O Governo do Espírito Santo mantém um grupo de trabalho atuando para apresentar alternativas capazes de amenizar os impactos e prejuízos aos produtores rurais capixabas.
Técnicos do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (IDAF) e do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) começarão a se reunir, a partir da próxima semana, com prefeitos de todo o Estado para auxiliar os municípios na montagem de processos de reconhecimento da situação de emergência/calamidade em virtude da grave seca que assola o Espírito Santo. O objetivo é garantir que os procedimentos sejam elaborados de acordo com as normas técnicas para que possam ser mais rapidamente homologados pela Defesa Civil.
Outra medida anunciada pela Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) é a suspensão temporária da proibição do abate de vacas prenhas nos últimos três meses de gestação. A iniciativa atende a um pedido da Federação da Agricultura e Pecuária do Espírito Santo (FAES) e de proprietários de frigoríficos e tem a finalidade de minimizar as perdas do setor pecuarista capixaba. A iniciativa permitirá a adequação das propriedades rurais, já que a escassez de chuvas tem diminuído a disponibilidade de alimentos para o rebanho bovino.
O Espírito Santo possui um rebanho total de 2.291.000 cabeças. Dos 143.139 animais abatidos nos frigoríficos com serviço de inspeção estadual 51.942 foram machos e 91.197 fêmeas, o que mostra a importância da medida anunciada pela Seag.
O secretário de Estado da Agricultura, Octaciano Neto, já se reuniu com as instituições que operam crédito agropecuário no Espírito Santo (Banco do Brasil, Banestes, Bandes, Banco do Nordeste, Caixa, Sicoob e Cresol) para discutir prorrogação e renegociação de dívidas e abertura de novas linhas de crédito para os agricultores e pescadores. Na próxima semana, será feita também uma solicitação ao Banco Centralpara a prorrogação das parcelas dos financiamentos bancários que estão vencendo no primeiro semestre deste ano.
Neste sábado, o secretário de Estado da Agricultura, Octaciano Neto, se reuniu, em caráter emergencial, com diretores e chefes de todos os escritórios regionais do Idaf e do Incaper para discutir novas medidas capazes de amenizar os impactos e prejuízos que vêm sendo registrados pelos produtores rurais capixabas.
Parcerias para superar as perdas
O secretário percorreu alguns municípios esta semana com o objetivo de avaliar os estragos causados pela seca e dialogar com produtores e autoridades municipais. "Precisamos de um esforço coletivo para colocar em prática ações de curto, médio e longo prazo que tenham capacidade de garantir a preservação e recuperação dos recursos naturais, a reservação e a produção de água", afirma Octaciano Neto.
A crise hídrica e a adoção de novas medidas de auxílio aos produtores capixabas também estará na pauta da reunião entre a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, e o governador Paulo Hartung. A ministra chega ao Estado na próxima sexta-feira (30) e o encontro com o governador acontece no Palácio Anchieta, em Vitória.
Na última terça-feira (20), a Secretaria de Estado da Agricultura apresentou as primeiras projeções sobre as perdas registradas nas principais atividades da agropecuária capixaba devido ao forte calor e à estiagem. Segundo os levantamentos feitos pelo Incaper, que está presente em todos os 78 municípios capixabas, as perdas nas lavouras de café variam de 20% a 32%; na produção de leite entre 23% e 28% e na fruticultura entre 20% e 30%.
Tomando como base a produção e o faturamento dos produtores rurais no ano de 2014, o valor das perdas poderão chegar a R$ 1,390 bilhão (R$ 960 milhões cafeicultura; R$ 300 milhões fruticultura; e R$ 130.7 milhões pecuária de leite).
Na olericultura, a oferta do tomate já apresenta significativa
diminuição na Ceasa. No dia 5 de janeiro, a entrada do produto na unidade superou 310.7 mil quilos, enquanto que no dia 19 de janeiro caiu para 229.9 mil kg.
