.
Seguro-defeso
Durante o defeso, pescadores profissionais - devidamente cadastrados no Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) pelo menos um ano antes do início do período e inscritos no INSS como segurado especial – têm direito ao seguro-defeso no valor de um salário-mínimo por mês, liberado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Fiscalização
Todas as ações de fiscalização são definidas e coordenadas pelo Ibama, sendo realizadas na ponta por destacamentos ambientais de órgãos municipais (como a Guarda) e estaduais (como a Polícia Militar), e federais (como a Marinha). Quem for flagrado desrespeitando a proibição está sujeito a multas e até detenção, além de apreensão dos petrechos de pesca, no caso dos pescadores. As penalidades e sanções são previstas pela Lei 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 (de Crimes Ambientais), e no Decreto nº 6.514, de 22 de julho de 2008.
Vai até o dia 31 de maio o defeso de cinco espécies de camarão marinho (sete barbas, branco, rosa, barba-ruça e santana ou vermelho), que começou no último dia 1º de março nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. Neste período, estão proibidas as atividades de pesca de arrasto com tração motorizada para a captura de camarão, além de transporte e comercialização irregular do produto. Regulamentada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a medida visa promover a recuperação dos estoques e evitar a extinção da espécie.
A Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Fiperj) alerta sobre a importância do defeso para a manutenção dos recursos pesqueiros, destacando a necessidade da colaboração do consumidor para que o período seja respeitado e eficiente.
- O defeso é uma grande conquista, pois proporciona a recuperação dos estoques e a manutenção da rentabilidade da pesca para gerações futuras. O ideal é dar preferência ao pescado que pode ser capturado no período. Mas para quem não abre mão do camarão, a dica é só consumir o produto em estabelecimentos (frigoríficos, peixarias e restaurantes, entre outros) com declaração de estoque ou, ainda, o camarão cultivado - ensina o biólogo marinho Augusto Pereira, diretor de Pesquisa e Produção da Fiperj.
Seguro-defeso
Durante o defeso, pescadores profissionais - devidamente cadastrados no Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) pelo menos um ano antes do início do período e inscritos no INSS como segurado especial – têm direito ao seguro-defeso no valor de um salário-mínimo por mês, liberado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Fiscalização
Todas as ações de fiscalização são definidas e coordenadas pelo Ibama, sendo realizadas na ponta por destacamentos ambientais de órgãos municipais (como a Guarda) e estaduais (como a Polícia Militar), e federais (como a Marinha). Quem for flagrado desrespeitando a proibição está sujeito a multas e até detenção, além de apreensão dos petrechos de pesca, no caso dos pescadores. As penalidades e sanções são previstas pela Lei 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 (de Crimes Ambientais), e no Decreto nº 6.514, de 22 de julho de 2008.
No Rio: “De Olho no Peixe” tem oficina de alimentação saudável
Funcionários da Andef criam receitas para evento que comemora sua 4ª edição passando de seis para oito municípios
As atividades práticas do “De Olho no Peixe 2015”, ação realizada tradicionalmente na Semana Santa, começaram mais cedo este ano. Funcionários da Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos (Andef) elaboram receitas à base de peixes, a serem disponibilizadas nas filipetas da quarta edição do projeto lançado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca (Sedrap) como forma de reforçar os benefícios do pescado na alimentação e o que deve ser observado na hora da compra do produto. O evento desse ano acontece de 1º a 4 de abril, saltando de seis para oito municípios: Niterói, Rio de Janeiro, São Pedro da Aldeia, Cabo Frio, Búzios, Angra dos Reis e agora Maricá e Paraty.
A novidade é resultado da oficina Alimentação Saudável, promovida no último dia 3 no Telecentro da Pesca Maré, implantado há quase dois anos no Centro de Niterói, na sede da Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Fiperj), uma das vinculadas da Sedrap. Os 23 participantes conheceram as dez espécies de pescado mais importantes economicamente para o estado do Rio: sardinha, linguado, dourado, xerelete, corvina, tainha, camarão, tilápia, anchova e atum. Como retorno à capacitação, o grupo foi dividido em dez e recebeu a missão de elaborar, até a próxima quarta-feira, dia 11, receitas de fácil preparo e com preços acessíveis, tendo como prato principal um desses tipos de pescado. Marylin Machado, de 45 anos, prepara uma receita de linguado.