Outras ações
Periodicamente, o Governo do Estado, por intermédio do sistema Seag e da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama), disponibiliza ações de pesquisa, assistência técnica e extensão rural, projetos e programas direcionados aos produtores rurais capixabas para otimizar o uso dos recursos naturais. Dentre eles, os principais são:
- Tecnologias eficientes de irrigação e condução das lavouras e criações;
- Variedades de plantas mais resistentes a pragas e doenças e à seca;
- Programas de recuperação florestal e ambiental e “produção” de água (Reflorestar, Pagamentos por Serviços Ambientais), onde os produtores rurais recebem recursos financeiros, capacitação, mudas e os insumos necessários para manter e promover a recomposição florestal na propriedade, ampliar a oferta d’água (proteção das nascentes) e adequar a produção em sistemas que aliem produção agropecuária, preservação e recuperação ambiental no mesmo espaço.
quarta-feira, 28 de janeiro de 2015
Novas medidas de enfrentamento da seca na área rural capixaba
Rio de Janeiro terá R$ 53 milhões para enfrentar estiagem nas Regiões Norte e Noroeste
Complemento de R$ 23 milhões do governo do estado vai apoiar ações do Rio Rural Emergencial, que conta com recursos do Banco Mundial
O enfrentamento dos efeitos da estiagem nas áreas rurais das Regiões Norte e Noroeste fluminense contará com R$ 53 milhões. O complemento de R$ 23 milhões aos recursos já anunciados do Banco Mundial, no valor de R$ 30 milhões, para o programa Rio Rural Emergencial, foram autorizados nesta segunda-feira, pelo governador Luiz Fernando Pezão.
Na solenidade de lançamento do Rio Rural Emergencial, em Italva, ao lado do secretário estadual de Agricultura, Christino Áureo, do vice-governador Francisco Dornelles, do representante do Banco Mundial, Gregor Wolf, de prefeitos e produtores rurais dos municípios das Regiões beneficiadas, o governador reafirmou o seu compromisso com o interior do estado.
- Não podemos retroceder. Ao mesmo tempo em que nos preocupamos com a cidade grande, estamos de olho no interior. Não existe estado e região metropolitana fortes sem o interior forte. Na próxima quarta-feira, levaremos à presidente Dilma um grande plano de reflorestamento para que o campo e a cidade possam preservar suas águas – frisou.
Na ocasião, o secretário Christino Áureo, destacou que desde 2007 o Rio Rural vem promovendo a produção sustentável com projetos de recuperação de nascentes, replantio de matas ciliares, implantação de áreas de recarga, entre outras, cuidando do principal produto para a agropecuária, que é a água.
- O programa Rio Rural é um produtor de água e fundamental para a prevenção de secas. Já temos 1.270 nascentes preservadas, 72 mil famílias atendidas e até 2016 serão investidos R$ 500 milhões na recuperação da agricultura com sustentabilidade – explicou o secretário.
Christino Áureo acrescentou ainda que o governador encaminhará ofícios ao Banco do Brasil e Caixa Econômica solicitando a prorrogação de todos os financiamentos rurais, de investimento e custeio destas instituições financeiras, assim como das linhas de créditos que contam com recursos estaduais.
- O Rio de Janeiro está sendo assolado por uma das maiores estiagens de todos os tempos. Ações emergenciais como a abertura de poços tubulares, construção de silos hídricos, recuperação de açudes e suplementação alimentar para os rebanhos, entre outras, vão colaborar para que pequenos produtores possam recuperar suas atividades produtivas – concluiu.
Após a solenidade, o governador, o secretário e o representante do Banco Mundial acionaram a bomba de ligação do primeiro poço tubular aberto pelo Rio Rural Emergencial, que vai atender a oito famílias de agricultores, no Assentamento Rural da Fazenda Experimental de Italva, na microbacia Valão Carqueja, em Italva.
Praga afeta cafezais de São Paulo e Espírito Santo
Governo federal corre para tomar medidas fitossanitárias para evitar propagação da "broca-do-café".
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) declarou, nesta segunda-feira (26), estado de emergência fitossanitária para São Paulo e Espírito Santo, relativo ao risco iminente de surto da praga Hypothenemus hampei, conhecida popularmente como broca-do-café, que ataca cafeeiros. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) por meio das portarias 11 e 12 e tem duração de um ano.
A declaração de emergência fitossanitária considerou a gravidade da praga, pelo ciclo curto que ela tem e a grande capacidade de proliferação. A broca-do-café causa perdas na produtividade e qualidade do café, com efeitos negativos sobre a economia agropecuária.
De acordo com Luís Rangel, diretor do Departamento de Sanidade Vegetal (DSV), existe uma lista de produtos de menor toxicidade para controle desta praga, que estão na fase final de registro pelo Mapa, aguardando o parecer conclusivo da Anvisa para o fim de março. “Além disso, a assistência técnica tem recomendado boas práticas para evitar a proliferação da praga como a limpeza dos terrenos de frutos atacados, interrompendo o ciclo de vida do inseto”, diz Rangel.
Medidas – As portarias publicadas nesta segunda-feira estendem a São Paulo e Espírito Santo as orientações para o manejo da broca-do-café e permissões previstas na portaria nº 711, de julho do ano passado. O documento traz as medidas emergenciais de defesa sanitária vegetal e permite o controle químico da praga com inseticida a base de Ciantraniliprole a ser realizado em talhões da lavoura – áreas específicas onde têm plantas da mesma idade – por meio do monitoramento.
O combate à praga é feito com aplicações de produtos com efeito residual e limpeza de frutos caídos no chão dos cafezais. O produto deve estar biodisponível – com efeito de longa duração – para atingir o alvo (praga) no momento de sua migração do chão até o fruto na planta. O produto disponibilizado para esta emergência, o Ciantraniliprole, possui essa característica e ainda é de baixa toxicidade.
Clique aqui para ler o texto com as medidas emergenciais de defesa sanitária vegetal na íntegra.
Histórico – O aparecimento da praga remonta à década de 1950. A broca-do-café só foi considerada controlada com o advento de produtos químicos eficientes, como os organoclorados. “Estes produtos, no entanto, estão banidos da agricultura por problemas ambientais. A falta de alternativas eficientes suscitou o reaparecimento desta praga como relevante para a qualidade do café”, explica Rangel.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) declarou, nesta segunda-feira (26), estado de emergência fitossanitária para São Paulo e Espírito Santo, relativo ao risco iminente de surto da praga Hypothenemus hampei, conhecida popularmente como broca-do-café, que ataca cafeeiros. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) por meio das portarias 11 e 12 e tem duração de um ano.
A declaração de emergência fitossanitária considerou a gravidade da praga, pelo ciclo curto que ela tem e a grande capacidade de proliferação. A broca-do-café causa perdas na produtividade e qualidade do café, com efeitos negativos sobre a economia agropecuária.
De acordo com Luís Rangel, diretor do Departamento de Sanidade Vegetal (DSV), existe uma lista de produtos de menor toxicidade para controle desta praga, que estão na fase final de registro pelo Mapa, aguardando o parecer conclusivo da Anvisa para o fim de março. “Além disso, a assistência técnica tem recomendado boas práticas para evitar a proliferação da praga como a limpeza dos terrenos de frutos atacados, interrompendo o ciclo de vida do inseto”, diz Rangel.
Medidas – As portarias publicadas nesta segunda-feira estendem a São Paulo e Espírito Santo as orientações para o manejo da broca-do-café e permissões previstas na portaria nº 711, de julho do ano passado. O documento traz as medidas emergenciais de defesa sanitária vegetal e permite o controle químico da praga com inseticida a base de Ciantraniliprole a ser realizado em talhões da lavoura – áreas específicas onde têm plantas da mesma idade – por meio do monitoramento.
O combate à praga é feito com aplicações de produtos com efeito residual e limpeza de frutos caídos no chão dos cafezais. O produto deve estar biodisponível – com efeito de longa duração – para atingir o alvo (praga) no momento de sua migração do chão até o fruto na planta. O produto disponibilizado para esta emergência, o Ciantraniliprole, possui essa característica e ainda é de baixa toxicidade.
Clique aqui para ler o texto com as medidas emergenciais de defesa sanitária vegetal na íntegra.