- Fiquei muito feliz em participar e achei a oficina muito criativa. Foi a primeira vez que tive acesso a esse tipo de informação e aprendi muito. Descobrimos, por exemplo, a maneira mais proveitosa e saudável de produzirmos pratos com peixes e frutos do mar - comemora Marylin que, como os outros 22 integrantes do grupo, faz parte do quadro de profissionais da Andef que cuidam dos setores de Serviços Gerais e Manutenção da Secretaria e da Fundação.
Com o foco na alimentação balanceada e na importância do pescado no cardápio, a oficina foi organizada e conduzida pela médica-veterinária Flávia Calixto (pesquisadora em Tecnologia do Pescado da Fiperj) e pela educadora ambiental Úrsula Hallais (coordenadora do Telecentro); e acompanhada pelo presidente da Fiperj, Essiomar Gomes. Alberto Felix, coordenador dos funcionários da Andef que atuam na Sedrap e na Fiperj, foi outro a elogiar a iniciativa.
- No momento que a gente está vivendo, em que todos prezam muito pela qualidade de vida, esse projeto é fundamental, pois reforça que podemos ter uma alimentação saudável, fácil de preparar e o melhor: com preços para todos os gostos e bolsos - ensina Felix.
O projeto - Lançado em 2012 pela Sedrap, o projeto conta com a distribuição de folders contendo - além de receitas - dicas para escolher certo o pescado (como olhos e escamas brilhantes) e atividades lúdicas de muita interação com consumidores que nessa época do ano lotam os mercados.
As atividades práticas do “De Olho no Peixe 2015”, ação realizada tradicionalmente na Semana Santa, começaram mais cedo este ano. Funcionários da Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos (Andef) elaboram receitas à base de peixes, a serem disponibilizadas nas filipetas da quarta edição do projeto lançado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca (Sedrap) como forma de reforçar os benefícios do pescado na alimentação e o que deve ser observado na hora da compra do produto. O evento desse ano acontece de 1º a 4 de abril, saltando de seis para oito municípios: Niterói, Rio de Janeiro, São Pedro da Aldeia, Cabo Frio, Búzios, Angra dos Reis e agora Maricá e Paraty.
A novidade é resultado da oficina Alimentação Saudável, promovida no último dia 3 no Telecentro da Pesca Maré, implantado há quase dois anos no Centro de Niterói, na sede da Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Fiperj), uma das vinculadas da Sedrap. Os 23 participantes conheceram as dez espécies de pescado mais importantes economicamente para o estado do Rio: sardinha, linguado, dourado, xerelete, corvina, tainha, camarão, tilápia, anchova e atum. Como retorno à capacitação, o grupo foi dividido em dez e recebeu a missão de elaborar, até a próxima quarta-feira, dia 11, receitas de fácil preparo e com preços acessíveis, tendo como prato principal um desses tipos de pescado. Marylin Machado, de 45 anos, prepara uma receita de linguado.
- Fiquei muito feliz em participar e achei a oficina muito criativa. Foi a primeira vez que tive acesso a esse tipo de informação e aprendi muito. Descobrimos, por exemplo, a maneira mais proveitosa e saudável de produzirmos pratos com peixes e frutos do mar - comemora Marylin que, como os outros 22 integrantes do grupo, faz parte do quadro de profissionais da Andef que cuidam dos setores de Serviços Gerais e Manutenção da Secretaria e da Fundação.
Com o foco na alimentação balanceada e na importância do pescado no cardápio, a oficina foi organizada e conduzida pela médica-veterinária Flávia Calixto (pesquisadora em Tecnologia do Pescado da Fiperj) e pela educadora ambiental Úrsula Hallais (coordenadora do Telecentro); e acompanhada pelo presidente da Fiperj, Essiomar Gomes. Alberto Felix, coordenador dos funcionários da Andef que atuam na Sedrap e na Fiperj, foi outro a elogiar a iniciativa.
- No momento que a gente está vivendo, em que todos prezam muito pela qualidade de vida, esse projeto é fundamental, pois reforça que podemos ter uma alimentação saudável, fácil de preparar e o melhor: com preços para todos os gostos e bolsos - ensina Felix.
O projeto - Lançado em 2012 pela Sedrap, o projeto conta com a distribuição de folders contendo - além de receitas - dicas para escolher certo o pescado (como olhos e escamas brilhantes) e atividades lúdicas de muita interação com consumidores que nessa época do ano lotam os mercados.