Histórico – O aparecimento da praga remonta à década de 1950. A broca-do-café só foi considerada controlada com o advento de produtos químicos eficientes, como os organoclorados. “Estes produtos, no entanto, estão banidos da agricultura por problemas ambientais. A falta de alternativas eficientes suscitou o reaparecimento desta praga como relevante para a qualidade do café”, explica Rangel.
Fiperj inicia pela Costa Verde interação com segmento da pesca
Fonte: Jeline Rocha/Ascom.
Angra dos Reis tem um dos maiores laboratórios do País para o cultivo de "coquille de Saint Jacques", um dos moluscos apreciados pela gastronomia européia e de restaurantes famosos brasileiros. Região, antes abandonada, parece que irá receber mais atenção do governo fluminense.
Como uma de suas primeiras ações externas, o novo presidente da Fundação
Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Fiperj), Essiomar Gomes, se reuniu nesta segunda-feira, dia 26, com pescadores, aquicultores, empresários e gestores públicos da Costa Verde. Realizado no Plenário da Câmara Municipal de Angra dos Reis, o evento (que reuniu dezenas de pessoas, entre elas a prefeita Maria da Conceição Caldas e o subsecretário de Estado de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca, Sebastião Rodrigues) marcou o início de visitas aos 12 escritórios regionais com os quais a Fundação atende profissionais em todo o estado.
Abrigando um projeto experimental de produção de ração para bijupirá e tendo o único laboratório fluminense que está entre os maiores do Brasil de cultivo de coquille Saint Jacques (molusco muito apreciado na gastronomia francesa), Angra sedia o escritório regional da Costa Verde. Inaugurada em 2012, a unidade que presta assistência a pescadores e aquicultores de Paraty, Mangaratiba, Itaguaí e Seropédica, possibilitou a Fiperj ampliar de 1.400 para 5 mil o número de atendimentos na região. Tudo isso contou para que o novo presidente Essiomar Gomes, ex-vice-prefeito de Angra, começasse as visitas de interação na cidade.
- Uma das metas da minha gestão é investir cada vez mais na capacitação dos pescadores e maricultores, trabalho que já vem sendo realizado em parceria com o Sebrae e Senac. Para tanto, quero conhecer de perto a realidade da pesca em todo o estado. Começo por Angra, onde fui vereador e vice-prefeito, e sei da importância do segmento para a cidade - destacou Essiomar.
O evento contou ainda com os secretários de Pesca de Angra, Júlio Magno Ramos, e de Paraty, Izaque Cordeiro; dos vereadores de Angra, Marco Aurélio (presidente da Câmara) e José Antônio; e dos vereadores de Paraty, Luciano Vidal (presidente da Câmara), Carlinhos Santo Antônio e Jairo. Entre os técnicos da Fiperj, estavam a chefe do escritório regional Lúcia Guirra, e o diretor de Pesquisa e Produção, o biólogo marinho Augusto Pereira, que apresentou as realizações na área. Diversas instituições com atuação no segmento também estiveram presentes, entre ONGs, universidades, Ibama, Inea, Sebrae, Senac, ICMBio e associações de moradores e pescadores como Ademir Alves dos Santos, que tem 55 anos, é pescador há 40 e espera que a nova gestão amplie as ações na Costa Verde. “Queremos continuar sendo valorizados e ouvidos. Acompanho o trabalho da Fiperj há anos, e agora, com o Essiomar, representante legal de Angra no setor, será ainda melhor”, afirma.
Representando o secretário de Estado Zé Luiz Anchite, o subsecretário Sebastião Rodrigues agradeceu aos presentes e destacou a atuação da Fiperj na região.
- A pesca e a aquicultura têm grande importância para a Costa Verde como um todo. Por isso, vamos manter os projetos existentes e intensificar a atuação na região por meio do escritório - adiantou o subsecretário.
Sobre a Fiperj - Criada há 27 anos para promover ações de pesquisa, produção e assistência técnica, a Fiperj (que em 2011 foi vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca, a Sedrap) tem 17 frentes de atuação, 12 delas escritórios regionais, como o da Costa Verde. Além de permitir a ampliação do atendimento na ponta, os escritórios promovem atividades de capacitação (como cursos, palestras e seminários); orienta profissionais sobre o acesso a documentos e créditos disponibilizados pelo Governo Federal; e participam ativamente de projetos diferenciados como a certificação de pescado e a Caracterização Socioeconômica da Pesca e Maricultura (o censo pesqueiro), que só na Costa Verde aplicou 3,5 mil formulários.