Ceagesp se prepara para a Semana Santa
Central promove a 10ª edição da Santa Feira do Peixe. Tradicional evento ocorre entre 30 de março e 2 de abril,
das 13h às 21h, no Pátio do Pescado
Está quase tudo acertado para a 10ª Santa Feira do Peixe. A CEAGESP, a Associação dos Comerciantes Atacadistas de Pescados do Estado de São Paulo (ACAPESP), os permissionários do Frigorífico de São Paulo (FRISP) e a Sampa Foods finalizam os últimos detalhes do evento, realizado tradicionalmente às vésperas da Semana Santa. A iniciativa ocorrerá entre os dias 30 de março e 2 de abril. As pessoas poderão conferir e comprar pescados de qualidade, além de acompanhamentos, das 13h às 21h, no Pátio do Pescado. A entrada será pelo Portão 15, reaberto recentemente, que fica na Rua Xavier Kraus (esquina com a Avenida Nações Unidas). Haverá estacionamento no local para os visitantes.
Desde fevereiro, um grupo operacional se reúne semanalmente para discutir e definir a infraestrutura e as demais questões relacionadas à Santa Feira. Por se tratar da 10ª edição, os organizadores do evento irão apresentar, em breve, as novidades especiais que servirão para celebrar a marca alcançada.
SERVIÇO
10ª Santa Feira do Peixe
De 30 de março a 2 de abril
Das 13h às 21h
Pátio do Pescado
CEAGESP – Portão 15 (Rua Xavier Kraus esquina com a Avenida Nações Unidas)
Mirian Leitão na CBN : Com renda pressionada, consumidor deve ser mais seletivo em 2015
Um dos efeitos da inflação no ambiente recessivo é a perda da renda. Estamos passando por um momento assim. Nesse cenário, os rendimentos do trabalhador brasileiro podem amargar uma queda em 2015. Nem tudo vai caber no orçamento das famílias, que devem ficar mais seletivas no consumo.
A inflação é uma destruidora de renda real. É difícil acompanhá-la e superá-la quando ela está subindo assim. Especialistas projetam que o IPCA deve fechar o ano entre 7,5% e 8%. Em 12 meses, a inflação está em 7,7%. Como o país não cresceu ano passado e dificilmente crescerá esse ano, o trabalhador corre risco de perder renda.
Outro fenômeno é o aumento no número de pessoas procurando emprego. Normalmente, isso reduz renda e salário.
O aumento no preço da energia e de outros insumos, especialmente os importados, eleva os gastos das empresas e as coloca em dificuldades para manter e criar novas vagas de trabalho. Uma matéria do GLOBO fala sobre a estimativa de perda de renda, que pode chegar a 5% no ano. Ainda é cedo para saber.
A reportagem lembra que, nos últimos 10 anos, houve crescimento real da renda do trabalho. O consumo cresceu mais, pela expansão do crédito após a estabilização. O momento pior para a renda não quer dizer, contudo, que o consumo vá sofrer uma queda generalizada.
O consumidor deve se tornar mais seletivo, escolhendo pagar suas dívidas. Os juros sobem, o custo do crédito aumenta e os bancos estão mais seletivos. Nem tudo vai caber no orçamento das famílias, que irão escolher o que consumir. É o que deve acontecer em 2015.
sexta-feira, 6 de março de 2015
Rio de Janeiro quer ampliar estatística pesqueira
Por Jeline Rocha
Parceira no censo pesqueiro junta órgão do governo federal no alinhamento de proposta para captação de recursos. Mais sete municípios da Região Metropolitana, Costa Verde e Costa do Sol, serão incluídos.
O presidente da Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Fiperj), Essiomar Gomes, recebeu representantes da Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa do Agronegócio (Fundepag). O encontro serviu para estreitar a parceria com a instituição que, entre outros serviços de consultoria, vem auxiliando a Fiperj na elaboração e captação de recursos para projetos de fomento ao setor pesqueiro e aquícola. Um deles é o Projeto de Monitoramento da Atividade Pesqueira (PMAP), cuja proposta de financiamento será encaminhada à Petrobras no próximo mês.
O projeto visa ampliar o monitoramento conhecido como Estatística Pesqueira e já realizado pela Fiperj em alguns locais de desembarque dos municípios de Paraty e Angra dos Reis (na Costa Verde); Rio de Janeiro, Niterói e São Gonçalo (na Região Metropolitana); Saquarema, Araruama, Iguaba Grande, São Pedro da Aldeia, Arraial do Cabo, Armação dos Búzios e Cabo Frio (nas Baixadas Litorâneas); e São Francisco de Itabapoana, São João da Barra, Campos dos Goytacazes e Macaé (no Norte Fluminense). Com o novo recurso, será possível incluir no levantamento mais sete municípios: Mangaratiba (na Costa Verde); Itaguaí, Duque de Caxias, Magé, Itaboraí e Maricá (na Região Metropolitana); e Rio das Ostras (nas Baixadas Litorâneas), além de mais pontos nos já contemplados com a estatística pesqueira.
Com a nova proposta, o monitoramento iniciado em 2010 em cinco municípios e hoje realizado em 16, contemplará 23 cidades do litoral fluminense inseridas na área de abrangência das atividades de exploração e produção da Petrobras nas bacias de Santos e Campos. A ação é em atendimento ao Parecer Técnico 284/12 e ao Termo de Referência 016/13 da CGPEG/Dilic/Ibama (Coordenação-Geral de Petróleo e Gás da Diretoria de Licenciamento Ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), com vistas ao licenciamento dessas atividades.
- Estamos empenhados em conseguir recursos para a ampliação desse programa de monitoramento, que é muito importante para sabermos da realidade da produção pesqueira do nosso estado, dado fundamental para a geração de políticas públicas para o setor - disse Essiomar Gomes.
Censo Pesqueiro
A proposta segue os mesmos trâmites do Projeto de Caracterização Socioeconômica da Pesca e da Maricultura - que originou o primeiro Censo Pesqueiro no estado do Rio. Realizado de maio a novembro de 2014, o levantamento é uma exigência do Ibama para a licença de atividades no Polo Pré-sal da Bacia de Santos, integrada por outros três estados brasileiros: São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Com exceção da costa catarinense, cuja pesquisa é de responsabilidade da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), a Fundepag foi contratada pela Petrobras para coordenar o projeto nos outros três estados, contratando no Rio a Fiperj para executá-lo. No litoral fluminense, o levantamento foi aplicado nos 18 municípios que integram a Bacia de Santos (de Paraty a Cabo Frio), além de Armação de Búzios que, mesmo fora dessa faixa - pertence à Bacia de Campos -, foi incluído no programa com recursos próprios da Fiperj por sua importância no segmento da pesca e maricultura (produção artificial de seres aquáticos em ambientes marinhos).
O estudo - que visa identificar aspectos sociais e econômicos, como grau de instrução e renda mensal dos pescadores, além de dados sobre a produção, frota e outros - está na fase de conclusão do relatório final, que deverá ser apresentado em meados de março à Petrobras, com a proposta do novo projeto de monitoramento.
Participaram da reunião o coordenador de relações corporativas e institucionais da Fundepag, Átila Bankuti, com a consultora Solange Ferreira. Pela Fiperj, acompanharam o encontro os diretores Augusto Pereira (Pesquisa e Produção) e Jorge Irineu da Costa (Administração e Finanças); as coordenadoras Maria de Fátima Valentim (Extensão) e Marina Bez (Pesca); as assessoras Natalia Machado (Projetos, Convênios e Captação de Recursos) e Ana Carolina Iozzi (da Diretoria de Pesquisa e Produção); e o gerente executivo do projeto de Caracterização, Davi Alcântara.
Lei regulariza venda de produtos diet e light no Rio
Supermercados deverão separar produtos de acordo com a categoria, para que não fiquem misturados e prejudicando o consumidor.
Os supermercados e demais estabelecimentos comerciais do Estado do Rio de Janeiro que vendem produtos dos tipos diet e light terão que se adequar a novas regras. A Lei 6.968, sancionada na terça-feira pelo governador Luiz Fernando Pezão, estabelece que as duas categorias de alimentos não devem ficar expostas no mesmo espaço, para não confundir os consumidores.
Vale lembrar que os alimentos diet são aqueles destinados a dietas com restrição de nutrientes, como carboidrato, gordura, proteína ou sódio. O chocolate diet, por exemplo, é aquele sem açúcar, indicado para diabéticos. Porém, não necessariamente terá poucas calorias. Por outro lado, para um alimento ser considerado light é necessário uma redução de, no mínimo 25% no valor energético ou no conteúdo de outro nutriente em comparação ao produto convencional.
De acordo com a nova lei estadual, os locais de venda deverão ser específicos para cada tipo de produto. O descumprimento da nova determinação poderá acarretar nas punições previstas no Código de Defesa do Consumidor, como autuação e multas. O valor da penalidade é calculado a partir da receita bruta do estabelecimento comercial.
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