Os escritórios - Além da Costa Verde, a Fiperj mantém os escritórios Metropolitano I funcionando na sede da Fundação, no Centro de Niterói, e atendendo também Guapimirim, Itaboraí, Magé, Maricá, Rio Bonito, São Gonçalo e Tanguá; Metropolitano II (em Duque de Caxias e atendendo Belford Roxo, Japeri, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu, Queimados, Rio de Janeiro e São João de Meriti); Médio Paraíba (em Piraí e atendendo Barra do Piraí, Barra Mansa, Itatiaia, Pinheiral, Porto Real, Quatis, Resende, Rio Claro, Valença e Volta Redonda); Centro-Sul Fluminense (em Miguel Pereira e atendendo Areal, Comendador Levy Gasparian, Engenheiro Paulo de Frontin, Mendes, Paracambi, Paraíba do Sul, Paty do Alferes, Rio das Flores, Sapucaia, Três Rios e Vassouras); Serrana (em Nova Friburgo e atendendo Cachoeiras de Macacu, Carmo, Petrópolis, São José do Vale do Rio Preto, Sumidouro e Teresópolis); Centro-Norte (em Cordeiro atendendo Bom Jardim, Cantagalo, Duas Barras, Macuco, Santa Maria Madalena, São Sebastião do Alto e Trajano de Moraes); Baixadas Litorâneas (em Cabo Frio e atendendo Araruama, Armação de Búzios, Arraial do Cabo, Iguaba Grande, São Pedro da Aldeia, Saquarema e Silva Jardim); Norte Fluminense I (em Campos dos Goytacazes e atendendo Cardoso Moreira, São Fidelis, São Francisco de Itabapoana e São João da Barra); Norte Fluminense II (em Macaé e atendendo Carapebus, Casimiro de Abreu, Conceição de Macabu, Quissamã e Rio das Ostras); Noroeste Fluminense I (com sede em Santo Antônio de Pádua e atendendo Aperibé, Cambuci, Itaocara, Laje do Muriaé e Miracema); e Noroeste Fluminense II (em Itaperuna e atendendo Bom Jesus do Itabapoana, Italva, Natividade, Porciúncula, São José de Ubá e Varre-Sai).
Angra dos Reis tem um dos maiores laboratórios do País para o cultivo de "coquille de Saint Jacques", um dos moluscos apreciados pela gastronomia européia e de restaurantes famosos brasileiros. Região, antes abandonada, parece que irá receber mais atenção do governo fluminense.
Como uma de suas primeiras ações externas, o novo presidente da Fundação
Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Fiperj), Essiomar Gomes, se reuniu nesta segunda-feira, dia 26, com pescadores, aquicultores, empresários e gestores públicos da Costa Verde. Realizado no Plenário da Câmara Municipal de Angra dos Reis, o evento (que reuniu dezenas de pessoas, entre elas a prefeita Maria da Conceição Caldas e o subsecretário de Estado de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca, Sebastião Rodrigues) marcou o início de visitas aos 12 escritórios regionais com os quais a Fundação atende profissionais em todo o estado.
Abrigando um projeto experimental de produção de ração para bijupirá e tendo o único laboratório fluminense que está entre os maiores do Brasil de cultivo de coquille Saint Jacques (molusco muito apreciado na gastronomia francesa), Angra sedia o escritório regional da Costa Verde. Inaugurada em 2012, a unidade que presta assistência a pescadores e aquicultores de Paraty, Mangaratiba, Itaguaí e Seropédica, possibilitou a Fiperj ampliar de 1.400 para 5 mil o número de atendimentos na região. Tudo isso contou para que o novo presidente Essiomar Gomes, ex-vice-prefeito de Angra, começasse as visitas de interação na cidade.
- Uma das metas da minha gestão é investir cada vez mais na capacitação dos pescadores e maricultores, trabalho que já vem sendo realizado em parceria com o Sebrae e Senac. Para tanto, quero conhecer de perto a realidade da pesca em todo o estado. Começo por Angra, onde fui vereador e vice-prefeito, e sei da importância do segmento para a cidade - destacou Essiomar.
O evento contou ainda com os secretários de Pesca de Angra, Júlio Magno Ramos, e de Paraty, Izaque Cordeiro; dos vereadores de Angra, Marco Aurélio (presidente da Câmara) e José Antônio; e dos vereadores de Paraty, Luciano Vidal (presidente da Câmara), Carlinhos Santo Antônio e Jairo. Entre os técnicos da Fiperj, estavam a chefe do escritório regional Lúcia Guirra, e o diretor de Pesquisa e Produção, o biólogo marinho Augusto Pereira, que apresentou as realizações na área. Diversas instituições com atuação no segmento também estiveram presentes, entre ONGs, universidades, Ibama, Inea, Sebrae, Senac, ICMBio e associações de moradores e pescadores como Ademir Alves dos Santos, que tem 55 anos, é pescador há 40 e espera que a nova gestão amplie as ações na Costa Verde. “Queremos continuar sendo valorizados e ouvidos. Acompanho o trabalho da Fiperj há anos, e agora, com o Essiomar, representante legal de Angra no setor, será ainda melhor”, afirma.
Representando o secretário de Estado Zé Luiz Anchite, o subsecretário Sebastião Rodrigues agradeceu aos presentes e destacou a atuação da Fiperj na região.
- A pesca e a aquicultura têm grande importância para a Costa Verde como um todo. Por isso, vamos manter os projetos existentes e intensificar a atuação na região por meio do escritório - adiantou o subsecretário.
Sobre a Fiperj - Criada há 27 anos para promover ações de pesquisa, produção e assistência técnica, a Fiperj (que em 2011 foi vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca, a Sedrap) tem 17 frentes de atuação, 12 delas escritórios regionais, como o da Costa Verde. Além de permitir a ampliação do atendimento na ponta, os escritórios promovem atividades de capacitação (como cursos, palestras e seminários); orienta profissionais sobre o acesso a documentos e créditos disponibilizados pelo Governo Federal; e participam ativamente de projetos diferenciados como a certificação de pescado e a Caracterização Socioeconômica da Pesca e Maricultura (o censo pesqueiro), que só na Costa Verde aplicou 3,5 mil formulários.
Os escritórios - Além da Costa Verde, a Fiperj mantém os escritórios Metropolitano I funcionando na sede da Fundação, no Centro de Niterói, e atendendo também Guapimirim, Itaboraí, Magé, Maricá, Rio Bonito, São Gonçalo e Tanguá; Metropolitano II (em Duque de Caxias e atendendo Belford Roxo, Japeri, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu, Queimados, Rio de Janeiro e São João de Meriti); Médio Paraíba (em Piraí e atendendo Barra do Piraí, Barra Mansa, Itatiaia, Pinheiral, Porto Real, Quatis, Resende, Rio Claro, Valença e Volta Redonda); Centro-Sul Fluminense (em Miguel Pereira e atendendo Areal, Comendador Levy Gasparian, Engenheiro Paulo de Frontin, Mendes, Paracambi, Paraíba do Sul, Paty do Alferes, Rio das Flores, Sapucaia, Três Rios e Vassouras); Serrana (em Nova Friburgo e atendendo Cachoeiras de Macacu, Carmo, Petrópolis, São José do Vale do Rio Preto, Sumidouro e Teresópolis); Centro-Norte (em Cordeiro atendendo Bom Jardim, Cantagalo, Duas Barras, Macuco, Santa Maria Madalena, São Sebastião do Alto e Trajano de Moraes); Baixadas Litorâneas (em Cabo Frio e atendendo Araruama, Armação de Búzios, Arraial do Cabo, Iguaba Grande, São Pedro da Aldeia, Saquarema e Silva Jardim); Norte Fluminense I (em Campos dos Goytacazes e atendendo Cardoso Moreira, São Fidelis, São Francisco de Itabapoana e São João da Barra); Norte Fluminense II (em Macaé e atendendo Carapebus, Casimiro de Abreu, Conceição de Macabu, Quissamã e Rio das Ostras); Noroeste Fluminense I (com sede em Santo Antônio de Pádua e atendendo Aperibé, Cambuci, Itaocara, Laje do Muriaé e Miracema); e Noroeste Fluminense II (em Itaperuna e atendendo Bom Jesus do Itabapoana, Italva, Natividade, Porciúncula, São José de Ubá e Varre-Sai).
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
Produtores rurais terão telefonia celular de qualidade
Mais tecnologia no campo. Governador sanciona Lei de incentivo à telefonia celular rural. Legislação vai expandir áreas de cobertura com incentivos tributários para investimentos nos serviços na zona rural
O governador Luiz Fernando Pezão sancionou nesta quarta-feira (21/1) a Lei 6962 de 15 de janeiro de 2015 de autoria do deputado estadual Christino Áureo, que autoriza o Poder Executivo a conceder tratamento tributário às concessionárias de telefonia móvel que investirem na disponibilização e melhoria de sinal na zona rural.
Na atual regra da Anatel as operadoras, em especial as que venceram a licitação para oferecer serviços 4 G na área metropolitana, estão obrigadas a levar telefonia a um raio de até 30 km a partir da sede dos municípios, sendo que a obrigação compreende apenas telefonia fixa. A Lei sancionada expande o atendimento, pois a empresa poderá abater o investimento nos impostos que serão pagos a partir de 2016 e terão que ser realizados em 2015.
- Nos termos aprovados, esta legislação cria atratividade para realmente tornar efetiva a universalização da telefonia celular. O poder executivo terá condições de elaborar um projeto que ofereça telefonia móvel e internet de quarta geração (4G) para todos os municípios do Estado. Essa tecnologia não está presente ainda em diversas capitais brasileiras – afirmou Christino Áureo, hoje secretário estadual de Agricultura.
Segundo ele, com a entrada de novos usuários os incentivos tributários previstos na legislação não vão gerar perda de receita aos cofres públicos.
- A comunicação na área rural é critica. Por isso, a busca pela adesão a um serviço de qualidade é fundamental. O programa Rio Rural, da secretaria estadual de Agricultura, engloba o programa Vozes da Produção, com recursos do Banco Mundial para levar serviço ao produtor no campo. Com essa Lei, vamos conquistar, de fato, a universalização, com a participação das operadoras, ampliando em mais de 10 vezes a capacidade de investimento - concluiu.
Alho, como a cebola, um coringa na cozinha que traz benefícios
Vá com calma, no entanto, quando for comprar: o produto ainda está caro para o consumidor.
Um dos coringas na cozinha brasileira é o alho. Utilizado na preparação de temperos, molhos e todos os tipos de carne, o vegetal de sabor marcante também traz diversos benefícios para saúde. Confira abaixo:
Ao consumir alho, consome-se um antioxidante natural. Ele contém uma substância chamada ajoene, que é anticoagulante e auxilia na prevenção de doenças cardiovasculares. Libera as toxinas, ele inibe o crescimento de células cancerígenas e, por apresentar alto nível de selênio e vitamina C, protege principalmente contra o câncer de cólon.
Aliás, a quantidade de vitamina C associada as propriedades antibacterianas, são responsáveis pela prevenção contra gripes e resfriados – o que explica a utilidade daquele chá de alho que as mães nos fazem tomar quando crianças -.
Fonte da vitamina B6, ele mata os germes que causam tuberculose e mostrou-se eficaz no tratamento de algumas infecções como: pé de atleta e vaginite. O alho pode também proteger o organismo contra a diabetes, doenças renais e doenças cardiovasculares. Isso porque seu óleo possui diversas propriedades em níveis elevados, como: cálcio, fósforo, selênio e proteínas.
Tais propriedades porém, só continuam presentes no vegetal se ele for consumido in-natura, assado ou temperado com azeite. Uma pesquisa realizada pela Agência Paulista de Tecnologia do Agronegócio (APTA), mostrou que o alho frito ou industrializado perde até 90% de suas propriedades.
No último dia 20, na Ceagesp, maior central de abastecimento da América Latina, em São Paulo, o quilo do alho tipo 5 era comercializado por R$7,59 e o quilo do alho estrangeiro argentino tipo 5, era comercializado por R$ 9.59
Um dos coringas na cozinha brasileira é o alho. Utilizado na preparação de temperos, molhos e todos os tipos de carne, o vegetal de sabor marcante também traz diversos benefícios para saúde. Confira abaixo:
Ao consumir alho, consome-se um antioxidante natural. Ele contém uma substância chamada ajoene, que é anticoagulante e auxilia na prevenção de doenças cardiovasculares. Libera as toxinas, ele inibe o crescimento de células cancerígenas e, por apresentar alto nível de selênio e vitamina C, protege principalmente contra o câncer de cólon.
Aliás, a quantidade de vitamina C associada as propriedades antibacterianas, são responsáveis pela prevenção contra gripes e resfriados – o que explica a utilidade daquele chá de alho que as mães nos fazem tomar quando crianças -.
Fonte da vitamina B6, ele mata os germes que causam tuberculose e mostrou-se eficaz no tratamento de algumas infecções como: pé de atleta e vaginite. O alho pode também proteger o organismo contra a diabetes, doenças renais e doenças cardiovasculares. Isso porque seu óleo possui diversas propriedades em níveis elevados, como: cálcio, fósforo, selênio e proteínas.
Tais propriedades porém, só continuam presentes no vegetal se ele for consumido in-natura, assado ou temperado com azeite. Uma pesquisa realizada pela Agência Paulista de Tecnologia do Agronegócio (APTA), mostrou que o alho frito ou industrializado perde até 90% de suas propriedades.
No último dia 20, na Ceagesp, maior central de abastecimento da América Latina, em São Paulo, o quilo do alho tipo 5 era comercializado por R$7,59 e o quilo do alho estrangeiro argentino tipo 5, era comercializado por R$ 9.59
Seca prejudica produção de alimentos no Espírito Santo
O sol
forte e a falta de chuva causam problemas no Espírito Santo, o setor
agrícola amarga um prejuízo de R$ 1,4 bilhão. A seca fez cair a produção
e mudou a rotina na Central de Abastecimento (Ceasa), por onde os
produtos passam antes de chegar ao consumidor.
O calor beira os 40 graus, mas dentro da câmara fria, a temperatura está abaixo de zero para conservar as frutas mais sensíveis que chegam à Ceasa em Cariacica.
Com tanto calor e falta de chuva, a roça está em alerta.
No sítio de Elias Gomes, o racionamento já é realidade. Nas lavouras de mamão,
banana e café, a irrigação agora tem hora marcada e só acontece
três vezes por semana, enquanto antes, isso era feito todos os dias. O
problema é a falta de água.
Na feira, as bancas de frutas e legumes já não esvaziam tão depressa. Caíram a qualidade e as vendas.
E se não dá para escapar dos efeitos da estiagem, o feirante precisa dar um jeito para se adaptar à época não tão farta. A banana, por exemplo, é vendida fracionada em cachos graúdos e outros miúdos.
Aumenta o esforço do feirante, mas não diminuiu a exigência do freguês, que continua de olho. O tomate está muito maduro, tem que escolher bem, porque o fruto, muito sensível, é um dos produtos mais atingidos pelo sol e a falta de água.
O calor beira os 40 graus, mas dentro da câmara fria, a temperatura está abaixo de zero para conservar as frutas mais sensíveis que chegam à Ceasa em Cariacica.
Com tanto calor e falta de chuva, a roça está em alerta.
No sítio de Elias Gomes, o racionamento já é realidade. Nas lavouras de mamão,
Na feira, as bancas de frutas e legumes já não esvaziam tão depressa. Caíram a qualidade e as vendas.
E se não dá para escapar dos efeitos da estiagem, o feirante precisa dar um jeito para se adaptar à época não tão farta. A banana, por exemplo, é vendida fracionada em cachos graúdos e outros miúdos.
Aumenta o esforço do feirante, mas não diminuiu a exigência do freguês, que continua de olho. O tomate está muito maduro, tem que escolher bem, porque o fruto, muito sensível, é um dos produtos mais atingidos pelo sol e a falta de água.
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